sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Michelle Bolsonaro anuncia proibição de coligações entre PL e esquerda e cria canal de denúncias

 


O PL Mulher, setor do partido presidido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, publicou na quarta-feira (31) uma nota que anuncia a proibição de coligações com partidos de esquerda, e a criação de um canal de denúncias sobre alianças “irregulares”.

Segundo o comunicado, que cita Michelle, a proibição tem “razões óbvias”, e que “basta ver o que está acontecendo na Venezuela”.

“O PL Mulher, na pessoa de sua Presidente Nacional, vem por meio desta Nota reforçar a decisão adotada pelo Partido Liberal, que proíbe qualquer tipo de coligação com partidos de esquerda”, diz o comunicado, que não especifica quais são os partidos considerados de esquerda.

“As razões para essa decisão são óbvias. Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino”, acrescenta.

Fonte: CNN

Foto: Reprodução

Coronel da FAB acusado de assediar 6 mulheres alega “disfunção erétil”

 


Coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), José Arnaldo do Nascimento, de 56 anos, é acusado de assediar sexualmente mulheres do Grupamento de Apoio do Distrito Federal (GAP-DF). No tribunal, ele alegou ter “disfunção erétil” ao rebater as denúncias feitas por seis oficiais, sendo três tenentes, uma capitã, uma major e uma tenente-coronel. A coluna teve acesso ao processo, colocado em sigilo pela Justiça Militar.

Nascimento sustenta que lhe faltaria libido para cometer assédio sexual contra as militares, uma vez que não conseguiria manter ereção. O argumento, que por si só não comprovaria inocência, caiu por terra após especialistas da FAB produzirem laudos médicos. “Mesmo com as comorbidades apresentadas e o uso das medicações citadas [pelo coronel], o paciente pode apresentar ereção”, concluíram Marcílio David, chefe do departamento de Cardiologia do Hospital da Força Aérea, em Brasília, e Felipe Vidigal, supervisor de Urologia na mesma unidade.

A primeira militar a acusar o coronel foi a 1º tenente A.P.B, que registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Distrito Federal em setembro de 2018. Ela atuava na secretaria do GAP-DF em agosto 2017, quando Nascimento foi designado para o cargo de ouvidor da unidade militar, quatro meses antes de assumir seu comando.

Entre as condutas inapropriadas adotadas por Nascimento, a tenente relatou “abraços inconvenientes, apertos de mãos diferenciados e ‘pegajosos’, toques no queixo, nos braços e nos seios com a desculpa de ‘ajeitar’ a tarjeta de identificação”. Em uma das ocasiões, segundo a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), a oficial estava sentada em sua mesa na secretaria do GAP-DF quando o coronel se posicionou em pé, ao lado da tela do computador.

“A referida ofendida declarou que, em certa oportunidade, enquanto estava em sua sala, sentada à sua mesa de trabalho e após o expediente, o Coronel Arnaldo se aproximou, posicionou-se à frente da mesa da vítima e quando esta levantou o olhar para o oficial, percebeu que este estava com o pênis ereto e que passava a mão neste, por cima da calça, e olhava para ela no intuito de se exibir. Tal ocorrência a deixou extremamente constrangida”, relatou o MPM.

“A ofendida ainda esclareceu que o Denunciado, ao ingressar no recinto, posicionou-se intencionalmente à frente dela, de maneira a não lhe facultar outra alternativa a não ser observar o seu órgão genital ereto, devido ao fato de que a referida Tenente estava olhando para a tela do seu computador e o Denunciado ficou parado ao lado da tela”, continuou o Ministério Público.

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

 


Brasil se opõe a novas sanções econômicas dos EUA contra a Venezuela

 



Independentemente dos desdobramentos eleitorais na Venezuela, o Brasil se oporá à aplicação de novas sanções econômicas e comerciais dos Estados Unidos contra o país, disseram auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à CNN.

As chances de uma nova rodada de sanções, caso Nicolás Maduro insista em dizer que ganhou as eleições do último domingo (28), passaram a ser vistas em Brasília como mais prováveis depois que o Departamento de Estado reconheceu o oposicionista Edmundo González Urrutia como vitorioso no pleito.

Para o Palácio do Planalto e o Itamaraty, sanções contra a Venezuela tendem a acentuar dificuldades socioeconômicas no país e punir principalmente a população mais pobre, sem gerar os efeitos políticos pretendidos.

Na avaliação do governo brasileiro, por mais que o objetivo seja fechar o cerco a Maduro e seus aliados, as consequências práticas podem ser um novo aumento da emigração venezuela e desarranjo ainda maior da economia.

Tradicionalmente, o Brasil é contra sanções unilaterais a qualquer país e defende que esse tipo de medida deve ser discutida no âmbito das Nações Unidas (ONU).

 

Fonte: CNN Brasil

Foto: Alexander Rodriguez/Pixabay


Máfia das creches em SP movimentou R$ 1,5 bilhão em 5 anos, aponta PF

 


São Paulo – Alvo de uma longa investigação da Polícia Federal (PF) que já resultou no indiciamento de 111 suspeitos nesta semana, a máfia das creches, acusada de desviar dinheiro do ensino infantil na Prefeitura de São Paulo, movimentou R$ 1,5 bilhão entre os anos de 2016 e 2020 por meio de uma complexa rede de organizações sociais, escritórios de contabilidade e fornecedores de materiais e serviços.

Segundo a investigação da PF, que começou em 2019 a partir de indícios de fraude e sonegação no recolhimento de guias previdenciárias por parte de entidades que administram as creches terceirizadas da prefeitura, 36 organizações sociais participaram do suposto esquema de desvio de dinheiro da educação municipal, por meio de superfaturamento de contratos e emissão de notas fiscais frias.

Essas entidades são pessoas jurídicas sem fins lucrativos que, pelas regras da prefeitura, são contratadas sem licitação pela Secretaria Municipal da Educação. Na última terça-feira (30/7), a PF concluiu que houve desvio de dinheiro público e, além de indiciar mais de 100 pessoas, manteve aberta uma investigação para apurar possível envolvimento do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), no caso.

De acordo com a PF, uma das principais empresas “noteiras” do esquema – responsável por emitir notas frias –, repassou R$ 1,3 milhão à Associação Amiga da Criança e do Adolescente (Acria), que era dirigida por uma funcionária da empresa da família de Nunes, além de ter transferido R$ 20 mil à Nikkey Serviços, que estava registrada em nome da mulher e da filha do prefeito, e mais R$ 11,6 mil ao emedebista, por meio de dois cheques. Nunes nega que os pagamentos tenham sido ilegais.

Contratos sob suspeita

Ampliar o número de vagas nas unidades de ensino infantil, de 0 a 3 anos, era uma das bandeiras de Nunes, que conseguiu zerar a fila da creche na atual gestão, ampliando a terceirização do serviço por meio de contratos com organizações sociais. As 36 entidades identificadas pela PF como relacionadas ao suposto esquema administravam 152 creches, a maioria nas zonas sul e leste.

Em comum, elas usavam um grupo de cinco escritórios de contabilidade acusados de fraudar as prestações de contas. Ao todo, segundo a PF, o grupo fraudou contas de 112 das creches sob responsabilidade deles. A maior parte dos desvios de recursos teria ocorrido por meio da simulação de compras de bens de consumo que não foram feitas para o atendimento das crianças nas creches, apontou a investigação.

Além dos cinco escritórios de contabilidade que interligavam as entidades, a máfia das creches se valeu de oito empresas “noteiras”, especializadas na emissão de notas fiscais frias. As entidades gestoras das creches recebiam dinheiro público da prefeitura e simulavam compras de merenda, material de papelaria e produtos de limpeza. As empresas “noteiras” não forneciam os produtos completos e devolviam parte do dinheiro às entidades, por meio de transferências ou simulações de outros tipos de serviços.

Vendas maiores do que o estoque

Ao analisar a quebra de sigilo bancário dessas oito “noteiras”, a PF identificou que “o total de vendas era nove vezes superior ao valor das compras, segundo o relatório de conclusão do inquérito da PF, obtido pelo Metrópoles. Agora, o caso está nas mãos do Ministério Público Federal (MPF).

Uma dessas empresas é a TAG Distribuidora Delivery, que ficava na zona leste e já foi extinta. No caso dela, por exemplo, a investigação verificou que “as vendas (R$ 15.941.163,31) no período apontado [de 2016 a 2020] são 49.291% superiores às aquisições (R$ 32.275,29) de mercadorias por esta fornecedora”.

Ou seja, segundo a PF, a empresa tinha registros de ter comprado R$ 32 mil em mercadorias para vender às creches, mas declarou ter vendido R$ 15 milhões. A TAG atendia a 68 creches, a maioria da zona leste. O mesmo esquema foi identificado pela PF nas outras sete empresas “noteiras”.

A partir dos dados que constam no Sistema de Identificação de Movimentação Bancária (Simba), a PF descobriu que um dos grupos de empresas associadas ao esquema movimentou, entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2020, R$ 1,04 bilhão. Em um segundo grupo, a movimentação constatada pela investigação foi de R$ 466 milhões.

Alvos misturados

Outra característica da máfia identificada pela PF foi a troca de postos entre as 111 pessoas relacionadas ao esquema. O funcionário de uma creche era também sócio de uma empresa “noteira” e tinha parentes como funcionários de um dos escritórios de contabilidade.

Um dos indiciados é Erasmo Cordeiro de Oliveira, sócio do escritório de contabilidade Eco Assessoria Empresarial, que prestava serviço para 100 creches na cidade, de acordo com a PF. Ele foi presidente da entidade Abracci e era sócio também de três empresas apontadas como emissoras de notas frias. “Há inúmeros parentes do indiciado que trabalham em associações comprometidas [com prestações de contas fraudadas] vinculadas a seu escritório, denotando que é ele quem efetivamente as controla”, diz a PF.

Os trechos da investigação que tratam do prefeito Ricardo Nunes também apontam esse modo de atuação. A entidade Acria, que administra creches na zona sul, era presidida por Elaine Targino, que foi funcionária da Nikkey Serviços, empresa em nome da mulher e da filha do prefeito, mas que Nunes admitiu à PF ser controlada por ele.

A Acria contratava a Nikkey para prestar serviços que, de acordo com o prefeito, foram devidamente realizados, mas as investigações mostram que a entidade adquiriu R$ 2,5 milhões de uma empresa “noteira”, em nome de Francisca Jacqueline Oliveira Braz.

A empresa de Francisca é a maior das “noteiras” identificadas pelo esquema. Ela, sozinha, realizou vendas às creches que somaram R$ 41,2 milhões. Mas os livros contábeis do mesmo período mostraram que a distribuidora de material de limpeza e de escritório havia adquirido apenas R$ 4,7 milhões em produtos de terceiros.

Metrópoles não conseguiu contato com representantes da TAG e da empresa de Francisca de Oliveira. Também não localizou Erasmo Cordeiro Oliveira nem Elaine Targino. O espaço segue aberto para manifestações.

Por meio de nota, a assessoria de Ricardo Nunes afirmou que o inquérito da PF começou em 2019, foi concluído a dois meses da eleição, e que o prefeito Ricardo não foi indiciado. “No procedimento, nunca houve nenhuma acusação contra Ricardo Nunes e a empresa Nikkey. Reforçamos: nenhuma acusação, nenhuma irregularidade”, afirma.

“Na conclusão do inquérito e apenas em razão de análise incorreta dos múltiplos documentos que foram juntados pela defesa, o delegado sugere que deveriam ser verificados os pagamentos que foram feitos à empresa Nikkey por serviços prestados, cujas notas foram contabilizadas e com os impostos recolhidos”, completa.

A Prefeitura de São Paulo afirma que a Controladoria Geral do Município, por meio de trabalhos de auditoria e de denúncias recebidas, forneceu documentos que deram início às investigações realizadas pela Polícia Federal. Foram apuradas irregularidades na prestação de contas e fraudes previdenciárias de organizações socias responsáveis pela manutenção de Centros de Educação Infantil na cidade de São Paulo.

Além disso, a Secretaria Municipal de Educação diz que ampliou o controle interno e a fiscalização às mantenedoras de creches, o que resultou no descredenciamento de 131 organizações sociais envolvidas em diversas irregularidades, entre elas questões previdenciárias, que eram responsáveis por 353 CEIs, desde 2019.

