O Idema realizou nessa quarta-feira (31), uma audiência pública em Macaíba para apresentar e discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) de viabilidade para implantação do que seria uma Unidade de Valorização Sustentável de Macaíba para disposição e tratamento de resíduos sólidos.
O empreendimento, de interesse da Revita Engenharia S.A. foi tratado na Câmara dos Vereadores de Macaíba, mas não contou com apoio, simpatia e aprovação da população, de representantes de entidades de classe, da Fiern e do próprio corpo técnico do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
Houve protestos contra o licenciamento e a população promete se organizar para barrar a construção do aterro no município, que pode provocar impacto ao meio ambiente, em
especial o solo e lençol freático da região e barrar o desenvolvimento social e econômico da região.
Representantes de empreendimentos imobiliários como os condomínios Fazenda Real e Lagoa do Mato, que estão na área de influência direta da unidade de tratamento de resíduos, também se mobilizam contra o aterro.
Outro ponto é que o aterro estaria muito próximo da área de segurança do tráfego aéreo do Aeroporto Aluízio Alves. Isso porque, a resolução do CONAMA para Área de Segurança Aeroportuária exige que este tipo de empreendimento esteja a pelo menos 20km de distância de aeroportos para evitar acidentes com aves, por exemplo.
Até a FIERN foi lá se posicionar contra, por entender que o aterro inviabiliza o projeto da ZPE que foi retomado este ano e que agora está andando bem, mas com o aterro ficaria inviável.
A população já está coletando assinaturas para impedir a instalação. De forma virtual é possível assinar a petição: https://chng.it/hs9Xsb2q