A rede social X (antigo Twitter) está funcionando na rede wifi do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (18). É possível acessar a plataforma pelo aplicativo de celular conectado ao sinal de internet usado pelos funcionários e servidores da Corte.
Também é possível acessar a rede social nos computadores do STF, conectados à internet via cabo de rede. Procurado, o STF disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Acesso ao X tem sido relatado por usuários em todo o Brasil, a partir da manhã desta quarta-feira (18).
Apesar da possibilidade de acesso, o bloqueio da plataforma segue válido em todo o Brasil. Quem burlar a suspensão com “subterfúgios tecnológicos”, como o uso de VPN, pode ser multado em R$ 50 mil.
Conforme a CNN apurou, especialistas apontam que questões técnicas passaram a impedir a continuidade do bloqueio, depois de uma atualização na plataforma.
Ainda pela manhã, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disse que verificava a situação. À tarde, reforçou que a agência “mantém a fiscalização a respeito da ordem de bloqueio. O resultado desse acompanhamento é reportado diretamente ao STF”.
Bloqueio do X
A plataforma X está bloqueada no país desde o último dia 30, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A determinação foi confirmada pela unanimidade da primeira turma do Supremo.
A decisão foi tomada depois de o Supremo ter intimado o bilionário sul-africano Elon Musk, dono do X, a nomear um novo representante legal da empresa no Brasil, sob pena de suspensão da plataforma.
O X também descumpriu decisões da Corte.
Na última sexta (13), Moraes liberou as contas bancárias e os ativos financeiros do X e da Starlink Brasil, depois de bloquear um total de R$ 18,3 milhões das empresas.
A quantia corresponde a multas devidas pela plataforma à Justiça.
O bloqueio das contas foi determinado por Moraes para garantir o pagamento das multas impostas pelo STF ao X.
Tanto o X como a Starlink são de propriedade do bilionário Elon Musk. Moraes entendeu haver a chamada responsabilidade solidária entre as empresas para pagamento das penalidades.
Fonte: CNN Brasil
Foto: Nikolas Kokovlis/NurPhoto via Getty Images