sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Rogério Marinho participa de comício com Jussara, em Extremoz

 


A prefeita de Extremoz, Jussara Sales, que abriu a campanha com Jair Bolsonaro (presidente de honra do PL) encerrou seu último comício nesta quinta (03) com a presença do senador líder da oposição e secretário nacional do PL, Rogério Marinho.

Um mar de gente vestida de rosa se formou para ouvir Jussara e o senador Rogério. Ao mesmo tempo, ao vivo durante live eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro destacava a candidatura de Jussara no Rio Grande do Norte, com seu apoio.

“Fiquei muito feliz com a presença do senador e todo apoio que recebi. Estamos encerrando uma campanha linda que estará  na história da cidade. Sei da expectativa criada por todos que querem a continuidade da gestão que transformou Extremoz num município melhor em apenas três anos e nove meses. E estou pronta para seguir em frente e fazer muito mais”, destacou Jussara.

A prefeita tem 67,7% dos votos válidos segundo a última pesquisa Consult.

Em clima de vitória, campanha de Dra. Fernanda rumo à prefeitura de Santa Cruz é encerrada com multidão nas ruas



A cidade de Santa Cruz encerrou na noite desta quinta-feira, dia 3, a campanha eleitoral, levando às ruas uma multidão que saiu em passeata em apoio a médica Fernanda Costa, a Dra. Fernanda (PL), cuja candidatura a prefeita chega à reta final em um cenário de amplo favoritismo. Pesquisas eleitorais realizadas até o momento pelo Instituto Consult sinalizam a vitória de Fernanda Costa na eleição deste domingo, dia 06. A última pesquisa Consult, divulgada nesta quinta-feira, revela que 48,8% dos santa-cruzenses acreditam na vitória de Fernanda, enquanto a sua adversária obteve apenas 31, 2 % e 20% não souberam responder.

Já em clima de vitória, a passeata, denominada *“Por amor a Santa Cruz”* percorreu as principais ruas da cidade, saindo do bairro Paraíso até o pátio da Igreja Matriz, totalizando um percurso de cerca quatro quilômetros. A candidata, ao lado do seu companheiro de chapa, o gestor público Francisco Nogueira, fez corpo a corpo com os apoiadores e convocou o eleitorado para votar a favor do desenvolvimento de Santa Cruz, agradecendo o apoio recebido ao longo da campanha.

"A minha palavra de hoje é de agradecimento, agradecimento a vocês que nos acompanharam durante esses dias de caminhada, que acreditaram em mim e nas nossas propostas. As mães e pais de famílias sabem que nós é quem podemos dar futuro aos seus filhos. Eu quero dizer a vocês que vou honrar essa confiança e que esse mesmo amor que vocês têm me dado, representa o amor que sinto por cada um de vocês e a vontade de fazer o melhor por essa terra, de cuidar do nosso povo", disse Fernanda cujo discurso foi interrompido várias vezes sob os gritos de "já ganhou".

Ao longo da campanha, Dra. Fernanda apresentou à população propostas consistentes para incrementar setores importantes como saúde, educação, assistência social e infraestrutura. Além disso, a realização de ações voltadas para a juventude e apoio às mulheres são alguns dos destaques de suas metas administrativas. 

Emocionado com a receptividade da população, o vice-presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Tomba Farias (PSDB), esposo da candidata, disse que a passeata de encerramento vai ficar na história. 

"As pessoas saíram de suas casas, atenderam os nossos convites e foram às ruas para dizer que nós estamos juntos. Chegou a hora Santa cruz, é um momento histórico e quero falar sobre a minha gratidão por esse noite tão bonita que vocês proporcionaram a todos nós. Agora é a hora de no dia 06 cada um entender que não estamos precisando de aventura, nem de mentiras e baderna. Eu acho que Santa Cruz está no caminho certo do desenvolvimento e do crescimento. Nós transformamos e mudamos essa cidade e precisamos continuar a desenvolver Santa Cruz. Não vamos cair em contos do vigário e vamos votar no 22", disse o parlamentar. 

A passeata de encerramento contou com as presenças do prefeito Ivanildo Ferreira, o “Ivanildinho”, do vice-prefeito Glauther Adriano, de vereadores e candidatos a vereador, além de lideranças políticas que foram prestigiar o evento.


Fonte: Assessoria de imprensa do deputado Tomba Farias

Candidatos à Prefeitura de Natal debatem sobre transporte público, educação e engorda de Ponta Negra

 


Os candidatos à Prefeitura de de Natal Carlos Eduardo (PSD), Natália Bonavides (PT), Paulinho Freire (União) e Rafael Motta (Avante) participaram do debate promovido pela Inter TV Cabugi nesta quinta-feira (3). O encontro foi mediado pela jornalista Emmily Virgílio.

Os quatro candidatos foram convidados de acordo com a representatividade dos seus partidos e federações no Congresso Nacional.

Alguns dos principais temas do debate foram: o transporte público, a falta de vagas nas creches e a engorda da praia de Ponta Negra. Além disso, o debate teve acusações entre candidatos e críticas às gestões do atual prefeito Álvaro Dias e do ex-prefeito e atual candidato Carlos Eduardo.

O debate teria quatro blocos, mas acabou tendo um a mais após uma confusão entre os candidatos Carlos Eduardo e Paulinho Freire, que trocaram acusações ao fim do quarto bloco. Por conta da discussão, foi necessário chamar um intervalo, o que resultou em um quinto bloco.

Ao todo, o debate teve cinco blocos: o primeiro e o terceiro com temas livres; o segundo e o quarto com temas determinados; e o quinto ocorreu para conclusão das respostas do quatro bloco e para as considerações finais. A ordem de perguntas foi definida por sorteio.


Fonte: g1 RN

Foto: Augusto César Gomes/Inter TV Cabugi

Bate-boca entre Paulinho e Carlos Eduardo marca último debate



 O último debate entre os candidatos à Prefeitura de Natal, realizado pela InterTV, foi marcado pela discussão entre Paulinho Freire (UNIÃO) e Carlos Eduardo (PSD) quando o tema abordado era a obra da engorda de Ponta Negra.

Carlos Eduardo se irritou quando Paulinho, dentro de sua resposta à Natália Bonavides (PT), citou que o estudo feito que apontou a jazida sem areia para a obra foi feito durante a gestão de Carlos Eduardo.

O ex-prefeito reagiu de forma ríspida chamando Paulinho de “mentiroso” que, por sua vez, acusou Carlos Eduardo de mentir para os eleitores.

A mediadora do debate chamou o intervalo para que o clima se acalmasse no estúdio em que estavam os quatro candidatos.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Augusto César Gomes

PF já confiscou R$ 16,7 milhões em bens e dinheiro vivo de grupos políticos por compra de votos

 


A três dias das eleições municipais, a Polícia Federal fez um primeiro balanço das operações eleitorais em 2024: a corporação já apreendeu R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie. A PF conduz 2,2 mil inquéritos sobre crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito e já abriu 40 operações policiais neste ano para combater crimes ligados ao pleito.

Nesse próximo fim de semana de eleições, as superintendências regionais da PF em todo o País vão empregar seis mil policiais em ações que buscam coibir compra de votos, aliciamento de eleitores e outros crimes eleitorais.

A corporação vai usar drones para monitorar áreas críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.

A PF revela preocupação com o “aumento da difusão de fake news e desinformação sobre o processo eleitoral, o uso indevido de inteligência artificial e deepfakes em propagandas, a violência política, especialmente a violência de gênero, e a participação do crime organizado no apoio a candidatos”.

Nesta quinta, 3, a PF abriu uma série de operações, em diferentes regiões do País, com foco em crimes eleitorais. Elas investigam desde a direta de votos até esquema de cooptação de eleitores para mudança de domicílio eleitoral e a ameaças a candidatos, por parte de pessoas ligadas a uma facção do tráfico de drogas, com suposta inércia de policiais militares.

Uma das maiores apreensões feitas pela PF em meio ao período eleitoral deste ano ocorreu nesta quarta, 2, no Rio de Janeiro. A corporação prendeu na Baixada fluminense um homem com R$ 1,9 milhão em espécie que seria usado para corrupção eleitoral. Ele foi abordado em um estacionamento localizado no centro de Duque de Caxias.

Em outra ação, os investigadores prenderam o candidato a prefeito de Coari dr. Raione Cabral (Mobiliza) em flagrante quando ele fazia chover dinheiro vivo para a população durante comício na cidade de 70 mil habitantes a 363 quilômetros de Manaus. Dr, Raione, advogado, será investigado por supostos crimes de corrupção eleitoral e caixa dois, com penas que podem chegar a nove anos de prisão.


Fonte: Blog Fausto Macedo – Estadão Conteúdo

Foto: PF

X espera dinheiro chegar ao Brasil para pagar multas e voltar ao ar no país



 Para a liberação do X (antigo Twitter) no Brasil, falta apenas o pagamento de multas impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que chegam a R$ 28,6 milhões. As contas bancárias da empresa já foram liberadas, e agora representantes da plataforma aguardam uma transferência do valor, que será enviado de uma conta da empresa no exterior. Na terça-feira (1º), a rede informou ao STF que pagará integralmente todas as multas aplicadas pela Justiça.

Após a rede se pronunciar, o ministro Alexandre de Moraes mandou o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) desbloquearam imediatamente as contas bancárias da empresa. A plataforma havia pedido autorização para receber transferências internacionais de valores para poder efetuar o pagamento das multas.

A rede afirmou que vai quitar as seguintes dívidas:

  • multa de R$ 18,3 milhões por não cumprir ordens para bloquear perfis;
  • multa de R$ 10 milhões por driblar o bloqueio estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes; e
  • multa de R$ 300 mil imposta à representante legal da empresa, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição

A rede social está bloqueada no Brasil desde 31 de agosto após não cumprir a determinação de indicar um representante legal no Brasil, o que é exigido para todas as empresas internacionais que atuam no país.


Fonte: R7

Foto: Gustavo Moreno/STF

Moraes autoriza réus e investigados do 8 de janeiro a votarem na eleição



 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (3) todos os investigados e réus pelo 8 de janeiro a votarem nas eleições municipais.

A decisão atende pedido da Defensoria Pública da União (DPU) e flexibiliza a ordem de recolhimento domiciliar nos finais de semana imposta pela Corte.

Assim, os réus e investigados poderão se deslocar aos seus respectivos colégios eleitorais para votar.

Moraes estabeleceu um horário específico: entre 9h e 11h de domingo (6). Nas cidades em que houver segundo turno, a medida também se aplica, no mesmo intervalo de tempo, para o dia 27 de outubro.

“Ressalte-se o caráter provisório da presente decisão, que não dispensa a requerente do cumprimento das demais medidas cautelares a ela impostas”, disse Moraes.

A decisão vale para alvos dos inquéritos que apuram a invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, e a incitação aos ataques.

Debate final em SP projeta duelo Boulos x Marçal e bombardeio a Nunes

 


São Paulo – O último debate da eleição à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Globo na noite dessa quinta-feira (3/10), mostrou o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), acuado em meio aos sucessivos ataques dos adversários e projetou confrontos entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), cotados a avançarem para o 2º turno da disputa na capital paulista.

Horas antes do debate da Globo, o 11º da eleição paulistana, a pesquisa Datafolha mostrou oscilação positiva de Boulos (26%), crescimento de Marçal (24%) e queda de Nunes (24%). Os três estão tecnicamente empatados na liderança, mas as campanhas, nos bastidores, já trabalham com a possibilidade de que o psolista e o candidato do PRTB fiquem na frente no 1º turno, que ocorre no domingo (6/10).

Boulos, inclusive, buscou um acerto de contas com o influenciador, que o acusou, sem apresentar provas, de usar cocaína durante toda a campanha, e levou um exame toxicológico relativo aos últimos 180 dias para comprovar que não faz uso de drogas e desafiou Marçal a fazer o mesmo. Ele mostrou o papel no decorrer do programa, acabou advertido pelo mediador, Cesar Tralli, já que não era permitido levar qualquer objeto para o púlpito, mas não foi punido.

Nunes foi o maior alvo de ataques, mas se atrapalhou em algumas respostas e ficou boa parte do tempo se defendendo, com dificuldade de passar sua mensagem aos eleitores. Até nas considerações finais, o prefeito gastou alguns minutos para explicar o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado contra ele por sua mulher, em 2011. No debate anterior, Marçal havia questionado o emedebista 10 vezes sobre o B.O., e ele não havia respondido.

Nessa quinta, Marçal citou o caso uma única vez para se esquivar da acusação feita por Boulos de que ele “tem desprezo pelas mulheres” — o influenciador coleciona falas machistas e tem alta rejeição no eleitorado feminino. Na fala final, Nunes disse que o B.O. foi fruto de um “desentendimento” quando esteve separado da mulher por alguns meses no passado e que não houve agressão.

O prefeito também foi atacado pela deputada federal Tabata Amaral (PSB), que subiu o tom em relação aos outros debates e disparou contra todos os adversários, com exceção de José Luiz Datena (PSDB). O apresentador, mais uma vez, demonstrou dificuldade em impor seus temas, mas teve postura menos dura em relação aos adversários que costuma criticar mais: Nunes e Marçal.

O debate teve quatro blocos, e os candidatos puderam escolher a quem perguntar. Dois foram com questões livres e outros dois com perguntas temáticas sorteadas pela emissora. A Globo não concedeu nenhum direito de resposta. Ao todo, foram sete pedidos: três de Nunes, dois de Boulos e dois de Marçal. Em função da escalada de violência nos encontros anteriores, cada postulante foi acompanhado por apenas um assessor dentro do estúdio.

Boulos x Marçal

Inicialmente, Boulos e Nunes mantiveram a postura adotada em outros debates ao escantear Marçal e evitar questioná-lo. No primeiro bloco, por exemplo, Marçal seria o último a perguntar a um adversário, conforme determinado por sorteio, e coube a Datena, o penúltimo, fazer uma pergunta ao candidato do PRTB.

O influenciador iniciou o programa com postura mais light do que em debates anteriores e falou sobre propostas, colocando-se como o único candidato que faz campanha “sem dinheiro público” — o partido dele não tem direito ao fundo eleitoral — e sem tempo de televisão, já que o PRTB não tem a representação mínima no Congresso para ter direito à propaganda eleitoral gratuita.

Já no terceiro bloco, Boulos precisou perguntar a Marçal por ter sido o candidato que sobrou e foi aí que teve início o maior confronto do debate. Pouco antes, o ex-coach havia chamado o deputado do PSol de “extremista”, durante uma interação com Datena.

“Estou achando muito esquisito esse perfil que o Marçal apresentou aqui, de lobo em pele de cordeiro. O Marçal acusar alguém de extremista é igual a Suzane von Richthofen acusar alguém de assassinato”, disse o candidato do PSol, que emendou uma pergunta sobre a presença de ex-secretários do ex-prefeito João Doria em sua campanha — o influenciador tem tentado colar o nome de Doria, que abandonou a política com alta rejeição, em Nunes.

Marçal, na resposta, chamou Boulos de “socialista de iPhone”, criticou o repasse de R$ 30 milhões do fundo eleitoral do PT à campanha do psolista e alfinetou a estratégia do deputado de não questioná-lo diretamente quando pôde escolher um candidato. “Você não tem coragem de fazer pergunta pra mim.”

Boulos ironizou, dizendo que “agora o lobo está aparecendo”. Com o tom ainda elevado, o deputado do PSol explorou uma fala antiga de Marçal, na qual ele relacionou a capacidade intelectual de homens e mulheres ao tamanho de seus cérebros. Boulos classificou a declaração como “horrorosa” e questionou: “Por que você odeia tanto as mulheres?”.

Marçal respondeu de forma mais dura, dizendo que era “papinho de esquerdopata maluco” e chamou Boulos de “depredador”. O influenciador concluiu o embate voltando a artilharia contra Nunes, fazendo a referência ao boletim de ocorrência por ameaça feito pela primeira-dama Regina Nunes contra o prefeito em 2011. “Quem não gosta de mulher é quem tem boletim de ocorrência por agressão contra a mulher”, disse o candidato do PRTB.

Tabata contra todos

Em 4º lugar nas pesquisas, Tabata não poupou críticas aos três adversários do pelotão de cima e declarou que, em todas as pesquisas, aparecia como vitoriosa em eventuais segundos turnos contra Nunes, Boulos e Marçal.

“Está todo mundo muito fofinho, apertando os olhinhos, bem bonitinho. Mas não se esqueçam de como eles se portaram nos últimos debates”, disse ela a respeito das condutas mais polidas de seus adversários, que reduziram os ataques pessoais no encontro da Globo.

Tabata disse que Nunes é “pequeno demais” para a cidade, questionou Boulos novamente sobre mudanças de posicionamento a respeito do desarmamento das polícias e atacou até mesmo Marçal, que está com o braço engessado desde o debate no qual levou uma cadeirada de Datena. “Esse homem está a três semanas com esse gesso cenográfico”, disparou.

Marçal, por sua vez, ironizou a postura da deputada e disse que ela “tem a síndrome de Ciro Gomes de ganhar de todo mundo”, em referência ao fato de o mandatário do PDT ter se colocado como alternativa à polarização nas eleições de 2018 e 2022 e não ter sequer avançado ao segundo turno.

O único poupado por Tabata foi Datena, com quem ela teve trocas mais amistosas. O apresentador quase foi o seu vice na chapa nestas eleições, mas decidiu se lançar candidato pelo PSDB. A atuação dele no debate cumpriu tabela, com perguntas genéricas sobre os temas da cidade.

O debate

O debate da Globo foi o 11º e último encontro entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo antes do primeiro turno, que ocorre no domingo (6/10). Participam Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB).

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3/10), Boulos (26%), Marçal (24%) e Nunes (24%) estão tecnicamente empatados na liderança. Tabata aparece em quarto, com 11%, seguida por Datena, com 4%, e Marina Helena (Novo), com 2%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Fonte: Metrópoles 

Foto: Reprodução/ Tv Globo

Haddad aumenta estimativa e diz que 2 mil bets ilegais vão sair do ar nos próximos dias

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que 2 mil bets ilegais devem sair do ar nos próximos dias, aumentando a estimativa feita pelo ministro anteriormente. A declaração foi dada na abertura da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros no Palácio do Planalto sobre o controle das bets nesta quinta-feira.

No início da semana, em entrevista à CBN, o ministro havia falado na suspensão de 500 a 600 bets. Serão bloqueadas a partir de 11 de outubro as ‘bets’ que não pediram autorização de funcionamento à Fazenda ou que tiveram as solicitações negadas. Em âmbito nacional, foram liberadas 93 empresas, com respectivamente 205 ‘bets’.

Haddad falava sobre os avanços que a Fazenda já fez na regulamentação do mercado, como é o caso dos meios de pagamento, das restrições à publicidade e da proteção ao apostador.

— Para além do que foi regulado, preciso ouvir os demais ministérios para que completemos a regulação, uma vez que nos próximos dias 2.000 sites vão sair do ar, do espaço virtual brasileiro, vão se tornar inacessíveis ao cidadão que está no território nacional — disse Haddad. — Esse é o estado da arte e é importantíssimo que os ministérios aqui presentes nos ajudem a detalhar o que falta completar.


Fonte: O Globo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Período eleitoral de 2024 é o trimestre mais violento dos últimos cinco anos na política, diz estudo



 O terceiro trimestre de 2024, que inclui a reta final das pré-campanhas e a maior parte do período eleitoral das disputas municipais, registrou 323 casos de violência contra figuras da política brasileira. É o trimestre mais violento dos últimos cinco anos, segundo levantamento do Observatório de Violência Política e Eleitoral da Unirio.

O estudo, cuja série histórica começou em 2019, revela uma escalada no número de casos em eleições municipais e indica como desafio urgente para a democracia do País, segundo analistas ouvidos pelo Estadão, o resgate da civilidade e do espírito republicano na disputa eleitoral.

Os números de julho, agosto e setembro superam os últimos três meses de 2020 — que incluem o período eleitoral daquele ano —, quando os pesquisadores catalogaram 236 casos. Neste ano, foram 242 considerando as mesmas categorias de pesquisa: violência física e psicológica. Os outros 81 casos foram tipificados como violência de natureza semiótica (como desqualificação e objetificação), econômica (roubo ou vandalismo) e sexual (assédio, importunação e ameaça de estupro), novas categorias no estudo. Com os dados deste último trimestre, 2024 chega à marca de 510 casos de violência política em todo o País.

“O aumento da violência na época de eleição era um dado esperado, mas acabamos batendo recordes que assinalam o agravamento deste cenário”, explica Miguel Carnevale, pesquisador do Observatório. “O ponto de partida para a resolução é retomar o debate cívico e fortalecer a presença institucional. Tivemos avanços, como leis para combater violência de gênero, criação de monitoramentos e trabalhos de combate à violência. Sem centralizar o debate sobre a questão no ambiente político, o problema tende a se cristalizar”.

Enquanto episódios que vão de soco a cadeirada aconteciam em frente às câmeras na corrida pela Prefeitura de São Paulo, casos no interior faziam o Estado chegar à soma de 58 ocorrências de violência política nos últimos três meses, incluindo 21 agressões físicas e três homicídios: foram mortos um vereador em Sandovalina, um ex-vereador em São Vicente e um candidato a vereador em Santo André. Logo atrás de São Paulo, o estado do Rio de Janeiro foi o que mais registrou casos, com 42. Depois, Ceará, com 23; Bahia, com 22; e Paraíba, com 21.

Maior número de ocorrências é de ameaças

O tipo de violência com maior número de ocorrências no levantamento é ameaça. Foram 80 de julho a setembro. “A gente se sente constrangido, humilhado, e (esse tipo de situação) gera muito medo, muito medo mesmo”, diz o candidato a prefeito Alysson da Saúde (PT), de Campo Florido (MG), que tenta a reeleição. Ele relatou à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral em agosto duas ameaças que sua chapa recebeu por WhatsApp durante o período eleitoral. Números não identificados exigiam o afastamento dele e de seu candidato a vice, Thales de Santi, da política. “Sai fora da política, depois não vai chorar o leite derramado”, dizia uma delas. A PF colhe depoimentos a respeito das ameaças.

A 370 km dali, em Carmo do Rio Branco (MG), o prefeito Filipe Carielo (PSD), que tenta a reeleição, relatou ter sido ameaçado com um facão no mês passado por um funcionário da prefeitura que se dizia insatisfeito por uma transferência de setor. O homem o acuou dentro de um bar, fazendo o candidato se esconder dentro do banheiro. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que investiga o caso. “Pessoas sem equilíbrio acabam partindo para a agressão, o que é inadmissível. É importante para a democracia que ela seja livre de violência”, disse Carielo.

Agressões físicas também estão no topo da lista de principais episódios de violência política, com 79 casos identificados. Em setembro, por exemplo, dois vereadores de grupos políticos adversários em São João do Arraial (PI), Cajé Rocha (MDB) e Jurandir Pontes (PT), trocaram socos no plenário da Câmara Municipal após discussão. No mesmo mês, em Sobral (CE), o ex-prefeito Veveu Arruda se envolveu em uma briga com moradores durante ato eleitoral de sua mulher, Izolda Cela (PSB), candidata a prefeita da cidade. Os dois casos foram filmados e viralizaram em redes sociais.

Violência política atinge quase todos os partidos

Atentado, desqualificação e homicídio fecham a lista de tipos de violência política com maior número de ocorrências neste trimestre. A Unirio mostra que a violência política atinge quase todos os partidos. Filiados de 25 das 29 siglas brasileiras estão entre as vítimas no período. Petistas aparecem em 38 ocorrências; MDB e do União Brasil têm 36 cada; PL, com 33; e PSD, com 23, vêm em seguida.

Autoridades reagiram à escalada de casos preocupantes no País. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou no último domingo a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política para averiguar, relatar e estabelecer bases para o combate de casos do tipo.

“A política existe para que os conflitos sejam resolvidos pelo diálogo, dentro das instituições e à luz da lei. A violência é a negação da política e dos princípios da civilidade”, afirma o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Parte da responsabilidade vem da violência retórica. Em contextos políticos polarizados, temos uma visão de que um adversário não é visto como um adversário, mas sim um inimigo a ser eliminado”.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução