sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Debate final em SP projeta duelo Boulos x Marçal e bombardeio a Nunes

 


São Paulo – O último debate da eleição à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Globo na noite dessa quinta-feira (3/10), mostrou o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), acuado em meio aos sucessivos ataques dos adversários e projetou confrontos entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), cotados a avançarem para o 2º turno da disputa na capital paulista.

Horas antes do debate da Globo, o 11º da eleição paulistana, a pesquisa Datafolha mostrou oscilação positiva de Boulos (26%), crescimento de Marçal (24%) e queda de Nunes (24%). Os três estão tecnicamente empatados na liderança, mas as campanhas, nos bastidores, já trabalham com a possibilidade de que o psolista e o candidato do PRTB fiquem na frente no 1º turno, que ocorre no domingo (6/10).

Boulos, inclusive, buscou um acerto de contas com o influenciador, que o acusou, sem apresentar provas, de usar cocaína durante toda a campanha, e levou um exame toxicológico relativo aos últimos 180 dias para comprovar que não faz uso de drogas e desafiou Marçal a fazer o mesmo. Ele mostrou o papel no decorrer do programa, acabou advertido pelo mediador, Cesar Tralli, já que não era permitido levar qualquer objeto para o púlpito, mas não foi punido.

Nunes foi o maior alvo de ataques, mas se atrapalhou em algumas respostas e ficou boa parte do tempo se defendendo, com dificuldade de passar sua mensagem aos eleitores. Até nas considerações finais, o prefeito gastou alguns minutos para explicar o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado contra ele por sua mulher, em 2011. No debate anterior, Marçal havia questionado o emedebista 10 vezes sobre o B.O., e ele não havia respondido.

Nessa quinta, Marçal citou o caso uma única vez para se esquivar da acusação feita por Boulos de que ele “tem desprezo pelas mulheres” — o influenciador coleciona falas machistas e tem alta rejeição no eleitorado feminino. Na fala final, Nunes disse que o B.O. foi fruto de um “desentendimento” quando esteve separado da mulher por alguns meses no passado e que não houve agressão.

O prefeito também foi atacado pela deputada federal Tabata Amaral (PSB), que subiu o tom em relação aos outros debates e disparou contra todos os adversários, com exceção de José Luiz Datena (PSDB). O apresentador, mais uma vez, demonstrou dificuldade em impor seus temas, mas teve postura menos dura em relação aos adversários que costuma criticar mais: Nunes e Marçal.

O debate teve quatro blocos, e os candidatos puderam escolher a quem perguntar. Dois foram com questões livres e outros dois com perguntas temáticas sorteadas pela emissora. A Globo não concedeu nenhum direito de resposta. Ao todo, foram sete pedidos: três de Nunes, dois de Boulos e dois de Marçal. Em função da escalada de violência nos encontros anteriores, cada postulante foi acompanhado por apenas um assessor dentro do estúdio.

Boulos x Marçal

Inicialmente, Boulos e Nunes mantiveram a postura adotada em outros debates ao escantear Marçal e evitar questioná-lo. No primeiro bloco, por exemplo, Marçal seria o último a perguntar a um adversário, conforme determinado por sorteio, e coube a Datena, o penúltimo, fazer uma pergunta ao candidato do PRTB.

O influenciador iniciou o programa com postura mais light do que em debates anteriores e falou sobre propostas, colocando-se como o único candidato que faz campanha “sem dinheiro público” — o partido dele não tem direito ao fundo eleitoral — e sem tempo de televisão, já que o PRTB não tem a representação mínima no Congresso para ter direito à propaganda eleitoral gratuita.

Já no terceiro bloco, Boulos precisou perguntar a Marçal por ter sido o candidato que sobrou e foi aí que teve início o maior confronto do debate. Pouco antes, o ex-coach havia chamado o deputado do PSol de “extremista”, durante uma interação com Datena.

“Estou achando muito esquisito esse perfil que o Marçal apresentou aqui, de lobo em pele de cordeiro. O Marçal acusar alguém de extremista é igual a Suzane von Richthofen acusar alguém de assassinato”, disse o candidato do PSol, que emendou uma pergunta sobre a presença de ex-secretários do ex-prefeito João Doria em sua campanha — o influenciador tem tentado colar o nome de Doria, que abandonou a política com alta rejeição, em Nunes.

Marçal, na resposta, chamou Boulos de “socialista de iPhone”, criticou o repasse de R$ 30 milhões do fundo eleitoral do PT à campanha do psolista e alfinetou a estratégia do deputado de não questioná-lo diretamente quando pôde escolher um candidato. “Você não tem coragem de fazer pergunta pra mim.”

Boulos ironizou, dizendo que “agora o lobo está aparecendo”. Com o tom ainda elevado, o deputado do PSol explorou uma fala antiga de Marçal, na qual ele relacionou a capacidade intelectual de homens e mulheres ao tamanho de seus cérebros. Boulos classificou a declaração como “horrorosa” e questionou: “Por que você odeia tanto as mulheres?”.

Marçal respondeu de forma mais dura, dizendo que era “papinho de esquerdopata maluco” e chamou Boulos de “depredador”. O influenciador concluiu o embate voltando a artilharia contra Nunes, fazendo a referência ao boletim de ocorrência por ameaça feito pela primeira-dama Regina Nunes contra o prefeito em 2011. “Quem não gosta de mulher é quem tem boletim de ocorrência por agressão contra a mulher”, disse o candidato do PRTB.

Tabata contra todos

Em 4º lugar nas pesquisas, Tabata não poupou críticas aos três adversários do pelotão de cima e declarou que, em todas as pesquisas, aparecia como vitoriosa em eventuais segundos turnos contra Nunes, Boulos e Marçal.

“Está todo mundo muito fofinho, apertando os olhinhos, bem bonitinho. Mas não se esqueçam de como eles se portaram nos últimos debates”, disse ela a respeito das condutas mais polidas de seus adversários, que reduziram os ataques pessoais no encontro da Globo.

Tabata disse que Nunes é “pequeno demais” para a cidade, questionou Boulos novamente sobre mudanças de posicionamento a respeito do desarmamento das polícias e atacou até mesmo Marçal, que está com o braço engessado desde o debate no qual levou uma cadeirada de Datena. “Esse homem está a três semanas com esse gesso cenográfico”, disparou.

Marçal, por sua vez, ironizou a postura da deputada e disse que ela “tem a síndrome de Ciro Gomes de ganhar de todo mundo”, em referência ao fato de o mandatário do PDT ter se colocado como alternativa à polarização nas eleições de 2018 e 2022 e não ter sequer avançado ao segundo turno.

O único poupado por Tabata foi Datena, com quem ela teve trocas mais amistosas. O apresentador quase foi o seu vice na chapa nestas eleições, mas decidiu se lançar candidato pelo PSDB. A atuação dele no debate cumpriu tabela, com perguntas genéricas sobre os temas da cidade.

O debate

O debate da Globo foi o 11º e último encontro entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo antes do primeiro turno, que ocorre no domingo (6/10). Participam Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB).

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3/10), Boulos (26%), Marçal (24%) e Nunes (24%) estão tecnicamente empatados na liderança. Tabata aparece em quarto, com 11%, seguida por Datena, com 4%, e Marina Helena (Novo), com 2%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Fonte: Metrópoles 

Foto: Reprodução/ Tv Globo

Haddad aumenta estimativa e diz que 2 mil bets ilegais vão sair do ar nos próximos dias

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que 2 mil bets ilegais devem sair do ar nos próximos dias, aumentando a estimativa feita pelo ministro anteriormente. A declaração foi dada na abertura da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros no Palácio do Planalto sobre o controle das bets nesta quinta-feira.

No início da semana, em entrevista à CBN, o ministro havia falado na suspensão de 500 a 600 bets. Serão bloqueadas a partir de 11 de outubro as ‘bets’ que não pediram autorização de funcionamento à Fazenda ou que tiveram as solicitações negadas. Em âmbito nacional, foram liberadas 93 empresas, com respectivamente 205 ‘bets’.

Haddad falava sobre os avanços que a Fazenda já fez na regulamentação do mercado, como é o caso dos meios de pagamento, das restrições à publicidade e da proteção ao apostador.

— Para além do que foi regulado, preciso ouvir os demais ministérios para que completemos a regulação, uma vez que nos próximos dias 2.000 sites vão sair do ar, do espaço virtual brasileiro, vão se tornar inacessíveis ao cidadão que está no território nacional — disse Haddad. — Esse é o estado da arte e é importantíssimo que os ministérios aqui presentes nos ajudem a detalhar o que falta completar.


Fonte: O Globo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Período eleitoral de 2024 é o trimestre mais violento dos últimos cinco anos na política, diz estudo



 O terceiro trimestre de 2024, que inclui a reta final das pré-campanhas e a maior parte do período eleitoral das disputas municipais, registrou 323 casos de violência contra figuras da política brasileira. É o trimestre mais violento dos últimos cinco anos, segundo levantamento do Observatório de Violência Política e Eleitoral da Unirio.

O estudo, cuja série histórica começou em 2019, revela uma escalada no número de casos em eleições municipais e indica como desafio urgente para a democracia do País, segundo analistas ouvidos pelo Estadão, o resgate da civilidade e do espírito republicano na disputa eleitoral.

Os números de julho, agosto e setembro superam os últimos três meses de 2020 — que incluem o período eleitoral daquele ano —, quando os pesquisadores catalogaram 236 casos. Neste ano, foram 242 considerando as mesmas categorias de pesquisa: violência física e psicológica. Os outros 81 casos foram tipificados como violência de natureza semiótica (como desqualificação e objetificação), econômica (roubo ou vandalismo) e sexual (assédio, importunação e ameaça de estupro), novas categorias no estudo. Com os dados deste último trimestre, 2024 chega à marca de 510 casos de violência política em todo o País.

“O aumento da violência na época de eleição era um dado esperado, mas acabamos batendo recordes que assinalam o agravamento deste cenário”, explica Miguel Carnevale, pesquisador do Observatório. “O ponto de partida para a resolução é retomar o debate cívico e fortalecer a presença institucional. Tivemos avanços, como leis para combater violência de gênero, criação de monitoramentos e trabalhos de combate à violência. Sem centralizar o debate sobre a questão no ambiente político, o problema tende a se cristalizar”.

Enquanto episódios que vão de soco a cadeirada aconteciam em frente às câmeras na corrida pela Prefeitura de São Paulo, casos no interior faziam o Estado chegar à soma de 58 ocorrências de violência política nos últimos três meses, incluindo 21 agressões físicas e três homicídios: foram mortos um vereador em Sandovalina, um ex-vereador em São Vicente e um candidato a vereador em Santo André. Logo atrás de São Paulo, o estado do Rio de Janeiro foi o que mais registrou casos, com 42. Depois, Ceará, com 23; Bahia, com 22; e Paraíba, com 21.

Maior número de ocorrências é de ameaças

O tipo de violência com maior número de ocorrências no levantamento é ameaça. Foram 80 de julho a setembro. “A gente se sente constrangido, humilhado, e (esse tipo de situação) gera muito medo, muito medo mesmo”, diz o candidato a prefeito Alysson da Saúde (PT), de Campo Florido (MG), que tenta a reeleição. Ele relatou à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral em agosto duas ameaças que sua chapa recebeu por WhatsApp durante o período eleitoral. Números não identificados exigiam o afastamento dele e de seu candidato a vice, Thales de Santi, da política. “Sai fora da política, depois não vai chorar o leite derramado”, dizia uma delas. A PF colhe depoimentos a respeito das ameaças.

A 370 km dali, em Carmo do Rio Branco (MG), o prefeito Filipe Carielo (PSD), que tenta a reeleição, relatou ter sido ameaçado com um facão no mês passado por um funcionário da prefeitura que se dizia insatisfeito por uma transferência de setor. O homem o acuou dentro de um bar, fazendo o candidato se esconder dentro do banheiro. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que investiga o caso. “Pessoas sem equilíbrio acabam partindo para a agressão, o que é inadmissível. É importante para a democracia que ela seja livre de violência”, disse Carielo.

Agressões físicas também estão no topo da lista de principais episódios de violência política, com 79 casos identificados. Em setembro, por exemplo, dois vereadores de grupos políticos adversários em São João do Arraial (PI), Cajé Rocha (MDB) e Jurandir Pontes (PT), trocaram socos no plenário da Câmara Municipal após discussão. No mesmo mês, em Sobral (CE), o ex-prefeito Veveu Arruda se envolveu em uma briga com moradores durante ato eleitoral de sua mulher, Izolda Cela (PSB), candidata a prefeita da cidade. Os dois casos foram filmados e viralizaram em redes sociais.

Violência política atinge quase todos os partidos

Atentado, desqualificação e homicídio fecham a lista de tipos de violência política com maior número de ocorrências neste trimestre. A Unirio mostra que a violência política atinge quase todos os partidos. Filiados de 25 das 29 siglas brasileiras estão entre as vítimas no período. Petistas aparecem em 38 ocorrências; MDB e do União Brasil têm 36 cada; PL, com 33; e PSD, com 23, vêm em seguida.

Autoridades reagiram à escalada de casos preocupantes no País. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou no último domingo a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política para averiguar, relatar e estabelecer bases para o combate de casos do tipo.

“A política existe para que os conflitos sejam resolvidos pelo diálogo, dentro das instituições e à luz da lei. A violência é a negação da política e dos princípios da civilidade”, afirma o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Parte da responsabilidade vem da violência retórica. Em contextos políticos polarizados, temos uma visão de que um adversário não é visto como um adversário, mas sim um inimigo a ser eliminado”.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução 

Deputado pede investigação contra Bia Miranda por suposto aborto

 


Um deputado federal protocolou nessa quinta-feira (3), na Câmara, pedido para que o Ministério da Justiça investigue a influenciadora Bia Miranda, neta de Gretchen, por suposto aborto.

A solicitação, feita pelo deputado Messias Donato (Republicanos-ES), tem como base notícia do Metrópoles de que o pai da criança, influenciador Samuel Sant’Anna, disse que Bia já teria interrompido a gravidez.

“A informação de que a influenciadora Bia Miranda teria realizado um aborto, conforme noticiado na imprensa, suscita preocupação, uma vez que, se confirmada, pode configurar uma violação direta ao Código Penal. Além disso, é necessário investigar se há, por parte da influenciadora ou de terceiros, apologia ao crime, o que seria igualmente punível conforme o artigo 287 do Código Penal”, diz o deputado no requerimento.

Bia Miranda, que é mãe de um bebê de 3 meses, fruto de outro relacionamento, desmentiu Gato Preto após a declaração sobre o aborto. A influenciadora afirmou em suas redes que continua grávida de seu segundo filho.

“Interrompi não, tô grávida ainda”, afirmou a neta de Gretchen, segundo o Metrópoles.

Ao revelar a gravidez, no fim de setembro, Bia Miranda chegou a cogitar o aborto. Ela teria dito a Gato Preto que pretendia “tirar” a criança, mas que esperaria um encontro com o pai do bebê antes de tomar a atitude.

“Se você quer mesmo ter esse filho, vem para o Rio de Janeiro, vamos na minha médica para ver o bebê, tudo certinho. Eu iria tirar hoje, mas vou esperar você dar uma resposta”, disse a influenciadora, que é ex-participante do reality show A Fazenda, em mensagem enviada ao ex.


Fonte: Metrópoles 

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Síndrome do pescoço de texto: entenda doença causada pelo uso excessivo de celular

 


Sentir dores na coluna e no pescoço após ficar muito tempo no celular é algo comum, mas agora há um termo específico para isso: síndrome do pescoço de texto, também conhecida como síndrome da digitação ou text neck, em inglês.

O quadro começou a ser considerado uma doença após a pandemia de covid-19, quando os casos aumentaram. Com a necessidade de isolamento social, o uso de smartphones e tablets, que já era comum, ficou ainda mais intenso e evidenciou o impacto das horas em posições críticas para ossos e músculos.

Segundo Maria Fernanda Silber Caffaro, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e diretora da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), o problema está na forma como usamos os aparelhos. O ideal seria que as telas ficassem sempre na altura dos olhos, mas geralmente colocamos os dispositivos numa altura mais baixa, confortável para as mãos, ou no colo.

“Do ponto de vista mecânico, o pescoço dobra para frente numa curvatura de 20 graus ou mais, representando um aumento da pressão nas vértebras de três a cinco vezes acima do normal”, ensina.

Uma cabeça humana pesa aproximadamente 5 kg, diz Fernando Herrero, cirurgião de coluna no Hospital Sírio-Libanês e professor da Universidade de São Paulo (USP). Levar a cabeça para a frente, usando o pescoço como um pêndulo, faz esse peso triplicar e exige que a musculatura trabalhe mais.

Além da dor no pescoço, principal sintoma da síndrome, os especialistas alertam que o problema pode piorar no longo prazo e gerar danos nos discos intervertebrais, que evitam o atrito entre uma vértebra e outra e amortecem o impacto dos movimentos, com efeito nos nervos adjacentes.

“De uma forma menos técnica, podemos dizer que a postura aperta o nervo como se fosse uma pinça”, explica o ortopedista. Com essa alteração, a dor pode irradiar para os braços ou o restante da coluna, gerando um quadro crônico difícil de ser contornado.

A professora da Santa Casa vai além: “O pescoço de texto pode ser uma das causas de desgastes mais acentuados na coluna, como bicos de papagaio, e problemas nos discos intervertebrais, como uma hérnia.”

Como reverter?

Tanto pela literatura quanto pelo que observa no consultório, Fernanda afirma que permanecer cerca de três horas por dia no celular, na posição com a cabeça para baixo, é o suficiente para o desenvolvimento da síndrome.

A dica para que isso não aconteça é simples: não inclinar o pescoço. Os profissionais recomendam que os smartphones sejam levantados, na linha dos olhos, para evitar esse desgaste. Outro ponto importante é não ficar com o rosto para baixo por muito tempo, alternando entre momentos no celular e outras atividades.

Pacientes que já sentem dor no pescoço de forma frequente devem procurar um especialista. A maioria dos casos se resolve com fisioterapia, especialmente reeducação postural.


Fonte: Estadão

Foto: Anderson Régis

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Governo tem rombo de R$ 22,4 bilhões nas contas públicas em agosto, diz Tesouro

 


As contas do governo central, que engloba Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registraram um rombo de R$ 22,4 bilhões em agosto deste ano, informou o Tesouro nesta quinta-feira (5).

O resultado é 19,6 %, em termos reais (descontada a alta da inflação no período), menor que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o déficit primário foi de R$ 26,7 bilhões.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o rombo chega a R$ 99,9 bilhões, 9,1% menor em termos reais que o registrado no mesmo período de 2023, em que o valor ficou deficitário em R$ 105,8 bilhões.

Em doze meses, o resultado primário do governo central (até ago/24) foi de déficit de R$ 227,5 bilhões, equivalente a 1,98% do PIB, segundo o Tesouro Nacional.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, a receita total apresentou elevação de R$ 140,3 bilhões (8,8%), enquanto a receita líquida apresentou elevação de R$ 108,6 bilhões (8,4%) em termos reais se comparado ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Tesouro, a variação ocorreu principalmente pelo efeito conjunto de IPI: aumento de R$ 14,3 bilhões; imposto sobre a renda: aumento de R$ 43,8 bilhões; COFINS: aumento de R$ 42,1 bilhões; PIS/PASEP: aumento de R$ 12,7 bilhões.

Despesas avançam

Mesmo com o esforço do governo para aumentar a arrecadação, bloquear valores no orçamento para despesas que não tem obrigação de executar e melhorar a infraestrutura pública para conter gastos, as despesas obrigatórias continuam avançando.

Segundo o Tesouro Nacional, só em agosto de 2024, contra mesmo mês de 2023, a despesa total apresentou aumento de R$ 3,3 bilhões (2%) em termos reais. As principais variações foram: Benefícios Previdenciários: aumento de R$ 2,6 bilhões e Abono e Seguro Desemprego: aumento de R$ 4,3 bilhões;

No acumulado jan-ago/2024, a despesa total apresentou elevação de R$ 98,7 bilhões (7,1%) em termos reais frente ao acumulado jan-ago/2023. O salto foi basicamente em benefícios previdenciários e precatórios.

As principais variações foram: Benefícios Previdenciários: aumento de R$ 21,5 bilhões; Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV: aumento de R$ 10,4 bilhões; Créditos Extraordinários: aumento de R$ 11,1 bilhões; Sentenças Judiciais e Precatórios (Custeio e Capital): aumento de R$ 12,9 bilhões; Despesas do Poder Executivo Sujeitas à Programação Financeira: aumento de R$ 31,2 bilhões

O governo mantém a meta de zerar o déficit público, ou seja, quando gasta o mesmo tanto que arrecada. O alvo do governo permite um rombo de até 0,25% do PIB, equivalente a R$ 28,8 bilhões ao fim do ano – o que tem sido mirado pela equipe econômica.

No entanto, a programação orçamentária de 2024 prevê usar todo o espaço da meta fiscal. Isso quer dizer que a equipe econômica oficialmente não prevê mais entregar resultado zero.

Há ainda R$ 40,5 bilhões em gastos extraordinários que serão ignorados da meta. Assim, o ano deve terminar com rombo de R$ 68,8 bilhões – ao invés do déficit zero prometido.


Fonte: CNN Brasil

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Setor produtivo critica recomendação da Procuradoria para paralisar engorda de Ponta Negra

 


Entidades ligadas ao turismo e ao setor produtivo do Rio Grande do Norte criticaram a recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que pede o embargo e a paralisação das obras da engorda da Praia de Ponta Negra, reiniciadas há 10 dias após a Prefeitura do Natal encontrar uma jazida com areia em quantidade e qualidade para execução do aterro hidráulico. Para entidades como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomercio) e a Federação das Indústrias do RN (Fiern), a obra precisa ter continuidade para proteção do Morro do Careca e sustentabilidade do turismo e da economia potiguar.

“A preservação do litoral, além de ser uma questão ambiental crucial, é vital para o desenvolvimento econômico da cidade, que tem no turismo sua principal atividade. Do ponto de vista turístico, a proteção e revitalização de Ponta Negra são essenciais para manter o fluxo de visitantes e preservar a atratividade de um dos principais cartões-postais do Rio Grande do Norte: o Morro do Careca. O setor depende da preservação das praias para continuar gerando empregos e impulsionando o comércio e os serviços locais. Acreditamos que a conclusão dessa obra será um marco importante para assegurar a sustentabilidade do turismo e da economia potiguar”, disse a Fecomércio em nota.

“A referida Procuradora, não obstante o respeito pessoal que a ela todos devemos, faz, a partir de seu exercício profissional, uma aparente militância contra projetos de desenvolvimento econômico, o que muito se lamenta. A FIERN espera que o posicionamento da Procuradoria Geral do Estado e do Governo do Rio Grande do Norte seja em outro sentido, ou seja, de apoio a obra da engorda de Ponta Negra, Natal, que se apresenta plenamente viável e extremamente necessária”, disse.

Outras entidades criticaram o despacho da PGE, como a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no RN (ABIH-RN), por meio do presidente Abdon Gosson. “Não só a ABIH, o turismo, mas a população da cidade e do RN estão cansando com essas atitudes, eu diria, contra o desenvolvimento da cidade de Natal, contra o turismo, que é o maior gerador de emprego e renda dessa cidade. Chegou um ponto que não só perdemos as esperanças, mas vamos cansando, e quando cansamos temos que tomar providências ou outras atitudes que sejam benéficas para nosso setor e nossa cidade. O povo não aguenta mais ser desrespeitado ao longo de décadas e quando se chega uma solução como é a engorda, forças maiores ficam contra a vontade do povo, contra a vontade de gerar emprego e renda e contra o turista que chega para deixar dinheiro para nossa economia”, disse.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-RN), Luís Leite, disse que a obra da engorda de Ponta Negra é importante para renovar a estrutura costeira da capital.
“Há uma necessidade grande para que Natal possa estar novamente entre as capitais do Nordeste mais procuradas porque sua estrutura foi renovada. Estamos falando das cidades vizinhas da Paraíba, Ceará e Pernambuco, onde estão com praias estruturadas, melhor segurança para banhistas e pessoas que vêm conhecer o Nordeste”, acrescenta.

George Gosson, vice-presidente Executivo do Natal Convention Bureau, disse que turismo de Natal aguarda a obra de alargamento da faixa de praia de Ponta Negra há pelo menos doze anos.
“Qualquer tentativa de atrasar a conclusão desta obra ou por motivações políticas ou por preciosismos burocráticos se consiste num atentado contra o turismo de Natal, contra o erário público, contra o bom senso e contra a razoabilidade. Esta obra precisa ser concluída o quanto antes”, pontuou.

O presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e da Pesca do RN (Faern), José Vieira, disse que “o sentimento que eu tenho, às vezes, é que o Rio Grande do Norte é para não dar certo”.
“Porque a quantidade de pessoas que trabalham contra o desenvolvimento do Estado é assustadora. Ninguém está preocupado como o Ceará se preocupou, como a Paraíba se preocupou, com o desenvolvimento, com a qualidade de vida das pessoas, com a geração de emprego e de oportunidade. No Rio Grande do Norte parece que a questão ideológica é muito mais importante do que a vida das pessoas. Eu só tenho a lamentar que, infelizmente, a gente precisa conviver com esse tipo de situação”, completou.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução/eduardodantasrn

Governo atualiza lista de bets autorizadas; Veja lista completa


 O Ministério da Fazenda atualizou a lista de empresas de apostas on-line e bets que podem funcionar no Brasil, tanto em âmbito nacional como em âmbito estadual na quarta-feira à noite. Na lista nacional, há agora 93 empresas com respectivamente 205 bets (marcas), além de 18 estaduais.

Uma das que foram incluídas é a VaideBet, investigada pela polícia de Pernambuco por supostas irregularidades. Ela está na lista estadual do Rio de Janeiro, com licença liberada pela Loterj, mas não na lista federal.

Segundo a investigação policial, o cantor sertanejo Gusttavo Lima é sócio da VaideBet e era seu garoto propaganda. Em nota, a assessoria jurídica do cantor negou que o artista seja sócio da VaideBet.

A Loterj conseguiu uma liminar da Justiça nesta semana para garantir que casas de apostas on-line já credenciadas a ela e que operem desde abril de 2023 possam continuar suas atividades, mesmo sem a autorização federal. Por isso, a VaideBet foi incluída na lista divulgada pela Fazenda.

A Esporte da Sorte, também investigada pela polícia, continua de fora da lista.

Segundo o comunicado do ministério, a atualização da lista de bets autorizadas deve-se a “erros no sistema de recepção das notificações”, o que fez com que “três indicações realizadas em conformidade com os requisitos e prazos não haviam sido incluídas na primeira lista nacional publicada.” A pasta não especifica quais empresas.

Além disso, diz o ministério, uma empresa e suas bets foram incluídas na relação após a confirmação de que o pedido tinha sido devidamente assinado por um representante legal autorizado pela empresa. O ministério também não diz qual empresa é essa.

A Fazenda atualizou ainda relação de bets que tiveram autorizações estaduais. Isso aconteceu, segundo a pasta, “após o recebimento de comunicação oficial de outros estados”, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda havia notificado os 26 estados e o Distrito Federal solicitando que enviassem as listas de empresas autorizadas em âmbito estadual.

Veja abaixo a nova lista federal e as estaduais

Lista Federal

  • Betano
  • Superbet
  • Magicjackpot
  • Luckydays
  • ReidoPitaco
  • Pitaco
  • Sportingbet
  • Betboo
  • Caesar’s
  • JogaBet
  • Betnacional
  • Mr. Jack Bet
  • Pagbet
  • KTO
  • Betsson
  • Galera Bet
  • SportyBet
  • EstrelaBet
  • Betfair
  • PokerStars
  • 7 Games
  • Betao
  • R7
  • Novibet
  • SeguroBet
  • ijogo
  • fogo777
  • p9
  • 9f
  • 6r
  • bet.app
  • Bet365
  • Aposta Ganha
  • Brazino777
  • Betway
  • Jackpot City
  • Spin Palace
  • SeuBet
  • H2 Bet
  • Vbet
  • Vivaro
  • Casa de Apostas
  • Bet Sul
  • BetFast
  • Faz1bet
  • Tivobet
  • SupremaBet
  • Lance de Sorte
  • King Panda
  • Leo Vegas
  • Royal Panda
  • Betspeed
  • Sorte online
  • Lottoland
  • ArenaPlus
  • PixBet
  • FlaBet
  • BetdaSorte
  • Rio Jogos
  • LottoMaster
  • betagora
  • Playpix
  • Dupoc
  • Apostou
  • b1.bet
  • BRBET
  • Bet Gorillas
  • BateuBet
  • Bet Warrior
  • pimile
  • Sorte na Bet
  • Bet Fusion
  • Bandbet
  • vivasorte
  • Afun
  • Blaze
  • JonBet
  • Bet7k
  • Cassino Pix
  • Bet Vera
  • Cbet
  • Vertbet
  • Dashboard Fund
  • UPBETBR
  • 9d
  • Wjcasino
  • Betmotion
  • Apostou Ganhou
  • Alfa.bet
  • MABet
  • BR4Bet
  • GoldeBet
  • lotogreen
  • Bolsa de Aposta
  • Fullbet
  • BetBra
  • Pinnacle
  • MatchBook
  • Verdinha
  • betboom
  • BetFive
  • IO
  • 2X
  • JetBet
  • SorteBet
  • Pinbet
  • Aposta 1
  • Apostamax
  • InplayBet
  • GingaBet
  • QGBet
  • Bacana Play
  • Play Uzu
  • BetCopa
  • Aposta365
  • multibet
  • acelerabet
  • Play7
  • Zedocash
  • Bankbet
  • Amabet
  • BetFortuna
  • Fortuna Play
  • LampionsBet
  • Responsa
  • Joga Limpo
  • Odd Fair
  • Única Bet
  • Bicho no Pix
  • Claro Bet
  • FazoBetAí
  • oleybet
  • betpark
  • Meridianbet
  • NossaBet
  • Spin365
  • Mundifortuna
  • MetBet
  • EsportivaBet
  • MetGol 100%
  • Tropino
  • Anima Bet
  • Esporte 365
  • Bet Aki
  • Jogo de Ouro
  • GeralBet
  • Betinha
  • Zona de Jogo
  • ApostaOnline
  • OnlyBets
  • Logame
  • LogFlix
  • Liderbet
  • Bullsbet
  • Elisa.bet
  • Pagamentos.bet
  • Lotoaposta
  • Davbet
  • playbonds
  • Bet.bet
  • 1xBet
  • 1xcassinos
  • Apuesta360
  • Rivalo
  • a247
  • Receba.com
  • Latinbet
  • Lumosbet
  • MC Games
  • mcgames.bet
  • MonteCarlosbet
  • MonteCarlos
  • Betmillion
  • ApostaTudo
  • Betsat
  • Zbet
  • Xbet
  • Kbet
  • PUSKÁS BET
  • Cibet
  • Big Win Free
  • GRXBet
  • BRX Gaming
  • Ricobet
  • Parimatch
  • Megaposta
  • Betex
  • Lanistar
  • Marjosports
  • Hanzbet
  • Chegou Bet

 

Lista estadual

  • VaideBet
  • pr.apostou
  • parana.bplay
  • pr.betplay.bet
  • pr.pixbet
  • pr.nossabet
  • ma.embralote
  • lotominas
  • bestbet
  • Lototolegal
  • marjosports
  • pixbet
  • pixhora
  • apostou
  • RioJogos
  • caesars
  • ganhabet
  • betvip


Fonte: O Globo

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Morre Cid Moreira, ícone do jornalismo e dono de voz inconfundível

 


Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

Vida e carreira

Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos na última sexta-feira (27).

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.


Fonte: g1

Foto: Acervo Grupo Globo

Lewandowski avisa que candidato ligado ao crime organizado, se eleito, terá mandato cassado

 


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal (PF) estão fazendo um “pente-fino” em todos os candidatos para barrar os que forem envolvidos com o crime organizado. A declaração foi feita no programa Bom Dia Ministro do Canal GOV. O ministro afirmou que os candidatos envolvidos com o crime que não forem impedidos de concorrer a tempo não tomarão posse ou serão cassados.

“Estamos passando um pente-fino na vida pregressa de todos os candidatos e vamos identificar aqueles que, eventualmente, não podem se candidatar. Muitos já foram barrados por esse motivo e outros serão. E, se forem eleitos, não tomarão posse ou serão cassados”, declarou o ministro.

Lewandowski disse que considera a infiltração do crime organizado nas eleições algo novo, diferente do que se viu. Mas, a violência nos períodos de votação existe desde a Primeira República. “Sempre houve violência em cidades pequenas, nas eleições municipais, onde as paixões são mais acirradas. Há brigas de clãs e famílias. É um fenômeno lamentável, que, sem dúvida, está sendo combatido”, explicou.

O ministro relatou que quando esteve no Rio Grande do Norte no início do ano, durante uma fuga do presídio de segurança máxima, ele foi alertado sobre o crime organizado se infiltrando. “Lançando candidatos a vereadores e prefeitos, em cidades onde isso jamais ocorreu”, relatou. Para Lewandowski, os episódios ocorridos no interior são orquestrados de fora, de outros estados onde o crime está mais enraizado.

Por fim, Lewandowski ponderou que o crime organizado é um fenômeno global. O ministro informou que o Brasil tem 27 organizações criminosas mapeadas em seus presídios e que foca o combate a elas por meio de ferramentas de inteligência e dados.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Tom Costa/MJSP