quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Pacheco diz que governo ‘parece querer aumentar imposto’ em proposta sobre desoneração

 


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou nesta terça-feira (6) a tentativa do governo federal de aumentar a alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) em até 1%. Diante das buscas do governo em encontrar fontes de compensação para a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, Pacheco afirmou que existe um “rol de alternativas” que não seja o aumento do imposto.

“Descartar as alternativas [apresentadas pelo Senado] e considerar apenas uma, que é o aumento de imposto, me parece que é vontade de aumentar imposto e não de solucionar problema”, disse.

Segundo o senador, existem ao menos dez possibilidades para compensar as perdas arrecadatórias, entre elas programas de repatriação de recursos do exterior, regularização de ativos e resgate de recursos sem titularidade depositados no Sistema Financeiro Nacional.


Fonte: R7

Foto: Pedro Gontijo/ Agência Senado


Exército antevê escalada de polarização política e muda planos de ação até 2040

 


O Exército Brasileiro iniciou estudos detalhados para projetar como será a força terrestre no horizonte até 2040.

O plano – batizado internamente de Força 40 – já mapeou o cenário de riscos geopolíticos pela próxima década e meia.

Os estudos vão apontar as necessidades de atualização e readequação do Exército em termos de diretrizes estratégicas, capacidades operativas, doutrina e necessidades de pessoal até 2040.

O resultado deverá orientar a elaboração dos próximos planos estratégicos da força: 2024-2027, 2028-2031, 2032-2035 e 2036-2039.

Liderado pela 7ª Subchefia do Estado-Maior do Exército (EME), que tem à frente o general de brigada Fernando Bartholomeu Fernandes, o Força 40 poderá indicar — eventualmente — necessidade de mudanças na organização territorial das tropas e ajustes em projetos estratégicos de reaparelhamento.

O essencial é “a obtenção de novas capacidades e o desenvolvimento de novas competências [que] permitirão alcançar o desenho de uma Força organizada, articulada e preparada” no horizonte até 2040, conforme se lê em um dos documentos preparatórios do plano.

Em outro documento, são abordadas oito premissas para o planejamento do Exército:

  • Não existem indicações de que a missão constitucional e as atribuições da força terrestre sofrerão alterações no horizonte temporal considerado.
  • Visualiza-se um aumento exponencial da aplicação militar de tecnologias críticas, como inteligência artificial, veículos e sistemas de armas autônomos, internet das coisas no campo de batalha, cibernética, propulsão nuclear. Tudo isso contribuirá cada vez mais para o agravamento das assimetrias de poder, modificando constantemente o caráter da guerra.
  • Estratégias militares da presença e da dissuasão continuarão a ser priorizadas. No entanto, assumirá também posição de destaque a estratégia da projeção de poder.
  • Serviço militar terá que continuar sendo obrigatório, pois a estratégia da presença requer um grande contingente de reservas mobilizáveis.
  • Atividades de monitoramento, controle e pronta-resposta a qualquer ameaça ou agressão vão demandar que as Forças Armadas possam operar em rede, buscando a interoperabilidade, com sinergia para ações em conjunto.
  • Importância da Amazônia — com extensão territorial, baixa densidade demográfica, dificuldades logísticas, abundantes reservas de recursos naturais e biodiversidade — exigirá presença efetiva do Exército.
  • Forma de atuação e emprego das Forças Armadas será cada vez mais influenciada por agravamento das mudanças climáticas, com mais desastres naturais e afetando as relações entre países.
  • Comunicação institucional do Exército será dificultada por ações de inteligência artificial, bots, trolls, deep fakes

O mundo e o Brasil até 2040

Para nortear o planejamento estratégico do Exército, foi realizado um amplo diagnóstico das principais tendências para o Brasil e o mundo no horizonte até 2040.

Mais de 350 especialistas, de diversas áreas do conhecimento, foram ouvidos durante o processo. Desse longo processo de oitiva surgiram dez características que devem afetar o ambiente operativo do Exército, segundo a própria força terrestre:

  1. Incremento da competição entre potências: maior conflitividade regional e estabelecimento de “guerras por procuração” (proxy wars), disputa por acesso a recursos naturais estratégicos, fragilização dos instrumentos de concertação internacional, aumento da sensação de desconfiança entre países, ampliação dos gastos militares.
  2. Aumento da dependência tecnológica em todos os segmentos: crescente automação e informatização das relações sociais e econômicas, dificuldade na identificação de agentes responsáveis por ações cibernéticas, concentração do poder digital, incremento das vulnerabilidades nos países que dependem das tecnologias empregadas para navegação e geoposicionamento.
  3. Agravamento das questões climáticas: risco de desestabilização social por causa de desastres naturais, redução da disponibilidade de recursos hídricos, novos movimentos migratórios, incremento da presença militar nos polos (Ártico e Antártica), mais operações civis e militares de ajuda humanitária.
  4. Aumento da polarização política: risco de fragilização política-institucional, mais pressão sobre as Forças Armadas para manutenção da ordem pública e institucional, aumento da mobilização popular, fortalecimento do crime organizado no contexto de Estados enfraquecidos.
  5. Incremento de tecnologias disruptivas aplicadas ao campo militar: emergência de uma quinta revolução industrial na década de 2030 e implementação progressiva ao longo da década de 2040, desenvolvimento contínuo da inteligência artificial e automação de processos robóticos.
  6. Intensificação da corrida especial por grandes e médias potências: incremento de dispositivos autônomos de emprego militar demandará crescente acesso a comunicações satelitais, aumento de serviços privados que exploram capacidades especiais, dificuldades na regulamentação do uso do espaço tensionam relações internacionais.
  7. Crime transnacional organizado: aumento da violência vinculada a grupos armados (demandando participação das Forças Armadas em operações na fronteira), aumento da violência urbana (demandando participação das Forças Armadas em operações de GLO), risco de associação do crime organizado com organizações terroristas.
  8. Ambiente de desinformação: incremento da manipulação da informação em favor do atingimento de objetivos políticos, econômicos, psicossociais e militares.
  9. Agravamento da desigualdade entre países: mais pobreza nas regiões menos desenvolvidas do mundo, aumento dos movimentos migratórios rumo a regiões mais desenvolvidas e ampliação de tensões sociais, maior importância dos recursos naturais como fonte de tensão entre nações.
  10. Mudança do perfil demográfico: envelhecimento progressivo e diminuição da população, urbanização acentuada dificulta situação socioeconômica de muitos países, dificuldades para o recrutamento militar.

 

Fonte: CNN

Foto: Reprodução

 

Governo congela verba do Pé-de-Meia três dias após Lula anunciar expansão do programa

 


Após anúncio da expansão do programa Pé-de-Meia, em evento realizado no Ceará, o Governo Federal congelou R$ 1,3 bilhão do orçamento do Ministério da Educação. Deste montante, R$ 500 milhões consistem em verbas para o programa de incentivo financeiro-educacional. Em nota, o MEC afirmou que a medida “em nada compromete a execução do programa.”

O congelamento total, entre todas as pastas, consiste em R$ 15 bilhões. No Ministério da Educação (MEC), será congelado R$ 1,3 bilhão, divididos em R$ 1 bilhão de bloqueio (quando gastos crescem mais que o limite da inflação) e R$ 279,3 milhões de contingenciamento (quando há falta de receitas que comprometem).

Bloqueio na Educação deve atingir Institutos Federais e Universidades

O congelamento na Educação deve atingir desde obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até a educação básica.

De R$ 1 bilhão, serão bloqueados R$ 237,7 milhões de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, cuja inauguração de novos prédios também foi anunciada pelo presidente Lula no Ceará.


Além disso, R$ 183,2 milhões serão bloqueados nas universidades, R$ 67,7 milhões na educação básica, R$ 11,4 milhões no Hospital Universitário e R$ 5,3 milhões em emendas de comissão destinadas ao ensino básico.

Já o contingenciamento de R$ 239,7 milhões em verbas, atinge o apoio ao desenvolvimento da educação básica (R$ 48,7 milhões), que inclui o programa de escola em tempo integral.

 

Fonte: O povo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após o MP, TCU também quer saber onde está o dinheiro enviado por Styvenson para obras no Hospital Tarcísio Maia

 


Depois de provocar o Ministério Público do RN, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, para instaurar “Procedimento de Notícia de Fato”, o senador Styvenson Valentim (Podemos RN) enviou, nesta terça, 6, a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU) uma farta documentação para que também o órgão de controle federal possa analisar suposta “malversação dos recursos” destinados pelo parlamentar para a reforma do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró. O ofício e os documentos, com todas as informações sobre o caso, foram ao auditor federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, José Ruy Melo. 

Em 2020, o senador Styvenson Valentim, destinou cerca de R$ 12 milhões em emendas parlamentares para as obras, que contemplam reforma da área de cozinha, ampliação de espaços e aquisição de equipamentos para a unidade, que é o maior hospital geral da região Oeste potiguar.

No dia 13 de julho, o próprio senador esteve fiscalizando e conferindo “in loco” e publicou em suas redes sociais vídeos mostrando a indignação dos funcionários com a lentidão da obra que, segundo dados do próprio Governo, só teve, até agora, 10% de sua execução medidos e pagos.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

Foto: Reprodução

Estatais federais têm rombo de R$ 2,9 bi no 1º semestre de 2024

 


As estatais federais registraram um deficit primário de R$ 2,9 bilhões no 1º semestre de 2024. O rombo é 81,3% maior do que o resultado no mesmo período em 2023, quando o saldo negativo atingiu R$ 1,6 bilhão.

Houve superavit de R$ 6,5 bilhões nos 6 primeiros meses de 2022, de acordo com dados do BC (Banco Central). As contas das estatais federais registraram uma piora de R$ 9,4 bilhões do 1º semestre de 2022, sob a Presidência de Jair Bolsonaro (PL), até o mesmo período em 2024, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O resultado primário diz respeito ao saldo entre receitas e despesas, sem considerar o pagamento dos juros da dívida.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2024 estabeleceu como meta fiscal para as estatais federais um deficit primário de R$ 7,3 bilhões. Há, no entanto, uma nova estimativa no 3º Relatório Bimestral de Receitas e Despesas de 2024 (íntegra – PDF – 4,4 MB), de saldo negativo de R$ 4,2 bilhões. Isso se dá depois da dedução das despesas com investimentos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

 Os números não incluem empresas do grupo Petrobras e bancos estatais, que estão fora da meta.

Eis a trajetória do resultado primário das estatais federais no 1º semestre de 2002 a 2024:

O assessor econômico da Fecomercio-SP, Fábio Pina, diz que o resultado apresentado está “dentro de um contexto maior de resultados fiscais”. Declara discordar da visão de parte dos economistas de que o deficit seria justificável por acreditarem numa “função social” dos gastos públicos.

“A FecomercioSP acredita que essa visão não seja a mais adequada, sem discordar da importância dos serviços públicos. Todavia, o setor público e suas empresas devem obedecer a uma lógica de eficiência e de responsabilidade fiscal, sem a qual o efeito pode ser exatamente o oposto ao desejado: perda de bem-estar através do esforço para se obter o equilíbrio fiscal é que se alcança o benefício da redução dos gastos com juros (que são a maior parte do deficit nominal)”, diz ao Poder360.

Pina também afirma que a busca pelo equilíbrio fiscal leva a uma “evidente melhoria da gestão das empresas que não pode ser ignorada quando os recursos são públicos”. Ecio Costa, economista e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), reforça que o resultado está associado a uma piora na administração das estatais entre governos.

 

“Os dados mostram um reflexo de uma boa gestão de estatais no governo anterior, que teve 3 de 4 anos com resultado positivos, enquanto nos períodos anteriores e no atual governo, a gestão está mais precária”, afirma ao Poder360.

 

PRINCIPAIS ESTATAIS

Ao levar em conta as principais estatais, o deficit primário atingiu R$ 3,2 bilhões de janeiro a maio de 2024 –último dado disponível ao detalhar as empresas–, de acordo com o 3º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.

Criada para permitir o processo de privatização da Eletrobras, a ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional) apresentou um superavit de R$ 385,2 milhões no período. Esse valor diz respeito à holding (responsável por controlar as subsidiárias) do grupo.

O Banco Central informou ao Poder360 que o resultado das estatais federais inclui a empresa. O governo havia solicitado a retirada da ENBPar da meta fiscal das estatais federais em 2024, sob a justificativa de que a saída asseguraria mais investimentos.

Em contrapartida, 7 das principais empresas do governo tiveram deficit até maio de 2024.

Os Correios registraram um rombo de R$ 1,5 bilhão. Houve uma piora de quase R$ 900 milhões do acumulado até maio de 2024 ante o mesmo período em 2023.

A Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) teve saldo negativo de R$ 651,3 milhões de janeiro a maio de 2024.

Apesar de os resultados consolidados das empresas estatais nesta reportagem serem para o 1º semestre de 2024, quando as cifras são divulgadas de forma individualizada por empresa, os dados vão só até maio de 2024.

Leia o infográfico abaixo com o resultado das principais estatais federais de janeiro a maio de 2024:

 


OUTRO LADO

O Poder360 procurou por e-mail Correios, Serpro, Dataprev, ENBPar, Hemobrás, Infraero, Emgepron e Nav Brasil para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito dos resultados apresentados até maio de 2024.

Correios, Dataprev, ENBPar, Hemobrás e Serpro encaminharam nota a este jornal digital. Não houve resposta das demais até a publicação desta reportagem.
O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada.

GESTÃO E INOVAÇÃO

 O Ministério da Gestão e Inovação encaminhou nota às 15h26 desta 2ª feira (5.ago.2024). O ministério nega que os resultados apresentados pelas estatais federais no até junho de 2024 representem “rombo”. Ao Poder360, disse que a perspectiva é “totalmente diferente da lógica do Orçamento fiscal” e apresentar deficit “não indica problemas de gestão”. Eis a íntegra do comunicado abaixo:

“Ao contrário do que publicou o site Poder360 em 4 de agosto de 2024, o acompanhamento dos resultados primários das estatais não indica ‘rombo das estatais’, uma vez que este acompanhamento usa a ferramenta orçamentária (Programa de Dispêndios Globais), fazendo com que a lógica das empresas seja totalmente diferente da lógica do orçamento fiscal do governo em geral.

“Portanto, o fato de as empresas não dependentes (que não recebem recursos do Tesouro Nacional para sua manutenção) apresentarem deficit não indica problemas de gestão. O dado reflete somente que dentro do exercício de um ano, o total das saídas superou o total das entradas no caixa da empresa. Estas saídas podem ser decorrentes de um maior volume de investimentos no fortalecimento da empresa a longo prazo (como por exemplo as empresas que receberam aportes feitos pela gestão anterior). Já as entradas no caixa são feitas primordialmente a partir das receitas próprias de suas atividades.

 

“Neste ano, as estatais estão cumprindo, com bastante margem, o que foi aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (Lei 14.791/24). A Lei prevê um deficit orçamentário de R$ 7,3 bilhões e a última projeção, que considera o que foi realizado até maio último, indica que elas devem fechar o ano com deficit de R$ 4,2 bilhões. “Lembramos que o dado do semestre ainda é parcial. Ano passado, por exemplo, inicialmente previsto em R$ 2,9 bilhões, fechou em menos de R$ 200 milhões.”


CORREIOS

Em comunicado (íntegra – 40 kB), os Correios disseram que têm “reserva de caixa” e que não necessitam de aportes do governo. A empresa afirmou ainda que houve uma melhora de 22% no resultado líquido em 2023 e que “medidas para redução de despesas estão em curso”.

“Historicamente, os indicadores do início do ano são mais baixos e aumentam no decorrer do ano, o que se repetiu em 2024. A empresa ainda teve queda de receita por conta da redução de encomendas internacionais e de mensagens”, acrescentou.

DATAPREV

Em nota (íntegra – 51 kB), a Dataprev afirma que o resultado negativo se dá por causa do “maior volume de saídas de caixa acumuladas no período de janeiro a junho de 2024”. Diz ainda que o mau desempenho foi apresentado, sobretudo, pela “queda conjuntural do volume de recebimentos do faturamento de clientes em 2024 e ao pagamento de dividendos e de Juros sobre Capital Próprio aos acionistas”.

ENBPAR

A empresa afirmou que está “empenhada” com ações que assegurem uma administração eficiente. Eis a íntegra da nota:

“Referente ao Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3º bimestre de 2024, a ENBPar segue empenhada em implementar medidas de gestão eficientes para manter a trajetória de crescimento, superando os desafios. Embora o desempenho superavitário seja da holding, a ENBPar continuará investindo em inovação, sustentabilidade e eficiência operacional das Empresas do Conglomerado ENBPar para garantir a entrega de valor aos seus acionistas e à sociedade.”

HEMOBRÁS

A Hemobrás afirma apresentar “lucro operacional recorrente nos últimos anos” e que pagou mais de R$ 120 milhões em dividendos à União em 2022 e 2023.

Ao justificar o deficit primário no período, diz haver influência, sobretudo, do “grande volume de investimentos” feitos no acumulado de 2024.

Eis a íntegra da nota:

 

“A Hemobrás é uma empresa que vem apresentando lucro operacional recorrente nos últimos anos. Só nos últimos dois anos, foram mais de R$ 120 milhões pagos em dividendos à União. Em relação ao resultado primário, este é um indicador econômico que mostra a diferença entre receitas e despesas primárias. A Hemobrás registrou déficit primário porque tem consumido, em 2024, aportes recebidos em 2023 e em anos anteriores, e que já estão no próprio caixa da empresa.

“Este resultado é influenciado, principalmente, pelo grande volume de investimentos realizados no ano e considera:

“- Receitas primárias: venda de medicamentos, parcerias tecnológicas e outras fontes de receita que não envolvem empréstimos ou financiamentos;  

“- Despesas primárias: custos operacionais, salários dos funcionários, manutenção das instalações e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

“Já em relação aos resultados financeiros da Hemobrás, a empresa teve o maior desempenho econômico-financeiro de sua história no exercício de 2023.O lucro chegou à casa dos R$ 326,5 milhões, superando o ano de 2022 em 72,94%. As reservas constituídas foram ampliadas de R$ 112,7 milhões em dezembro de 2022 para R$ 259,7 milhões em 2023.  

“Com esse resultado, a Hemobrás pagou dividendos à União pelo segundo ano consecutivo. Já o primeiro semestre de 2024 não teve sua auditoria finalizada, mas dados preliminares apontam para um lucro de aproximadamente R$ 30 milhões.”

SERPRO

 O Serviço Federal de Processamento de Dados encaminhou ao Poder360 uma nota às 11h56 desta 2ª feira (5.ago.2024). Eis a íntegra abaixo:

 “Em relação à matéria publicada pelo Poder360 sobre o resultado financeiro das estatais federais no primeiro semestre de 2024, esclarecermos alguns pontos importantes sobre o desempenho do Serpro nesse período.

 “Como já é esperado a cada exercício financeiro, o comportamento sazonal entre as entradas e saídas de caixa impacta no consumo de saldo no 1° semestre.

“A expectativa do Serpro é que o resultado primário apurado no 2° semestre seja suficiente para equilibrar os resultados dos trimestres e caminharmos para o encerramento do exercício com um superávit primário na ordem de R$ 200 milhões.

“Estamos confiantes de que os trabalhos executados para a otimização dos resultados e a gestão eficiente dos recursos permitirão ao Serpro obter o equilíbrio das contas, além de contribuir positivamente para o resultado consolidado das estatais federais ao final do ano corrente.”




Fonte: Poder 360

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

 

Obra de Drenagem de Santa Tereza, Parnamirim, entra em fase de conclusão

 


A drenagem da bacia de Santa Tereza, em Parnamirim, entra na fase final da obra. O serviço de quase R$ 9 milhões, que compreende uma área de quase 113 campos de futebol, deve ser concluído pela Prefeitura ainda em 2024.

O projeto vai mudar a realidade e acabar com os alagamentos no bairro, colocando um ponto final em um problema que ocorre há quase 30 anos.

De acordo com a Prefeitura de Parnamirim, a maior parte das adutoras, bocas de lobo e tubulações já foi implantada, assim como o coração de todo o sistema de drenagem: a lagoa de captação.

Uma parte das equipes trabalha para finalizar a instalação das placas nas paredes e as descidas dos ramais (dissipadores) - o que depende do clima, já que a chuva atrapalha o serviço.

A outra frente de trabalho atua nas ruas ao redor, com a implantação das tubulações que receberão a água da chuva direto para a lagoa. O trabalho na Rua Canadá, por exemplo, já está concluído e agora avança na Rua Oscar Ramalho de Farias. As instalações da casa de bomba estão concluídas, restando apenas a ligação da Companhia de Energia Elétrica. 

Para quem mora na região, a conclusão do sistema de drenagem vai representar uma nova vida. Os moradores do final da Rua Clóvis Cavalcante (Rua Bela Vista) há anos não conseguem passar de carro pelo local devido a uma antiga tubulação que está exposta e o calçamento que foi parcialmente destruído pela água da chuva. A obra vai readequar a tubulação e implantar uma nova pavimentação no local, viabilizando novamente o trânsito de veículos e pedestres de forma segura e promovendo uma verdadeira reintegração da rua à malha viária da cidade.

ONU admite relação de funcionários com o Hamas

 


A ONU admitiu que funcionários de uma de suas agências no Oriente Médio podem ter participado ao lado do Hamas nos ataques de 07/10 contra Israel, que matou +1000 pessoas e deu início à guerra na região.

Ao todo, 9 colaboradores da Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos — UNRWA na sigla em inglês — foram demitidos por suspeitas de envolvimento com os terroristas.

Ainda não se sabe se os funcionários da ONU pegaram em armas, repassaram informações sigilosas ou teriam ajudado os terroristas com a logística da invasão. A UNRWA tem 13 mil funcionários.

A dimensão da coisa: Por décadas, a agência foi a principal organização de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Agora, a credibilidade dela — e da ONU como um todo — é questionada pela comunidade internacional.

As suspeitas de envolvimento com o Hamas vêm desde o ano passado, quando se descobriu túneis do grupo abaixo da sua sede.

Inclusive, foi depois disso que países como EUA, Alemanha e Reino Unido cortaram o financiamento à agência. A maioria deles retomou os repasses depois.

 

Fonte: The News

Foto: Abed Zagout

Justiça brasileira recebe 2,5 mil processos de violência contra a mulher por dia, segundo CNJ

 

Pouco mais de 380 mil casos de violência contra mulher foram registrados na Justiça brasileira em apenas cinco meses de 2024, mostram dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Um levantamento obtido pela CNN aponta que foram documentadas 380.735 ações judiciais entre janeiro e maio deste ano no Brasil. Os números são do Datajud, a base de dados do CNJ. Isso equivale a média superior a 2,5 mil novas ações judiciais por dia em todo o país.

Os novos processos pesquisados são referentes aos crimes de violência doméstica contra a mulher, estupro e feminicídio.

Foram 318.514 de violência doméstica, 56.958 de estupro e 5.263 de feminicídio em apenas cinco meses.

Até o mês de abril, as ações envolvendo violência doméstica somavam 178.379. Isso significa que, em apenas um mês, o número de processos referentes a este crime aumentou em 78,5%.

 

Fonte: CNN

Foto: Reprodução


VIRADA: Elinaldo Oliveira retira candidatura a vereador pelo partido de Nilda para apoiar Salatiel

 


A virada eleitoral em Parnamirim já começou. Até correligionários estão mudando de lado. Na terça-feira (06), o pastor Elinaldo Oliveira, que era candidato a vereador pelo Solidariedade, partido da professora Nilda, anunciou a retirada da sua candidatura e a saída do partido para apoiar Salatiel para prefeito e o vereador Irani Guedes para Câmara de Vereadores.

O importante apoio foi anunciado durante uma reunião no bairro Passagem de Areia.  Salatiel enalteceu a decisão ressaltando a sua gratidão.

“Eu aprendi com meu pai a ser grato. No mundo de hoje poucas pessoas conseguem reconhecer um gesto com sentimento de gratidão. O pastor estava no partido da minha concorrente e abre mão para vir nos apoiar nesse momento em que estamos discutindo a Parnamirim que a gente quer”, disse Salatiel.



terça-feira, 6 de agosto de 2024

Interino de Haddad defende troca de Campos Neto sem “arroubo político”

 

O ministro da Fazenda em exercício, Dario Durigan, defendeu, nesta terça-feira (6/8), a autonomia do Banco Central (BC) e reforçou que a transição de gestão do órgão de política fiscal e monetária precisa ser feita sem “arroubo político”. Indicado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Roberto Campos Neto conclui seu mandato neste ano e será substituído por um indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração de Durigan, que cobre as férias do titular, Fernando Haddad, ocorreu durante painel realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Como se protege o Brasil? A gente tem que fazer as transições – seja a transição democrática, como foi feito de 2022 para 2023, seja a transição da autoridade monetária – com responsabilidade e sem arroubo político”, disse.

“Somos a favor da autonomia do Banco Central, porque a autonomia do Banco Central garante que não haja oposição política no Banco Central, que haja diálogo técnico, que haja entendimento. Isso é muito importante neste momento do país”, completou o número dois de Haddad.

Autonomia do BC e Campos Neto

A gestão de Campos Neto à frente do Banco Central termina em 31 de dezembro de 2024. Com isso, o presidente Lula precisa indicar um nome para presidir o órgão nos próximos quatro anos.

Os dois anos de convivência entre Campos Neto e Lula estão sendo marcados por críticas do petista.

Em uma delas, Lula chegou a indagar: “Entenderam que era importante colocar no BC alguém que tivesse autonomia. Autonomia de quem? Para servir quem? Atender quem?”.

O nome de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, é um dos cotados para assumir a presidência do órgão após o fim do mandato de Campos Neto. Embora seja o favorito, Lula disse que ainda não pensa na nomeação do próximo chefe do BC.

 

Fonte: Metrópoles

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil