O presidente do Brasil Jair Bolsonaro, que está no Oriente Médio, negou-se a parabenizar, como manda a tradição diplomática, o presidente eleito da Argentina, país integrante do Mercosul.
“Lamento. Acho que a Argentina escolheu mal", afirmou.
Postura diferente tiveram os governos de Cuba, Venezuela, México e Espanha, além do FMI, que emprestou US$ 57 bilhões ao governo Macri para tentar tirar a economia do atoleiro.
"Aguardamos um relacionamento com essa administração para lidar com os desafios econômicos da Argentina e promover crescimento inclusivo e sustentável", disse a diretora do fundo, em tom pragmático.
Parlamentares de partidos variados que integram as comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado e da Câmara cobraram uma postura menos bélica do governo brasileiro em relação ao presidente eleito da Argentina , Alberto Fernández . De forma geral, a avaliação de governistas e opositores é que atitude hostil e inédita do presidente J air Bolsonaro de não querer cumprimentar o candidato vencedor das eleições de domingo não pode se sobrepor ao diálogo entre os dois maiores sócios do Mercosul.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, que por sua vez é o terceiro do Brasil (atrás da China e dos Estados Unidos).