 

Fonte: Metrópoles

Foto: Divulgação/Prefeitura de SP

Número de “gatos” de água dispara no Rio Grande do Norte

 


 

No primeiro semestre deste ano a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) identificou e recuperou o furto de 1.206.270 m³ de água em toda a rede, um volume suficiente para abastecer, durante seis meses, municípios como João Câmara, com uma população de 33 mil habitantes. De acordo com a Caern, os desvios registrados nos primeiros seis meses de 2024 superam o volume de todo o ano de 2023 (com 848.000 m³ furtados) em 42,2% e causaram prejuízos da ordem de R$ 5 milhões.

Os desvios acontecem, principalmente, através da própria tubulação (esquema chamado de “bypass”) ou por meio de ligações clandestinas, como a registrada na na adutora Jerônimo Rosado, em julho.


A ligação detectada furtava 20 mil litros de água por hora. A Jerônimo Rosado atende Serra do Mel, parte da zona urbana de Mossoró e comunidades rurais mossoroenses. A intervenção foi identificada no último dia 15 de julho, às margens da BR-304, próximo à entrada da cidade de Paraú. Foram encontrados canos irregulares conectados ao sistema de abastecimento. O cano foi instalado direto na ventosa e nele havia oito tubos conectados de menor diâmetro.


Segundo a Caern, é possível que a partir destes oito canos menores possam ser feitas outras inúmeras derivações para atender diferentes locais. As ventosas são equipamentos que existem ao longo da adutora para retirar o ar do sistema e necessários para o funcionamento correto do envio de água. A Companhia de Águas alerta que furto de água é crime e que o maior prejuízo é a redução do abastecimento para a população. “Os furtos geram um déficit e desequilíbrio no sistema de abastecimento”, disse a Caern.


“Todo o esforço da Companhia é para o melhor atendimento da população”, completou a Caern. A Companhia esclareceu que tem utilizado a fiscalização como uma atividade rotineira, por meio de contratos com empresas terceirizadas. “Além disso, a própria população pode denunciar possíveis casos de fraude nos canais de atendimento da Companhia, podendo utilizar o teleatendimento 115, Agência Virtual e App (no link outros serviços), presencialmente nos escritórios ou através da Ouvidoria no telefone 0800 84 20100 ou e-mail ouvidoria@caern.com.br”, informou.


A Caern explicou também que parte dos prejuízos financeiros registrados até o momento em 2024 será reavida com a aplicação de multas aos infratores. A reportagem questionou quanto em multas já foi aplicado, mas não houve um retorno da empresa neste sentido. A Companhia reforçou, no entanto, que os prejuízos ficam também para a população.


“Esse prejuízo impacta a Companhia e toda a sociedade. A população é afetada com a distribuição de água. Para a Companhia representa custos operacionais, o que pode gerar impacto na tarifa. Assim, o combate aos gatos é essencial para todos, destacando que o furto de água é crime. Desde 2021, a Caern realizou mais de 13 mil ações de fiscalização”, pontuou a Caern.

 

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Divulgação

RN registra aumento de 10% nas autuações de motoristas sob efeito de álcool no 1º semestre

 


A Operação Lei Seca registrou um aumento de cerca de 10% no número de motoristas autuados ao serem flagrados dirigindo sob o efeito de álcool no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023 no Rio Grande do Norte.

Os dados são do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) e foram divulgados nesta quinta-feira (1º). Segundo o CPRE, até junho deste ano, 1.450 pessoas foram autuadas por dirigirem sob efeito do álcool no estado. No total, 167 blitzen foram realizadas neste período.

O major César Fagundes, coordenador da Operação Lei Seca no Rio Grande do Norte, disse que a operação tem notado uma diminuição no número de condutores jovens que misturam álcool e direção.

“Nós percebemos uma diminuição drástica nos condutores mais jovens sendo responsabilizados pela mistura do álcool e direção. Nós podemos atribuir isso já a uma mudança comportamental, cultural”, disse.

“Em detrimento a esse processo, nós temos o aumento no número de idosos que tem sido responsabilizados. A gente já percebe nessas pessoas uma resistência em se atrelar à lei nesse sentido”, completou.

Além das autuações, a Operação Lei Seca prendeu 219 condutores em flagrante por dirigirem embriagados. A prisão é efetuada quando os motoristas estão com concentração alcoólica acima de 0.34mg/l.

