A Draga, embarcação responsável pela extração e transporte
do banco de areia para formar o aterro, não tem previsão para retornar a Natal.
A informação foi dada pelo secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo
(Semurb), Thiago Mesquita, que afirmou que a Secretária de Infraestrutura
(Seinfra) já solicitou o equipamento.
Nesta terça-feira (13), a licença de instalação e operação
para a drenagem gorda da Praia de Ponta Negra foi emitida pelo Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
O dia em que a draga irá chegar em Natal ainda não foi
definido, apesar da Seinfra já ter solicitado o retorno da embarcação. Em
relação ao deslocamento do equipamento, mais a montagem do canteiro de obras, o
secretário esclareceu que isso vai demorar aí alguns dias. “O equipamento não
estava mais disponível, de uma forma rápida para o projeto da engorda em Ponta
Negra, devido à insegurança técnica e jurídica que alcançou o projeto, com
judicializações e com a licença que não aprovava o início da obra”, explicou
Mesquita.
Com a licença retificada, com respostas e justificativas em
relação a 19 condicionantes, a obra está autorizada para o início. O trecho
terá início no Hotel Serres em direção ao Morro do Careca, com uma extensão de
4 km. No total, um milhão de metros cúbicos de areia que será colocado de uma
jazida que se encontra a oito quilômetros da praia de Ponta Negra, no sentido
do Farol de Mãe Luiza, na Praia do Meio.
“Com essa licença de instalação e operação em mãos, o
município agora, de fato, tem uma licença que autoriza, a partir de hoje, o
início das obras. A Secretaria de Infraestrutura do município já acionou
oficialmente a empresa DTA Engenharia para que possa deslocar a draga para o
município de Natal. Isso vai demorar ainda alguns dias, e também para que ela
possa montar o canteiro de obras com as tubulações que serão acopladas a essa
draga e que fará o despêndio do material arenoso para a praia”, afirmou Mesquita.
Thiago Mesquita esclareceu que, durante a execução, o
município irá apresentar ao Idema as informações necessárias que o órgão
solicitou e que atenda o ponto de vista socioeconômico, ambiental, nas áreas
diretamente afetadas, áreas de influência direta e áreas de influência indireta
do empreendimento.
Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Cedida