quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Acusados de assassinato de coronel da FAB vão a júri popular em Natal

 


O júri popular da garota de programa e de dois homens acusados do assassinato do coronel aposentado da Força Aérea Brasileira (FAB), Roberto Perdiza, de 71 anos, foi iniciado nesta quarta-feira (8), em Natal. O júri é composto por seis homens e uma mulher.

O coronel foi visto pela última vez no dia 30 de agosto de 2022 ao sair do apartamento onde morava em Ponta Negra, em Natal. Segundo as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio Grande do Norte, ele teria sido morto pela garota de programa e pelos outros dois acusados em um carro.

Jerusa Linda dos Santos (conhecida como Gabriela), Washington da Silva e José Rodrigues da Silva, apontado como motorista do veículo onde o coronel foi assassinado, respondem a acusações do MPRN por homicídio qualificado, furto e ocultação de cadáver.

Para o MP, os três acusados estavam no carro no momento do assassinato e participaram juntos dos três crimes denunciados.

As defesas de José Rodrigues e de Washington da Silva dizem que os acusados confessaram participação em parte do crime, mas negaram que tenham participado do homicídio. A defesa de Jerusa dos Santos nega todas as acusações.

Segundo a denúncia do MP, após o crime a garota de programa teria usado as redes sociais da vítima por semanas para se passar por ele e tranquilizar familiares dele, que moram em São Paulo. Ela também teria sacado dinheiro da conta e tentado vender o apartamento do homem, no bairro Ponta Negra, em Natal.

O crime

O coronel Roberto Perdiza foi visto saindo de casa pela última vez no dia 30 de agosto de 2022. Segundo a polícia, ele teria ido com a garota de programa até um motel. Por volta das 23h30, ela teria chamado um suposto motorista por aplicativo, que na verdade seria um comparsa dela.

As investigações apontam que os três acusados do crime estavam dentro do carro no momento do assassinato.

A vítima foi assassinada e teve o corpo deixado em uma área de mata em Macaíba, na região metropolitana de Natal, sem cabeça e sem as mãos. A ossada só foi encontrada cerca de três meses depois.

Três acusados participaram do crime, diz promotor

Durante a manhã desta quarta-feira (9), o júri ouviu o depoimento do delegado Cláudio Henrique, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, responsável pela investigação do crime.

Outras duas testemunhas também estavam previstas para serem ouvidas, entre elas um amigo da vítima, que foi uma das primeiras pessoas a desconfiar do desaparecimento do coronel.

Segundo o promotor de Justiça Augusto Flávio Azevedo, o Ministério Público não tem dúvidas de que os três réus agiram no crime.

“O que a gente recebe hoje são provas contundentes, não apenas testemunhais, de depoimentos, mas as próprias confissões dos acusados, um jogando para o outro e o outro confessando parte do crime”, afirmou.

Ainda segundo o promotor, o crime teria sido encabeçado pela mulher, que envolveu os demais réus. De acordo com ele, Jerusa já tinha envolvimento com estelionatos.

“Essa pessoa se envolve com a vítima, tem a ganância de obter mais bens e, com isso, tenta fazer uma negociação com a vítima para vender o apartamento dele e comprar um para ela. A vítima não aceita isso e acaba que é morta”, disse o promotor.

“Tudo é engendrado por Jerusa juntamente com o namorado dela, da época, que é o Rodrigues, e com Washignton que, em princípio, funciona muito na questão da ocultação do cadáver, mas também estaria envolvido no todo”, relata o promotor.

Jerusa dos Santos e Washington da Silva respondem ao crime presos. Já José Rodrigues responde em liberdade.

Defesas dos réus

  • Washington da Silva

O advogado de defesa de Washington da Silva, Adriano Maldini, disse que o acusado reconheceu que participou de parte da ação criminosa, mas que não tem participação no homicídio, já que alega que estava na mala do carro no momento do tiro.

