Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão realizando uma pesquisa para avaliar se existe relação entre a chikungunya e a perda de memória nas pessoas com mais de 60 anos de idade. O estudo é realizado pelo Departamento de Infectologia da instituição.
Os testes serão realizados ao longo do mês de dezembro e a expectativa é de até abril de 2020 os dados iniciais possam ser conhecidos. A depender do resultado, os pesquisadores poderão convocar novos voluntários.
O Rio Grande do Norte foi um dos estados com maior prevalência de chikungunya, que afetou muitos idosos. E os profissionais da saúde perceberam que na fase aguda, houve manifestação de doenças graves no sistema neurológico, como meningite. Por isso a hipótese que ela tenha acelerado doenças alzheimer, ou até mesmo a perda de memória. Alguns pacientes idosos relataram perda da capacidade de concentração, de atenção, além de lapsos de memória.
O estudo é coordenado pelos professores Kleber Luz e Katie Almondes.