quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Natal recebe doação de mudas para o Horto Municipal

 


A Prefeitura do Natal recebeu da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cerca de 3.000 mudas de árvores que estão sendo doadas para a população, dentro do projeto Planta Natal. 

Estão sendo doadas mudas de acerola, pitanga, pata de vaca, xixa, munguba, flamboyant, castanhola, acácia azul, pingo de ouro, moringa, flamboyanzinho, abacate, jaca, graviola, craibeira, jambo, tento carolina, amoras. Até a próxima semana, o município receberá da universidade oitis e mangueiras.

Para a secretária executiva Danielle Mafra, “a parceria com a UFRN faz com que o projeto Planta Natal atinja patamares maiores, já que cria um potencial do Horto Municipal em atender várias demandas, como reestruturação de praças, replantio de áreas verdes, atendimento às escolas e unidades básicas de saúde”.

O Planta Natal foi criado com o intuito de promover, de forma ordenada e planejada, uma maior arborização na cidade com a plantação de espécies vegetais nativas. 

A capital potiguar recebe a radiação solar por longos períodos, durante todo o ano, e a arborização contribui para uma melhoria na qualidade de vida da população, como também, colabora com o equilíbrio na temperatura da região, com as sombras causadas pelas folhas, aumento da umidade atmosférica, além de proteger a fauna e flora. 

A parceria com a UFRN acontece desde o ano passado, quando o prefeito Álvaro Dias sancionou a Lei N º 7.206, que estabeleceu a plantação de 50 mil mudas de árvores na capital. A lei institui, ainda, normas específicas para arborização da cidade, para a proteção do meio ambiente, além do desenvolvimento sustentável e o incentivo a hortas comunitárias.

Para saber mais informações e adquirir as mudas, os interessados podem acessar o site do Planta Natal clicando o endereço www.plantanatal.com.br.

 

Seminário de Arborização Urbana

 

As árvores são o maior patrimônio ambiental de uma cidade e, para sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de proteção dessa vegetação urbana, a Prefeitura de Natal realiza hoje (21), data das celebrações do Dia Mundial da Árvore, a 2ª edição do Seminário de Arborização Urbana e Meio Ambiente. O evento acontecerá no Parque Ecológico de Capim Macio, a partir das 16 horas, e contará com oficinas abertas ao público em parceria com várias secretarias municipais, além dos parceiros Instituto Federal de Educação (IFRN Natal), Projeto Reciclamar e a Loja Ferreira Costa. 

 

 

 

Circulação dos trens na Grande Natal sofrerá alteração neste sábado

 


A Companhia de Trens Urbanos (CBTU) emitiu uma nota informando que um serviço de inspeção e manutenção no pontilhão sobre a Lagoa de Extremoz deve ser feito neste sábado (24). Com isso, os trens da Linha Norte circulação apenas entre as Estações Natal e Nordelândia.

 Na segunda-feira (26), as viagens voltarão a ocorrer até a Estação Ceará-Mirim.

Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano

 

A queda da inflação fez o Banco Central (BC) interromper o ciclo de alta dos juros após um ano e meio de reajustes seguidos. Por 7 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os diretores Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Paulo Sérgio Neves de Souza votaram pela manutenção da taxa. Os diretores Fernanda Magalhães Rumenos Guardado e Renato Dias de Brito Gomes votaram pela elevação em 0,25 ponto.

 Em comunicado, o Copom informou que continuará a monitorar a economia e poderá voltar a subir a taxa Selic caso a inflação não caia como esperado. "O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado", destacou o texto.

 A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a primeira pausa nas elevações após 12 altas consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

 De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro do ano passado até fevereiro deste ano. O Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto.

 Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

 Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, o indicador fechou em 8,73% no acumulado de 12 meses, após ter se . Esse foi o segundo mês seguido de inflação negativa, por causa da queda do preço da energia e da gasolina.

 Apesar da desaceleração recente, o valor está acima do teto da meta de inflação. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% neste ano nem ficar abaixo de 2%.

 No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2022 em 8,8% no cenário base. A projeção, no entanto, está desatualizada e deverá ser revista para baixo por causa das desonerações sobre a gasolina e o gás de cozinha. A nova versão do relatório será divulgada no fim de setembro.

 As previsões do mercado estão mais otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 6%. No início de junho, as estimativas do mercado chegavam a 9%.

 Crédito mais caro

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1,7% para a economia em 2022.

 O mercado projeta crescimento um pouco maior. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,65% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

 A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

 Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Bolsonaro sanciona lei que derruba rol taxativo e determina cobertura fora da lista da ANS

 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira, 21, o projeto de lei, aprovado pelo Congresso em agosto, que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos que estão fora da lista obrigatória de procedimentos prevista pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),o chamado rol taxativo. O Brasil tem cerca de 49,6 milhões de clientes de convênios médicos.

 A lei era uma reivindicação de associações de pacientes, que viam na lista fechada uma ameaça a seus direitos. Já as operadoras dos planos falam em risco ao equilíbrio financeiro do negócio com a mudança e avaliam acionar a Justiça.

O evento de sanção ocorreu fora da agenda oficial e, em vídeo gravado no local, o presidente, acompanhado da primeira-dama Michelle, mostrou o texto sancionado.

 A lista da agência tem “procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde” que os planos de assistência médica do País são obrigados a oferecer. A obrigatoriedade de procedimentos, porém, varia de acordo com o tipo de plano assinado: ambulatorial, hospitalar - com ou sem obstetrícia -, referência ou odontológico. Essa lista possui mais de 3 mil itens.

 Na prática, dizem especialistas, a norma recém-sancionada volta a considerar o rol “exemplificativo”. Isso significa que a lista de procedimentos cobertos pelos planos contém alguns itens, mas as operadoras também devem atender outros que tenham as mesmas finalidades.

 A lei detalha que tratamentos ou procedimentos prescritos pelo médico que não estejam previstos no rol referido devem ter cobertura autorizada desde que: haja comprovação da eficácia, à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas e plano terapêutico; ou existam recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec); ou recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus nacionais.