 

“O senhor Washington alega que participou dessa efetiva prática delituosa por meio de uma coação, por meio de uma forçação meio de barra do senhor Rodrigues. O que está em pauta hoje e será demonstrado por essa defesa é que a participação do senhor Washington não teve nenhuma efetiva comprovação na prática delituosa do homicídio, mas sim na parte de ocultação por estar coagido a praticar aquele ato”, disse o advogado.

Segundo o advogado, o réu considera que “a senhora Jerusa e o senhor Rodrigues podem eventualmente ter cometido o crime”, mas que ele “encontrava-se em um local que não conseguiria descrever quem praticou o tiro, quem atirou contra a pessoa”.

  • José Rodrigues

A defesa de José Rodrigues também nega que ele tenha cometido o crime de homicídio. “O José Rodrigues nega o cometimento do homicídio por sua parte e confessa em parte as acusações. Então, aqui a defesa hoje busca que seja feita Justiça na medida da culpabilidade daquilo que o réu cometeu”, disse o advogado Samuel Abrantes.

Segundo o advogado, o acusado apontou que Jerusa teria sido a responsável pelos disparos que mataram o coronel. “Essa é tão somente uma versão que é dada pelo acusado e cabe a defesa aqui sustentar veemente aquilo que aconteceu, que de fato aconteceu, que o autor dos disparos seria a ré Jerusa, que teria sido a responsável por esse crime”.

  • Jerusa Linda dos Santos

O defensor público Bruno Andrade, que atua na defesa de Jerusa Linda dos Santos, disse que a ré nega a autoria dos crimes.

“A senhora Jerusa durante a fase de pronúncia em seu depoimento, já prestado em juízo, nega autoria e materialidade do delito que lhe é imputado. De acordo com os depoimentos dos autos, inclusive os que ela prestou, ela afirma que há uma insuficiência de prova que a coloca como autora do delito”, disse o defensor.

“Com relação à questão do apartamento, o que tem nos autos é que ela tinha autorização, inclusive da própria vitima, de proceder com essas negociações”, completou.


Fonte: g1-RN

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Na Câmara, Lewandowski deverá explicar queimadas, assédio e suposto uso da PRF pelo governo

 


A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) três requerimentos de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Os pedidos políticos foram apresentados pelo deputado federal Sanderson (PL-RS), que ressaltou a necessidade urgente de o ministro explicar uma série de temas que geraram grande repercussão.

Entre os pontos que Lewandowski deve abordar perante os parlamentares estão questões relacionadas ao aumento das queimadas no Brasil, os desdobramentos de denúncias de assédio moral e a possível precarização das atividades envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, e um possível aparelhamento político na Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A data em que Lewandowski deve comparecer na comissão ainda será definida pelos parlamentares. A expectativa, no entanto, é de que ocorra nas próximas semanas, dado o caráter urgente dos temas em questão.

As queimadas, que vêm crescendo nas últimas semanas, têm gerado preocupação tanto pelos impactos ambientais quanto pelos prejuízos à agricultura e à pecuária. O governo tem sido cobrado por ações mais eficazes para o controle dessas queimadas, que, segundo especialistas, podem estar sendo intensificadas por práticas criminosas em diversas regiões do país. Lewandowski deverá detalhar as ações que o Ministério da Justiça e outros órgãos federais estão realizando para combater as queimadas e punir os responsáveis por incêndios ilegais.

O segundo tema diz respeito às denúncias de assédio e precarização envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida. O deputado Sanderson destacou que é fundamental que o ministro da Justiça explique o que ocorreu em relação a essas questões, e qual o papel do governo em investigar e garantir que os direitos humanos sejam devidamente protegidos no país.

Já o terceiro ponto de convocação envolve uma suspeita de aparelhamento político dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Lewandowski deverá responder a questionamentos sobre a estrutura da PRF e quais medidas estão sendo tomadas para evitar o uso indevido da polícia por interesses políticos.

Fonte: R7
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

X diz já ter derrubado mais de 200 contas por ordem de STF e TSE

 


A rede social X informou que, desde 2020, recebeu e cumpriu 223 ordens do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para suspender ou derrubar contas da plataforma. O UOL teve acesso à lista de perfis afetados, que é sigilosa.