A pena é de detenção de seis meses a três anos, sendo passível de fiança, além de multa e suspensão ou proibição de se obter habilitação para dirigir. Em 2023, a Operação Lei Seca prendeu 477 condutores e, em 2022, foram 253.

“As pessoas podem ser enquadradas na esfera administrativa, quando se recusam a realizar o teste, e não possuem qualquer sinal que denote alteração da capacidade psicomotora, ou então ela pode ser presa em flagrante quando realiza um teste de alcoolemia e aponta um valor superior a 0,33 miligramas [de concentração alcóolica]”, explicou major César Fagundes.

O coordenador da Operação Lei Seca disse ainda que, mesmo que se recuse a realizar os testes, se o condutor possuir sinais que denotem alteração psicomotora, “como agressividade, ironia, dentre outros”, pode ser detido.

 

Fonte: Portal Grande Ponto

Foto: Reprodução/CPRE

Campeã: Bia Souza bate número 2 do mundo e judô conquista primeiro ouro das Olimpíadas

 


O judô, em seu último dia de disputas individuais, reservou ao torcedor brasileiro a conquista mais aguardada dos Jogos Olímpicos. Beatriz Souza, da categoria acima de 78kg, venceu a israelense número dois do ranking mundial, Raz Hershko, e deu ao Brasil a primeira medalha de ouro em Paris. A vitória é histórica também para a modalidade: pela primeira vez, uma brasileira sobe ao mais alto lugar do pódio olímpico da categoria feminina mais pesada.

Com o resultado, o judô se torna a modalidade que mais deu ouros a mulheres brasileiras e se isola como o esporte que mais deu medalhas ao País. O ouro de Bia é a 27ª — e o número pode aumentar ainda nesta edição dos Jogos. Neste sábado, acontece a disputa por equipes mistas. Bia entrará no tatame mais uma vez, assim como Larissa Pimenta e Willian Lima, que receberam respectivamente um bronze e uma prata no último domingo.

O judô brasileiro está no topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Depois das derrotas sofridas de Rafaela Silva e Rafael Macedo — que viram a terceira colocação ficar com seus adversários em desclassificações polêmicas —, Beatriz Souza foi venceu o ouro da categoria acima de 78kg.

Quem é Bia Souza?

A judoca chegou às quartas de final da modalidade após derrotar Izayana Marenco, da Nicarágua. Depois, nas semifinais, Bia eliminou a francesa Romane Dicko, por ippon. Na final, a judoca derrotou a israelense Raz Hershko, segunda do ranking mundial. Nas cinco lutas em que as duas se encontraram, brasileira saiu vitoriosa.

Quinta do ranking mundial, Beatriz se faz presente em sua primeira edição dos Jogos Olímpicos. Ela até participou da corrida pela vaga olímpica de Tóquio, mas foi superada pela antiga representante da categoria: Maria Suelen Altheman. No Japão, porém, Suelen lesionou gravemente o ligamento do joelho, teve que sair carregada do tatame e se aposentou das competições.

Tempos depois, Maria Suelen tornou-se treinadora e Beatriz, agora de 26 anos, ganhou como técnica sua antiga rival. No Esporte Clube Pinheiros, local onde treina em São Paulo, Bia tem a chance de aprender com quem tem experiência e conhece a fundo a categoria mais pesada do judô feminino.

E apesar da pouca idade, Beatriz também chega aos Jogos de 2024 com experiência de sobra. Terceira colocada nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, ela conquistou ainda o bronze no Mundial de Doha, no mesmo ano. O resultado foi o mesmo no Mundial de Budapeste, em 2021, e pouco melhor no de Tashkent, em 2022 — quando conquistou a prata. Nos Pan-Americanos de Lima, ficou com o bronze.

Além de orgulho para o judô brasileiro, Bia pode dizer que as várias medalhas são ainda um orgulho para a família. Depois de passar por diversas modalidades na infância, a garota começou no esporte em que está até hoje inspirada por seu pai, que por muitos anos competiu nacionalmente. Para perseguir o sonho de ser profissional, a atleta saiu cedo de casa, aos 13 anos, para ir de Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde permanece até então.

Mais de uma década mais tarde, Beatriz Souza tem a chance de entrar para a história e ser a sexta mulher brasileira a subir ao pódio da modalidade. Após as conquistas de Larissa Pimenta e Willian Lima, no último domingo, ela se tornaria a terceira judoca a conquistar uma medalha em Paris — o que faria a delegação brasileira chegar a sua sétima medalha nos Jogos.

Bia encerra ainda as competições individuais da seleção brasileira de judô. Com a derrota de Rafael Silva, o Baby, na categoria masculina acima de 100kg, ela é a última judoca que tem a possibilidade de ganhar uma medalha por si mesma pelo País. No entanto, as disputas do judô continuam. Neste sábado, será realizada a competição por equipes mistas — e Beatriz poderá entrar mais uma vez no tatame, em busca de novas realizações para o Brasil.

Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação/IJF

 


Advogado Marcello Rocha Lopes é nomeado juiz titular do TRE-RN

 


O advogado Marcello Rocha Lopes nomeado juiz titular do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN). A publicação está na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União (DOU).

Marcello estava com juiz suplente desde 2020 durante o período em que o advogado Fernando Jales era o titular da Corte Eleitoral.

Ele vai compor o TRE-RN em decorrência do término do segundo mandato de Fernando Jales na Corte. Além de atuar na advocacia, Lopes já foi assessor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

 

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução

Jogos online: governo restringe propagandas de influencers e prevê multa de até R$ 2 bilhões

 


O governo federal proibiu propagandas com influencers e celebridades que apresentem apostas online como meio para melhorar de vida.

A regra, que vale tanto para apostas esportivas como para jogos online (caça-níquel, roleta, crash, por exemplo), faz parte de uma portaria publicada nesta quinta-feira (1º) pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, e começa a valer de fato em 2025.

Segundo o texto, são vedadas as ações de comunicação, publicidade, propaganda e marketing que “apresentem a aposta como socialmente atraente ou contenham afirmações de personalidades conhecidas ou de celebridades que sugiram que o jogo contribui para o êxito pessoal ou social ou para melhoria das condições financeiras”.

A portaria também determina que toda publicidade seja identificada com termos como “informe publicitário” ou “publicidade”.

Nos últimos meses, influenciadores têm sido alvo de operações policiais por prometer lucro fácil em caça-níqueis online como o Fortune Tiger, um dos mais populares.

As normas para a publicidade de apostas online também impedem propagandas que deem a entender que é possível desenvolver habilidade para influenciar o resultado de uma aposta – no caso do tigrinho, são comuns vídeos de pessoas que afirmam ter encontrado uma falha que permitiria ganhos exorbitantes.

O governo também proibiu propaganda – com ou sem celebridades – que encoraje práticas excessivas de aposta e apresente o jogo como prioridade na vida.

As celebridades e outros envolvidos podem ser punidos com advertência ou multa que vai de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões em caso de irregularidades.

Os valores são os mesmos aplicados a outras irregularidades nas normas.

Suspensão de usuário dependente

A portaria publicada nesta quinta também estabelece uma série de normas para prevenir a dependência de apostas online.

Uma delas prevê que as plataformas suspendam usuários que estejam em risco alto de dependência e de transtornos do jogo patológico.

Para tanto, as plataformas precisarão monitorar os apostadores e classificar o perfil de risco de cada um.

As plataformas também deverão dar aos apostadores:

  • O direito de criar um limite de valor a ser apostador e de tempo que se quer gastar nas plataformas; esse limite pode ser diário, semanal, mensal etc.
  • A opção de programar alertas ou de bloqueios de uso
  • A adoção de períodos de pausa, nos quais o apostador terá acesso, mas não poderá apostar em sua conta; e
  • A solicitação de autoexclusão, por prazo determinado ou definitivamente, em que o apostador terá sua conta encerrada, só podendo voltar a registrar-se após finalizado o período definido.

A Fazenda estabeleceu ainda que as plataformas mostrem para o usuário, de forma permanente e com acesso fácil, quanto tempo eles permaneceram jogando, quando perdeu e qual é o saldo disponível.

Bloqueio de sites

Como o g1 antecipou, o governo federal quer que, a partir de 2025, todas as apostas online – esportivas ou não – só possam ser feitas em sites sediados no Brasil e autorizados pelo Ministério da Fazenda, que terão o endereço do site (URL) terminado em bet.br.

Atualmente, a maioria das apostas online são feitas em sites estrangeiros.

A portaria publicada nesta quinta-feira (1º) diz que os provedores de internet, após receberem notificação da pasta, deverão bloquear sites e excluir aplicativos de plataformas não autorizadas.

A norma também obriga os provedores de internet e empresas que divulguem publicidade (como Google e Facebook, por exemplo), a excluir propagandas de sites de

 

Fonte: g1

Foto: Agência Brasil

Audiência no STF quer garantir “efetivamente o fim do orçamento secreto”, diz Dino

 


O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu nesta quinta-feira (1º) uma audiência de conciliação com representantes do governo, do Congresso e de órgãos de controle e fiscalização para discutir o integral cumprimento da decisão da Corte que barrou o chamado “orçamento secreto”.

O ministro disse, na abertura dos trabalhos, que o objetivo da audiência é garantir “efetivamente o fim do orçamento secreto no Brasil”.

Conforme Dino, o STF já decidiu que qualquer modalidade de orçamento secreto está banida do país, independentemente da sua classificação ou do nome que o tipo de emenda tenha.

“Ou seja, não basta mudar o número para mudar a essência. Se não é possível uma execução privada de recursos públicos com opacidade sob a RP9 [emendas de relator, que ficaram conhecidas como ‘orçamento secreto’], do mesmo modo isso é vedado sob qualquer outra classificação”, declarou.

Serão discutidos na audiência temas como a publicidade de dados sobre serviços e obras viabilizadas por verbas oriundas da destinação das emendas do orçamento secreto (emendas de relator), entre 2020 e 2022, e se houve transparência sobre restos a pagar dessa modalidade em 2023 e 2024.

Outro ponto de debate é o que trata da suposta mudança de classificação das verbas de emendas de relator para as emendas de comissão, mantendo a falta de transparência do mecanismo.

Entidades citam descumprimento da decisão

A fala inicial de Dino foi aberta à imprensa. A audiência será fechada.

Participam o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, os advogados-gerais da Câmara e do Senado, representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), do PSOL (autor da ação que derrubou o orçamento secreto), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e de entidades admitidas para colaborar com informações.

A audiência foi convocada por Dino depois que entidades se manifestaram ao STF dizendo que existem “elementos que configuram a persistência do descumprimento da decisão” sobre o tema.

Em 2022, o STF decidiu declarar inconstitucional o sistema de uso das emendas de relator que ficou conhecido como orçamento secreto.

As entidades também questionavam o uso das “emendas PIX” (emendas individuais na modalidade transferência especial) pela “alta opacidade” e “baixo controle”.

Dino tirou este ponto do escopo da audiência, por não fazer parte da ação sobre orçamento secreto.

Esse tema é discutido em uma outra ação, movida pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Entenda

Dino herdou as ações sobre o tema da ministra Rosa Weber, que se aposentou em outubro do ano passado.

Em 18 de abril, ele desarquivou a ação em que o PSOL contesta o orçamento secreto e abriu prazo de 15 dias para que os presidentes da República, da Câmara e do Senado se manifestassem sobre o cumprimento da decisão que derrubou o sistema.

A Associação Contas Abertas, a Transparência Brasil e a Transparência Internacional Brasil haviam enviado manifestação ao ministro citando que a decisão da Corte continuava sendo descumprida.

Em dezembro de 2022, o STF declarou, por 6 votos a 5, a inconstitucionalidade das indicações de despesas por deputados e senadores para o chamado orçamento secreto.

A decisão seguiu o voto da presidente Rosa Weber, relatora das ações, ajuizadas pelo Cidadania, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e pelo Partido Verde (PV).

Em seu voto, a relatora afirmou que as emendas de relator violam os princípios constitucionais da transparência, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade por serem anônimas, sem identificação do proponente e clareza sobre o destinatário.

O sistema foi alvo de críticas pela falta de transparência e por beneficiar somente alguns congressistas.

O destino dos recursos era definido em negociações entre parlamentares aliados e o governo. Justamente por isso, se tornou, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), moeda de troca entre o governo federal e o Congresso Nacional.

 

Fonte: CNN Brasil

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF