O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado identificou que as prefeituras do Rio Grande do Norte enfrentam dificuldades para limpar as praias e dar a destinação correta às manchas de óleo que surgiram no litoral Além de orientar o recolhimento, o Idema está buscando alternativas para o descarte correto do petróleo cru.
Nesta quarta-feira (9), será realizada uma reunião com 11 prefeituras e órgãos federais para discutir soluções de limpeza das praias. Os municípios alegam que não têm condições de realizar o trabalho, por falta de recursos.
Duas possibilidades em análise são a queima ou o uso do material no processo de produção de asfalto no estado. De acordo com levantamento mais recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo menos 43 trechos de praias potiguares foram atingidos pelas manchas de óleo. O estado tem o maior número de áreas afetadas, entre todos as unidades federativas do Nordeste.
O Idema ainda alerta que o manuseio do produto tóxico pode ser perigoso e representa um problema de saúde pública.
Em todo o país, já são 132 locais atingidos por manchas de óleo, no litoral do Nordeste.
A Polícia Federal está investigando o caso.