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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Maduro volta a ameaçar prender líderes da oposição

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a ameaçar com a prisão os líderes da oposição que insuflarem protestos contra seu governo. “Está dada a ordem. Aos traidores, deter. Aos golpistas, rechaçar e prender também. E às Forças Armadas, união. Coesão sob o mando supremo das leis e da Constituição”, declarou Maduro durante uma cerimônia na Academia Militar Bolivariana. 

Segundo o governo, cerca de 4,5 mil oficiais e soldados participaram do ato Marcha pela Lealdade Militar à Pátria de Bolívar. No palanque, ao lado de Maduro, estavam o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, os comandantes das Forças Armadas e alguns chefes de unidades militares. 

“Neste momento histórico, a lealdade é um valor coletivo que se exerce como Nação, como povo e como instituição para sermos cada vez melhores, mais honestos e eficientes, para elevar as Forças Armadas a um nível cada vez mais alto de profissionalismo, de eficiência militar. Para que, diante de seu poder dissuasivo, ninguém jamais se atreva a tocar nosso solo sagrado e trazer até nós a guerra”, disse Maduro durante o discurso transmitido em rede nacional. “Estamos em marcha permanente, a passo firme”, acrescentou. 

Intromissão 

Maduro voltou a criticar a intromissão de outros países em questões políticas internas, acusando-os de fomentar a polarização com o objetivo de iniciar uma guerra civil. “É preciso intervir para debilitar a Nação, destruir nossa Pátria”, declarou Maduro, classificando como “insensatez” o gesto da oposição que, na terça-feira (30), convocou à população a sair às ruas para pedir a saída do presidente do poder. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Áudios revelam que Bolsonaro mentiu ao negar conversas com Bebianno

A demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gustavo Bebianno pelo presidente Jair Bolsonaro foi precedida por uma discussão longa por meio do aplicativo Whatsapp, com troca de acusações entre eles, relacionadas à TV Globo, a uma viagem à Amazônia, revelada pelo Estado, e ao caso das candidatas laranjas do PSL, partido de ambos. 

Os áudios, datados de 12 de fevereiro, terça-feira passada, foram publicados ontem pela imprensa nacional e desmentem a versão do presidente, de que eles não haviam conversado naquela data. Bolsonaro disse em entrevista à Record TV que era mentira que eles houvessem mantido um diálogo antes da alta hospitalar. Os áudios revelam o contrário. 

Na conversa por mensagens de whatsapp, Bolsonaro trata a TV Globo como “inimiga” e manda o agora ex-ministro cancelar uma audiência com um representante da direção da empresa, no Palácio do Planalto. Ele receberia o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, mas disse que não queria o executivo da Globo, chamado pelo presidente de “esse cara” dentro do Palácio do Planalto. 

O presidente também fez restrições a uma viagem à Região Norte, e falou do caso das candidaturas lanajas do PSL, tendo ouvido do Bebiano que em Pernambuco o responsável pelo escândalo era Luciano Bivar, presidente do PSL.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Vice presidente general Mourão diz que 'Se o presidente quisesse o filho Carlos no Palácio do Planalto, teria nomeado ele lá'

A interferência dos filhos do presidente Jair Bolsonaro nos assuntos da República tem gerado preocupação em vários segmentos. Mas para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se o presidente Jair Bolsonaro quisesse que o filho Carlos Bolsonaro atuasse no Palácio do Planalto, teria o nomeado para um cargo no governo. 

Carlos é vereador no Rio de Janeiro e, na última semana, protagonizou uma crise com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Carlos Bebianno. O episódio desgastou a relação de Bebianno com o presidente e deve lhe custar o cargo. 

Mourão disse ainda que Jair Bolsonaro vai saber resolver a questão da influência dos filhos no governo. Além de Carlos, Bolsonaro tem outros dois filhos na política: Eduardo (deputado federal) e Flávio (senador). 

Para o vice presidente, General Mourão, o presidente está dando um tempo para organizar isso aí.

Presidente Jair Bolsonaro faz defesa de sua administração em publicação no Twitter

Em meio à expectativa de demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e de possíveis declarações do coordenador da campanha vitoriosa do PSL à Presidência da República que possam comprometer o governo, o presidente Jair Bolsonaro fez uma defesa de sua administração em publicação no Twitter neste domingo (17), sem citar Bebianno. 

“O sistema não desistirá”, disse Bolsonaro, acrescentando que o governo está determinado a mudar os rumos do País e a “fazer diferente dos anteriores”, a quem culpa pela crise “em todos os sentidos” na qual assumiu o Brasil. “Sabemos da dificuldade que é tentar consertar tudo isso”, disse. 

Segundo o presidente, o governo está fiscalizando recursos, diminuindo gastos, propondo endurecimento penal e a reforma da Previdência. “Tudo isso em pouquíssimo tempo. Nossos objetivos são claros: resgatar nossa segurança, fazer a economia crescer novamente e servir a quem realmente manda no país: a população brasileira.”