O encontro desta terça-feira (20) para tratar do
impasse sobre emendas parlamentares que reuniu ministros do STF (Supremo
Tribunal Federal), representantes do governo Lula (PT) e os presidentes da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi marcado
por um clima de tensão e críticas do alagoano, de acordo com relatos.
Representaram o governo federal os ministros Rui Costa
(Casa Civil), que é o chefe da JEO (Junta de Execução Orçamentária), e Jorge
Messias (Advocacia-Geral da União).
Segundo um participante, o encontro foi “tudo menos
tranquilo”. De acordo com essa autoridade, a todo momento algum participante
rebatia o que o outro falava. Na sua primeira intervenção, Lira afirmou que a
sociedade e a imprensa estavam dizendo que o placar do encontro era 2 a 1 ou 14
a 2, em alusão a uma suposta dobradinha entre os Poderes Judiciário e o
Executivo nas decisões que brecaram os repasses das emendas parlamentares.
Ele então afirmou que representa 513 deputados e que,
portanto, não estava sozinho na reunião. Há uma avaliação entre os
parlamentares que representantes do governo Lula tiveram participação nas
decisões do ministro Flávio Dino, do STF, e que depois foram chanceladas pelo
plenário da corte, suspendendo o pagamento de emendas.
Fonte: Folha de S. Paulo
Foto: Divulgação/Casa Civil