terça-feira, 1 de outubro de 2024

Styvenson pede ao povo de Parnamirim que não vote em Nilda e diz que ela é igual a Fátima


O senador Styvenson Valentim fez um apelo ao povo de Parnamirim, nesta terça-feira (01), reta final de campanha. Não votar em Nilda!

Styvenson comparou a candidata à governadora Fátima Bezerra e disse que “Parnamirim não merece isso.”

“Eu não quero duas Fátimas no Rio Grande do Norte não. Já basta uma para a gente lutar. É a gente querendo ir para frente e esse povo puxando a gente para trás, certo? Estou falando chateado. Fico, porque eu não sei como é que uma pessoa é professora e quer condenar crianças, jovens, adolescentes ao quê? Ao pior IDEB? É isso que vocês querem? E aí, Parnamirim também? Levar o pior IDEB para vocês também? E não adianta dizer que eu estou com politicagem aqui não, viu? Não adianta dizer que eu estou fazendo jogo sujo aqui não, porque vocês conhecem. A professora Nilda em nada se diferencia da professora Fátima”, destacou Styvenson.

O senador disse que estava engasgado com a assinatura de Nilda prometendo fechar as escolas cívico-militares em Parnamirim. “Gente, já basta a Fátima, né? Duas não dá não. Duas não dá!”, afirmou Styvenson. 

O senador também afirmou que Nilda fecha as portas de Parnamirim para ele. “Dois professores: Heron e professora Nilda. Gente, duas vergonhas, duas vergonhas para mim, tá bom? Porque tá aí, não tem como negar que assinou esse documento. Fecha as escolas e fecha as portas pra mim também”.

O senador ainda postou as fotos de Nilda exibindo o documento com a assinatura prometendo fechar as escolas cívico-militares que ela mesma postou.

“Presta atenção, viu, gente? Presta atenção. A professora Fátima e professora Nilda, professor Heron, todos petistas, todos de esquerda, todos que não gostam de coisas como isso.  Eu não entendo como é que você de Parnamirim vai votar numa pessoa que é contra isso aqui. Eu demorei a vir falar, demorei a vir falar, mas não tinha esquecido não”.

O senador foi além e falou da eleição de domingo. “Parnamirim, você tem opção, viu? Você tem candidato sim, que pensa igual a gente, que quer também a mesma coisa. Então avalie, avalie. E eu peço de coração, não faça isso com nossos jovens, não faça isso com nossos adolescentes. Candidatos, professora Nilda, professor Heron, principalmente a professora Nilda, que disse que não era de esquerda, está igualzinha à Fátima, igualzinha, entendeu?”.

Por fim, o senador Styvenson ainda pediu: “Espalhe esse vídeo aí para que ninguém seja enganado, para que ninguém seja desinformado, ok? Esse foi o recado, Parnamirim. Quem não gosta de escola cívico-militar, quer o quê para os seus filhos? Quer condená-los à bandidagem? Eu não quero isso não”.

Foto: Reprodução/Instagram

Apostadores têm 10 dias para sacar dinheiro de bets não credenciadas, diz Haddad

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os apostadores que possuem dinheiro depositado em empresas de apostas online vão ter o prazo de 10 dias para sacar os valores. O período começa a partir desta terça-feira (1º). O governo vai divulgar, nas próximas horas, a lista das companhias credenciadas para a atividade.

“Quem não pediu credenciamento não vai poder operar desde já, vai ter 10 dias. Esses 10 dias são mais para o apostador do que para a casa de aposta, porque tem muita gente que tem recurso financeiro depositado na casa de aposta. Então, os 10 dias é para a pessoa verificar se ele tem saldo e pedir a restituição. Caso contrário, nós já tiraríamos do ar imediatamente, mas não vamos fazê-lo para proteger a poupança do eventual apostador”, disse Haddad.

O ministro da Fazenda informou, também, que vai se reunir com diversas autoridades para definir uma série de medidas que visam “proteger as famílias brasileiras” de atividades ilícitas. Um dos pontos é relativo à publicidade. “A gente entende que é urgente a tomada de providências para evitar esse assédio televiso, por meios de comunicação”, argumenta.

Ainda nesta terça-feira, o ministério vai divulgar a lista das empresas de apostas credenciadas para a atividade. As páginas irregulares, por sua vez, serão tiradas do ar. As bets deverão pagar, até dezembro, uma outorga de R$ 30 milhões. Em caso de descumprimento, terão suas atividades encerradas no país.

Operação
No início do próximo ano, todas as empresas que não receberam autorização estarão ilegais e sujeitas a penalidades, de acordo com a pasta. Entre as punições, estão a proibição de fazer propaganda, patrocinar clubes de esporte, usar meios de pagamento autorizados pelo Banco Central ou se misturar com o mercado legal.

Para que as bets consigam autorização para funcionar no país, é preciso cumprir critérios de habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, idoneidade, qualificação econômico-financeira e qualificação técnica.

Além de comprovarem capacidade econômico-financeira elevada, tendo um fundo de garantia de R$ 5 milhões no país, as bets deverão ter sede e canal de atendimento aos apostadores no Brasil, obedecer a políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo, promoverem jogo responsável, garantir a integridade das apostas, prevenir a manipulação de resultados e adotar boas práticas de publicidade e propaganda.


Fonte: R7

Foto: Divulgação 

Para ter juros mais baixos, Brasil precisa um “choque fiscal positivo”, diz Campos Neto


 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (1º) que para o Brasil ter juros mais baixos, será necessário um “choque fiscal positivo” e maior vigilância com relação à trajetória da dívida pública.

Em palestra no evento “Crescera Capital – Investor Day 2024”, realizado em São Paulo, Campos Neto disse que, mesmo com uma “ansiedade” por juros mais baixos no futuro, quando se olha na história do país, todas as vezes que os juros foram mais baixos estavam associados a um “choque fiscal positivo”.

De acordo com ele, neste momento “optar por juros artificialmente mais baixos sem ter a âncora fiscal é equivalente a produzir um ajuste via inflação no médio prazo”, que “quem paga” são as pessoas mais pobres.

Em seu último encontro, ocorrido no mês passado, o Comitê de Política Econômica (Copom) decidiu aumentar em 0,25 ponto a taxa Selic, que chegou a 10,75% ao ano, por incertezas na economia, como a desancoragem das expectativas de inflação, mercado de trabalho aquecido e hiato do produto.

O grupo ainda sinalizou que poderá aumentar novamente a taxa nas próximas reuniões.

A expectativa do mercado é de que a Selic chegue a 11,75% ao ano e a inflação em 4,37% – quase fora da meta estipulada pelo governo em 3% com margem de tolerância em 1,5% para mais ou para menos.

Mesmo antes desse aumento na taxa básica de juros, a autoridade monetária já estava sendo criticada pelo governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deu diversas declarações dizendo que Campos Neto “trabalha contra o Brasil”.

Outros membros do Executivo e aliados também elevam o tom contra o BC.

Ao justificar a fala, Campos Neto lembrou de momentos históricos, como no primeiro governo Lula, quando houve superávit nas contas públicas; a aprovação do teto de gastos – política implementada pelo ex-ministro da Fazenda Paulo Guedes – que “fez com que a curva de juros longos caísse” e proporciona cortes na Selic“sustentáveis”; a reforma da previdência e mais recentemente o arcabouço fiscal.

“Então, está muito claro quando se olha a história do Brasil, num prazo mais longo, é que os momentos em que o Brasil conseguiu cair os juros e ter um juro mais estável por mais tempo foram momentos associados a uma percepção positiva no fiscal”, frisou.

De acordo com ele, isso é muito importante agora porque o mercado tem questionado também a trajetória da dívida, o que leva a percepção de ser “muito difícil” de conviver com juros baixos, a curva de juros longos sobe rapidamente.

“Em algum momento o Brasil vai precisar ter algum tipo de programa que gere uma percepção de um choque fiscal positivo, se quiser conviver com juros mais baixos”, pontuou.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Análise indica que golfinho encontrado na Praia de Ponta Negra morreu por interação com ação humana



 O golfinho encontrado morto na praia de Ponta Negra, na zona Sul de Natal, teve óbito causado por interação de atividade humana proveniente de objeto perfuro-cortante. É o que aponta o professor Flávio Lima, coordenador do projeto Cetáceos, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern). A informação foi divulgada nesta terça-feira (1 º) e tem como base análises realizadas no corpo do animal para conclusão das causas da ocorrência.

O golfinho foi encontrado morto e encalhado na Orla da Praia de Ponta Negra nessa segunda-feira (30). De acordo com Flávio Lima, trata-se de um macho adulto com cerca de 2,60 m, integrante da espécie conhecida popularmente como “golfinho nariz de garrafa”.

Embora o alto estado de decomposição do corpo do golfinho tenha dificultado análises mais conclusivas sobre a morte, o coordenador do projeto Cetáceos esclarece que foram identificadas várias lesões no corpo do animal. Dentre elas, destaca-se uma possivelmente causada por objeto cortante em uma das causas, que o teria levado a encalhar.

Giovana Santoro, médica veterinária do Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (Ceman), esclarece que a lesão mais significativa pelo objeto cortante também pode ter gerado a predação do animal por um tubarão no mesmo local. “A partir do momento em que foi lesionada a nadadeira do animal, o sangue pode atrair esses predadores. Além disso, ele tinha algumas lesões oportunistas por aves e tubarões menores, mas a mais significativa foi essa sugestiva da interação antrópica [ações realizadas pelo ser humano]”, ressalta.

O professor Flávio Lima conclui, portanto, que as análises indicam que o animal foi morto por interação de atividade humana proveniente de objeto perfuro-cortante. “É importante ressaltar que o animal estava com histórico muito bom. Ele estava sadio antes da morte e não apresentava sinais de debilidade/doenças que levassem para o encalhe, caso não tivesse tido o contato com a atividade humana”, complementa.

Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Projeto Cetáceos

Semurb considera “político-ideológica” a ação da PGE para embargar engorda


 Para o secretário de Meio Ambiente de Natal, Thiago Mesquita, o posicionamento da Procuradoria do Estado, de recomendar o embargo da obra da engorda de Ponta Negra, “transparece um fator político-ideológico”. A recomendação da PGE é assinada pela procuradora do Estado, Marjorie Madruga. Segundo Mesquita, várias obras foram realizadas pelo País, em situações de emergência, sem que o licenciamento ambiental fosse necessário. A Prefeitura de Natal decretou situação de emergência por conta do avanço da maré na orla. Dessa forma, na opinião do secretário, não há base legal para um pedido de suspensão da obra. “Isso ainda nem é um posicionamento da PGE, eu espero que não venha a ser. Eu espero que o Procurador-Geral discorde desse posicionamento, e se posicione contrário a isso”, afirma.

A Procuradoria Geral do Estado recomendou ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA) que embargue a obra de engorda da praia de Ponta Negra. Segundo a procuradora Marjorie Madruga, o decreto de emergência por erosão marinha, utilizado pela Prefeitura do Natal para justificar a dragagem e deposição de materiais na praia sem licença, é inconstitucional. A Procuradoria orienta que o IDEMA autue o infrator e embargue a dragagem da jazida. A nova jazida foi identificada em estudo realizado pela Funpec, após o banco de areia original ser considerado insuficiente.

Thiago Mesquita explica que outras intervenções, em situações de emergência, foram realizadas sem a necessidade de licenciamento. “Um exemplo muito clássico, de conhecimento nacional, é o que acontece em Porto Alegre. Depois que o Rio Guaíba invadiu a cidade, toda a recuperação que acontece lá foi dispensada de licenciamento. Imagine ter que, para reconstruir o aeroporto e empreendimentos públicos e privados, enfrentar todo o processo burocrático de licenciamento num contexto emergencial como aquele. Para se ter uma ideia, no Rio Grande do Sul, tiraram a areia do fundo do leito do rio para utilizá-la como barragem”, exemplifica.

Em razão disso, Mesquita considera que há uma ação político-ideológica para impedir a obra da engorda. “Eu lamento muito isso, isso realmente transparece um fator político e ideológico. Alguém que quer muito, de alguma forma, jogar algo escuso, jogar algo sombrio nesta obra, que é tão importante, do ponto de vista ambiental, inclusive. Então, se valem de publicar um documento, um parecer interno, que deveria ficar nos autos de um processo interno na PGE. Publicam isso para a mídia para trazer confusão, para trazer algum tipo de opinião, tornar pública uma opinião individual, subjetiva, porque até então não é ainda institucional, é opinião individual subjetiva. Com qual objetivo? Qual é o objetivo?”, lamenta.

O processo de engorda da praia já avançou cerca de 600 metros, de acordo com a Semurb. No total, serão englobados quatro quilômetros. A situação de emergência decretada pela Prefeitura do Natal nas praias de Ponta Negra e Via Costeira vai muito além da obra de engorda, que, graças à medida, pode ter continuidade, de acordo com Thiago Mesquita. Com a previsão de novos picos de marés, é iminente o risco de colapso em diversos pontos da orla, atingindo hoteis, passeio público, sistema de drenagem e o Morro do Careca, com acidentes fatais e danos ambientais. Thiago Mesquita, enfatizou o fato de que, prosseguir com a engorda da praia, sem o licenciamento do Idema para a nova jazida, é uma consequência desses fatos, visto que a obra é apontada como solução para a erosão costeira e está amparada pela lei que prevê situações emergenciais.

Segundo Thiago, o mês de outubro poderá trazer outros episódios de avanço do mar, com picos de 2,9 metros. No último dia 19, o pico da maré chegou a 2.7 metros e, junto à força dos ventos, provocou destruição de rampas de acesso, de equipamentos dissipadores da drenagem que pesam mais de 2 toneladas, bem como de parte da proteção costeira de hotéis, quase atingindo sistemas de esgotamento desses estabelecimentos, o que poderia provocar poluição da praia.

Além disso, agravou a erosão do Morro do Careca, que, segundo a Defesa Civil Municipal, ficou em situação iminente de colapso, com risco de deslocamento de blocos da falésia que se formou e deixando árvores inseguras com raízes expostas. O risco de acidentes fatais em área de circulação próxima a duna também é mencionado.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Abraão Júnior/Prefeitura de Natal

Governo Lula bloqueia R$ 13,3 bilhões no Orçamento; Saúde e Cidades são os ministérios mais afetados

 


Os ministérios da Saúde, das Cidades e da Educação foram os mais afetados pelo bloqueio de R$ 13,3 bilhões no Orçamento da União. O detalhamento do congelamento foi publicado pelo governo em edição extra, nesta segunda-feira (30), no Diário Oficial da União. Agora, os órgãos terão até 7 de outubro para indicar as ações que serão bloqueadas.

“A distribuição por órgão teve como diretrizes a continuidade das políticas públicas de atendimento à população e o compromisso do governo federal com a meta de resultado fiscal estabelecida para o ano de 2024″, diz o governo. A divisão da contenção dos R$ 13,3 bilhões se dará da seguinte forma: R$ 3,6 bilhões são de recursos discricionários do PAC, R$ 8,6 bilhões são de recursos discricionárias do Executivo e R$ 974 milhões são de emendas de comissão.

O Ministério da Saúde foi o mais atingido, com bloqueio de R$ 4,5 bilhões, enquanto Cidades teve restrição de R$ 1,7 bilhão. O terceiro lugar é ocupado pela pasta da Educação, com bloqueio de R$ 1,3 bilhão. Já o Ministério dos Transportes, na quarta posição, teve restrição de R$ 985 milhões. A lista completa pode ser acessada neste site do governo. O congelamento dos recursos ocorreu em decorrência da elevação das despesas obrigatórias no Orçamento da União.

De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, os limites de empenho serão divididos em dois períodos: até novembro e até dezembro. Com a regra, “os ministérios e órgãos poderão empenhar, até novembro, 50% do saldo a empenhar remanescente, sendo os demais 50% liberados para empenho em dezembro”, diz o governo em nota.

“Tal medida objetiva adequar o ritmo de execução de despesas ao avanço do exercício e à realização das receitas, de maneira que a condução da programação orçamentária e financeira ajude a prevenir riscos no ciclo de gestão fiscal do orçamento, como preconiza o § 1º do art. 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal”, acrescenta.


Fonte: R7

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Israel fecha espaço aéreo e cancela viagens para dentro e fora do país após ataque iraniano com mísseis

 


Israel fechou o espaço aéreo e encerrou viagens para dentro e fora do país, após o ataque do Irã ocorrido nesta terça-feira (1/10). A notícia foi divulgada por agências internacionais.

De acordo com as informações, a rádio do exército israelense divulgou que todas as decolagens e pousos no Aeroporto Internacional Ben Gurion, que fica próximo a Tel Aviv, foram interrompidos, após o bombardeio do iraniano.

As agências divulgam, ainda, que a mesma decisão foi tomada pelo Iraque, país que fica a leste de Israel, próximo à Jordânia.

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, principal grupo das forças armadas iranianas, informou que os mísseis disparados contra Israel são uma retaliação pelo assassinato dos principais líderes do Hezbollah e do Hamas.

No caso do Hamas, o grupo militar iraniano se refere ao líder Ismail Haniyeh, m0rto em Teerã em julho, e no caso do Hezbollah, trata-se de Hassan Nasrallah, assassinado no Líbano.

Jornais locais de Jerusalém relataram cerca de 500 mísseis lançados sobre Israel. A mídia internacional fala em, pelo menos, 200. A informação foi divulgada há pouco pela rádio do exército israelense. Até o momento, não está claro se algum alvo foi atingido ou não no país.


Fonte: Metrópoles

Foto: Divulgação/IRNA

Rogério Marinho anuncia licitação da adutora do Agreste

 


_Obra vai beneficiar diretamente 38 municípios e atender mais de 500 mil pessoas com oferta de água regular_

O senador Rogério Marinho (PL), ex-ministro do Desenvolvimento Regional, anunciou nesta segunda-feira (30) a publicação do pregão eletrônico no valor de R$ 515 milhões para início da construção da adutora do Agreste, a partir do primeiro trimestre do próximo ano (2025).

“Venho trazer essa excelente notícia, pois é uma obra extremamente importante que nós trabalhamos, planejamos e gestamos enquanto ministro do Governo Bolsonaro e que finalmente está sendo implementada no governo atual, pela ação do nosso mandato que alocou o recurso e priorizou essa ação que vai beneficiar todo Agreste Potiguar. Vamos acabar de uma vez por todas com a falta de água que sempre assolou aquela região”, destacou o senador.

Enquanto ministro, em 2021, Rogério Marinho foi o responsável, junto com sua equipe técnica, pelos estudos e recursos do projeto técnico da nova adutora. O estudo foi concluído no início de 2023. No mesmo ano, já no atual Governo, pela ocasião da elaboração do Orçamento Geral da União para 2024, o senador Rogério Marinho articulou, pela indicação do seu mandato, a emenda de bancada direcionada para a obra.  

“Através do nosso mandato de senador (Rogério Marinho) e negociamos com o relator e colocamos R$ 45 milhões que estão sendo consignados para o início dessa primeira fase da obra”, destacou Rogério.

_Sobre a Adutora_

A Adutora do Agreste vai beneficiar diretamente 38 munícipios e mais de 500 mil potiguares, que terão melhoria na sua qualidade de vida através da oferta de água com regularidade. A primeira etapa da construção, com captação no Rio Guaju, em Pedro Velho, vai atender: Montanhas, Nova Cruz, Santo Antônio, Serrinha, Canguaretama, Pedro Velho.

Em seguida, diretamente, Boa Saúde, Lagoa D´Anta, Gameleiras, Passa e Fica, Santa Cruz, São José de Campestre e Serra de São Bento; e de uma forma indireta os municípios de Barcelona, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Espirito Santo, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi, Lajes Pintada Lagoa de Pedras, Lagoa dos Velhos, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Passagem, Rui Barbosa, Santa Maria, São Bento do Trairi, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Elói de Souza, Serra Caiada, Sítio Novo, Tangará e Várzea, que terão maior oferta hídrica em função da redistribuição da água oriunda das adutoras Monsenhor Expedido e Espírito Santo.

Procuradora quer embargar obra da engorda de Ponta Negra e responsabilizar prefeito e prefeitura de Natal

 


A Procuradora do Estado, Marjorie Madruga, emitiu um despacho no dia 25 de setembro, recomendando ao IDEMA ações sobre a obra de engorda da praia de Ponta Negra, em Natal. A procuradora destacou a falta de previsão legal para dragagem e deposição de materiais na praia sem licença ambiental, questionando a validade do decreto de emergência usado pela Prefeitura de Natal.

Entre as recomendações, está a suspensão da Licença de Instalação e Operação (LIO) concedida ao município e a autuação dos responsáveis pela obra. A Procuradoria Geral do Estado também pediu o embargo da dragagem da jazida encontrada pela Funpec, já que esta não possui licença, e que o documento necessário seja solicitado ao Ibama.

A obra de engorda começou em 30 de agosto, mas foi recomendada a suspensão em 4 de setembro, devido à incompatibilidade entre os materiais da jazida e os da praia. Mesmo assim, a dragagem foi retomada em 21 de setembro, sem licença, sob a justificativa do decreto de emergência.

O IDEMA informou sobre a situação a órgãos ambientais e afirmou que a responsabilidade pelos impactos da obra é da Prefeitura. A Procuradoria também sugere a denúncia ao Ibama e à Agência Nacional de Mineração por atividades potencialmente poluidoras, e pede a rescisão de um acordo que delegava competências ao IDEMA devido à mudança na área da jazida.


Fonte: Com informações do Blog do BG

Foto: Abraão Júnior / Prefeitura do Natal

Contas públicas têm déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto e dívida avança para 78,5% do PIB, o maior nível em quase três anos

 


As contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto, informou o Banco Central nesta segunda-feira (30).

O déficit primário acontece quando as receitas com impostos ficam abaixo das despesas, desconsiderando os juros da dívida pública. Em caso contrário, há superávit. O resultado engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais.

O resultado representa melhora frente ao mesmo mês do ano passado, quando o rombo somou R$ 22,8 bilhões.

De acordo com o BC, o déficit das contas públicas em agosto foi resultado do desempenho das contas somente do governo federal – estados, municípios e também das empresas estatais apresentaram superávit.

Veja abaixo:

  • governo federal registrou déficit de R$ 22,3 bilhões em julho;
  • estados e municípios tiveram saldo superavitário de R$ 435 milhões;
  • empresas estatais apresentaram saldo positivo de R$ 469 milhões.

Parcial do ano e meta fiscal

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, as contas públicas apresentaram um resultado negativo de R$ 86,2 bilhões, o equivalente a 1,14% do PIB.

Isso representa piora em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um déficit primário de R$ 79 bilhões, ou 1,11% do PIB.

  • Para 2024, a meta fiscal, fixada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de um déficit de até R$ 13,31 bilhões para as contas do setor público consolidado (governo, estados, municípios e empresas estatais).
  • A meta é zerar o déficit para as contas do governo federal. Porém, há um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual previsto no arcabouço fiscal (a nova regra das contas públicas). Ou seja, pode haver variação de até R$ 28,75 bilhões, para cima ou para baixo, em relação ao objetivo.
  • Com isso, o setor público pode apresentar um resultado negativo de até R$ 42,07 bilhões sem que a meta seja formalmente descumprida.

Após despesas com juros

Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional –, houve déficit de R$ 1,11 trilhão nas contas do setor público em doze meses até agosto – o equivalente a 9,8% do PIB.

Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.

O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto do resultado mensal das contas, das atuações do BC no câmbio, e dos juros básicos da economia (Selic) fixados pela instituição para conter a inflação.

Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, após uma alta neste mês.

Segundo o BC, em doze meses até agosto deste ano, as despesas com juros nominais somaram R$ 854 bilhões (7,55% do PIB).

Dívida pública

A dívida do setor público consolidado registrou alta de 0,1 ponto percentual do PIB no último mês, passando de 78,4% do PIB (valor revisado), em junho deste ano, para 78,5% do PIB em agosto – o equivalente a R$ 8,98 trilhões.

O atual patamar é o mais alto desde outubro de 2021 – quando somou 79,5% do PIB. Ou seja, é o maior nível em quase três anos.

No governo Lula, a dívida pública avançou 6,8 pontos percentuais, pois estava em 71,7% do PIB no fechamento do ano de 2022.


Fonte: g1

Foto: José Cruz/Agência Brasil