segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Energia: em alerta, governo reforça rede, mas não vê risco de apagão

 


O cenário de abastecimento energético no Brasil tem sido permeado por fatores negativos nas últimas semanas. A seca avança, os reservatórios das hidrelétricas estão em baixa e um apagão deixou dois estados sem energia ao mesmo tempo no fim de agosto. Diante desta situação, o Ministério de Minas e Energia (MME) diz estar atento à situação, afirma não haver risco de desabastecimento ou racionamento e que tenta reforçar o abastecimento.

Em resposta ao Metrópoles sobre a situação, o MME não afirma que há risco de desabastecimento, racionamento ou apagão em 2024 e 2025. A pasta explicou apenas que, com as ondas de calor, e, eventualmente, uma geração menor das usinas eólicas, as fontes de energia imediata, como as termelétricas, terão de ser mais demandadas.

O ministério também informou que está “atento às condições de atendimento nos próximos meses” e está reforçando o sistema de geração. “(O MME recomendou) à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a antecipação da Usina Termelétrica (UTE) Termopernambuco, inicialmente contratada para iniciar o suprimento em julho de 2026, para se tornar recurso disponível nos próximos meses”, respondeu, em nota.


Fonte: Metrópoles

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Pela 1ª vez, Previdência custará R$ 1 trilhão no Orçamento

 


O projeto do Orçamento enviado pelo governo ao Congresso Nacional determina R$ 1,007 trilhão em gastos com a Previdência no exercício de 2025. É a 1ª vez que o regime atinge essa marca.

O crescimento nominal em relação ao valor proposto com essas despesas em 2024 foi de 9%. É maior que a inflação projetada pelo mercado em 2025, de 3,98%. Ou seja, há um crescimento acima do aumento de preços.

O aumento estipulado para 2025 é o mais elevado desde 2022, quando foi de 13%. Leia abaixo o histórico de estimativas de gastos com Previdência projetados para o Orçamento de cada ano a partir de 2013:


Fonte: Poder360

Foto: Sérgio Lima/Poder360


Alta dos juros coloca Brasil na contramão das maiores economias do mundo

 


Após anos de espera e muitas expectativas frustradas, as maiores economias do mundo finalmente estão começando a cortar os juros. No Brasil, porém, a conversa vai na direção oposta.

Por aqui, grande parte do mercado está vendo o Banco Central (BC) subir a taxa básica já neste mês em um pontapé de um novo — mas curto — ciclo de ajustes para cima para reancorar as expectativas da inflação, que já está batendo no teto da meta.

A Selic está em 10,5% desde maio, quando o BC interrompeu o último ciclo de queda dos juros. Parte do mercado prevê que a taxa vá para próximo de 12% e fique em dois dígitos até meados do próximo ano. Opiniões menos otimistas, porém, indicam para recuo somente a partir de 2026.

Economistas ouvidos pela CNN apontam que a diferença do cenário brasileiro e o de outras economias globais está na perspectiva para a inflação: enquanto as expectativas domésticas apresentam viés de alta, lá fora os números direcionam para a perda de fôlego na variação de preços.


Fonte: CNN Brasil

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

Deputados apresentarão novo pedido de impeachment contra Moraes na segunda-feira (9)

 


Deputados da oposição devem apresentar na segunda-feira (9), às 16h, um novo pedido de impeachment contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. A medida será formalizada no Senado.

Os deputados Coronel Meira (PL-PE), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF) estão à frente da iniciativa. Há cerca de 150 congressistas que apoiam a destituição de Moraes na Corte.

Argumentam que o ministro comete “abuso de poder e violação de direitos constitucionais”. Dizem ainda que as decisões e ações de Moraes “ameaçam a constituição federal” e que Moraes interfere “indevidamente” em outros Poderes.

O processo de impeachment de um integrante da Suprema Corte é iniciado pelo Senado. Depende do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é quem pode pautar o pedido no plenário.

“Nossa Constituição tem sido desrespeitada em diversas ocasiões por decisões do ministro Alexandre de Moraes. Precisamos preservar os direitos individuais e as garantias fundamentais dos cidadãos, assegurando o Estado Democrático de Direito”, declarou o deputado Coronel Meira.

Foi por decisão de Moraes que houve o bloqueio do X (ex-Twitter) no Brasil. A desativação da plataforma no país também é alvo de crítica dos deputados. No sábado (7.set.2024), congressistas de oposição estiveram em ato na Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo 7 de Setembro, contra suspensão do X e pelo impeachment de Moraes.

Há outros pontos mencionados:

  • uso indevido de prisão preventiva;
  • desrespeito a pareceres da PGR (Procuradoria Geral da República);
  • violação das prerrogativas dos advogados;
  • negativa de prisão domiciliar para pessoas com problemas graves de saúde;
  • violação dos direitos políticos de congressistas;
  • uso indevido de recursos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral);
  • monitoramento e controle de perfis conservadores nas redes sociais;
  • bloqueio “ilegal” de contas bancárias da Starlink;
  • imposição de multas desproporcionais para o uso de VPNs;
  • e solicitação de intervenção ao Congresso dos Estados Unidos em questões internas.

Os deputados reforçam que a apresentação da denúncia é “essencial para proteger a Constituição, restabelecer os limites entre os Poderes e corrigir os abusos” atribuídos a Moraes. Eles defendem a importância de combater qualquer desrespeito à Carta Magna e assegurar a proteção dos direitos e garantias individuais.


Fonte: Poder 360

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Bolsonaro diz que Moraes faz “mais mal” ao Brasil que Lula

 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”, “faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”.

O discurso foi feito no ato do 7 de Setembro na tarde deste sábado (7/9) na Avenida Paulista. Em vários momentos da sua fala, o ex-presidente atacou Moraes, a quem acusou de conduzir de “forma parcial” as eleições de 2022. Ele pediu o impeachment do ministro e disse ainda que espera que o Senado “bote um freio” nele.

Bolsonaro também saiu em defesa dos manifestantes que invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília no 8 de Janeiro, o que ele classificou como ato de “catarse”.

“Aquilo jamais foi um golpe de estado. Eu lamento por essas pessoas presas, hoje nós temos órfãos de pais vivos no Brasil. Nós temos que, através de uma anistia, beneficiar essas pessoas que foram injustamente condenadas. Só assim, nós podemos sonhar com a pacificação do Brasil”, disse o político que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Fonte: Metrópoles

Foto: Isabella Finholdt/Especial Metrópoles

Bolsonaro diz a aliados que Marçal tentou usar ato na Paulista para ‘palanque’

 


Em mensagem enviada a aliados, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou o influenciador Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, por tentar “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros” em ato na Avenida Paulista, neste sábado.

O texto afaga o prefeito e candidato apoiado por Bolsonaro na disputa na capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que teve presença “à altura das pautas defendidas” na manifestação, segundo o ex-presidente. A mensagem foi obtida pelo portal Metrópoles e confirmada pelo GLOBO.

O ex-coach Pablo Marçal reclamou que foi barrado por seguranças ao tentar subir no trio principal da manifestação, de onde Bolsonaro discursou. As alegações de Marçal irritaram o pastor evangélico Silas Malafaia, que contratou o caminhão, e chamou o influenciador de “mentiroso”.

O ato que pediu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, contou com a presença de candidatos bolsonaristas de várias cidades.

Segundo Jair Bolsonaro, “os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados” para a manifestação. “O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena (sic) compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa”, acrescenta. A campanha de Nunes diz que recebeu a nota.

“O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, diz Bolsonaro.

Na mensagem, Bolsonaro erra o nome da candidata do Novo, Marina Helena, que também esteve na manifestação.

Nunes teve participação discreta no ato na Avenida Paulista. Ele chegou por volta das 14h e aproveitou a presença para criar conteúdo nas redes sociais. Durante os discursos, ficou em espaço pouco visível no caminhão-palanque e não foi anunciado pelos organizadores.

Já Marçal chegou no fim da tarde, depois que o ex-presidente havia terminado de discursar, e ficou em próximo dos manifestantes. Ele enviou uma nota a imprensa dizendo que foi “surpreendido com o impedimento do acesso ao caminhão”.

Silas Malafaia confirmou Marçal teve o acesso vetado, mas somente porque o evento já havia terminado. Ele se irritou com as alegações do ex-coach:

— Chegou lá dois ou três minutos depois que o evento tinha acabado. Ele quer subir para quê? Para fazer imagens para a campanha dele, para lacrar e fazer corte? Não sou idiota. — disse Malafaia, ao GLOBO, no sábado.

Barrado no palanque, Marçal trepou na grade metálica que protegia o caminhão e confraternizou com seus apoiadores. Também recheou as redes sociais com imagens no ato. Nunes saiu discretamente ao fim do discursos. Segundo sua assessoria, ele precisou cumprir “agendas da prefeitura”.


Fonte: O Globo

Foto: Maria Isabel Oliveira/O Globo

TSE começa a lacrar programas que serão utilizados nas urnas eletrônicas; entenda

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa na próxima terça-feira (10) a lacrar todos os sistemas do processo eleitoral. É um evento público no qual o TSE assina digitalmente todos os sistemas que serão usados nas eleições. A cerimônia certifica a integridade e a autenticidade dos programas que serão usados nas urnas eletrônicas e nos demais sistemas eleitorais das Eleições Municipais de 2024. Na ocasião, os sistemas serão apresentados às entidades fiscalizadoras na forma de programas-fonte executáveis e, após a conferência, serão assinados digitalmente e lacrados..

O foco do TSE é na confiabilidade do processo, para garantir ao eleitor que, no momento em que o voto é registrado na urna, seja computado de forma totalmente segura.

Nessa fase, são assinados e lacrados os programas relacionados ao Sistema Transportador – que transmite os dados registrados nas urnas eletrônicas ao mecanismo de totalização de votos dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) – e ao conjunto de softwares da urna eletrônica que serão utilizados nas eleições de outubro.

O evento de assinatura e lacração dos sistemas envolve três aspectos: representa a conclusão simbólica do desenvolvimento dos sistemas; a fixação prática destes; e, finalmente, se revela como um referencial a partir do qual a maioria das demais verificações passará a ser comparada.


Fonte: R7

Foto: Gabriela Coelho/R7

Presa há 5 dias, Deolane Bezerra ainda aguarda julgamento de habeas corpus

 


Após cinco dias de prisão no Recife, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra, aguardam o julgamento de habeas corpus. Na quinta-feira (5), a equipe de advogados de Deolane entrou com o recurso e espera que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decida sobre o documento em breve.

Deolane e a mãe são investigadas em operação da Polícia Civil de Pernambuco que visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. Ambas estão presas na Colônia Penal Feminina do Recife, na zona oeste da capital pernambucana.

A expectativa do grupo de advogados de Deolane era que o recurso fosse julgado ainda na sexta-feira (6), mas o advogado pernambucano Carlos André Dantas, integrante da equipe jurídica de Deolane, informou que ocorreu um problema no pedido.

“O tribunal de justiça está decidindo um conflito de competência entre câmaras criminais, para se decidir qual desembargador que vai julgar [o habeas corpus]”, explicou o advogado à CNN.

Pesquisa mostra Trump e Kamala empatados na margem de erro antes de debate marcado para terça-feira (10)

 


O ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris entram na reta final da campanha em uma disputa acirrada. Com o único debate, agendado para esta terça-feira, 10, se aproximando, Kamala enfrenta o desafio de se apresentar para uma parcela considerável de eleitores que dizem que ainda precisam saber mais sobre ela.

A pesquisa nacional com prováveis eleitores realizada pelo The New York Times/ Siena College revelou que Trump está à frente de Kamala por 48% a 47%, dentro da margem de erro de três pontos percentuais. Os números são praticamente inalterados em relação à pesquisa Times/Siena do final de julho, logo após Joe Biden ter retirado sua candidatura à reeleição.

Donald Trump pode ter tido um mês difícil após a saída do presidente, com o entusiasmo que Kamala Harris trouxe aos democratas, mas a pesquisa sugere que seu apoio permanece notavelmente resiliente.

Os resultados nacionais estão alinhados com pesquisas nos sete Estados decisivos que determinarão a eleição presidencial, onde Kamala está empatada com Trump ou possui pequenas vantagens, de acordo com as médias das pesquisas do The New York Times. Em conjunto, elas mostram uma corrida apertada, que pode ser vencida ou perdida por qualquer um dos candidatos.

Faltam pouco mais de oito semanas para a eleição presidencial mais curta da história moderna dos EUA. Ambos os candidatos têm poucas oportunidades para mudar o eleitorado, mas, para Trump, as opiniões já estão em grande parte definidas. Kamala ainda é desconhecida para muitos.

Nesse sentido, a nova pesquisa destaca os riscos e possíveis recompensas, especialmente para a democrata, na noite de terça-feira, quando ela e Trump se enfrentarão na ABC News. A pesquisa descobriu que 28% dos prováveis eleitores sentiam que precisavam saber mais sobre Kamala, enquanto apenas 9% disseram o mesmo sobre Trump.

Esses eleitores, junto com os 5% que disseram estar indecisos ou não inclinados a nenhum dos dois principais candidatos, pintam um retrato de um eleitorado que pode ser mais volátil do que parece.

Alguns que estão considerando Kamala Harris disseram que ainda esperam saber mais antes de confirmar sua decisão, e dois terços dos que querem saber mais disseram que estão ansiosos para aprender sobre as políticas dela, especificamente.


Fonte: R7

Foto: Reprodução/ Record News

Justiça suspende pesquisa Data Census, que apontava vitória de Nilda, por irregularidade


A Justiça Eleitoral de Parnamirim acaba de determinar a suspensão da pesquisa Data Sensus, número RN- 06175/2024,

divulgada no último dia 05 de setembro. A decisão atende representação ajuizada pela Coligação Por Uma Parnamirim Melhor, do candidato Marciano Jr.

O autor alegou erro na pesquisa, com direcionamento de uma das perguntas estimuladas do formulário, infringindo o art. 3o, da Resolução TSE no 23.600/2019.

O instituto apresentou defesa, mas a juíza eleitoral determinou à empresa DATA CENSUS LTDA que “suspenda, imediatamente, a divulgação da Pesquisa Eleitoral registrada no TSE sob no RN-06175/2024, bem como b) providencie, no prazo de 24h, a retirada de qualquer meio que porventura possa já ter ocorrido a divulgação dos resultados da referida pesquisa, sob pena de multa diária no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo de demais cominações legais incidentes diante de eventual inobservância à Ordem Judicial”.

Essa é mais uma pesquisa irregular que apontava liderança de Nilda sobre os demais adversários, com determinação de suspensão pela justiça. Chama atenção também o fato dos institutos punidos apontarem resultados em total dissonância com outras pesquisas, como por exemplo da Consult, já tradicional no Rio Grande do Norte e referência em assertividade em eleições, e que mostra empate técnico na corrida pela sucessão em Parnamirim.

Foto: Divulgação