O X enviou a lista das contas bloqueadas ou suspensas para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, para argumentar que colabora com a Justiça. A relação faz parte de um documento sigiloso, encaminhado pela rede social em 6 de setembro como parte do pedido de revisão da decisão que suspendeu a rede em todo o país.

Influenciadores e políticos bolsonaristas foram os principais alvos das ordens de bloqueio, motivadas por divulgação de fake news, incitações golpistas e ameaças. O X não informou as datas em que os perfis foram bloqueados ou suspensos, nem se foram depois liberados. Vários perfis bloqueados criaram novas contas, algumas até com nome semelhante, em uma corrida de usuários para fugir das determinações do tribunal.

Veja alguns dos perfis do X bloqueados ou suspensos por ordem judicial:

Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal;
Carla Zambelli (PL-SP), deputada federal;
Bia Kicis (PL-DF), deputada federal;
Daniel Silveira, ex-deputado federal;
Roberto Jefferson, ex-deputado federal;
Luciano Hang, empresário;
Allan dos Santos, comentarista e ativista;
Rodrigo Constantino, comentarista e ativista;
Oswaldo Eustáquio, comentarista e ativista;
Paulo Figueiredo, comentarista e ativista.

O X diz que cumpriu 158 ordens do STF — todas no âmbito de casos sob relatoria de Moraes. As decisões foram tomadas dentro de 37 procedimentos judiciais. O mais antigo é o inquérito das fake news, aberto há mais de cinco anos. O STF também derrubou perfis nas investigações sobre milícias digitais, sobre os movimentos antidemocráticos em 2020 e 2021 e sobre os atos de 8 de janeiro de 2023.

O X também afirma que cumpriu outras 65 ordens do TSE — a maioria referente a perfis que alegavam fraude nas eleições de 2022, vencidas por Lula. Mas o tribunal também derrubou, a pedido da coligação de Jair Bolsonaro (PL), perfis no X que eram mantidos por apoiadores do presidente Lula (PT) e faziam propaganda contra o então presidente e candidato à reeleição.

A lista não inclui as nove contas que o X se negou a bloquear após ordem de Moraes em agosto, motivando a suspensão da rede social. O UOL verificou na lista enviada pelo X ao STF que duas destas nove contas já haviam sido bloqueadas antes: os perfis do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de Ed Raposo.

O X ainda informou ao STF que, até 6 de setembro, recebeu 19 ordens da Justiça Eleitoral referentes às eleições de 2024. A plataforma alegou que adotou as providências para cumprir as ordens, mas não deu mais detalhes sobre elas nem sobre as contas que teriam sido bloqueadas. Em eleições municipais, cabe à Justiça Eleitoral em primeira instância analisar os pedidos dos candidatos para remover contas de seus concorrentes.


Fonte: UOL

Foto: Freepik

‘Continuaremos a defender a liberdade de expressão nos limites da lei’, diz X após desbloqueio no Brasil



 A rede social X se manifestou, na própria plataforma, sobre o desbloqueio no Brasil, autorizado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. “Continuaremos a defender a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde operamos”, afirmou a empresa de Elon Musk em uma postagem feita nessa terça-feira (8). Como a rede social ainda não podia ser acessada, os usuários só puderam ter acesso à manifestação nesta quarta-feira (9).

A plataforma estava bloqueada desde 31 de agosto por não cumprir a exigência de indicar um representante legal no país, uma obrigação para todas as empresas internacionais que atuam em solo brasileiro, além de não pagar multas determinadas pela Justiça.

Segundo Moraes, todos os requisitos necessários para o retorno imediato das atividades do X em território nacional foram comprovados e certificados pela Secretaria Judiciária. “Decreto o término da suspensão e autorizo o imediato retorno das atividades do X Brasil Internet LTDA. em território nacional e determino à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que adote as providências necessárias para efetivação da medida, comunicando-se esta Suprema Corte no prazo de 24 (vinte e quatro) horas”, afirmou o ministro em sua determinação na terça (8). Mais cedo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) já havia se manifestado a favor do desbloqueio.

Representante legal indicada

No dia 20 de setembro, a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova foi novamente indicada como representante legal da empresa no Brasil. Villa Nova já ocupava esse cargo antes da suspensão da plataforma no fim de agosto. Além disso, a rede informou e comprovou o pagamento de todas as multas impostas pelo STF. O X pagou os seguintes valores para voltar ao ar:

  • R$ 10 milhões por descumprir, em dois dias (19 e 23 de setembro), a decisão que determinou a suspensão da plataforma no Brasil. O X utilizou IPs dinâmicos, permitindo que o aplicativo voltasse a funcionar temporariamente para alguns usuários brasileiros;
  • R$ 300 mil por dificultar o recebimento de intimações judiciais. A multa foi imposta à advogada Rachel de Oliveira, representante legal do X;
  • R$ 18,3 milhões por descumprir decisões do STF que ordenavam a suspensão de perfis investigados por espalhar fake news, discurso de ódio e ataques às instituições.

Na segunda-feira (7), a Caixa Econômica Federal transferiu ao Banco do Brasil uma multa que havia sido paga erroneamente pela rede. Na semana anterior, a plataforma enviou o dinheiro para uma conta bancária diferente da que o Supremo informou para o recebimento da multa.


Fonte: R7

Foto: Reprodução/RECORD/Arquivo

No RN, 81% dos prefeitos eleitos são alinhados a ideologias de centro e direita

 


Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, a maioria dos prefeitos eleitos são de partidos que se identificam com o espectro político de centro. Ao todo, 86 prefeituras serão lideradas por gestores de partidos de centro, enquanto 49 comandadas por prefeitos alinhados à direita, 18 por partidos de centro-esquerda e 7 por partidos de esquerda. Outros 6 municípios têm prefeitos que se identificam com uma visão política independente. A análise foi realizada com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

A única cidade não incluída no estudo foi Natal. Isso porque a capital potiguar ainda não possui um prefeito definido, aguardando o 2° turno das eleições municipais de 2024 para consolidar sua liderança executiva.

Esses números revelam um cenário político predominantemente conservador no Rio Grande do Norte. A soma das prefeituras de centro e de direita mostra que 81% dos municípios do estado são governados por partidos alinhados a ideologias de centro-direita, enquanto apenas 15% dos municípios estão sob a liderança de prefeitos de partidos identificados com a centro-esquerda e a esquerda.

Agora, o partido que lidera o número de prefeituras no estado é o MDB, com 45, considerado de centro. Posteriormente aparece o União, com 27; PSD (21); PP (20); PL (18); PSDB (15); PT (7); PODEMOS (6); Republicanos (4)/ Solidariedade (1); PDT (1); e PSB (1)

