O Podemos já negocia a filiação de cinco deputados federais do PSL. A deputada Alê Silva (PSL-MG) confirmou que fará a mudança para o Podemos e alegará, como justificativa, as ameaças de morte que teria sofrido após revelar detalhes do suposto esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais.
Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), são outros polos de atração para quem debandar da sigla do presidente da República.
Em São Paulo, o PSDB, que já levou o deputado Alexandre Frota, pode repetir o movimento com a deputada Joice Hasselmann, que pretende deixar o PSL se não tiver legenda para ser candidata a prefeita. O governador João Doria vem trocando farpas com Bolsonaro nos últimos meses. Na sexta-feira, os dois estiveram juntos num evento de formação de sargentos da PM de São Paulo. Doria foi vaiado por apoiadores do presidente ao ter seu nome anunciado.
No mesmo evento, o senador Major Olímpio (PSL-SP) acusou o grupo mais ligado a Bolsonaro de conspirar contra o PSL.
“Ficou mais que notório que quem estava por trás era um ex-ministro do TSE (Admar Gonzaga) e uma advogada espertalhona, Karina Kufa. Trabalhando nos bastidores. Infelizmente com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, que promoveu tudo”, apontou, dizendo que gostaria de ver o senador Flávio Bolsonaro fora do partido.
Eduardo Bolsonaro rebateu o senador, dizendo que “roupa suja se lava em casa” e que o PSL deveria discutir os assuntos internamente.
No Rio, Witzel está disposto a abrir as portas do PSC para insatisfeitos no PSL. Os deputados estaduais Rodrigo Amorim e Gil Viana são os mais próximos ao governador no PSL.
Há um mês, quando a maioria da bancada do PSL na Alerj se recusou a cumprir a ordem de Flávio Bolsonaro de deixar o governo Witzel, o governador falou sobre o interesse de receber no PSC eventuais dissidentes do bolsonarismo.
Pelo menos 18 dos 53 deputados do PSL estariam na iminência de deixar o partido - dar um jeito de evitar perder o mandato por infidelidade partidária.
Em se confirmando, encolheria de 53 para 35 deputados.
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segunda-feira, 14 de outubro de 2019
sexta-feira, 31 de maio de 2019
Partidos de oposição criticam postura do MEC
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que o partido vai ingressar com um mandado de segurança, na próxima segunda-feira, no STJ, contra este anúncio do Ministério da Educação.
"O objetivo da nota do MEC claramente é e intimidar a legítima participação de estudantes em mobilizações", afirma Rodrigues.
O PSOL também se opõe à nota do MEC e protocolou representação contra o ministro Abraham Weintraub, na Procuradoria Geral da República (PGR), nesta quinta-feira (30).
Para o partido, a nota demonstra que "houve o uso de recursos públicos com o intuito de perseguir e intimidar as manifestações democráticas que estão sendo realizadas hoje e eventuais manifestações que ocorrerão em defesa da educação".
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