O planeta começou a semana em clima de enorme tensão por
causa dos mercados de ações e do risco de uma guerra em grande escala no
Oriente Médio, além de crises em países como Venezuela, na América do Sul, e
Bangladesh, na Ásia. Após uma segunda-feira (5) de enorme nervosismo, esta
terça (6) deve começar a indicar se os temores foram exagerados ou
justificados.
Na economia global, as dúvidas são em relação à duração e
ao tamanho da crise de confiança iniciada pela divulgação de indicadores
econômicos dos Estados Unidos no fim da semana passada. A notícia de que a
maior economia do globo desacelerou mais do que o esperado e que pode até
entrar em recessão causou um efeito dominó nas bolsas de valores mundo afora.
O Japão, por exemplo, registrou o maior tombo desde 1987,
com a Bolsa de Tóquio caindo 12,4% na segunda-feira. Em Wall Street, o índice
S&P 500 caiu 3%, o pior dia desde setembro de 2022.
O Brasil não ficou de fora da tensão econômica mundial. O
dólar subiu forte em relação ao real e chegou a valer R$ 5,86 na abertura do
mercado de segunda, antes de recuar um pouco diante do entendimento dos
operadores de que a reação dos mercados poderia estar sendo exagerada. A moeda
norte-americana fechou a segunda em alta de 0,56%, a R$ 5,74. Foi o maior valor
no fechamento desde março de 2021.
Fonte: Metrópoles
Foto: Spencer Platt/Getty Images