O Supremo Tribunal Federal terá que explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) por que decidiu fazer uma licitação de R$ 1,3 milhão para comprar medalhões de lagosta e vinhos importados – e somente os premiados – para as refeições servidas pela Corte.
A investigação se baseou em reportagem, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na última sexta-feira, dia 26 de abril. Ao transcrever a matéria, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, afirmou que a notícia teve “forte e negativa repercussão popular”. Furtado também pediu a suspensão da licitação por meio de medida cautelar.
“E é de se reconhecer que essa repercussão não causa surpresa: os requintados itens que compõem as tais ‘refeições institucionais’, previstos no Pregão Eletrônico 27/2019, contrastam com a escassez e a simplicidade dos gêneros alimentícios acessíveis – ou nem isso – à grande parte da população brasileira que ainda sofre com a grave crise econômica que se abateu sobre o País há alguns anos”, declarou Furtado, em sua representação.
O MP pede “medidas necessárias a apurar a ocorrência de supostas irregularidades nos atos da administração do Supremo Tribunal Federal.
Estadão
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sexta-feira, 3 de maio de 2019
segunda-feira, 25 de março de 2019
Desembargador manda soltar ex-presidente Michel Temer
O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional
Federal da 2ª Região, determinou nesta segunda-feira, 25, a soltura do
ex-presidente Michel Temer, segundo informou o advogado Eduardo Canelós a
aliados do emedebista.
Athié é relator do habeas corpus dos advogados de Temer,
que contestam o decreto de prisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela
Operação Lava Jato. A decisão também inclui a liberdade do ex-ministro Moreira
Franco e outros 5 presos do mesmo caso.
Athié havia pedido que o caso fosse incluído na pauta de
julgamento do tribunal na próxima quarta-feira, para que a decisão sobre o
habeas corpus fosse colegiada. Ao conceder a liberdade, porém, ele se
antecipou.
Temer foi preso na quinta-feira, 22, em investigação que
mira supostas propinas de R$ 1 milhão da Engevix no âmbito da Operação
Descontaminação, desdobramento da Lava Jato. Também foram detidos
preventivamente o ex-ministro Moreira Franco (MDB), e outros 8 sob suspeita de
intermediar as vantagens indevidas ao ex-presidente.
segunda-feira, 18 de março de 2019
Sem as mudanças na Previdência, Estudo vê governo paralisado já em 2020
Sem a aprovação da reforma da Previdência no primeiro semestre deste ano, a União terá dificuldades para pagar salários de servidores já a partir do próximo ano, diz estudo divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia.
No ritmo atual, as projeções da SPE indicam que a dívida bruta chegará a 102,3% do PIB em 2023, após fechar 2018 em 77,1%. Com a reforma, porém, a dívida começaria a cair em relação ao PIB já em 2021, chegando a 76,1% daqui quatro anos.
“Ou o País adota medidas de austeridade fiscal e realiza reformas estruturais, para controlar a relação dívida/PIB, ou haverá dificuldades para o Estado cumprir com seus deveres”, diz Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica.
Outros riscos
Além do pagamento de salários e benefícios, que fica ameaçado a partir de 2020, outras obrigações do Estado estão sob risco, caso a nova Previdência não saia. Segundo o estudo do governo, os cálculos mostram que até 2023 haverá dificuldades para bancar despesas em saúde, educação e segurança.
No ritmo atual, as projeções da SPE indicam que a dívida bruta chegará a 102,3% do PIB em 2023, após fechar 2018 em 77,1%. Com a reforma, porém, a dívida começaria a cair em relação ao PIB já em 2021, chegando a 76,1% daqui quatro anos.
“Ou o País adota medidas de austeridade fiscal e realiza reformas estruturais, para controlar a relação dívida/PIB, ou haverá dificuldades para o Estado cumprir com seus deveres”, diz Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica.
Outros riscos
Além do pagamento de salários e benefícios, que fica ameaçado a partir de 2020, outras obrigações do Estado estão sob risco, caso a nova Previdência não saia. Segundo o estudo do governo, os cálculos mostram que até 2023 haverá dificuldades para bancar despesas em saúde, educação e segurança.
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