Municípios

Acari – Fernando Antonino (PODE)
Afonso Bezerra – Haroldo de Jango (União)
Água Nova – Netinho Macário (União)
Alexandria – Raimundinho (PSD)
Almino Afonso – Dra Jéssica Amorim (MDB)
Alto do Rodrigues – Dra. Raquel (PP)
Angicos – Pinheiro (MDB):
Antônio Martins – Jessica Iris (PSD)
Apodi – Sabino (MDB)
Areia Branca – Souza (UNIÃO)
Arez – Bergson (PL)
Assú – Dr Lula (REPUBLICANOS)
Baía Formosa – Camila Melo (MDB)
Baraúna – Divanize Oliveira (PSD)
Barcelona – Fabiano de Vavá (PL)
Bento Fernandes – Berguinho da Saúde (MDB)
Boa Saúde – João Maria Mesquita (MDB)
Bodó – Horison Jose (PL)
Bom Jesus – Nilson Peças (PL)
Brejinho – Jeferson Gomes (MDB)
Caicó – Dr. Tadeu (PSDB)
Caiçara do Norte – Pilola (PSDB)
Caiçara do Rio do Vento – Ceica Lisboa (UNIÃO)
Campo Grande – Bibi de Nenca (MDB)
Campo Redondo – Dr Renam (PSDB)
Caraúbas – Givago Barreto (PSDB
Carnaubais – Dr Gleudinho (PL)
Carnaúba dos Dantas – Kleyton Dantas (MDB)
Canguaretama – Leandro Varela (MDB)
Ceará-Mirim – Antonio Henrique (PSD)
Cerro Corá – Maciel de Doca (MDB)
Coronel Ezequiel – Thales Farias (PL)
Coronel João Pessoa – Fátima (União)
Cruzeta – Joaquim de Medeirinho (União)
Currais Novos – Lucas (PT)
Doutor Severiano – Maria de Fátima (PSD)
Encanto – Alberone (PL)
Equador – Professor Cletson (MDB)
Espírito Santo – Fá de Rivaldinho (PSDB)
Extremoz – Jussara Sales (PL)
Felipe Guerra – Salomão Gomes (PP)
Fernando Pedroza – João de Chota (MDB)
Florânia – Galo de Florãnia (PSDB)
Francisco Dantas – José Adolfo (PODE)
Frutuoso Gomes – Ismael Juvêncio (MDB)
Galinhos – Hudson Matias (PSDB)
Goianinha – Bira (PP)
Governador Dix-Sept Rosado – Artur Vale (União)
Grossos – Cinthia Sonale (União)
Guamaré – Hélio de Mundinho (PSDB)
Ielmo Marinho – Fernando de Canto de Moça (MDB)
Ipanguaçu – Jeferson (PL)
Ipueira – Ademir Medeiros (MDB)
Itajá – Joãozinho (PP)
Itaú – Dr André Júnior (PP)
Jaçanã – Uady (União)
Jandaíra – Reginaldo Vitorino (PT)
Janduís – Elvécio Gurgel (PT)
Japi – Simone Silva (MDB)
Jardim de Angicos – Carlinhos (União)
Jardim de Piranhas – Rogério Couro Filho (MDB)
Jardim do Seridó – Silvana de Lalá (Republicanos)
João Câmara – Aize (PSDB)
João Dias – Fatinha de Marcelo (União)
José da Penha – Jairo Mafaldo (PT)
Jucurutu – Iogo Queiroz (PSDB)
Jundiá – Galego dos Touros (MDB)
Lagoa d’Anta – João Paulo Lopes (MDB)
Lagoa de Pedras – Janaina de Salin (União)
Lagoa de Velhos – Nildo Galdino (PSD)
Lagoa Nova – Iranildo Aciole (Republicanos)
Lagoa Salgada – Canindé Justino (PSDB)
Lajes – Felipe Menezes (MDB)
Lajes Pintadas – Luciano Cunha (PL)
Lucrécia – Waltinho (PP)
Luís Gomes – Tututa (MDB)
Macaíba – Emídio Jr (PP)
Macau – Flavinha Veras (PDT)
Major Sales – Maria Elce (MDB)
Marcelino Vieira – Dibed (PODE)
Martins – César Móveis (PSB)
Maxaranguape – Professora Nira (PSD)
Messias Targino – Arthur Targino (PP)
Montanhas – Antonio Neto (PP)
Monte Alegre – André Rodrigues (MDB)
Monte das Gameleiras – Jeferson (PP
Mossoró – Allyson (UNIÃO)
Natal – 2° turno entre Paulinho Freire (União) e Natália Bonavides (PT)
Nísia Floresta – Gustavo (PL)
Nova Cruz – Joquinha Nogueira (MDB)
Olho D’Água do Borges – Antonimar Amorim (UNIÃO)
Ouro Branco – Samuel Souto (PL)
Paraná – Josiene (MDB)
Paraú – Júnior Evaristo (PP)
Parazinho – Rita (União)
Parelhas – Tiago Almeida (PSDB)
Parnamirim – Profa. Nilda (SOLIDARIEDADE)
Passa e Fica – Flaviano (PSD)
Passagem – Wedna Mendonça (PP)
Patu – Dr Ednardo (MDB)
Pau dos Ferros – Marianna Almeida (PSD)
Pedra Grande – Pedro Henrique (PSDB)
Pedra Preta – Luiz de Haroldo (PSDB)
Pedro Avelino – Marina (MDB)
Pedro Velho – Júnior Balada (UNIÃO)
Pendências – Dra Lays (MDB)
Pilões – Lena de Céu (MDB)
Poço Branco – Edinho (PSD)
Portalegre – Zé Augusto (UNIÃO)
Porto do Mangue – Dino (REPUBLICANOS)
Pureza – Ricardo Brito (MDB)
Rafael Fernandes – Benilton Anastacio (UNIÃO)
Rafael Godeiro – Ludmila Amorim (MDB)
Riacho da Cruz – Marcos Aurélio (PP)
Riacho de Santana – Dr Cássio (PP)
Riachuelo – Joca Basílio (PODE)
Rio do Fogo – Márcio de Cici (PSD)
Rodolfo Fernandes – Claudinha (PL)
Ruy Barbosa – Raniere Moura (PL)
Santa Cruz – Aninha de Cleide (MDB)
Santa Maria – Dr Raniery (PT)
Santana do Matos – Claylton de Oton (UNIÃO)
Santana do Seridó – Tatiana (PODE)
Santo Antônio – Raulison Ribeiro (MDB)
São Bento do Norte – Dão Agricultor (MDB)
São Bento do Trairi – Rafal Matias (PSD)
São Fernando – Genilson Maia (PT)
São Francisco do Oeste – Gisely Porfirio (União)
São Gonçalo do Amarante – Jaime Calado (PSD)
São João do Sabugi – Aníbal Pereira (MDB)
São José de Mipibu – Zé Figueiredo (PSD)
São José do Campestre – Eribaldo Pinguim (MDB)
São Miguel – Dr. Leandro (União)
São Miguel do Gostoso – Leo de Doquinha (PSD)
São Paulo do Potengi – Pacelli (MDB)
São Pedro – Serrinha (Pode)
São Rafael – Canindé da Farmácia (União)
São Tomé – Gá (PL)
São Vicente – Jane Maria (MDB)
Senador Elói de Souza -Juninho de Kerginaldo (MDB)
Senador Georgino Avelino – Antônio Freire (MDB)
Serra Caiada – Joãozinho Furtado (PSDB)
Serra de São Bento – Lena Morais (MDB)
Serra do Mel – Kênio Azevedo (PP)
Serra Negra do Norte – Acácio (PSD)
Serrinha – Kauanny Terto (MDB)
Serrinha dos Pintos – Rosânia (União)
Severiano Melo – Jacinto Carvalho (União)
Sítio Novo – Andrezza Brasil (PT)
Taboleiro Grande – Klebinha (PSD)
Taipu – Louvado (PSD)
Tangará – Augusto Alves (PSD)
Tenente Ananias – Dayane (PL)
Tenente Laurentino Cruz – Inacio Macedo (PP)
Tibau – Lidiane Marques (União)
Tibau do Sul – Valdenício Costa (PL)
Timbaúba dos Batistas – Ivanildinho (PP)
Touros – Pedro Filho (PSD)
Triunfo Potiguar – Darkinha (PP)
Umarizal – Raimundo Pezão (PP)
Upanema – Renan (PP)
Venha-Ver – Dr. Cleiton (PL)
Vera Cruz – Junior Marchante (União)
Viçosa – Ramon (União)
Vila Flor – Thuane Souza (MDB)


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Tânia Rêgo

Processo de beatificação do Padre João Maria será enviado a Roma pela Arquidiocese de Natal



 A Arquidiocese de Natal anunciou que vai encerrar formalmente nesta quarta-feira (9) a fase local do processo de beatificação do Padre João Maria Cavalcanti de Brito, mais conhecido como Padre João Maria. A documentação será enviada para Roma para passar pela análise dos cardeais da Igreja Católica.

Segundo os representantes locais da igreja, os trâmites entre a Arquidiocese de Natal e o Vaticano, em relação ao Padre João Maria, foram iniciados em 2002. Desde 2004, o religioso possui o título de Servo de Deus, conferido aos que estão com processo de beatificação aberto.

O Tribunal para a Causa de Beatificação e de Canonização foi instalado em abril deste ano e analisou dados históricos e testemunhos acerca da vida e santidade do Padre João Maria, conhecido como o “anjo de Natal”

Nesta quarta-feira (9), uma sessão solene do Tribunal será realizada às 15h, na Catedral Metropolitana de Natal. Às 16h30, haverá uma missa em ação de graças pelo encerramento da fase diocesana, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom João Santos Cardoso.

Segundo a Arquidiocese, nos próximos dias o postulador da Causa de Beatificação e de Canonização, Frei Jociel Gomes, irá a Roma, para entregar a documentação preparada pelo Tribunal ao Dicastério para a Causa dos Santos, no Vaticano, quando será iniciada a fase romana do processo.

De acordo com o Frei Jociel, a partir daí será escolhido um relator, responsável por redigir a “Positio”, que é um documento com todas as informações que serão analisadas pelas comissões histórica, teológica e pelo colégio dos bispos e cardeais.

Caso o Dicastério considere que existem provas suficientes, o papa poderá conceder o título de “venerável”, reconhecendo assim que o Padre João Maria viveu as virtudes cristãs em grau heroico.

Depois disso, a investigação de possíveis milagres continua. Se um milagre atribuído à intercessão do Padre João Maria for verificado, ele será beatificado e, com um segundo milagre, poderá ser proclamado santo.

Quem foi João Maria
João Maria Cavalcanti de Brito nasceu em junho de 1848 na Fazenda Logradouro, que pertencia ao município de Caicó e atualmente fica nos limites de Jardim de Piranhas, na região Seridó. Concluiu o curso teológico no Seminário da Prainha (Fortaleza), onde foi colega de turma dos padres Cícero do Juazeiro e Sebastião Constantino de Medeiros.

Atuou em diferentes municípios do Rio Grande do Norte e terminou seus dias em Natal. Era uma figura carismática e caridosa, que ficou conhecida principalmente pela ajuda a flagelados pela seca e pessoas vítimas de doenças como a varíola, entre o final do século 19 e início do século 20.

Mesmo após sua morte, moradores da capital potiguar atribuíram bençãos alcançadas ao padre.


Fonte: G1 RN

Foto: Hernando Paredes

Dois municípios do RN elegeram prefeitos que não sabem se poderão assumir por pendências judiciais


 Os candidatos a prefeito que receberam a maioria dos votos no último domingo (6) em Areia Branca e Lagoa Salgada, no Rio Grande do Norte, ainda não sabem se serão diplomados e poderão assumir as gestões municipais a partir de 2025.

Eles tiveram as candidaturas negadas pela Justiça Eleitoral e recorreram das decisões, mas ainda aguardam uma definição sobre o assunto. Ao todo, as eleições seguem indefinidas em 46 municípios brasileiros.

Em Areia Branca, o ex-prefeito e ex-deputado estadual Souza, do União Brasil, recebeu 9.710 votos, o que representa 52,2% dos votos para prefeito no município.

Ele foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral por ser condenado por improbidade administrativa, mas aguarda decisão do Tribunal Regional Eleitoral para saber se poderá assumir ou não o mandato.

Quem vive situação semelhante é Canindé Justino, do PSDB, que teve 4.192 votos (50,98%) em Lagoa Salgada. Ele também foi condeado por improbidade administrativa e teve as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, essas duas cidades poderão ter novas eleições caso os vencedores do pleito não possam assumir.

“Esses votos ficam pendentes de validação, então eles serão validados no caso da Justiça Eleitoral deferir esse registro de candidatura. Se, por acaso, a Justiça Eleitoral entender pelo indeferimento, negar o registro de candidatura, se for mais de 50% dos votos daquela eleição, esses votos serão anulados e poderemos ter uma nova eleição, que chamamos de eleição suplementar”, explica João Paulo de Araújo, secretário judiciário do TRE-RN.


Fonte: G1 RN

Foto: Reprodução 

IBGE vai medir peso das bets nos gastos dos brasileiros

 


Os gastos de brasileiros com plataformas de apostas online, conhecidas como bets, serão medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2024/2025, que vai a campo a partir de 5 de novembro.

O IBGE explica que os jogos de azar, como as loterias oficiais, já faziam parte da última edição da POF, que coletou dados entre 2017 e 2018. Naquela época, porém, as bets ainda não existiam no Brasil. Fenômeno de impacto crescente na economia brasileira, o gasto com esses jogos será medido pela primeira vez na POF 2024/2025.

Segundo o IBGE, esta edição da POF também vai incluir um módulo que, de forma inédita, pesquisará o uso do tempo dos brasileiros.

Desde 1970, a POF desenha a cesta de compras do brasileiro e atualiza a lista de gêneros de consumo que é referência para o cálculo do índice oficial de inflação do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Por meio de questionários bastante detalhados, o IBGE consegue saber quanto do orçamento das famílias é destinado a cada tipo de gasto, como alimentos, roupas, medicamentos ou passagens de ônibus, por exemplo.

Com esta pesquisa, o IBGE avalia as estruturas de consumo, de gastos, de rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias, oferecendo um perfil das condições de vida da população a partir da análise dos orçamentos domésticos.

Além das informações diretamente associadas à estrutura orçamentária, várias características dos domicílios e das famílias são também investigadas, incluindo a autoavaliação subjetiva sobre qualidade de vida.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Porto desaba em meio a obras no Amazonas; população relata que pelo menos 200 pessoas foram soterradas

 


Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou. O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.

A Defesa Civil confirma o desaparecimento de uma criança, mas testemunhas chegaram a falar no soterramento de 200 pessoas.

O porto conta com uma grande movimentação de pessoas em atividades de carga e descarga de mercadorias. Também há pontos de táxis e mototáxis.

Após o acidente, fora vistos no rio destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio e são usados, em geral, para moradia e lazer.

Terras caídas

O Porto da Terra Preta abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.

O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região com “terras caídas”, às margens do Rio Solimões, que sofre a pior vazante da história.

Trata-se do termo como a população local descreve o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu agora.

A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também soltou nota e disse que o Porto da Terra Preta não está sob sua responsabilidade. O DNIT afirma que faz a gestão de uma das instalações portuárias, a IP4, de Manacapuru.

Técnicos do DNIT já estão no local para realizar uma inspeção detalhada, com o objetivo de avaliar a extensão dos danos e os riscos que ainda podem comprometer a segurança da estrutura da IP4.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Vereador Sassá

Volta do X: provedores de internet não foram oficialmente notificados, afirma associação


 A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) afirmou na noite desta terça-feira (8) que, até o momento, os provedores de internet não foram oficialmente notificados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o retorno do X (antigo Twitter).

Mais cedo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o retorno do funcionamento da rede social no país e determinou à Anatel que desbloqueie a plataforma em até 24 horas.

“A Abrint reforça que, assim que a notificação for recebida, a liberação poderá ocorrer em questão de horas. Caso a notificação seja recebida fora do horário comercial, alguns provedores poderão retomar o serviço apenas no início da manhã do dia seguinte”, disse a associação em nota.

No entanto, alguns usuários do país já conseguem acessar e publicar na rede social. Em nota publicada no seu perfil na plataforma, o X disse ter “orgulho de estar de volta ao Brasil”

“Proporcionar a dezenas de milhões de brasileiros acesso à nossa plataforma indispensável foi prioridade durante todo este processo. Continuaremos a defender a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde operamos”, escreveu a empresa.


Fonte: CNN Brasil

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