Abraham Weintraub deixou ontem o Ministério da Educação. O anúncio, que
já era esperado há alguns dias devido ao desgaste do ministro com o Supremo
Tribunal Federal (STF), foi feito em um vídeo publicado em redes sociais, em
que Weintraub aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
É a 12ª troca no ministério de Bolsonaro, que avalia deixar o
secretário-executivo como interino do MEC até encontrar novo nome.
Abraham Weintraub sai do Ministério, mas ganhou um upgrade. Foi
indicado para ocupar um cargo de diretor do Banco Mundial.
De acordo com o Banco Mundial, a vaga para a qual o governo decidiu
mandar Weintraub faz parte de um conselho de diretores, que abriga
representantes dos países. O grupo específico que o Brasil integra reúne
Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad
e Tobago. Essas nações terão que aprovar a indicação de Weintraub.
A instituição reforçou que diretores-executivos não são funcionários do
Banco Mundial, "mas representantes dos 189 acionistas".
O salário do cargo que Weintraub deverá ocupar é de US$ 250 mil ao ano
(cerca de R$ 1,34 milhão, em valores de hoje). Ele terá que morar em
Washington.