segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Marçal compara cadeirada em debate a facada em Bolsonaro e tiro em Trump

 


Pablo Marçal (PRTB) publicou uma foto em seu Instagram comparando a cadeirada que levou do apresentador José Luiz Datena (PSDB) durante o debate deste domingo (15), na TV Cultura, aos atentados sofridos por Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump.

O ex-presidente brasileiro foi esfaqueado durante a campanha presidencial de 2018, enquanto o ex-presidente norte-americano foi alvo de um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia este ano.

“Por que todo esse ódio?”, escreveu Marçal em uma publicação no Instagram. A foto compartilhada pelo ex-coach mostra o exato momento dos três episódios.


Fonte: Jovem Pan

Foto: Reprodução/ Instagram

Duas pessoas ficam feridas após carros baterem, subirem em canteiro central da Av. Roberto Freire e colidirem em árvores



 Um acidente envolvendo dois carros deixou duas pessoas feridas no fim da manhã desta segunda-feira (16) na avenida Roberto Freire, em Capim Macio, na Zona Sul de Natal.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual um carro preto atingiu outro de cor prateada ao tentar sair de uma rua da região e acessar a avenida.

Com o impacto, os motoristas (um homem e uma mulher) perderam o controle dos veículos, invadiram o canteiro central da via e também bateram em árvores.

Por causa da colisão, os condutores ficaram presos às ferragens dos veículos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados ao local.

As vítimas foram atendidas no local pelo Samu e levadas para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, do Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste da cidade.

Por causa do acidente e do atendimento de emergência, pelo menos uma faixa ficou interditada no sentido do centro para a Praia de Ponta Negra, causando congestionamento na região. Uma faixa no sentido ao centro também foi fechada.


Fonte: g1-RN

Foto: Philipe Salvador/Inter TV Cabugi

Após agredir Marçal, Datena diz que não desistirá de eleição

 


Depois ser expulso do debate da TV Cultura por arremessar uma cadeira no candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) no domingo (15.set.2024), o apresentador José Luiz Datena (PSDB) disse que não desistirá de sua candidatura e se manterá na disputa “até o fim”.

Em conversa com jornalistas, o candidato tucano afirmou ter se sentido agredido por declarações do ex-coach durante o debate. Disse que sua reação foi “humana” e que “não pôde se conter”. O ex-coach acusou o jornalista de ter assediado sexualmente uma mulher em 2019.

“A partir do momento em que me senti agredido ali, eu vi a figura da minha sogra, que repito morreu por causa disso. Infelizmente, eu perdi a cabeça. Não devia ter perdido? Acredito que não, poderia ter simplesmente saído do debate e ido embora para casa, teria sido muito melhor”, disse Datena.


Fonte: Poder360

Foto: Reprodução 

Pablo Marçal fratura costela e ficará no hospital em observação

 


Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, passou madrugada desta segunda-feira (16) no Hospital Sírio Libanês em observação. Ele foi agredido por José Luiz Datena (PSDB) durante o debate da TV Cultura.

Em um vídeo publicado nas redes sociais de Marçal, um profissional de saúde afirma que o candidato sofreu uma fratura na costela. A informação também foi confirmada por uma assessora dele. O candidato não tem previsão de alta.

Marçal foi medicado e passou por exames, incluindo uma tomografia. Segundo a assessoria, a agenda de campanha para esta segunda-feira foi cancelada.

“Esperamos que as medidas judiciais cabíveis sejam tomadas”, disse a equipe do candidato.


Fonte: g1

Foto: Reprodução/Instagram

VIA COSTEIRA: Setor produtivo aponta insegurança jurídica com recomendação do MP para revogar acordos firmados para construção de novos empreendimentos


 Entidades representativas do setor produtivo e do trade turístico do Rio Grande do Norte criticam a recomendação conjunta dos Ministérios Público do RN e Federal acerca do ordenamento da Via Costeira, apontam insegurança jurídica e temem fuga de investimentos. A recomendação impede novos empreendimentos nessa região do litoral de Natal.

O presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), Roberto Serquiz afirma que a entidade estranha que, após dois anos de vigência da Lei Complementar Municipal 208/2022, seja emitida tal recomendação retornando ao tema em torno de uma legislação “discutida amplamente pela sociedade”, aprovada pelo Legislativo e em vigor.

“Preocupa-nos a insegurança jurídica gerada pelos questionamentos, prática que em nada contribui para garantir um ambiente de negócios estável e seguro no RN”, disse Roberto Serquiz. Ele acrescenta ainda que “para assegurar o desenvolvimento sustentável do nosso Estado é preciso contar com o compromisso socioambiental e também com a razoabilidade dos agentes públicos, em um ambiente de confiança e colaboração que construirá o futuro das próximas gerações”.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon-RN), Sérgio Azevedo, criticou a recomendação. “Eu entendo que o Ministério Público presta um desserviço confundindo ecologia com ideologia. Todos os temas que estão sendo debatidos no âmbito da AEITPs são simplesmente uma regulamentação daquilo que já foi objeto de discussão e audiências públicas durante o Plano Diretor. É basicamente uma ratificação do que foi debatido lá atrás. Aquelas pessoas que se insurgem contra o PDN e suas leis complementares não são contra essa legislação, são contra a geração de emprego e distribuição de renda em Natal e no RN”, disse.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomercio-RN), Marcelo Queiroz, disse que a entidade acompanha com “preocupação” a recomendação e que “é essencial que os desdobramentos relativos ao tema sejam equilibrados e tragam segurança jurídica, levando em consideração o impacto direto sobre a geração de empregos e renda”.

“A paralisação de novos investimentos pode prejudicar setores estratégicos, sobretudo em um contexto onde, recentemente, tivemos a revisão do Plano Diretor, após um amplo debate com toda a sociedade em que foram aprovadas alternativas que garantem tanto a preservação ambiental quanto a continuidade dos investimentos na Via Costeira, assegurando a competitividade do destino Natal no cenário nacional e internacional”, pontua Marcelo Queiroz.

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH-RN), Abdon Gosson, p projeto da Via Costeira já tem mais de 45 anos e era necessária uma atualização. Ele cita ainda que já houve ampla discussão com a participação ativa do Ministério Público e de todas as entidades civis, durante a aprovação do novo Plano Diretor de Natal.

“Essa decisão inibe a chegada de novos projetos, enquanto estados vizinhos, como a Paraíba, continuam recebendo investimentos que poderiam estar sendo aplicados aqui. Ao inviabilizar o crescimento da infraestrutura turística, estamos deixando de aproveitar o potencial que o Rio Grande do Norte tem para atrair turistas e investidores, gerando emprego e renda. O desenvolvimento sustentável é perfeitamente possível, desde que seja conduzido com responsabilidade e diálogo entre as partes envolvidas. O que precisamos é de um ambiente favorável para novos negócios, e não de medidas que afastam o progresso”, cita Gosson.

O presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do RN (SHBRS-RN), Habib Chalita, disse que vê “com preocupação mais essa recomendação do MP e MPF que atinge em cheio o setor produtivo da capital e levanta novamente a questão da insegurança jurídica em nossa cidade”.

Na avaliação da presidente do Conselho Curador do Natal Convention Bureau, Sylvia Serejo, “é muito prematuro fazer qualquer diagnóstico sobre o impacto dessa recomendação. Nós, enquanto fomentadores do turismo de eventos, desejamos que tudo seja equalizado para que não haja qualquer tipo de prejuízo para a nossa principal atividade econômica. O tema exige bom senso por parte de todos”.

Recomendação do MPRN e MPF

O Ministério Público do Estado (MPRN) e o Ministério Público Federal (MPF) apresentaram, na última quarta-feira (11), uma recomendação para que os acordos firmados para possibilitar a construção de novos empreendimentos na Via Costeira, em Natal, sejam revogados. Os acordos foram firmados entre o Estado, por meio da Datanorte, e as empresas que receberam concessões para explorar o espaço. A posição do Ministério Público está presente em uma recomendação e não há obrigatoriedade para que ela seja acatada pelo Estado.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Alex Régis 

IPEC: 44% avaliam como ruim ou péssima gestão de Lula no meio ambiente; 27% acham ótima ou boa

 


Uma pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), entre os dias 5 e 9 de setembro, aponta que 44% dos entrevistados avaliam a gestão do governo Lula no meio ambiente como ruim ou péssima. E que 27% consideram ótima ou boa.

O Ipec ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 130 municípios. A margem de erro geral da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.

O levantamento foi divulgado pelo jornal “O Globo” neste sábado (14). O g1 também teve acesso à pesquisa. Segundo a sondagem, o maior salto na percepção negativa do governo ocorreu na área ambiental na comparação desta pesquisa com a sondagem realizada em abril.

Conforme a pesquisa, em abril, 33% dos entrevistados consideravam o desempenho do Executivo no segmento ruim ou péssimo, 11 pontos percentuais a menos do que o revelado pelo levantamento de setembro.

Em abril, o tema do meio ambiente era um dos setores em que a gestão Lula era melhor avaliada.

Entre abril e setembro, o país registrou enchentes no Rio Grande do Sul, além de seca e queimadas em diversos estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

Sendo que, no levantamento mais recente, a reprovação ao desempenho do governo na área ambiental cresceu mais nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Fonte: g1

Foto: Vista aérea de um incêndio ilegal às margens da BR-230 perto da cidade de Lábrea (AM) — Foto: Michael Dantas/AFP


Dino autoriza governo Lula a usar crédito extraordinário fora da meta fiscal para combater queimadas na Amazônia e no Pantanal

 


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino autorizou neste domingo (15) a abertura de créditos extraordinários para combater os incêndios e queimadas na Amazônia e no Pantanal. Nessa modalidade, a liberação de recursos não está limitada pelo arcabouço fiscal e não será computada para fins de cálculo das metas fiscais.

A autorização possibilita que o governo federal envie uma medida provisória (MP) ao Congresso Nacional com o valor a ser destinado ao combate aos incêndios. A medida se assemelha a MP que destinou crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões para executar ações para municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas em maio.

“Não podemos negar o máximo e efetivo socorro a mais da metade do nosso território, suas respectivas populações e toda a flora e fauna da Amazônia e Pantanal, sob a justificativa de cumprimento de uma regra contábil não constante na Carta Magna”, diz a decisão.

Dino também suspendeu o intervalo para recontratação de brigadistas e autorizou a imediata recontratação temporária para o controle e combate de incêndios florestais. Em julho, o governo federal reduziu de 2 anos para 3 meses o interregno para recontratação de brigadistas.

O ministro do STF também determinou o uso do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol) para dinamizar e de mobilizar recursos para apuração e combate aos crimes ambientais na Amazônia e no Pantanal.

Levantamento da Advocacia Geral da União (AGU) indica que 85% dos focos estão na Amazônia e no Pantanal. Neste ano, 58% do território nacional foi afetado pela seca.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Tribunais pagam R$ 4,5 bilhões acima do teto a juízes


 É um mandamento constitucional: a remuneração dos ocupantes de cargos públicos não pode ultrapassar o valor pago mensalmente aos ministros do Supremo Tribunal Federal. A regra, prevista no artigo 37 da Constituição como forma de limitar os supersalários na administração pública, tem sido sistematicamente burlada pelos tribunais estaduais do País inteiro.

Levantamento realizado pela Transparência Brasil, obtido pelo Estadão, revela que pelo menos R$ 4,5 bilhões foram pagos a juízes e desembargadores acima do teto constitucional no último ano.

A cifra estimada no estudo pode ser ainda maior. Isso porque os dados disponíveis não estão completos e há erros nos registros oficiais cadastrados pelas cortes no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Transparência Brasil conseguiu reunir dados completos de doze meses de contracheques dos magistrados em 18 dos 27 tribunais estaduais do País, em 2023. O teto do funcionalismo no ano passado era de R$ 39,3 mil até março e R$ 41,6 mil a partir de abril.

O que diz o CNJ

Procurado, o CNJ afirmou que “os indicativos de irregularidade na obediência ao teto remuneratório são apurados em procedimentos próprios pela Corregedoria Nacional de Justiça”. O Conselho ainda disse que o teto remuneratório só é aplicado ao subsidio (salário). São justamente os penduricalhos pagos a título de indenizações e outros benefícios que elevam as remunerações dos juízes para além do valor recebido por ministros do STF.

Dados incompletos

Cinco cortes (Distrito Federal, Mato Grosso, Amapá, Pará e Paraíba) deixaram de divulgar até três meses de salários, outras três (Ceará, Tocantins e Sergipe) apresentaram ao Conselho valores divergentes aos efetivamente pagos aos seus membros. O Judiciário do Piauí foi excluído da análise por não publicar os contracheques nominais. “Apesar das ressalvas, o resultado é expressivo e reforça o caráter meramente decorativo do teto”, constata o estudo.

Todos os tribunais mapeados pelo levantamento pagaram salários médios brutos acima do teto constitucional. Os dados mostram que um em cada três magistrados teve holerite médio acima de R$ 70 mil e 565 membros receberam em suas contas valores médios superiores a R$ 100 mil. O Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) é o que paga os maiores contracheques extrateto a juízes e desembargadores: R$ 85,7 mil em média. A Corte de Amazonas tem o menor vencimento médio, ainda assim são R$ 51 mil em salários brutos aos seus membros.

A conta desenvolvida pela Transparência Brasil foi aplicada mês a mês nos holerites de 16.892 magistrados estaduais. Dentre eles, 78% têm dados completos de 12 meses da folha de pagamento. Em valores gerais, 78 juízes e desembargadores receberam mais de R$ 1 milhão acima do teto durante o ano de 2023. Apenas 3,3% (434 pessoas) do grupo dos 13 mil não tiveram ganhos extrateto na somatória do ano.

“penduricalhos”

Os penduricalhos nascem em decisões e portarias que são compartilhadas por diferentes categorias. As carreiras públicas ainda pressionam o Congresso e os seus órgãos de controle por mais benefícios que turbinem os salários no fim do mês. Os “penduricalhos” que estão na fila para serem aprovados, como o chamado quinquênio, podem ampliar os gastos com esse tipo de pagamento e a desigualdade de remuneração entre os Poderes.

Os R$ 4,47 bilhões pagos fora da regra constitucional aos magistrados brasileiros seriam suficientes para custear 555,5 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família por 12 meses, considerando o valor mensal médio de R$ 670 repassado em 2023. Os dados ainda revelam que a despesa extrateto do Poder Judiciário estadual é superior ao orçamento de 14 ministérios, incluindo o de Meio Ambiente e o do Planejamento.

Relatório e metodoligia

O relatório utilizou as informações reunidas pelo DadosJusBr, projeto da Transparência Brasil que coleta, padroniza e divulga contracheques do sistema de Justiça. O repositório mantido pela ONG estrutura os dados do Painel de Remuneração do Judiciário do CNJ, que sistematiza as informações enviadas mensalmente pelos tribunais.

A metodologia adotada pela Transparência Brasil excluiu do cálculo salarial a gratificação natalina (equivalente ao 13º salário) e o adicional de um terço de férias por serem benefícios garantidos aos magistrados pela Constituição e pagos também aos trabalhadores em regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para aferir o valor pago aos juízes fora do limite constitucional, os pesquisadores subtraíram do total o desconto identificado na folha como “abatimento do teto”, ou seja, o valor que é retido da remuneração bruta quando esta ultrapassa o salário de ministro do STF.

O estudo, por outro lado, levou em consideração a indenização de férias – quando servidores deixam de gozar do benefício para “vendê-lo” ao tribunal –, pois os magistrados possuem dois meses de descanso anual, além do recesso judiciário. Na avaliação dos autores do levantamento, essa prática “cria condições favoráveis à conversão (do direito ao descanso) em pecúnia (salário) como forma de inflar seus recebimentos”.

A ONG também levou em consideração os salários dos aposentados porque o Painel de Remuneração do CNJ não os distingue em relação aos membros ativos.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Dida Sampaio / Estadão

Ministro do STF pede manifestação da PGR sobre caso Silvio Almeida


 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a competência da Corte para analisar as denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.

Na semana passada, Lula demitiu Almeida, “considerando a natureza das acusações” e por julgar “insustentável a manutenção do ministro no cargo”.

Na última quinta-feira (12), a Polícia Federal (PF) enviou ao STF um relatório preliminar da investigação aberta para apurar o caso. André Mendonça foi sorteado como relator e, nesta sexta-feira (13), encaminhou o processo para manifestação da PGR.

Como as acusações tratam do período no qual o ex-ministro tinha foro privilegiado, a PF pede que o STF defina se a questão deve ser analisada pela Corte ou por instâncias inferiores da Justiça. O processo está em sigilo de justiça, como de costume em ocorrências envolvendo denúncias de violência sexual, e não há prazo para decisão do ministro André Mendonça.

As denúncias contra Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na quinta-feira (5) e confirmadas pela organização Me Too, que atua na proteção de mulheres vítimas de violência. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente pelo então ministro.

Importunação

Entre as vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Apontada como alvo de importunação sexual, a ministra ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso, mas divulgou uma nota nas redes sociais pedindo respeito à sua privacidade e afirmando ser inaceitável relativizar ou diminuir episódios de violência e abuso sexual.

Na terça-feira (10), a PF ouviu uma das mulheres. O depoimento é mantido em sigilo. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para apurar o caso.

Responsável por investigar irregularidades trabalhistas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também instaurou um inquérito civil para apurar as recentes denúncias. Segundo o órgão, a Procuradoria Regional do Trabalho no Distrito Federal e no Tocantins (PRT-10) recebeu uma denúncia anônima contra Silvio Almeida depois do caso noticiado pelo Metrópoles. A partir da denúncia anônima e do noticiário, um procurador do Trabalho decidiu instaurar um inquérito de ofício, ou seja, independentemente de ter sido provocado por uma parte interessada. A medida, por si só, significa que o procurador concluiu ser necessário o MPT apurar os fatos.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução 

App do TSE recebe 38 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular


 Neste primeiro mês de campanha oficial de candidatos às Eleições Municipais 2024, o aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, já recebeu 38 mil denúncias de propagandas eleitorais irregulares e desvios das campanhas eleitorais na internet.

A maior parte das suspeitas paira sobre postulantes ao cargo de vereador, que contabilizam 20.358 denúncias de usuários do aplicativo. No que se refere ao cargo de prefeito, há 10.141 apurações em andamento. Para vice-prefeito, constam 264.

Até o momento, as irregularidades registradas no aplicativo para apuração da Justiça Eleitoral ocorreram mais nas ruas do que na internet. Ao todo, 89% dos relatos indicam que postulantes infringiram regras fora do ambiente das redes sociais. Os casos de irregularidades na web representam 11% dos registros.


Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução