O número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA)
que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% em um ano.
Em 2017, 77.102 crianças e adolescentes com autismo estudavam na mesma sala que
pessoas sem deficiência. Esse índice subiu para 105.842 alunos em 2018.
Os dados foram extraídos do Censo Escolar, divulgado
anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep).
O aumento das matrículas indica que as escolas (públicas e particulares) deram um
passo em direção à inclusão. No entanto, permanece um desafio: ir além da mera
presença em sala de aula. É necessário assegurar que os alunos com autismo
estejam aprendendo, com adaptação de conteúdos para alunos com autismo,
formação adequada de professores, ações de combate ao bullying, elaboração de
avaliações específicas.