segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Dino autoriza governo Lula a usar crédito extraordinário fora da meta fiscal para combater queimadas na Amazônia e no Pantanal

 


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino autorizou neste domingo (15) a abertura de créditos extraordinários para combater os incêndios e queimadas na Amazônia e no Pantanal. Nessa modalidade, a liberação de recursos não está limitada pelo arcabouço fiscal e não será computada para fins de cálculo das metas fiscais.

A autorização possibilita que o governo federal envie uma medida provisória (MP) ao Congresso Nacional com o valor a ser destinado ao combate aos incêndios. A medida se assemelha a MP que destinou crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões para executar ações para municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas em maio.

“Não podemos negar o máximo e efetivo socorro a mais da metade do nosso território, suas respectivas populações e toda a flora e fauna da Amazônia e Pantanal, sob a justificativa de cumprimento de uma regra contábil não constante na Carta Magna”, diz a decisão.

Dino também suspendeu o intervalo para recontratação de brigadistas e autorizou a imediata recontratação temporária para o controle e combate de incêndios florestais. Em julho, o governo federal reduziu de 2 anos para 3 meses o interregno para recontratação de brigadistas.

O ministro do STF também determinou o uso do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol) para dinamizar e de mobilizar recursos para apuração e combate aos crimes ambientais na Amazônia e no Pantanal.

Levantamento da Advocacia Geral da União (AGU) indica que 85% dos focos estão na Amazônia e no Pantanal. Neste ano, 58% do território nacional foi afetado pela seca.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Tribunais pagam R$ 4,5 bilhões acima do teto a juízes


 É um mandamento constitucional: a remuneração dos ocupantes de cargos públicos não pode ultrapassar o valor pago mensalmente aos ministros do Supremo Tribunal Federal. A regra, prevista no artigo 37 da Constituição como forma de limitar os supersalários na administração pública, tem sido sistematicamente burlada pelos tribunais estaduais do País inteiro.

Levantamento realizado pela Transparência Brasil, obtido pelo Estadão, revela que pelo menos R$ 4,5 bilhões foram pagos a juízes e desembargadores acima do teto constitucional no último ano.

A cifra estimada no estudo pode ser ainda maior. Isso porque os dados disponíveis não estão completos e há erros nos registros oficiais cadastrados pelas cortes no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Transparência Brasil conseguiu reunir dados completos de doze meses de contracheques dos magistrados em 18 dos 27 tribunais estaduais do País, em 2023. O teto do funcionalismo no ano passado era de R$ 39,3 mil até março e R$ 41,6 mil a partir de abril.

O que diz o CNJ

Procurado, o CNJ afirmou que “os indicativos de irregularidade na obediência ao teto remuneratório são apurados em procedimentos próprios pela Corregedoria Nacional de Justiça”. O Conselho ainda disse que o teto remuneratório só é aplicado ao subsidio (salário). São justamente os penduricalhos pagos a título de indenizações e outros benefícios que elevam as remunerações dos juízes para além do valor recebido por ministros do STF.

Dados incompletos

Cinco cortes (Distrito Federal, Mato Grosso, Amapá, Pará e Paraíba) deixaram de divulgar até três meses de salários, outras três (Ceará, Tocantins e Sergipe) apresentaram ao Conselho valores divergentes aos efetivamente pagos aos seus membros. O Judiciário do Piauí foi excluído da análise por não publicar os contracheques nominais. “Apesar das ressalvas, o resultado é expressivo e reforça o caráter meramente decorativo do teto”, constata o estudo.

Todos os tribunais mapeados pelo levantamento pagaram salários médios brutos acima do teto constitucional. Os dados mostram que um em cada três magistrados teve holerite médio acima de R$ 70 mil e 565 membros receberam em suas contas valores médios superiores a R$ 100 mil. O Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) é o que paga os maiores contracheques extrateto a juízes e desembargadores: R$ 85,7 mil em média. A Corte de Amazonas tem o menor vencimento médio, ainda assim são R$ 51 mil em salários brutos aos seus membros.

A conta desenvolvida pela Transparência Brasil foi aplicada mês a mês nos holerites de 16.892 magistrados estaduais. Dentre eles, 78% têm dados completos de 12 meses da folha de pagamento. Em valores gerais, 78 juízes e desembargadores receberam mais de R$ 1 milhão acima do teto durante o ano de 2023. Apenas 3,3% (434 pessoas) do grupo dos 13 mil não tiveram ganhos extrateto na somatória do ano.

“penduricalhos”

Os penduricalhos nascem em decisões e portarias que são compartilhadas por diferentes categorias. As carreiras públicas ainda pressionam o Congresso e os seus órgãos de controle por mais benefícios que turbinem os salários no fim do mês. Os “penduricalhos” que estão na fila para serem aprovados, como o chamado quinquênio, podem ampliar os gastos com esse tipo de pagamento e a desigualdade de remuneração entre os Poderes.

Os R$ 4,47 bilhões pagos fora da regra constitucional aos magistrados brasileiros seriam suficientes para custear 555,5 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família por 12 meses, considerando o valor mensal médio de R$ 670 repassado em 2023. Os dados ainda revelam que a despesa extrateto do Poder Judiciário estadual é superior ao orçamento de 14 ministérios, incluindo o de Meio Ambiente e o do Planejamento.

Relatório e metodoligia

O relatório utilizou as informações reunidas pelo DadosJusBr, projeto da Transparência Brasil que coleta, padroniza e divulga contracheques do sistema de Justiça. O repositório mantido pela ONG estrutura os dados do Painel de Remuneração do Judiciário do CNJ, que sistematiza as informações enviadas mensalmente pelos tribunais.

A metodologia adotada pela Transparência Brasil excluiu do cálculo salarial a gratificação natalina (equivalente ao 13º salário) e o adicional de um terço de férias por serem benefícios garantidos aos magistrados pela Constituição e pagos também aos trabalhadores em regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para aferir o valor pago aos juízes fora do limite constitucional, os pesquisadores subtraíram do total o desconto identificado na folha como “abatimento do teto”, ou seja, o valor que é retido da remuneração bruta quando esta ultrapassa o salário de ministro do STF.

O estudo, por outro lado, levou em consideração a indenização de férias – quando servidores deixam de gozar do benefício para “vendê-lo” ao tribunal –, pois os magistrados possuem dois meses de descanso anual, além do recesso judiciário. Na avaliação dos autores do levantamento, essa prática “cria condições favoráveis à conversão (do direito ao descanso) em pecúnia (salário) como forma de inflar seus recebimentos”.

A ONG também levou em consideração os salários dos aposentados porque o Painel de Remuneração do CNJ não os distingue em relação aos membros ativos.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Dida Sampaio / Estadão

Ministro do STF pede manifestação da PGR sobre caso Silvio Almeida


 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a competência da Corte para analisar as denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.

Na semana passada, Lula demitiu Almeida, “considerando a natureza das acusações” e por julgar “insustentável a manutenção do ministro no cargo”.

Na última quinta-feira (12), a Polícia Federal (PF) enviou ao STF um relatório preliminar da investigação aberta para apurar o caso. André Mendonça foi sorteado como relator e, nesta sexta-feira (13), encaminhou o processo para manifestação da PGR.

Como as acusações tratam do período no qual o ex-ministro tinha foro privilegiado, a PF pede que o STF defina se a questão deve ser analisada pela Corte ou por instâncias inferiores da Justiça. O processo está em sigilo de justiça, como de costume em ocorrências envolvendo denúncias de violência sexual, e não há prazo para decisão do ministro André Mendonça.

As denúncias contra Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na quinta-feira (5) e confirmadas pela organização Me Too, que atua na proteção de mulheres vítimas de violência. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente pelo então ministro.

Importunação

Entre as vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Apontada como alvo de importunação sexual, a ministra ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso, mas divulgou uma nota nas redes sociais pedindo respeito à sua privacidade e afirmando ser inaceitável relativizar ou diminuir episódios de violência e abuso sexual.

Na terça-feira (10), a PF ouviu uma das mulheres. O depoimento é mantido em sigilo. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para apurar o caso.

Responsável por investigar irregularidades trabalhistas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também instaurou um inquérito civil para apurar as recentes denúncias. Segundo o órgão, a Procuradoria Regional do Trabalho no Distrito Federal e no Tocantins (PRT-10) recebeu uma denúncia anônima contra Silvio Almeida depois do caso noticiado pelo Metrópoles. A partir da denúncia anônima e do noticiário, um procurador do Trabalho decidiu instaurar um inquérito de ofício, ou seja, independentemente de ter sido provocado por uma parte interessada. A medida, por si só, significa que o procurador concluiu ser necessário o MPT apurar os fatos.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução 

App do TSE recebe 38 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular


 Neste primeiro mês de campanha oficial de candidatos às Eleições Municipais 2024, o aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, já recebeu 38 mil denúncias de propagandas eleitorais irregulares e desvios das campanhas eleitorais na internet.

A maior parte das suspeitas paira sobre postulantes ao cargo de vereador, que contabilizam 20.358 denúncias de usuários do aplicativo. No que se refere ao cargo de prefeito, há 10.141 apurações em andamento. Para vice-prefeito, constam 264.

Até o momento, as irregularidades registradas no aplicativo para apuração da Justiça Eleitoral ocorreram mais nas ruas do que na internet. Ao todo, 89% dos relatos indicam que postulantes infringiram regras fora do ambiente das redes sociais. Os casos de irregularidades na web representam 11% dos registros.


Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução 

FBI investiga disparos em resort de Trump como tentativa de homicídio contra republicano

 


O FBI disse neste domingo (15) que está respondendo a ocorrência em West Palm Beach, Flórida, e “está investigando o que parece ser uma tentativa de assassinato” contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Um suspeito foi detido pela polícia local após tiros terem sido disparados no campo de golfe de Trump em West Palm Beach.

Trump disse que está “seguro e bem” após um incidente de segurança em seu campo de golfe na Flórida neste domingo (15).

Autoridades acreditam que uma pessoa armada estava tentando atingir o ex-presidente, de acordo com fontes informadas sobre o assunto.

Várias fontes disseram que agentes do Serviço Secreto atiraram contra o suspeito.

O gabinete do xerife local diz que prendeu uma pessoa após o incidente no Trump International Golf Club em West Palm Beach.

O presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris disseram que estão “aliviados em saber” que Trump está seguro e foram informados sobre a situação, de acordo com a Casa Branca.

O Serviço Secreto também disse que está trabalhando com as autoridades locais para investigar o incidente. As autoridades devem fornecer uma atualização em breve.

O ex-presidente Donald Trump foi alvo de um atentado em 13 de julho durante um comício na Pensilvânia. Na ocasião, Trump foi ferido na orelha e o atirador e uma pessoa na plateia morreram.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Matthew Hatcher / AFP

ÀGORA TEM FESTA DIA 21! Colégio de Lagoa Nova comemora cinco anos com Chrigor e Ferro na Boneca


No próximo dia 21, no La Mouette Recepções, o ÁGORA EDUCAÇÃO INTEGRAL, escola de Lagoa Nova, promove sua primeira grande festa com objetivo de reunir alunos, professores, servidores e sociedade. Terá como atrações principais, a partir das 16h,  o cantor Chrigor e a banda Ferro na Boneca cantando seus principais sucessos. Além deles Gisele Alves e Xingú. 

A ideia do evento é o encontro e congraçamento festivo de todos que integram a comunidade escolar da unidade educacional bilíngue, que comemora 05 anos, tendo como missão a formação de cidadãos competentes e capacitados para a vida e convivência social. A produção é da experiente Mestiço, que assina eventos diferenciados é bem sucedidos no RN.

“Fizemos um São João de muito sucesso, uma festa aberta e animadíssima que reuniu cerca de 2 mil pessoas mantendo a união de todos que frequentam ou frequentaram a escola e os valores de inovação e integridade que defendemos”, explicou Monique Guedes, a diretora do Àgora. 

Para atender a todas as gerações, o evento investiu em atrações diversificadas, a começar pelo cantor Ghrigor, ex-vocalista do Exaltasamba e uma das principais vozes do pagode brasileiro. Já a banda cearense Ferro na Boneca surgiu em 2001 e logo se tornou um das maiores expressões do forró nordestino, com repertório sempre atualizado e diferenciado. 

Dois potiguares completam o line do evento, Gisele Alves “a galega da sanfona”, voz feminina destaque do forró e Xingú, um veterano no pagode natalense. Ambos prometem amplo repertório dos dois ritmos que são a cara do brasileiro. “Essa festa não é uma simples festa de escola. Ela representa todo cuidado do Àgora em oferecer um evento repleto de memória e diferencial”, ressaltou Iury Bagadão. 


Serviço

ÀGORA A FESTA

Data: Sábado, 21 de Setembro 

Hora: A partir das 16h

Local: La Mouette Recepções (Av. Jaguarari, 2630, Candelária)

Atrações: Chrigor, Ferro na Boneca, Gisele Alves e Xingú

Ingressos: OutGo e na secretaria da Escola

Foto: Reprodução/ Freepik

sábado, 14 de setembro de 2024

Drama no Pantanal: incêndios matam e ferem milhares de animais

 


Os incêndios florestais continuam consumindo a flora do Pantanal brasileiro e vitimizando milhares de animais, de onças-pintadas a veados-catingueiros. A área arrasada pelo fogo já se aproxima dos 2 milhões de hectares, só no Mato Grosso do Sul. O impacto gerado na fauna local é incalculável.

O trabalho dos bombeiros, socorristas, técnicos e voluntários que continuam na região tem se dividido entre a tentativa de conter as chamas e o resgate e monitoramento de milhares de animais, que lutam para sobreviver em meio ao fogo. O sinal mais claro do sofrimento dos bichos, muitas vezes, é percebido nas patas queimadas pelo chão quente.

Em Campo Grande (MS), o Hospital Veterinário Ayty, vinculado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), tornou-se referência no atendimento dos animais socorridos nos incêndios do Pantanal. Para lá, foram levadas, por exemplo, duas onças-pintadas – Miranda e Antã – que foram encontradas com ferimentos graves em áreas atingidas pelas chamas.


Fonte: Metrópoles

Foto: Saul Schramm/Governo do MS

Petição por impeachment de Moraes chega a 1,5 milhão de assinaturas

 


Uma petição virtual que pede o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes já tinha 1,5 milhão de assinaturas na madrugada desta 6ª feira (13.set.2024).

O abaixo-assinado foi criado em 16 de agosto, depois que uma reportagem da Folha de S.Paulo divulgou mensagens que sugerem que o magistrado teria utilizado o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de maneira informal para embasar inquéritos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo.

A petição, disponível na plataforma Change.org, foi iniciada por um perfil identificado como “Petição Pública”. Qualquer pessoa pode assinar, basta inserir o nome, sobrenome e e-mail. A plataforma não faz nenhum tipo de verificação de dados, portanto, uma pessoa pode assinar com diversos endereços de e-mail diferentes.

Abaixo-assinados como esses funcionam para indicar a opinião popular e pressionar organizações ou o poder público. Petições criadas on-line não têm validade jurídica reconhecida, pois não oferecem meios seguros de verificação.

Na descrição, Moraes é acusado de abuso de poder, além de ordenar a produção de provas ilegais e decisões movidas por vingança, o que, segundo os signatários, viola a lei e a Constituição. Eles pedem que o Senado Federal processe e julgue o ministro por esses supostos crimes de responsabilidade.

A petição é baseada em artigos da Constituição Federal e na lei nº 1.079 de 1950, que define os crimes de responsabilidade, argumentando que as ações de Moraes são inconstitucionais e justificam seu impeachment. O documento é direcionado ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Trata-se do maior atentado à democracia já testemunhado pelo povo brasileiro, em que um Ministro do STF usa ilegalmente o aparato estatal para perseguir alvos por ele pré-determinados”, afirma a petição. O abaixo-assinado foi compartilhado nas redes sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).


Fonte: Poder 360

Foto: Carlos Moura / STF

Ex-servidor que denunciou assédio moral de Silvio Almeida pede para entrar em programa de proteção


 O sociólogo Leonardo Pinho, ex-diretor de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua do Ministério de Direitos Humanos, pediu para ser incluído no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.

A solicitação ocorre após Pinho ter denunciado caso de de assédio moral por parte do ex-ministro Silvio Almeida, demitido na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-titular da pasta nega as denúncias tanto de assédio moral quanto de assédio sexual, que o levaram a ser exonerado.

O sociólogo prestou um depoimento ao Conselho Nacional de Direitos Humanos na quinta-feira. O pedido de inclusão de Pinho ao programa foi recomendado pelos conselheiros que o ouviram.

O grupo também o orientou a acionar o Ministério Público do Trabalho para solicitar a instauração de uma investigação civil contra o ministério, bem como oficiar a Polícia Federal para instauração de uma investigação contra Almeida. pela prática, em tese, do crime de Violência Arbitrária (crime contra a administração pública). Também houve a recomendação para que a Controladioria Geral da União fosse comunicada.

O ex-funcionário, que se demitiu em 2023, teria ficado assustado após receber um telefonema anônimo com ameaças caso continuasse a falar sobre o assédio supostamente sofrido na gestão de Silvio Almeida, segundo pessoas do ministério.

Almeida caiu do cargo na sexta-feira passada. A existência de denúncias de assédio sexual foi revelada pelo Metrópoles, veículo que também entrevistou Pinho na quinta-feira.

Na entrevista, Pinho afirmou que chegou a ser chamado de “incompetente e uma vergonha” por Almeida, que teria dado murros na mesa, batido no próprio peito e sido agressivo.

As acusações de assédio sexual, que envolveriam a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) como vítima, são investigadas pela Polícia Federal.

Na semana passada, após a demissão, Almeida disse será uma “oportunidade” para que possa provar sua inocência e se reconstruir.

“Em conversa com o Presidente Lula, pedi para que ele me demitisse a fim de conceder liberdade e isenção às apurações, que deverão ser realizadas com o rigor necessário e que possam respaldar e acolher toda e qualquer vítima de violência. Será uma oportunidade para que eu prove a minha inocência e me reconstrua”, escreveu Almeida.


Fonte: O Globo

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

População carcerária do Brasil supera habitantes de 99,6% dos municípios do país

 


Apenas 21 municípios brasileiros têm mais habitantes que a população carcerária do Brasil, segundo dados da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) levantados pelo R7. São 849.860 pessoas presas no país, número superior aos habitantes de 5.549 cidades — 99,62% dos municípios brasileiros.

Entre as capitais com menos moradores que a população carcerária, estão Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Natal (RN), Aracaju (SE), Vitória (ES), Florianópolis (SC) e Cuiabá (MT).

Das 21 cidades com mais habitantes que a população carcerária, 17 são capitais de unidades federativas, duas são de São Paulo e duas, do Rio de Janeiro. As regiões Norte e Nordeste concentram a maior quantidade destes municípios — sete em cada. O Centro-Oeste tem três cidades com população maior que o número de presos do país, e o Sul tem duas. Os números do IBGE são de 2024.


Fonte: R7

Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