O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, considerou um absurdo a destinação de R$ 2,5 bilhões a uma fundação gerida pelos procuradores da Lava Jato para promover políticas de combate à corrupção.
O dinheiro depositado em janeiro é fruto de um acordo entre autoridades dos EUA, da Petrobras e a equipe do Ministério Público Federal chamada República de Curitiba.
O valor representa 80% do capital que a estatal brasileira teria que devolver aos cofres norte-americanos por conta das irregularidades detectadas na Lava Jato. Segundo Marco Aurélio Mello, tal destinação, além de ilegal, cria um super órgão e inviabiliza o controle fiscal de suas contas.