A Justiça Eleitoral cumpriu neste sábado (3) operação de busca e apreensão na casa do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), candidato a senador no Paraná, para recolher materiais de campanha.
A decisão da Justiça Eleitoral atende a pedido da Federação "Brasil da Esperança", formada pelo PT/PCDOB/PV. A federação apontou que Moro colocou o nome do suplente de senador em tamanho e proporção inferior ao exigido pela lei eleitoral.
A sentença, da juíza auxiliar Melissa de Azevedo Olivas, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, foi dada na noite de quinta-feira (2). Ela determinou, além da busca e apreensão, a regularização do material sob pena de multa diária de R$ 5.000.
O advogado de Moro, Gustavo Guedes, disse que os nomes dos suplentes estão de acordo com a lei eleitoral e que irá recorrer da decisão. A busca se deu na casa de Moro porque é o endereço indicado no registro da candidatura na Justiça Eleitoral. "Repudia-se a iniciativa agressiva e o sensacionalismo da diligência requerida pelo PT”, afirmou.
No Twitter, Moro disse que a operação de busca e apreensão foi "abusiva". "O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido", disse. "Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família", afirmou o candidato.
A assessoria da Justiça Eleitoral do Paraná informou que o processo corre em segredo de justiça e que, até a última atualização desta reportagem, não havia mais informações sobre o caso.