O governador mais bem avaliado dos estados brasileiros é o
goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), pelo segundo ano consecutivo, diga-se.
Médico de profissão, é aprovado por 75% dos eleitores de Goiás, e desaprovado
por apenas 17% – outros 8% não sabem.
Entre os campeões de desaprovação, a governadora do Rio
Grande do Norte (RN), petista Fátima Bezerra, aparece com nada menos que 53%,
em sétima posição; atrás apenas do campeão Wilson Lima (União Brasil), do
Amazonas, com apenas 69% de desaprovação; seguido por Ibaneis Rocha (MDB-DF),
com 61%; o carioca Cláudio Castro (PL-RJ): 60%; Raquel Lyra (PSDB-PE), com 58%;
Carlos Brandão (PSB-MA), 57%; Antônio Denarium (PP-RR), 55%.
Fátima Bezerra também aparece com 49% na soma de ruim e
péssimo; 23% de regular e 27% de ótimo ou bom. Antônio Denarium e Cláudio
Castro estão empatados em segundo lugar no ruim e péssimo, ambos com 45%.
Dos bons
Depois de Caiado, o governador Rafael Fonteles (PT-PI) é o
segundo maior aprovado, com 68%; seguido por Mauro Mendes (União Brasil-MT),
com 64% de aprovação; Jorginho Mello (PL-SC), com 60%; João Azevedo (PSB-PB),
com 59%.
O governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)
aparece em 10° lugar de aprovação, com 53%. É a mesma posição que ocupou no
ranking do ano passado. Com um detalhe: ele tem a menor taxa de eleitores que
dizem não saber como avaliá-lo: só 3%. 44% desaprovam o político.
Tarcísio é maior aprovado entre quem faz parte da população
economicamente ativa (PEA), ou seja: 59,4% entre quem trabalha e 50,9% entre os
que não trabalham. Soma Tarcísio esmagadora entre quem votou em Jair Bolsonaro
(PL) no segundo turno das eleições de 2022 (86,4% de aprovação). Já entre os
eleitores de Lula, só 24,3% aprovam-no, e 57,6% desaprovam.
A pesquisa Atlas ouviu 29.694 pessoas em todos os estados
do Brasil entre 15 de julho e o último domingo, 4 de agosto, por meio de
formulários online, usando a metodologia de recrutamento digital aleatório da
Atlas. A margem de erro é de 1 a 5 pontos percentuais para mais ou para menos,
dependendo do tamanho do estado – quanto mais populoso, menor a margem de erro.
O nível de confiança é de 95%.
Fonte: BZNoticias
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil