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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Rota 22 faz seminário em Pau dos Ferros com presença de Rogério Marinho e do deputado mais votado do CE

 


O Projeto Rota 22 realiza neste sábado (26), às 9h, o Seminário Rota 22 no Hotel Hertz, no centro de Pau dos Ferros, para marcar o encerramento das oficinas realizadas nas regiões do Alto e Médio Oeste potiguar. O evento contará com a presença do deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE), o mais votado do Ceará nas eleições de 2022, com 118.603 votos, e do senador Rogério Marinho.

“O Rota 22 é um espaço de escuta e formulação, onde o partido se aproxima da realidade de cada município. Estamos construindo uma agenda conectada com o que realmente importa para a população”, afirma o senador Rogério Marinho, secretário-geral do PL. No evento o parlamentar espera debater a política atual, formação de novas lideranças no PL e defesa de pautas conservadoras.

Aos 23 anos, Carmelo é presidente nacional do PL Jovem e do diretório estadual do Partido Liberal no Ceará, além de ser considerado uma das vozes mais influentes da pauta conservadora no Nordeste. Com mais de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais, o parlamentar defende o fortalecimento de lideranças locais com base em sua experiência política e atuação digital.

Mais informações podem ser acessadas no site plrota22.com.br, no canal de WhatsApp do Rota 22 e nas redes sociais @pl22rn e @plnacional22.

O seminário consolida as propostas debatidas nas oficinas realizadas nas cidades da região e reúne lideranças políticas, gestores públicos e representantes do setor produtivo. Durante os encontros, foram abordados temas como saúde, educação, segurança, geração de emprego, infraestrutura e os valores que orientam a atuação do PL.

Realizado pelo PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, sob liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, o Rota 22 promove seminários em todas as regiões do Rio Grande do Norte com o objetivo de identificar demandas locais e fortalecer o compromisso do partido com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Governo Lula recebeu suspeitos de fraudes no INSS desde 2023; confira detalhes e quantidade de reuniões


 Representantes dos ministérios da Previdência Social, do Desenvolvimento Social e do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) se reuniram pelo menos 15 vezes desde o início do governo Lula (PT) com organizações investigadas por desviar R$ 6,3 bilhões de aposentadorias.

Foram 8 encontros em 2023, 5 em 2024 e 2 em 2025. Os órgãos citados acima foram considerados pelo Poder360 para o levantamento por estarem responsáveis ou terem ligação com algum benefício previdenciário ou assistencial.


As organizações suspeitas de descontos indevidos de aposentados e pensionistas são:


• AAPB, Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil;

• Aapen, Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional, anteriormente denominada de ABSP (Associação Brasileira dos Servidores Públicos);

• AAPPS Universo, Universo Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social;

• ABCB/Amar Brasil, clube de benefícios;

• Ambec, Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos;

• Apdap Prev, Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas;

• CAAP, Caixa de Assistência de Aposentados e Pensionistas do INSS;

• Conafer, Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil;

• Contag, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura;

• Sindnapi, Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical;

• Unaspub, União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos.

As associações e sindicatos elencados foram incluídos na investigação feita pela Polícia Federal na operação Sem Desconto.

A Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) foi a entidade suspeita mais recebida pelo governo Lula. Teve representantes em 13 das 15 reuniões realizadas com essas organizações nos órgãos mapeados. Essa instituição foi a responsável por reter o maior valor dos aposentados, segundo relatório da CGU (Controladoria Geral da União).

Procurada pelo Poder360, a Contag disse ter discutido diversos assuntos pertinentes aos segurados rurais. Informou ter tratado sobre medidas de segurança que deveriam ser adotadas em relação aos descontos de mensalidade associativa nos benefícios previdenciários.

O Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), que também é investigado por fraudes, esteve na sede do INSS, em Brasília, em 21 de julho de 2023 para uma reunião com Alessandro Stefanutto, à época presidente da instituição. Foi representado por Tonia Galetti, coordenadora do Departamento Jurídico da organização.

Stefanutto deixou o comando do INSS na 4ª feira (23.abr.2025) depois de ter sido deflagrada uma operação da Polícia Federal com a CGU mirando descontos indevidos de benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, feitos de 2019 a 2024.

O Sindnapi tem como diretor e vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Lula.

Em setembro de 2024, a CGU finalizou um relatório sobre uma auditoria que verificou indícios de ilegalidades nos descontos associativos dos benefícios previdenciários. O documento indicou que 97,6% dos aposentados e pensionistas do INSS tiveram descontos diretos não autorizados em seus benefícios para pagar sindicatos e associações.

O órgão entrevistou 1.273 beneficiários de abril a julho de 2024 em todos os Estados do país. Do total, 96% disseram não participar de nenhuma associação. O relatório sobre a auditoria só foi divulgado na 4ª feira (23.abr.2025).

De acordo com a CGU, os resultados indicaram a “grande probabilidade” de os descontos terem sido feitos de maneira indevida e à revelia do interesse dos pensionistas.

O órgão relatou que a auditoria foi feita depois da identificação de um aumento súbito no montante dos descontos para mensalidades associativas realizados na folha de pagamento dos beneficiários. Segundo a CGU, em 2022, o valor dos descontos realizados foi de R$ 706,2 milhões. Em 2024, o montante mais do que triplicou, chegando a R$ 2,8 bilhões.

A controladoria identificou também que os pedidos para cancelar os descontos realizados pelos canais de atendimento do INSS cresceram “acentuadamente” a partir de julho de 2023. Em abril de 2024, foram 192 mil solicitações registradas.


Fonte: Poder 360

Foto: Divulgação 

‘Querem matar meu pai!’, diz Flávio Bolsonaro sobre intimação na UTI

 


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez duras críticas nesta quarta-feira (24) à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na qual seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi intimado judicialmente enquanto se recupera de uma cirurgia em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A intimação foi entregue por uma oficial de justiça apenas uma semana após o procedimento mais invasivo desde o atentado a faca sofrido pelo ex-presidente em 2018.

Em suas redes sociais, Flavio escreveu “QUEREM MATAR MEU PAI!” e declarou que a medida judicial representou um ato de “violência institucional”.

“No lugar onde ele mais precisava de paz, repouso e cuidados médicos, levaram estresse, pressão e violência institucional. Intimar um paciente nesse estado é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia”, disse o senador.

Flávio Bolsonaro também argumentou que o episódio representa um ataque à dignidade humana e à civilidade.

“Isso nunca aconteceu no Brasil. Nunca”, afirmou.

A intimação judicial entregue ao ex-presidente refere-se à abertura da ação penal contra os investigados do núcleo principal da suposta tentativa de golpe.

Em boletim medico divulgado nesta quinta, o Hospital DF Star, onde o ex-presidente está internado, informou que Bolsonaro “apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos”.


Fonte: Diário do Poder

Foto: Divulgação 

“Escândalo do INSS é ‘assalto aos pobres’, diz deputado José Dias

 


O deputado estadual José Dias (PL) abordou, no plenário da Assembleia Legislativa, o que considera como “escândalo absolutamente inimaginável dos roubos, vamos partir para a palavra mais dura que do foi feito no INSS em cima dos pobres e em cima do povo. Um assalto”.

José Dias referiu-se, na sessão da quinta-feira (24), sobre a fraude de R$ 6,3 bilhões de descontos não autorizados de aposentados e pensionistas da previdência social ocorridos entre 2029/2024, objeto de 221 mandados de busca e apreensão, afastamento de seis servidores e demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Para Dias, a fraude do INSS “foi um assalto de uma imaginação destrutiva que não podíamos pensar que existisse. Foram buscar na necessidade do pobre, aquilo que sua ganância, quiseram obter”, disse.

Então, continuou Dias, “esse aspecto está bem caracterizado. É um escândalo gigantesco, que eu não sei se é o único, não sei se apenas é o primeiro, não sei se é o descortinar de uma realidade que é muito mais profunda, dolorosa, vergonhosa e obscura do que a gente possa imaginar”.

José Dias disse, ainda, que o escândalo do INSS “já serve para demonstrar o quanto nós estamos numa situação absolutamente ingovernável”, diante de um governo que “só tem uma imaginação para criar impostos de toda a natureza e aumentar despesas que o Estado não pode honrar”.

De acordo com o deputado, é inaceitável que sejamos um país pobre, já que temos plenas condições de estarmos em nível de Primeiro Mundo: “Mas o que acontece? O povo escolheu mal, extremamente mal. E ainda tem um agravamento: aqueles que já tinham dilapidado os nossos recursos, as nossas esperanças e os nossos sonhos voltaram ao poder”.

Concluindo seu discurso, o deputado estadual lembrou sobre a importância do voto consciente. “Diante de tudo, nós só temos um caminho a seguir: pensarmos na hora de votar. E saber que o dinheiro que o Estado administra é de todos nós, é do povo; não é dos governantes”, finalizou.

A vereadora Camila Araújo (União) também levou o tema da fraude do INSS ao plenário da Câmara Municipal de Natal (CMN). “Agora o ‘Mensalão” e a “Lava a Jato” estão se reproduzindo, está acontecendo de novo com o INSS, um rombo de mais de R$ 6 bilhões”.

Camila Araújo lembrou, ainda, que o ano de 2025 começou a péssima e triste notícia do rombo dos Correios, na casa dos R$ 3 bilhões”, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro havia deixado os Correios com superávit financeiro e o Brasil da mesma forma.

Para a vereadora, “se nós continuarmos achando que esse assunto é só a nível nacional e que isso não repercute, não reverbera no nosso município, estamos sendo no mínimo ingênuos acerca disso”.

Camila Araújo disse que “o que o que me assusta na verdade assusta mesmo é esse silêncio da esquerda do PT e dos partidos teleguiados que são coniventes que aceitam a tudo, é ensurdecedor este silêncio, é uma hipocrisia em cima de outra hipocrisia”.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Eduardo Maia

Fernando Collor é preso em Alagoas após decisão de Moraes


 O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira em Maceió (AL) quando se preparava para viajar para Brasília, onde iria se entregar. A prisão imediata do político havia sido determinada na noite de ontem, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao GLOBO, os advogados do ex-presidente confirmaram a prisão e disse que Collor foi detido às 4 horas da manhã, “quando estava se deslocando para Brasília para cumprimento espontâneo da decisão do Ministro Alexandre de Moraes”. “O ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana. São estas as informações que temos até o momento.

Condenação por corrupção e rejeição de recursos

Collor foi condenado por receber R$ 20 milhões em propina, entre 2010 e 2014, para facilitar a celebração de contratos entre a BR Distribuidora — braço da Petrobras — e a construtora UTC Engenharia. Em troca, oferecia apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal.
O STF já havia negado embargos de declaração e, ontem, rejeitou também os embargos infringentes, último recurso da defesa, que alegava divergência na dosimetria da pena. Moraes considerou que o recurso foi meramente protelatório, o que autorizou o trânsito em julgado da condenação e sua execução imediata.

“A manifesta inadmissibilidade dos embargos, conforme a jurisprudência da Corte, revela o caráter meramente protelatório dos infringentes”, escreveu o ministro em sua decisão.


Fonte: Blog do BG Com informações de O Globo e InfoMoney

Foto:Roque de Sá / Agência Senado

Investigado pela PF, sindicato ligado a irmão de Lula tem recorde de arrecadação e descontos em folha de aposentados


 O Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), uma das associações investigadas pela PF por suspeita de fraude no INSS, teve um aumento expressivo nos valores dos descontos em folha de seus associados e um crescimento súbito em sua receita nos últimos anos.

A entidade tem José Ferreira da Silva, o Frei Chico, um dos irmãos do presidente @lulaoficial (PT), como diretor vice-presidente. O irmão de Lula não é investigado, mas cita o presidente principal do sindicato Milton Filho. O sindicato teve um aumento de 78% nos valores de descontos em folha de 2020 para 2021.

A arrecadação também subiu: foi de R$ 17,8 milhões, em 2016, para R$ 90,5 milhões, em 2023. Também foi identificado um aumento nos pedidos de exclusão da associação ao INSS. Demandas chegaram a 20 mil em janeiro de 2024. Nesse período, o Sindnapi contava com 276,9 mil associados cadastrados.

A PF vê o número de pedidos de exclusão como um indício de que os aposentados estavam sendo associados sem consentimento.


Fonte: Revista Ceará

Foto: Ricardo Stuckert

STF retoma nesta sexta (25) julgamento de mulher que escreveu em estátua


 O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta sexta-feira (25), o julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, mulher que escreveu “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, que fica em frente à Corte.

O caso ficou paralisado após o ministro Luiz Fux pedir vista, ou seja, mais tempo de análise. Durante o julgamento da denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo, Fux sinalizou que poderia pedir revisão das penas, o que animou bolsonaristas entusiastas do projeto de anistia.

“Vou fazer uma revisão dessa dosimetria. Porque, se a dosimetria é inaugurada pelo legislador, a fixação da pena é do magistrado. E o magistrado o faz à luz da sua sensibilidade, do seu sentimento em relação a cada caso concreto”, afirmou.

O ministro Alexandre de Moraes, relator, já havia votado pela condenação de Débora, antes de Fux pedir vista. Para o relator, Débora deveria receber as penas de 14 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 50 mil por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. Flávio Dino acompanhou Moraes.

Débora, segundo o relator, cometeu os seguintes crimes ao participar das ações antidemocráticas: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

A votação será retomada de forma virtual na Primeira Turma a partir desta sexta-feira e os membros da Corte terão até 6 de maio para concluir o julgamento, caso não haja mais pedidos de vista ou destaque, que levaria o caso ao plenário físico.

São membros da Primeira Turma: Moraes, Dino, Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.


Fonte: CNN

Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

CGU: servidores ligados a fraudes no INSS têm de ser responsabilizados


 O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou, nesta quinta-feira (24/4), que os servidores envolvidos no esquema de descontos irregulares em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverão ser responsabilizados, assim como as entidades que fraudaram o sistema.

“Se houver participação de agentes de governo, de Estado brasileiro, servidores do Estado, na realização das fraudes, eles também têm que ser responsabilizados na medida da sua atuação. Não só criminalmente, administrativamente, respondendo processos disciplinares que podem, inclusive, chegar à sua demissão”, defendeu o ministro em coletiva de imprensa.

Por causa de operação da PF, o diretor-presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, foi afastado e posteriormente demitido nessa quarta (23/4).

Envolvimento

A megaoperação, batizada de Sem Desconto, resultou no afastamento de outros quatro membros da cúpula do órgão. São eles:

  • o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
  • o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker;
  • o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos; e
  • o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva.

O titular da Controladoria também anunciou a suspensão de todos os acordos de cooperação vigentes com associações, visando o bloqueio imediato dos descontos.

Questionado sobre a demora do instituto em agir, o ministro afirmou que uma auditoria do órgão recomendou o fim dos descontos, mas a responsabilidade da ação era do INSS. Ele também disse que “não tenho como dizer” se o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, sabia da recomendação.

“A recomendação foi ao INSS, que está sob coordenação do ministro [da Previdência] Carlos Lupi, mas a recomendação foi ao INSS. Essa resposta do porquê o INSS não fez a suspensão naquele momento e como o INSS lidou com essa questão é objeto da investigação. Temos pessoas do INSS que foram afastadas”, disse.

“Nós fizemos a recomendação ao INSS, se o ministro sabia, eu não tenho como dizer. A recomendação foi feita ao INSS”, frisou.

Fonte: Metrópoles

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

Zeladoria estabelece plano permanente de manutenção e cuidados da orla de Natal

 


A Prefeitura do Natal instituiu oficialmente, por meio do Decreto Municipal nº 13.352, de 14 de abril de 2025, a Zeladoria da Orla Urbana, iniciativa que estabelece uma gestão integrada e contínua das praias urbanas da capital. A ação tem como objetivo garantir a manutenção, limpeza, ordenamento, fiscalização e melhorias na infraestrutura do litoral natalense, com atuação integrada entre as secretarias municipais.

O projeto atuará de forma intersetorial, reunindo órgãos como as secretarias de Turismo, Meio Ambiente, Urbanismo, Trânsito, Mobilidade, Segurança Pública, Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos. A Secretaria Municipal de Turismo (Setur) será responsável pela coordenação das atividades e pelo acompanhamento das ações, que serão definidas e monitoradas em reuniões periódicas com foco em prioridades e prestação de contas à sociedade.

O prefeito Paulinho Freire pontuou a importância da iniciativa para a cidade. “Natal tem uma das orlas mais bonitas do país, e é nosso dever cuidar dela com responsabilidade e planejamento. A criação da Zeladoria representa um compromisso com a preservação, o turismo e o bem-estar da população. Vamos trabalhar de forma integrada para garantir uma orla mais limpa, organizada e acolhedora para todos", afirmou Paulinho.

Para o secretário da Setur, Sanclair Solon, a medida representa um avanço na gestão pública da orla. “Estamos unindo forças entre diferentes secretarias para garantir que a orla seja cuidada de forma permanente e eficiente. A Setur, como coordenadora, acompanhará de perto as ações e fará a mediação com a sociedade para garantir transparência e resultados concretos", destacou o titular da pasta.

Com a criação da Zeladoria, a Prefeitura busca fortalecer o papel da orla urbana como um espaço público estratégico para o turismo, o lazer e o desenvolvimento sustentável da capital potiguar reforçado o compromisso do prefeito Paulinho Freire em fortalecer o turismo no município, gerando novos empregos e com o desenvolvimento da infraestrutura local.

Foto: Carla Belke

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Hugo Motta e líderes decidem não pautar urgência da anistia na Câmara

 


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou nesta quinta-feira (24/4) que o requerimento de urgência do projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro não será pautado, pelo menos por ora.

“Especificamente sobre o tema da urgência da anistia, foi decidido pelo adiamento da pauta desse requerimento”, explicou Motta à imprensa.

“Isso não está dizendo que nós não seguiremos dialogando pela busca de uma solução para o problema. Tenho que, enquanto presidente, decidir a pauta. A pauta é um dever do presidente”, disse o deputado.

Entenda o projeto

  • O PL nº 2.858/2022, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), visa conceder anistia a todos os envolvidos em manifestações entre 30 de outubro de 2022 (data do segundo turno das eleições presidenciais) e a data de entrada em vigor da lei.
  • Pelo texto original, seriam beneficiados: manifestantes, caminhoneiros, empresários, organizadores, financiadores e organizadores, além de quem apoiou, por meio das redes sociais, os atos.
  • Os crimes anistiados seriam políticos e eleitorais, além de ações judiciais relacionadas às eleições presidenciais de 2022, que culminou com a vitória de Lula.
  • Se fosse pautado e aprovado, o requerimento de urgência garantiria que o projeto fosse analisado diretamente no plenário da Câmara, sem necessidade de ser apreciado pelas comissões temáticas da Casa.

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou o requerimento de urgência do projeto no sistema da Câmara no último dia 14.

A proposta foi apresentada com 264 assinaturas, mas duas foram invalidadas, totalizando 262 apoios à urgência. Tanto a assinatura de Sóstenes quanto a do líder da oposição, Zucco (PL-RS), foram invalidadas, pois ambos assinaram o documento como líderes.

Depois do jantar com Lula

De acordo com parlamentares ouvidos pelo Metrópoles, Motta consultou os líderes na noite dessa quarta-feira (23/4), logo após o jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a urgência da anistia.

Ouviu dos chefes das bancadas que, a despeito de o requerimento de urgência contar com a adesão da maioria dos deputados, o projeto dividiria a Câmara e geraria uma nova crise institucional entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Metrópoles apurou, a ideia em consenso é trabalhar um novo texto para depois discutir a urgência. Os deputados aceitam até anistiar ou diminuir penas de quem participou do quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, em Brasília, mas não os mandantes. Parlamentares avaliaram que o texto atual não é claro nesse sentido.


Fonte: Metrópoles

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados