sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Bolsonaro promete aumentar salário mínimo acima da inflação em 2023

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quinta-feira (20) que o governo federal vai aumentar o salário mínimo acima da inflação a partir de 2023.

“Se a inflação for 5%, vamos dar 6% no mínimo. Pode dar 7%, pode dar 8%. No mínimo, vai ter aumento real, que é mais do que a inflação. Isso está garantido. E como é um governo que não tem corrupção, acaba você tendo meios de melhor atender a população”, disse Bolsonaro, em entrevista a um podcast.

A princípio, o projeto da Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2023 que o governo enviou ao Congresso Nacional prevê um salário mínimo de R$ 1.302 para o ano que vem. O valor foi definido de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e deve ser revisto durante a análise da proposta pelo Parlamento.

No podcast, Bolsonaro também fez menção à falta de reajuste salarial para servidores públicos. Ele garantiu que os funcionários terão recomposição em 2023. “O [ministro da Economia] Paulo Guedes acabou de dar a declaração que será reajustado, a partir do ano que vem, o salário mínimo, o valor real. Bem como o servidor público.”

Também nesta quinta, Guedes garantiu que a partir do ano que vem o salário mínimo vai subir, pelo menos, de acordo com a inflação. “Estamos com o jogo correndo, não vamos mudar as regras”, afirmou em entrevista após reunião na sede da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), no Rio.

Guedes sinalizou também um aumento salarial linear a todo o funcionalismo público federal. Nas contas do ministro, um reajuste de 5,5% para todos elevaria a despesa em R$ 10 bilhões ao longo de um ano

 R7

Quatro bairros de Natal têm vacinação antirrábica casa a casa neste sábado (22)


 A Secretaria Municipal de Saúde realiza neste sábado (22) vacinação antirrábica casa a casa em quatro bairros de Natal: Pitimbu, Nossa Senhora de Nazaré, Lagoa Azul e Nossa Senhora da Apresentação. O atendimento será feito das 8h às 13h.

Podem ser vacinados cães e gatos sadios, a partir dos três meses de idade, que ainda não tenham recebido o imunizante no ano. A SMS reforça que os agentes da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) se apresentam com crachás funcionais, fardamento e equipamento de proteção individual para aplicar o imunizante.

A UVZ também disponibiliza o serviço de agendamento de vacinação em condomínios ou residências a partir de cinco animais, através dos telefones (84) 3232-8235 ou 3232-8237.

Auxílio Brasil é pago a beneficiários com NIS de final 8

 


A Caixa Econômica Federal paga hoje (21) a parcela de outubro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. É a terceira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.

A emenda também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de pessoas atendidas pelo programa subiu para 20,65 milhões.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de outubro antecipou o pagamento da parcela deste mês, que ocorre entre os dias 11 e 25.  

Prefeitura amplia vagas disponíveis para artesãos da loja Natal Original

 


Por causa da alta procura dos artesãos para participar da Loja Conceito Natal Original e seu entorno, a Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), retificou o edital de chamada pública para ampliar o número de vagas. Foi publicada, em edição extra no Diário Oficial do Município, na última segunda-feira (17), a chamada Pública nº 005/2022, que regulamenta o processo de inscrição, habilitação e seleção para a participação de artesãos, artistas plásticos, empreendedores individuais, cooperativas e associações de artesanato que desejem participar do projeto da loja Natal Original, na Árvore de Mirassol (Espaço Cultural Marilene Dantas) e para exposição no seu entorno.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas presencialmente no Departamento de Gestão Empreendedora, Artesanato e Economia Solidária, localizado no Centro Municipal de Trabalho e Empreendedorismo, Avenida Presidente Bandeira nº 765 – Alecrim, Natal – RN, no período de 18 a 21 de outubro de 2022 das 09h às 13h; e 24 de outubro de 2022 das 09h às 12h, por meio de entrega de envelope, que deverá conter toda documentação conforme exigências do edital para análise e aprovação.

Ao todo serão 120 vagas, 40 para a loja Natal Original, na Árvore de Mirassol e 80 para exposição no entorno da árvore, este último sendo durante o período natalino e os mesmos terão preferência nas feiras que o Departamento de Gestão Empreendedora, Artesanato e Economia Solidária (Degeaes) vinculado à Semtas pretende fazer em outros períodos do ano. O edital tem validade de 06 meses.

O edital de chamada pública faz parte do processo de fomento do artesanato potiguar com foco em exposições de arte e cultura e busca a melhoria integral do segmento. Segundo a secretária da Semtas, Ana Valda Galvão, “ Resolvemos ampliar o número de vagas por entendermos que o artesanato potiguar consolida-se como uma fonte de renda para famílias que buscam melhorias nas condições socioeconômicas. A seleção prioriza o artesanato local e ajuda a desenvolver a comercialização de produtos artesanais, rico em cultura e histórias do povo potiguar, agregando valor e estabelecendo oportunidades e desenvolvimento da nossa economia solidária ”, comentou.

Para participar do processo seletivo os concorrentes precisam ter a carteira nacional do artesão. O documento é emitido pelo governo do estado e possibilita ao profissional diversos benefícios.


Governo Federal Inicia os trabalhos de campo para titular as famílias do assentamento Maisa (RN)

O Governo Federal, por meio do INCRA, iniciou os trabalhos de campo visando à titulação das mais de mil famílias do assentamento Maisa, localizado em Mossoró, região Oeste potiguar. As ações na maior área de reforma agrária do Rio Grande do Norte são conduzidas pela superintendência regional do Incra e abrangem um levantamento ocupacional completo, feito por equipes de servidores e colaboradores da autarquia.

No mesmo sentido, o instituto vem realizando esforços para solucionar, permanentemente, questões jurídicas relacionadas à transferência da propriedade do imóvel rural. Os argumentos são baseados em dispositivos constantes na recém-publicada Lei n.º 14.421/2022.

Com isso, vai garantir o direito à terra aos beneficiários que vivem no local desde 2004, ano de criação do assentamento.

A titulação definitiva, prevista no art. 189 da Constituição Federal e na Lei n° 8.629/1993, dá segurança jurídica às famílias assentadas. Com o documento, têm acesso a financiamentos e políticas governamentais específicas.

De acordo com a chefe de Desenvolvimento do Incra/RN, Leilianne Gurgel, as equipes em campo estão aptas a executar as atividades propostas. “Trabalhamos arduamente para cumprir esta meta, os servidores e colaboradores estão alinhados e logo as famílias que aqui residem serão regularizadas”, afirmou, durante treinamento realizado no local.

Somente neste ano, foram entregues em assentamentos do Rio Grande do Norte cerca de 1,5 mil documentos titulatórios, entre definitivos e provisórios. Desde 2019, chegaram às mãos de beneficiários da reforma agrária do estado 8,1 mil títulos.

Expectativa

O assentamento Maisa, distante cerca de 280 quilômetros de Natal, capital norte-rio-grandense, ocupa aproximadamente 20 mil hectares divididos em dez agrovilas. A fruticultura é destaque, em especial o cultivo da acerola e do caju.

“Vendemos para a cidade, para a indústria de polpa, e esse título é muito importante, porque com ele vamos atrás de recursos nos bancos para ampliar nossa produção e, quem sabe, fazer uma casa de polpa, fazer o beneficiamento da acerola, do caju, e até outros produtos”, afirma Francileide Lima, secretária da Associação dos Agricultores e Agricultoras Familiares do Pomar, uma das agrovilas do Maisa.

Ela também cita a relevância das hortaliças orgânicas na geração de emprego e renda e, no inverno, das lavouras de milho, feijão e fava. “Na verdade, aqui, como dizem, em se plantando, tudo dá”, comenta, ao mencionar a frase usada por Pero Vaz de Caminha em carta enviada ao rei português Dom Manuel no ano de 1500 para relatar a exuberância das terras brasileiras.

“O assentamento é enorme e tem muita gente boa, trabalhadeira, que leva diversos tipos de alimentos à mesa das pessoas e espera o título há anos, para continuar produzindo mais e melhor”, reitera Francileide.

Veja destaca o escândalo do Consórcio do Nordeste e os respiradores

 


Já no primeiro ano da pandemia, enquanto os estados do Nordeste acumulavam mais de 20% das mortes por Covid-19 no país, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigaram de forma sigilosa uma rede de compra de equipamentos e materiais hospitalares formada por empresários, atravessadores, estelionatários, amigos de políticos e autoridades públicas. As ramificações detectadas em transações comerciais do chamado Consórcio Nordeste foram reunidas em inquéritos sigilosos em poder do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O assunto parecia fadado ao esquecimento até o debate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes, no último domingo, 16. Logo no primeiro bloco, Lula criticou a postura negacionista de Bolsonaro, responsabilizou-o diretamente por pelo menos 400 000 das quase 700 000 mortes registradas no Brasil e repetiu acusações genéricas de corrupção na compra de vacinas.

Acuado por uma pauta negativa, Bolsonaro partiu para o contra-ataque, afirmando que, se houve roubalheira, foi nas compras realizadas pelos governadores do Nordeste, que são ou petistas ou aliados de Lula. “A CPI não quis investigar 50 milhões (de reais) torrados em uma casa de maconha. Não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção”, rebateu o presidente. Depois disso, o assunto foi deixado de lado no debate, mas tem potencial para ganhar tração nesta reta final de campanha. Motivo: o enredo que permitiu à empresa Hempcare, a tal “casa da maconha” citada por Bolsonaro, fechar um contrato milionário de venda de respiradores para o Consórcio Nordeste está sob investigação da Procuradoria-Geral da República porque, entre outras coisas, o material nem sequer foi entregue. VEJA teve acesso a trocas de mensagens, notas fiscais fraudadas, revelações de colaboradores da Justiça e até recibos de propina que detalham como os recursos públicos foram repassados para os bolsos privados de aproveitadores da tragédia alheia contando com a cumplicidade de quem deveria evitar que isso acontecesse.

Essa leva de documentos embasou, em abril passado, o cumprimento de catorze mandados de busca e apreensão em três estados e no Distrito Federal e faz parte de uma investigação no STJ que tenta punir os responsáveis e recuperar os milhões de reais desviados dos cofres públicos. Ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, os investigadores já descobriram, por exemplo, que uma das empresas que compraria ventiladores da China para vender ao grupo funcionava em uma boate em Los Angeles. Os aparelhos nunca foram entregues, e os empresários, descobertos, tiveram de assinar um acordo judicial para devolver quase 9 milhões de dólares. Em outra transação, os indícios de corrupção estão fartamente documentados e têm como personagem central a empresária Cristiana Prestes Taddeo, que é dona da Hempcare, um negócio pequeno que, na época da pandemia, reunia apenas dois funcionários para comercializar produtos à base de canabidiol. Cristiana foi adicionada do dia para a noite em um grupo de WhatsApp que negociava contratos milionários com o dinheiro do contribuinte. Parecia, assim, ter tirado a sorte grande.

Sem qualquer experiência no ramo, ela fechou um contrato de 48 milhões de reais com o Consórcio Nordeste para importar 300 respiradores da China. Essa proeza só foi possível porque aceitou pagar 25% do valor total para intermediadores e lobistas que se anunciavam como pessoas com amplo trânsito junto ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), na época presidente do Consórcio Nordeste. Liberado o dinheiro, Cristiana transferiu 3 milhões de reais para um intermediário que se jactava de ser amigo de Costa. À polícia, a empresária afirmou que sabia que o pagamento não era devido a uma suposta consultoria, e disse que “consultor” Cleber Isaac, o destinatário da bolada, tinha “influência política”. O dinheiro foi remetido para uma empresa em nome de familiares de Isaac. Já Fernando Galante, locatário de uma sala comercial utilizada por Cristiana, recebeu outros 9 milhões de reais do dinheiro reservado para a compra dos respiradores. Nesse caso, também houve emissão de nota fiscal. Registrada sob o número 00000002, era a segunda nota que uma tal Gespar Administração de Bens emitia na vida.

Os milhões de reais pagos a título de “comissão” aos dois intermediários foram pulverizados em contas de parentes e em um fundo de investimento. A VEJA, Cleber Isaac disse que não pediu nada irregular ao governador Rui Costa. “Conheço o governador há uns dez anos. Mas eu estava confinado dentro de casa e a única coisa que eu poderia fazer era contato comercial”, afirmou. Fernando Galante não respondeu aos pedidos de entrevista.

Para os investigadores, o indício mais impressionante da conivência do consórcio com os golpistas está registrado na nota de liquidação de empenho, o equivalente a uma nota fiscal para a compra dos respiradores, formalizada pela secretaria executiva do grupo, comandada pelo ex-ministro petista Carlos Gabas. O documento, que confirma o pagamento de 48 milhões de reais à Hempcare, afirma categoricamente que os respiradores, que nem sequer haviam sido comprados, já tinham até sido entregues aos governadores nordestinos e “aceitos em perfeitas condições”. Detalhe importante: o dinheiro foi liberado sem que existisse ao menos um contrato formal — documento que foi redigido depois pelos próprios vendedores, o que é absolutamente inusitado. No dia de emissão da nota, ainda no início da pandemia, 12 239 casos de Covid-19 haviam sido registrados no país. A Bahia contabilizava dez mortes pelo vírus e muitos doentes já sofriam com a falta de equipamentos nos hospitais.

Procurados, Carlos Gabas e Rui Costa não se manifestaram. Em depoimentos à polícia, ambos negaram irregularidades. Depois que a Hempcare foi desmascarada, o grupo de supostos vendedores acionou o empresário Paulo de Tarso Carlos, de Araraquara, que nunca tinha produzido comercialmente nenhum respirador na vida, para tentar resolver o problema. Dono da Biogeoenergy, Paulo de Tarso recebeu 24 milhões de reais da Hempcare para providenciar os equipamentos a toque de caixa, mas, de novo, nada foi feito ou entregue. A PF bateu às portas do galpão onde funcionaria a fábrica de Araraquara, mas ela estava completamente vazia e sem sinal de produção de uma válvula sequer. Hoje os investigadores suspeitam até que notas fiscais apresentadas por Paulo de Tarso com a suposta compra de peças para montar os respiradores foram fraudadas para tentar justificar o sumiço do dinheiro. Procurado por VEJA, o empresário disse que, além do núcleo baiano de negociadores, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), um dos coordenadores da campanha de Lula, tinha pleno conhecimento de que a aquisição de ventiladores pulmonares na pandemia era, na verdade, um esquema de corrupção. “Depois de tudo que ouvi, tenho certeza de que Edinho sabia, sim, que era corrupção esse contrato”, disse. “O Fernando Galante, todo mundo sabe, é operador do PT”, acusa o empresário, sem apresentar qualquer prova disso ou esclarecer a origem da informação.

No auge do escândalo, o prefeito petista chegou a sugerir a contratação de um advogado para defender Cristiana Taddeo das acusações de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Na época, o próprio Edinho estava sendo cobrado pelo Ministério Público por superfaturamento de máscaras e pela compra fracassada de respiradores para sua cidade. Oficialmente, o prefeito não é investigado no caso, mas entre as empresas envolvidas no caso de Araraquara aparece de novo a Biogeoenergy. Em nota, o Consórcio Nordeste afirma que partiu da entidade a denúncia que levou a polícia aos “empresários inescrupulosos”.

Nos últimos dias, depois de ter sua “casa da maconha” exposta por Jair Bolsonaro no debate presidencial, a dona da Hempcare resumiu assim sua participação no escândalo de desvio de dinheiro para a compra de respiradores: “Fui enganada por uma quadrilha”. Procurada por VEJA, Cristiana disse que agiu de boa-fé, teme por sua vida, mas não poderia conceder entrevistas. Enfronhada nos negócios do Consórcio Nordeste, a empresária está colaborando com a Justiça e sabe que suas informações podem ser usadas como artilharia pesada na reta final da campanha presidencial.

Veja

Bolsonaro tem 57,6% e Lula, 42,4% em SP, diz Paraná Pesquisas

 


O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 57,6% dos votos válidos em São Paulo, indica a Paraná Pesquisas realizada de 16 a 20 de outubro de 2022. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registra 42,4%.

Leia os votos totais:

  • Jair Bolsonaro (PL): 51,9%;
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 38,2%;
  • Branco/nulo/nenhum: 5,9%;
  • Não sabe/não respondeu: 4%.

O levantamento ouviu 1810 eleitores de 16 a 20 de outubro de 2022 no Estado de São Paulo. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi contratada pela Tullet Prebon Brasil Corretora de Valores e Câmbio por R$ 126.000,00. Está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00165/2022. Eis a íntegra (428 KB).

No 1º turno, Bolsonaro teve 47,71% dos votos válidos em São Paulo, enquanto Lula registrou 40,89%

AGREGADOR DE PESQUISAS
O Poder360 mantém acervo com milhares de levantamentos com metodologias conhecidas e sobre os quais foi possível verificar a origem das informações. Há estudos realizados desde as eleições municipais de 2000. Trata-se do maior e mais longevo levantamento de pesquisas eleitorais disponível na internet brasileira.

O banco de dados é interativo e permite acompanhar a evolução de cada candidato. Acesse o Agregador de Pesquisas clicando aqui.

Poder 360

Prefeitura de Natal avança com construção do Centro Comercial do Maruim

 


A Prefeitura de Natal entrega, nas próximas semanas, a primeira fase do Centro Comercial de Pescados e Frutos do Mar, na antiga comunidade do Maruim, no bairro das Rocas. O investimento no local é de R$ 4,7 milhões, com recursos da União e contrapartida do Município.

O projeto total compõe três galpões com 42 unidades, que incluem quiosques, peixarias e outros ambientes de trabalho. Nesta primeira fase, serão transferidos para o primeiro galpão atividades que ainda não envolvem alimentação. Serão 11 boxes com oficinas, vidraçarias e um ateliê. Os banheiros e vestiários do local, inclusive os adaptados, já estão prontos e serão entregues também nessa fase 1.

Para o prefeito Álvaro Dias, o Centro Comercial vai provocar um impacto social e econômico muito positivo na região que engloba as Rocas e a Ribeira. “Vamos promover dignidade, oferecendo um espaço moderno para os moradores da região comercializarem seus produtos. Além disso, haverá um ganho no aspecto urbanístico”, projeta ele, lembrando ainda que a praça do Pôr do Sol está integrada à ação. “Vamos revitalizar a praça, que vai funcionar como ponto turístico, por ser um local privilegiado pela beleza do pôr do sol do Rio Potengi”.

A secretária municipal de Habitação e Regularização Fundiária (Seharpe), Shirley Cavalcanti, endossa o prognóstico. “O alcance social dessa obra tem um valor inestimável. Nesse lugar, nós tínhamos pessoas morando em condições sub-humanas, em palafitas. As 200 famílias foram levadas para moradias dignas no residencial São Pedro, no mesmo bairro, o que garantiu a manutenção da proximidade dessas pessoas com o seu ambiente e também com suas atividades. Agora estamos transformando esse local de trabalho que será ocupado por eles e transformará a vida de muita gente”, avalia a secretária.

São 7.000 metros quadrados de uma área que inclui também quiosques, banheiros públicos e estacionamento. “A Prefeitura optou por realizar a obra em módulos para não atrapalhar a atividade econômica do lugar. Como é comércio, a gente quis que eles continuassem trabalhando. Não seria razoável desapropriar e tirar as pessoas do lugar onde trabalham há anos e a obra não estar pronta. Imagine o prejuízo que seria para essas famílias”, comenta Shirley Cavalcanti. 

A titular da Seharpe explica ainda que, após instalados esses primeiros ocupantes do Centro Comercial, a área antes utilizada por eles será demolida e terá início a obra de construção do segundo galpão. “Depois que transferirmos eles para cá, vamos demolir as instalações antigas e iniciamos o segundo galpão. Então, essa obra será toda ela feita por partes e essa primeira, que chamamos de Eixo 1, será entregue até o fim deste mês”, conta. 

Somente nesse “eixo” são 1.200 metros quadrados de área coberta com lojas amplas e adequadas, cada um com a atividade que será realizada e acabamentos diferentes para atividades que causem algum impacto no piso e outros para trabalhos que não demandem essa necessidade. “Nos locais das oficinas, colocamos piso que possam receber altos impactos. Em outros boxes, o acabamento é diferente, ou seja, respeitando a atividade de cada um”, aponta a secretária, que visitou a obra nesta semana.

A secretária reforça que a obra do Centro Comercial faz parte de um projeto maior, que é a urbanização do Maruim, envolvendo a transferência dos moradores e que será incluído em algo maior para revitalização e valorização da área. “O Centro Comercial, o Mercado das Rocas, tudo está sendo feito para atrair as pessoas para a área, sejam elas natalenses ou turistas. Esse processo, além da questão cidadã, gera emprego e renda para as pessoas do local”, analisa.

Mais de 100 famílias da zona norte são atendidas com kits humanitários


 Mais de 100 famílias do Loteamento Parque Floresta, no bairro Pajuçara, zona norte, foram beneficiadas nesta quinta-feira (20) com a entrega de kits humanitários pela Prefeitura de Natal. O prefeito Álvaro Dias acompanhou a ação ao lado da secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Ana Valda Galvão. O material foi repassado pelo Ministério da Cidadania para ser direcionado aos cidadãos que tiveram perdas materiais com as fortes chuvas que caíram na capital potiguar no último mês de julho.

Cada família recebeu duas cestas com cada uma contendo 20 quilos de alimentos como feijão, arroz, macarrão, flocão de milho, café, leite em pó, sal, açúcar, farinha de mandioca, óleo e proteína (sardinha). Além disso, foram entregues itens de higiene pessoal, limpeza, lençóis, toalhas e colchões. 

“Estamos aqui para dar suporte para as famílias atingidas pelas fortes chuvas que caíram sobre Natal durante o último inverno, o maior dos últimos 50 anos. Estamos promovendo segurança alimentar e ajudando a diminuir o impacto das perdas que esses cidadãos que vivem em situação de vulnerabilidade social tiveram. O compromisso da Prefeitura é continuar acompanhando e atendendo toda a população que esteja passando por dificuldades com nossos programas e ações sociais”, disse o prefeito.

A chegada dos gêneros alimentícios e demais itens foi celebrada pelos beneficiados. A dona de casa Francisca da Silva não escondeu a emoção ao receber as cestas básicas e os produtos de limpeza, higiene e os colchões: “Estamos enfrentando muitas dificuldades em casa. O orçamento é curto e hoje minha família vai ter o que comer e onde dormir. Meus colchões estavam velhos, não tinha material de limpeza em casa também. Isso aqui é uma bênção”, relatou.

Maria Ana da Silva também foi beneficiada com a entrega: “Depois de muito tempo eu e meu marido vamos poder fazer três refeições completas no dia. A situação é muito difícil e essa ajuda chegou em um hora de muita necessidade”, completou.

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Procurador de Justiça Anísio Marinho Neto é o mais votado na lista sêxtupla do Ministério Público, para o cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça

 


A Sessão Extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público, que teve a participação de (09) nove Conselheiros,  elegeu a lista sêxtupla para o quinto constitucional do cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O Procurador de Justiça Anísio Marinho Neto, com 09 (nove) votos, foi o mais votado e o único a obter a unanimidade dos votos dos Conselheiros.