sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Casas de opositores de Maduro são marcadas com um X preto na Venezuela

 


Em um bairro pobre de Caracas, a letra “X” está aparecendo nas casas das pessoas — riscos de tinta na altura do peito que os moradores dizem que representam uma ameaça.

Moradores que vivem em 23 de Enero, antiga fortaleza do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, acreditam que grupos paramilitares pró-regime estão por trás da tinta spray. Os grupos, conhecidos como colectivos, estão marcando pessoas que protestaram contra o resultado da eleição presidencial de julho, disseram moradores à CNN.

“Há cerca de cinquenta casas na minha rua, e trinta e duas foram marcadas”, disse um morador, que pediu para usar o pseudônimo “Pablo”, devido ao medo de retaliação por falar abertamente.

Os Xs apareceram no bairro de Pablo dias depois que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reivindicou a vitória nas urnas em 28 de julho — um resultado contestado pela oposição e questionado por observadores estrangeiros.

 

Fonte: CNN Brasil

Foto: CNN via CNN Newsource

‘O agro não gosta de mim’, reclama Lula, em visita ao Paraná

 


Em visita ao Estado do Paraná, onde cumpre agenda oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou da sua baixa popularidade entre os produtores do agronegócio brasileiro. Em entrevista a uma rádio de Curitiba, o petista disse que, apesar dos investimentos no setor agrícola, não é um presidente querido pela comunidade.

Lula afirmou que, somente para o Estado do Paraná, o seu governo teria disponibilizado um crédito agrícola no valor de R$ 53 bilhões. “Outros R$ 8 bilhões foram destinados à agricultura familiar”, citou o presidente.

 

Fonte: Revista Oeste

Foto: Divulgação/Flickr/MST

Eleições 2024: Campanha eleitoral começa nesta sexta-feira; saiba o que pode e o que não pode no período

 


A campanha eleitoral começa oficialmente nesta sexta-feira (16), quando candidatos a prefeito e vereador nas eleições de outubro podem fazer propaganda eleitoral nas ruas e na internet.

A publicidade no rádio e na TV, no entanto, só começa no dia 30 de agosto.

A propaganda eleitoral nas ruas é feita com o uso de bandeiras, adesivos, santinhos, carreatas e comícios. Com estas ações, os candidatos transmitem suas propostas políticas diretamente aos eleitores. Ou seja, na prática, estão autorizados a pedir votos, o que não podiam fazer na pré-campanha.

Estas ações devem ocorrer dentro do que prevê a legislação eleitoral. Se desrespeitarem as normas, candidatos, partidos, coligações e federações estão sujeitos a penalidades como multas, de R$ 5 a 25 mil reais.

O que não pode

  • propaganda fixada em bens públicos ou de uso comum (postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos).
  • Nestes locais, não pode ter pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes e bonecos que sirvam para publicidade eleitoral.
  • material de propaganda em árvores e jardins de áreas públicas, muros, cercas e tapumes divisórios.
  • a distribuição, por comitê de campanha, de materiais que possam ser entendidos como um benefício ao eleitor: camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas.
  • showmícios e eventos semelhantes para a promoção de candidatos. Isso não impede, no entanto, que artistas manifestem seu posicionamentos políticos em seus shows ou em suas apresentações.
  • uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às de órgão de governo ou estatal.

O que pode

  • distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos. A edição do material é de responsabilidade do partido político, da federação, da coligação, da candidata ou do candidato.
  • uso de carro de som ou minitrio elétrico apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, e desde que observado um limite para o som.
  • distribuição de materiais gráficos, caminhada, carreata ou passeata, acompanhadas ou não por carro de som ou minitrio. Isso poderá ocorrer até às 22h do dia que antecede o da eleição;
  • uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos semelhantes pela eleitora e pelo eleitor, como forma de manifestação individual de suas preferências por partido político, federação, coligação, candidata ou candidato.
  • entrega de camisas a pessoas que exercem a função de cabos eleitorais para utilização durante o trabalho na campanha, desde que não tenham os elementos explícitos de propaganda eleitoral, limitando-se à logomarca do partido, da federação ou da coligação, ou ainda ao nome da candidata ou do candidato;
  • as sedes do comitê central de campanha podem ter placas com o nome e o número da candidata ou do candidato;
  • colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que sejam móveis e que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos;

 

Fonte: g1

Foto: Divulgação/TSE

 

RN tem duas escolas de Ensino Médio entre as 10 piores do Brasil

 


O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que mede a qualidade do ensino no Brasil – foi negativo para o Rio Grande do Norte. O Ensino Médio da rede estadual ficou na última colocação e muitas escolas ficaram entre as piores do Brasil. É o caso da Escola Estadual Luiz Gonzaga, no município de Pendências, que recebeu nota de apenas 1,8. Essa foi a segunda pior escola do País. O RN ainda tem outra escola entre as 10 piores. A Escola Estadual Almino Afonso, em Martins, ficou com nota 2.

Na região metropolitana de Natal, a Escola Estadual Desembargador Régulo Tinôco está entre as notas abaixo da média do Ideb 2023, com 3,2. A unidade conta com aproximadamente 900 alunos.

Em Natal, as notas do Ensino Fundamental também não foram animadoras. A rede municipal da capital ficou em último lugar, em relação às demais capitais do Nordeste e do País, tanto nos Anos Iniciais quanto nos Anos Finais. As notas do Ideb foram 4,5 nos anos iniciais e 3,3 nos anos finais.

 

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Anderson Regis

Dino mantém voto por suspensão de emendas, e ministros do STF julgam decisão

 


O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou no início desta sexta-feira (16) pela manutenção de sua decisão que suspendeu as emendas impositivas apresentadas por deputados e senadores.

O voto do ministro, relator do caso, foi inserido no plenário virtual da corte. Agora, outros magistrados avaliam se referendam a decisão liminar tomada por Dino (dada em caráter urgente) em 24 horas. Há possibilidade de pedido de vista (mais tempo para análise) ou destaque (levar o caso ao plenário físico).

“Realço que estão ocorrendo reuniões técnicas entre os órgãos interessados”, disse o membro da corte em sua manifestação.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

 

Lula diz que país está pressionado pelo dólar e que não pode fazer loucura na economia

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (15), que o país está pressionado pelo dólar, e que há “mais facilidade” para redução da taxa básica de juros no Brasil se a taxa dos americanos abaixar.

Lula falou ainda que as coisas vão mudar, mencionando a indicação do sucessor de Roberto Campos Neto no Banco Central, mas sem citar nomes.

“Estamos hoje um pouco pressionados pela inflação americana e o valor do dólar. Se os americanos começaram a baixar taxa de juros deles agora em setembro, isso vai fazer com que isso crie no Brasil mais facilidade para baixar [a Selic]”, disse.

“To trocando presidente do BC, vou ter que indicar agora porque será substituído no fim do ano. As coisas vão mudando. Não pode fazer nenhuma loucura. Economia não tem loucura, tem bom senso. Se eu fizer uma loucura e eu perder o controle, a gente vai levar o povo ao desastre. Não quero que inflação volte”, afirmou.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

Foto: Reprodução/Folha de S. Paulo

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Líder da oposição María Corina Machado rejeita proposta de Lula sobre nova eleição na Venezuela: “uma falta de respeito, as eleições já aconteceram”

 


A líder opositora María Corina Machado qualificou, nesta quinta-feira (15), como “uma falta de respeito” a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que haja uma nova eleição na Venezuela. A líder opositora ressaltou que a oposição correu riscos no processo eleitoral e concluiu: “As eleições já aconteceram”.

“Vamos para uma segunda eleição, se não gostam dos resultados, vamos para uma terceira? Uma quarta? Uma quinta? Até que Maduro goste dos resultados? Aceitariam isso em seus países? Que se o resultado não é satisfatório, repetem as eleições?”, questionou Machado em coletiva a um grupo de jornalistas, da qual a CNN participou.

A ex-deputada disse que a oposição participou do pleito “com as regras da tirania”, correndo riscos, que venezuelanos foram presos e houve mortes registradas.

“Considerar não conhecer o ocorrido em 28 de julho para mim é uma falta de respeito com os venezuelanos que deram tudo e expressaram a soberania popular. A soberania popular se respeita e as eleições já aconteceram”, rebateu.

A líder opositora também descartou a proposta de Lula sobre a formação de um governo de coalizão. “Tem que ter muito cuidado, porque os exemplos aos quais se faz referência são nos quais teve diferenças de ordem política de grupos em conflito, mas grupos democráticos ou pelo menos não envolvidos em atividades criminosas, e este não é o caso”, disse.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Divulgação

Biden diz que apoia realização de novas eleições na Venezuela

 


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (15) que apoia uma nova eleição na Venezuela.

As declarações de Biden foram dadas a jornalistas após o Brasil solicitar uma nova votação, duas semanas depois de o líder Nicolás Maduro reivindicar a vitória da reeleição em uma disputa colocada em dúvida por nações ocidentais.

Fonte: CNN 

Foto: REUTERS/Kevin Mohatt

Órgão do TSE acessou dados da polícia de SP após pedido informal de segurança de Moraes

 


Um policial militar que atua no STF (Supremo Tribunal Federal) na equipe do ministro Alexandre de Moraes também fez pedidos fora do rito para produção de relatórios ao setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Diálogos de WhatsApp obtidos pela Folha mostram que não foi apenas o juiz auxiliar Airton Vieira, principal assessor de Moraes no STF, que solicitou por vias informais levantamento de dados a Eduardo Tagliaferro, então chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE.

O policial Wellington Macedo, lotado no gabinete de Moraes no STF, fez pedidos a Tagliaferro (TSE) para apurar fatos relacionados à segurança do magistrado e seus familiares: vazamento de dados pessoais e ameaças enviadas para números ligados ao ministro ou publicadas nas redes, além de informações sobre prestadores de serviço que trabalhariam na residência do ministro.

Em ao menos um caso, Tagliaferro disse ter levantado informações sigilosas com a ajuda de um policial civil de São Paulo “de sua extrema confiança” e cuja identidade não deveria ser revelada.

O uso da assessoria especial do TSE para questões relacionadas à segurança de Moraes está fora do escopo de atuação da estrutura do órgão.

Trata-se de um órgão administrativo da Justiça Eleitoral, que não tem competência para atuar em investigações ou processos criminais.

A proteção de ministros do STF é de responsabilidade da Secretaria de Segurança do STF, formada por policiais judiciais e, quando necessário, reforçada com agentes de segurança de outras corporações, como a polícia federal.

No caso de ameaças a ministros, a praxe é que a secretaria de segurança receba as informações e repasse para as autoridades competentes, seja a Polícia Federal ou a estadual. Há a possibilidade do próprio gabinete do ministro acionar a polícia diretamente com pedido de investigação por se tratar de suspeita de crime.

As mensagens que mostram os pedidos de investigação de Macedo ao órgão de combate à desinformação estão nos mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocadas via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro.

Os diálogos revelam um fluxo fora do rito envolvendo o STF e o TSE. O órgão de combate a desinformação da corte eleitoral foi utilizado como um núcleo alternativo de investigação para abastecer um inquérito do outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição de 2022.

Em vários casos os alvos de investigação eram escolhidos pelo ministro ou por seu juiz assessor.

Os diálogos mostram também que os relatórios eram ajustados quando não ficavam a contento do gabinete do STF e, em alguns episódios, feitos sob medida para embasar uma ação pré-determinada, como multa ou bloqueio de contas e redes sociais.

Nesses áudios, o juiz auxiliar de Moraes demonstrou preocupação com a forma de atuação dos gabinetes do ministro. “Formalmente, se alguém for questionar, vai ficar uma coisa muito descarada, digamos assim. Como um juiz instrutor do Supremo manda [um pedido] pra alguém lotado no TSE e esse alguém, sem mais nem menos, obedece e manda um relatório, entendeu? Ficaria chato.”

Em nota, o gabinete de Moraes afirmou que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.

Tagliaferro afirmou que não se manifestará, mas que “cumpria todas as ordens que me eram dadas e não me recordo de ter cometido qualquer ilegalidade”.


Fonte: Folhapress

Foto: Agência Brasil

Lula diz que rico reclama de imposto e defende “Haddad taxador”


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta 5ª feira (15) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da pecha de “taxador”. Disse que o governo trabalha para taxar os mais ricos e isentar quem ganha até R$ 5 mil por mês. O governante afirmou que quem vive de dividendos “sempre encontra um jeito de não pagar imposto de renda”.

“As pessoas encontram sempre um jeito de não pagar imposto de renda. Só quem não encontra é quem trabalha e vive de salário porque é descontado. Não tem choro, nem vela. […] Quem reclama muito do imposto é o rico. Eles não gostam de pagar imposto.[…] Quando chamam o Haddad de taxador, é porque estamos trabalhando a política para taxar os mais ricos”, disse em entrevista à rádio T, do Paraná.

Durante o mês de julho, centenas de sátiras relacionando o ministro ao aumento de impostos foram publicadas nas redes sociais. As críticas se intensificaram por causa da aprovação, em 10 de julho, do PLP (Projeto de Lei Complementar) 68 de 2024, que regulamenta a reforma tributária, que taxa alimentos ultraprocessados, cervejas e outros produtos.

Lula disse ainda que as pessoas precisam ajudar o governo cuidando de seus próprios orçamentos ao fazer compras, principalmente de alimentos. Disse que é necessário pesquisar preços e levar em conta a sazonalidade da produção e evitar aumento da inflação. “As pessoas têm que se ajudar para que a gente possa ter no comportamento do povo um equilíbrio no orçamento familiar”, disse.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução/ YouTube