quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Órgão do TSE acessou dados da polícia de SP após pedido informal de segurança de Moraes

 


Um policial militar que atua no STF (Supremo Tribunal Federal) na equipe do ministro Alexandre de Moraes também fez pedidos fora do rito para produção de relatórios ao setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Diálogos de WhatsApp obtidos pela Folha mostram que não foi apenas o juiz auxiliar Airton Vieira, principal assessor de Moraes no STF, que solicitou por vias informais levantamento de dados a Eduardo Tagliaferro, então chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE.

O policial Wellington Macedo, lotado no gabinete de Moraes no STF, fez pedidos a Tagliaferro (TSE) para apurar fatos relacionados à segurança do magistrado e seus familiares: vazamento de dados pessoais e ameaças enviadas para números ligados ao ministro ou publicadas nas redes, além de informações sobre prestadores de serviço que trabalhariam na residência do ministro.

Em ao menos um caso, Tagliaferro disse ter levantado informações sigilosas com a ajuda de um policial civil de São Paulo “de sua extrema confiança” e cuja identidade não deveria ser revelada.

O uso da assessoria especial do TSE para questões relacionadas à segurança de Moraes está fora do escopo de atuação da estrutura do órgão.

Trata-se de um órgão administrativo da Justiça Eleitoral, que não tem competência para atuar em investigações ou processos criminais.

A proteção de ministros do STF é de responsabilidade da Secretaria de Segurança do STF, formada por policiais judiciais e, quando necessário, reforçada com agentes de segurança de outras corporações, como a polícia federal.

No caso de ameaças a ministros, a praxe é que a secretaria de segurança receba as informações e repasse para as autoridades competentes, seja a Polícia Federal ou a estadual. Há a possibilidade do próprio gabinete do ministro acionar a polícia diretamente com pedido de investigação por se tratar de suspeita de crime.

As mensagens que mostram os pedidos de investigação de Macedo ao órgão de combate à desinformação estão nos mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocadas via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro.

Os diálogos revelam um fluxo fora do rito envolvendo o STF e o TSE. O órgão de combate a desinformação da corte eleitoral foi utilizado como um núcleo alternativo de investigação para abastecer um inquérito do outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição de 2022.

Em vários casos os alvos de investigação eram escolhidos pelo ministro ou por seu juiz assessor.

Os diálogos mostram também que os relatórios eram ajustados quando não ficavam a contento do gabinete do STF e, em alguns episódios, feitos sob medida para embasar uma ação pré-determinada, como multa ou bloqueio de contas e redes sociais.

Nesses áudios, o juiz auxiliar de Moraes demonstrou preocupação com a forma de atuação dos gabinetes do ministro. “Formalmente, se alguém for questionar, vai ficar uma coisa muito descarada, digamos assim. Como um juiz instrutor do Supremo manda [um pedido] pra alguém lotado no TSE e esse alguém, sem mais nem menos, obedece e manda um relatório, entendeu? Ficaria chato.”

Em nota, o gabinete de Moraes afirmou que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.

Tagliaferro afirmou que não se manifestará, mas que “cumpria todas as ordens que me eram dadas e não me recordo de ter cometido qualquer ilegalidade”.


Fonte: Folhapress

Foto: Agência Brasil

Lula diz que rico reclama de imposto e defende “Haddad taxador”


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta 5ª feira (15) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da pecha de “taxador”. Disse que o governo trabalha para taxar os mais ricos e isentar quem ganha até R$ 5 mil por mês. O governante afirmou que quem vive de dividendos “sempre encontra um jeito de não pagar imposto de renda”.

“As pessoas encontram sempre um jeito de não pagar imposto de renda. Só quem não encontra é quem trabalha e vive de salário porque é descontado. Não tem choro, nem vela. […] Quem reclama muito do imposto é o rico. Eles não gostam de pagar imposto.[…] Quando chamam o Haddad de taxador, é porque estamos trabalhando a política para taxar os mais ricos”, disse em entrevista à rádio T, do Paraná.

Durante o mês de julho, centenas de sátiras relacionando o ministro ao aumento de impostos foram publicadas nas redes sociais. As críticas se intensificaram por causa da aprovação, em 10 de julho, do PLP (Projeto de Lei Complementar) 68 de 2024, que regulamenta a reforma tributária, que taxa alimentos ultraprocessados, cervejas e outros produtos.

Lula disse ainda que as pessoas precisam ajudar o governo cuidando de seus próprios orçamentos ao fazer compras, principalmente de alimentos. Disse que é necessário pesquisar preços e levar em conta a sazonalidade da produção e evitar aumento da inflação. “As pessoas têm que se ajudar para que a gente possa ter no comportamento do povo um equilíbrio no orçamento familiar”, disse.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução/ YouTube 

Governo do Estado não transfere pacientes pelo Regula RN e deixa UPA de Parnamirim superlotada com usuários “internados” no Pronto Atendimento



O diretor da Unidade de Pronto Atendimento de Parnamirim, Dr. Henrique Costa, revela uma situação preocupante na gestão partilhada da saúde pública no Rio Grande do Norte. A UPA de Nova Esperança, que deveria ser a porta de entrada de urgências para primeiro atendimento e estabilização, está superlotada de pacientes internados por falta de transferência por parte do Governo do Estado.

Segundo o diretor da Unidade, há 10 dias a UPA está com mais de 30 pacientes internados, todos já inseridos no Regula RN aguardando vaga para transferência, “o que infelizmente não tem acontecido”. 

Superlotada, a unidade está com todos os leitos disponíveis ocupados e com pacientes nos corredores há dias, o que culminou com a restrição do atendimento apenas aos classificados como *laranja (muito urgente) e vermelho (emergência/crítico)*.

“A UPA está com o quadro de pessoal completo, estoque de medicamentos abastecido e, apesar da superlotação, *PERMANECE DE PORTAS ABERTAS*, cumprindo com a função de receber e estabilizar os pacientes. Porém o encaminhamento aos hospitais de referência do Estado não tem acontecido e isso está prejudicando o nosso serviço”, destaca Dr. Henrique.

Apesar da superlotação, a unidade permanece aberta para atendimento dos pacientes mais graves. “Esperamos que essa restrição seja temporária e que o Governo do Estado providencie as transferências dos internados para a rede hospitalar o quanto antes”, disse.

A gestão do equipamento é tripartite (União, Estado e Município), no entanto há vários meses o governo estadual não tem cumprido a sua parte, o que dificulta seriamente a manutenção da unidade. De acordo com o porte da UPA de Parnamirim, o local tem capacidade de atender 250 pacientes por dia. Mas nos últimos meses o número chega a 400 atendimentos/dia, *60% além do limite*. A situação de superlotação e restrição de atendimentos já foi comunicada ao Samu e ao Governo do RN.

Google diz que membros das campanhas de Biden e Trump foram alvos de hackers iranianos

 


Google anunciou nesta quarta-feira (14) que membros das campanhas do presidente Joe Biden e do republicano Donald Trump foram alvos de hackers iranianos em maio e junho.

O anúncio acontece após ambas as campanhas de Kamala Harris e Donald Trump terem anunciado nos últimos que foram alvo de hackers –a campanha do republicano teria sugerido que iranianos estariam por trás.

Com relação à chapa democrata, o relatório da Google fala sobre a campanha do presidente dos EUA, Joe Biden, por conta do período dos hacks detectados pela empresa —Biden desistiu da corrida em julho. No entanto, um funcionário da campanha de Kamala Harris denunciou tentativa de hack.

O FBI anunciou nesta segunda (12) que informou as campanhas Kamala Harris e Donald Trump estar investigando investidas de hackers estrangeiros.

Segundo a Google, os hackers identificados pela empresa são do grupo APT42, associado à Guarda Revolucionária Iraniana e “um ator de ameaça apoiado pelo governo do Irã”. A big tech americana disse que as investidas do grupo nas quais trabalhou para deter foram contra contas associadas às eleições presidenciais nos EUA e também a Israel –grupos apoiados pelo Irã e Israel protagonizam tensões e conflitos armados no Oriente Médio.

“No atual ciclo eleitoral presidencial dos EUA, detectamos e interrompemos um pequeno, mas constante, fluxo de atividades de phishing do APT42 [grupo iraniano de hackers]. Em maio e junho, os alvos do APT42 incluíam as contas de e-mail pessoais de cerca de uma dúzia de indivíduos afiliados ao presidente Biden e ao ex-presidente Trump, incluindo funcionários atuais e ex-funcionários do governo dos EUA e pessoas associadas às respectivas campanhas. Bloqueamos inúmeras tentativas do APT42 de fazer login nas contas de e-mail pessoais dos indivíduos visados”, disse a Google.

A Microsoft também publicou um relatório na última sexta (9) em que relatou ataques de hackers iranianos a um “oficial de alto escalão em uma campanha presidencial”.

A Google disse que informou os responsáveis pelas campanhas dos candidatos que está observando um aumento nas atividades maliciosas originadas de atores estatais estrangeiros contra os atores políticos dos EUA.

Segundo a big tech americana, atualmente a empresa continua a monitorar as investidas do grupo hacker de comprometer as contas pessoais de indivíduos afiliados ao presidente Biden, à vice-presidente Kamala Harris e ao candidato republicano Trump, incluindo funcionários atuais e ex-funcionários do governo e pessoas associadas às campanhas.

A Google afirmou que o grupo hacker utiliza uma variedade de táticas diferentes como parte de suas campanhas de phishing por email, incluindo hospedagem de malware, páginas de phishing e redirecionamentos maliciosos. Eles geralmente tentam abusar de serviços como Google –como sites, drive, gmail e outros—, Dropbox, OneDrive e outros meios.

Segundo o comunicado da Google, “essas atividades demonstram o esforço agressivo e multifacetado do grupo para alterar rapidamente seu foco operacional em apoio às prioridades políticas e militares do Irã.”

FBI investiga hackers de campanhas

O FBI anunciou nesta semana que está investigando ataques hackers a membros de campanhas de Kamala Harris e Donald Trump.

A campanha de Donald Trump anunciou no sábado (10) que foi alvo de um ataque hacker após o jornal americano “Político” ter afirmado que recebeu documentos da campanha do republicano por e-mail de um usuário anônimo a partir de julho.

Um membro da campanha da de Kamala Harris disse na terça-feira (13) que pessoas ligadas à democrata foram alvo de hackers estrangeiros. “Em julho, as equipes legais e de segurança da campanha foram notificadas pelo FBI de que fomos alvos de uma operação de influência de um ator estrangeiro”, disse um membro da equipe de Harris à agência de notícias AFP.

Relatório da Microsoft

No relatório, a Microsoft afirmou que “a influência estrangeira maligna nas eleições de 2024 nos EUA começou lentamente, mas aumentou gradualmente nos últimos seis meses, inicialmente devido às operações russas, mas mais recentemente por atividades iranianas.”

A análise continuou: “As operações de influência cibernética do Irã têm sido uma característica consistente de pelo menos os últimos três ciclos eleitorais dos EUA. As operações iranianas se destacaram e se diferenciaram das campanhas russas por aparecerem mais tarde na temporada eleitoral e por empregar ataques cibernéticos mais voltados para a condução da eleição do que para influenciar eleitores.”

“Atividades recentes sugerem que o regime iraniano — juntamente com o Kremlin — pode estar igualmente envolvido nas eleições de 2024”, concluiu a Microsoft.

Especificamente, o relatório detalhou que em junho de 2024, uma unidade de inteligência militar iraniana, Mint Sandstorm, enviou um e-mail de phishing para uma campanha presidencial americana através da conta comprometida de um ex-assessor.

Irã nas eleições dos EUA

O Irã já apareceu relacionado a Trump outra vez nestas eleições. Autoridades do governo dos EUA disseram à agência Associated Press que o governo Biden recebeu informações sobre um plano iraniano para tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump, e que o Serviço Secreto aumentou a proteção de Trump após a identificação dessa ameaça iraniana.

O Irã negou a existência de um plano dessa natureza e chamou a acusação de “infundada e maliciosa”.

O plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando um atirador acertou o republicano na orelha durante um comício na Pensilvânia.


Fonte: g1

Foto: Umit Bektas e Elizabeth Frantz/Reuters

Conselho Eleitoral sa Venezuela chama de ‘ilegal’ relatório da ONU que critica eleição no país



 O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, alinhado ao presidente Nicolás Madurorepudiou nesta quarta-feira (14) e chamou de “ilegal” o relatório da ONU que aponta falta de transparência na eleição do país.

O comunicado divulgado pelo CNE também chamou de “panfletário” e “infame” o relatório da ONU, que era “confidencial” e foi tornado público pela organização nesta terça (13). Minutos depois da publicação, o CNE apagou o comunicado, que também chamava o relatório de “fraudulento” e que continha “um monte de mentiras”.

“O Poder Eleitoral da República Bolivariana da Venezuela repudia a publicação do denominado “Relatório Preliminar” do Painel de Peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Eleição Presidencial realizada na Venezuela em 28 de julho de 2024. Esse relatório é ilegal, contrário aos princípios da própria ONU, violando os Termos de Referência acordados com este Poder Constitucional e, sobretudo, está repleto de mentiras e contradições”, disse o comunicado do CNE.

 

O documento é assinado por autoridades do CNE e pelo presidente do órgão, Elvis Amoroso, que é um aliado de Maduro. O presidente venezuelano foi declarado pelo CNE vencedor da eleição na Venezuela no final de julho com 51,95% dos votos, contra 43,18% do candidato de oposição Edmundo González, com 96,87% das atas apuradas.

A oposição e a comunidade internacional contestam o resultado e exigem a publicação das atas eleitorais. Segundo contagem paralela da oposição, González, venceu as eleições com 67% dos votos, contra 30% de Maduro. Alguns países como os EUA e a União Europeia já anunciaram que consideram González como vencedor da eleição.

O relatório da ONU sobre a eleição na Venezuela indica falta de transparência do órgão eleitoral venezuelano. O documento, elaborado por especialistas da ONU que observaram o pleito no país durante um mês, também constatou haver segurança nas atas com resultados divulgados pela oposição.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse nesta quarta (14) que “o CNE não publica os resultados completos e detalhados porque mostrariam que Edmundo González venceu. (…) Maduro deve reconhecer isso e iniciar um diálogo construtivo, inclusivo e de boa-fé com a oposição.”

Segundo o CNE, o relatório demonstraria uma “agenda política contra o povo venezuelano”, e coloca em dúvida a credibilidade e confiabilidade da ONU.

A ONU não foi o primeiro órgão observador independente a emitir um relatório citando falta de transparência na eleição venezuelana. O Centro Carter, organização que observa processos eleitorais pelo mundo, afirmou que o pleito na Venezuela não pode ser considerado democrático e fez uma série de ressalvas.

O CNE disse também que a publicação do relatório pela ONU não estaria dentro das funções no painel de observadores independentes e “demonstra a intenção política perversa dessa divulgação, composta por argumentos falaciosos e distorcidos”.

O órgão eleitoral venezuelano também disse que a publicação viola um dos termos que teriam sido acordados entre a ONU e o CNE em 29 de junho de 2024 para a observação da eleição. “(…) também violou as regras estabelecidas pela própria ONU, uma vez que ‘ao contrário das missões de observação eleitoral da ONU, que requerem um mandato específico do Conselho de Segurança ou da Assembleia Geral, (…) os Painéis de Peritos Eleitorais não emitem declarações públicas avaliando a condução geral de um processo eleitoral ou seus resultados'”, disse o comunicado.


Fonte: g1

Foto: Reprodução 

Moraes usou TSE para monitorar redes de Eduardo Bolsonaro e Zambelli


 O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes teria pedido de forma extraoficial à Justiça Eleitoral o monitoramento das redes sociais de deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, como Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Mensagens obtidas e divulgadas pela Folha de S. Paulo indicam que Moraes usou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para embasar inquéritos de sua relatoria no Supremo. As conversas, trocadas via WhatsApp, incluíam o juiz e assessor do ministro no STF Airton Vieira e o perito criminal Eduardo Tagliaferro –que trabalhava na Corte Eleitoral antes de ser preso por violência doméstica.

Em uma troca de mensagens, em 6 de outubro de 2022, Vieira, a pedido de Moraes, instruiu Tagliaferro a monitorar as redes sociais dos deputados para verificar ofensas a ministros do STF e do TSE ou a divulgação de fake news para “fins de multa”. Não está claro como o gabinete usou esse relatório.

“Boa noite, Eduardo! Tudo bem?! O Ministro pediu para verificar, o mais rápido possível, as redes sociais dos Deputados bolsonaristas (os nomes envio abaixo), ver se estão ofendendo Ministros do STF, TSE, divulgando ‘fake news’, etc., para fins de multa. Ele tem bastante pressa…Obrigado.”


Fonte: Poder360

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Mpox: com alta de casos, OMS volta a declarar emergência internacional

 


A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira, 14, o retorno da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) para a mpox, zoonose viral que ficou conhecida como varíola dos macacos e monkeypox. O mais alto status dado pela entidade para uma doença em circulação no mundo voltou a operar por causa do aumento de casos da infecção que tem sido rapidamente disseminada na República Democrática do Congo e outros quatro países africanos após o surgimento de uma nova variante.

A emergência global pela doença, que causa erupções na pele e pode matar, foi declarada pela primeira vez em 2022 e encerrada em maio do ano passado, quando o surto foi contido e o vírus demonstrou que não estava levando a mudanças nos sintomas nem na gravidade dos casos.

A sugestão de encerrar a emergência foi apresentada pelo Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma reunião onde dados sobre a doença e informações sobre a nova cepa foram apresentados.

Fonte: VEJA

Foto: Reprodução 

Obra da engorda de Ponta Negra começará até dia 07, diz empresa

 


As obras da engorda da Praia de Ponta Negra devem começar até o dia 07 de setembro, segundo previsão da DTA Engenharia, empresa vencedora da licitação e que fará o aterro hidráulico num consórcio junto com a empresa AJM. Esta será a sétima engorda feita pela empresa, responsável pelos serviços em Balneário Camboriú recentemente.

Há possibilidade de o serviço ser iniciado ainda nos últimos dias de agosto. Segundo a Prefeitura do Natal, os serviços não vão interditar a praia e serão feitos por etapas. O investimento total original é de aproximadamente R$73 milhões. A expectativa da prefeitura é concluir os serviços em 90 dias.

Na última quarta (14), trabalhadores foram ao local para fazer as primeiras medições. Segundo a DTA Engenharia, atualmente a draga responsável pela obra está no Porto de Luís Correia, no Piauí, para manutenção preventiva. Ela deve retornar ao local da obra até o final deste mês. O navio holandês foi fretado exclusivamente para uso da empresa no Brasil.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Adriano Abreu

Lula diz que a economia brasileira não está “o paraíso dos paraísos”

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na quarta-feira (14) que a economia brasileira “não está o paraíso dos paraísos”, mas mencionou dados positivos e disse que, se não é tudo o que o governo queria, “é mais do que se pensava até agora”. Disse ainda que as dificuldades políticas estão sendo superadas “dia a dia” sem “fórmula mágica”, mas com conversa com o Congresso.

“A economia brasileira não está o paraíso dos paraísos, até porque quando cresceu 14% ao ano não era um paraíso. Naquele tempo havia uma diversidade entre a economia e a ideologia, em que a economia crescia a 14% e a juventude era perseguida porque estava tentando derrubar o regime militar. Mas a economia cresceu e, quando ela parou de crescer, o povo não estava mais rico, o povo estava mais pobre”, disse durante evento com a indústria farmacêutica no Palácio do Planalto, em Brasília.

Lula afirmou que a inflação está controlada, que o salário mínimo está aumentando e que o nível de desemprego chegará ao menor patamar “logo, logo”.

“Se não é tudo aquilo que a gente queria, é mais do que o que a gente pensava até agora”, disse.


Fonte: Poder 360 

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Evento com Bolsonaro no Holliday In será ABERTO para candidatos e PÚBLICO EM GERAL


Nesta quinta-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro inicia sua agenda pelo RN com evento, às 15h,  no Hotel Holliday In. O evento é voltado para os candidatos do Partido, mas será ABERTO AO PÚBLICO. 

Bolsonaro chega às 11h30, e desembarca pelo saguão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Apoiadores estão sendo convidados para recepcionar o ex-presidente no local.

No Holliday Inn, 15h, Bolsonaro vai direcionar o discurso do PL para os candidatos nas eleições deste ano e receber o carinho dos bolsonaristas potiguares.