O empresário Flávio Azevedo (PL) assumirá temporariamente o cargo de senador nesta quarta-feira 19, a partir das 16h, em solenidade no plenário do Senado. Primeiro suplente do senador Rogério Marinho (PL), que se licenciará durante 120 dias para se dedicar integralmente às campanhas eleitorais municipais do partido no Estado, Flávio presidiu a Federação das Indústrias do RN (Fiern) de 2003 a 2011 e foi vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 2008 e 2011.
Esta é a primeira vez que Flávio Azevedo assume como senador, mesmo que durante um período determinado. Irmão do também empresário Haroldo Azevedo, que foi suplente de senador de Geraldo Melo, morto em março de 2022, ele é dono do jornal Tribuna do Norte e da rádio Jovem Pan News de Natal.
Nesta segunda-feira 17, Rogério Marinho confirmou à Folha de S. Paulo que foi “designado pelo presidente do PL, Waldemar Costa Neto, para ajudar a reorganizar o partido no Nordeste”. O objetivo é aproveitar as eleições municipais para mostrar ao eleitor nordestino que ele tem afinidade” com o que o PL representa e defende, contra as características atribuídas ao PT do presidente Lula.
“Esse é um partido que está em construção. A nossa preocupação também é dar uma nitidez maior no viés programático e ideológico do partido. Quem nós somos? O que nós defendemos e o que nós representamos?”, disse Rogério à Folha, destacando ainda que o eleitor nordestino “pensa exatamente como nós pensamos, mas vota em Lula”.
O afastamento de Rogério do Senado já estava previsto desde o início do ano. A estratégia traçada pelo diretório estadual do PL visa fortalecer as bases municipais do partido no Estado, com foco nas eleições gerais de 2026, quando há a expectativa de Rogério disputar o Governo do RN.
Ex-ministro do Desenvolvimento Regional (MDR) na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele pretende viajar o Estado inteiro buscando novas alianças políticas e eleitorais para qualificar e ampliar seu projeto político de comandar o governo do Estado, conforme informações do jornalista Joaquim Pinheiro.
Agora RN