quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Horário de verão deve ser decidido nesta 4ª. Saiba o que está em jogo

 


O Ministério de Minas e Energia (MME) anuncia, nesta quarta-feira (16/10), a decisão final do governo sobre o retorno ou não do horário de verão ainda em 2024. A medida vem sendo estudada como alternativa para reduzir os impactos da seca extrema no sistema de energia.

Dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontam que o Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos 75 anos. Na terça (15/10), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estudo sobre a garantia da segurança energética do país, que vai embasar o parecer sobre a volta da medida.

O titular da pasta já havia defendido a implementação do horário de verão, mas, recentemente, tem adotado tom mais cauteloso. Na última semana, Silveira falou em avaliar a “imprescindibilidade” do retorno neste ano. Caso não seja constatada a necessidade imediata da medida, a mudança pode ficar para 2025.

Um estudo apresentado pelo ONS no mês passado recomendou a retomada. Os técnicos avaliaram que o horário de verão pode diminuir a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o horário de pico, no fim da tarde, quando as famílias retornam para casa e, consequentemente, há aumento do consumo de energia.

Segundo o relatório, a medida pode resultar em redução de até 2,9% da demanda, além de gerar economia de cerca de R$ 400 milhões nos custos de operação entre os meses de outubro e fevereiro.


Fonte: Metrópoles

Foto: Agência Brasil/Arquivo

Vacina contra hanseníase será testada em 54 voluntários no Brasil

 


Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será responsável por liderar um teste clínico histórico para a saúde pública mundial: uma etapa do desenvolvimento de uma vacina contra a hanseníase. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (14) a realização dos testes em humanos, e, se a pesquisa obtiver as respostas desejadas, esse pode ser o caminho para a população brasileira contar com uma vacina gratuita contra a doença.

Candidata a ser a primeira vacina contra a hanseníase, a LepVax foi desenvolvida pelo Access to Advanced Health Institute (AAHI), instituto americano de pesquisa biotecnológica, sem fins lucrativos. Com a moderna tecnologia de subunidade proteica, a vacina teve testes pré-clínicos promissores contra a bactéria Mycobacterium leprae, causadora da doença.

Antes de chegar a etapa de estudos em humanos no Brasil, que contará com 54 voluntários, a vacina já teve sua segurança demonstrada em testes em 24 pessoas sadias nos Estados Unidos. O estudo mostrou a segurança da vacina, sem nenhum registro de evento adverso grave. Também apontou imunogenicidade, ou seja, capacidade de estimular a resposta imunológica.

Com o teste no Brasil, os pesquisadores vão poder observar os efeitos da LepVax em um território com transmissão da hanseníase. O Brasil concentra 90% dos casos da doença no continente americano e também é o segundo país do mundo em número de notificações da doença, atrás apenas da Índia. Em dez anos, de 2014 a 2023, foram quase 245 mil novas infecções, segundo o Ministério da Saúde. Apenas em 2023, foram registrados 22.773 novos casos.

Portanto, considerando o cenário epidemiológico do país, os pesquisadores acreditam que possivelmente o sistema imunológico de grande parte dos brasileiros teve contato anterior com micobactérias, o que pode influenciar na resposta à vacina.

A chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC/Fiocruz, Roberta Olmo, destaca que a realização do ensaio clínico da LepVax no instituto da Fiocruz reflete o grau de maturidade alcançado ao longo de anos de trabalhos pioneiros do laboratório, que permitiram conquistar o reconhecimento da comunidade científica nacional e internacional.

“A eliminação sustentada da hanseníase enquanto problema de saúde pública requer uma vacina. Neste cenário, a LepVax surge como uma vacina profilática e terapêutica, que poderá contribuir para as metas de controle da doença”, afirma ela.

O enfrentamento da hanseníase está no escopo do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), instalado em junho. O grupo de nove pastas é liderado pelo Ministério da Saúde para buscar soluções contra doenças negligenciadas, muitas vezes associadas à pobreza e a outros determinantes sociais.

Para a hanseníase, as metas incluem a interrupção da transmissão em 99% dos municípios, a eliminação da doença em 75% dos municípios e a redução de 30% do número absoluto de novos casos com incapacidade física aparente no momento do diagnóstico até 2030.

Três doses

O Instituto Oswaldo Cruz vai avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina, além de investigar o uso de duas formulações diferentes da vacina, com baixa e alta dose de antígeno. Para isso, os participantes serão divididos aleatoriamente em três grupos: dois receberão a vacina, sendo um com dose baixa e outro com dose alta; e o terceiro grupo receberá o placebo, que é uma solução salina, sem efeito biológico.

Cada um dos participantes receberá três doses da aplicação correspondente ao seu grupo, com 28 dias de intervalo. Depois disso, eles serão acompanhados por um ano. Para participar, é preciso ter entre 18 e 55 anos, boas condições de saúde e não estar grávida. Além disso, os voluntários não podem ser pessoas que já tiveram a doença ou contato próximo com pacientes com hanseníase.

O dermatologista e pesquisador do Ambulatório Souza Araújo, Cássio Ferreira, explica em, texto divulgado pelo Instituto Oswaldo Cruz que a segurança da vacina será avaliada através do acompanhamento clínico e de exames laboratoriais. “Nos Estados Unidos, o resultado foi muito positivo, sem nenhum evento adverso de maior gravidade. As reações registradas, como dor no local da injeção, cansaço e dor de cabeça, são comuns em imunizações. Essa primeira demonstração de segurança foi fundamental para a pesquisa avançar.”

O Instituto Oswaldo Cruz foi escolhido como centro clínico responsável pelos testes e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) é o patrocinador do ensaio clínico. O projeto da LepVax é financiado pela entidade filantrópica American Leprosy Missions (ALM), dos Estados Unidos, que lidera o desenvolvimento da vacina desde 2002. O estudo no Brasil também tem financiamento do Ministério da Saúde e do fundo japonês Global Health Innovative Technology Fund (GHIT Fund). A Fundação de Saúde Sasakawa, do Japão, é parceira da pesquisa.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

Termina hoje prazo para resgate de dinheiro esquecido no BC; total chega a R$ 8,6 bilhões


 O prazo para resgatar os recursos “esquecidos” no SVR (Sistema de Valores a Receber) do Banco Central termina nesta quarta-feira (16). Atualmente, segundo a divulgação mais recente feita pela autoridade monetária, são R$ 8,59 bilhões para sacar. A partir desta data, segundo a lei que instituiu uma reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia, o recurso que não for sacado será direcionado ao Tesouro Nacional e poderá ser usado pelo governo federal para fechar as contas públicas.

Segundo o Banco Central, 41.936.298 pessoas físicas têm R$ 6,6 bilhões a receber. Além disso, são 3.620.650 pessoas jurídicas com R$ 1,9 bilhão esquecidos.

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que permite que o governo recolha recursos esquecidos em instituições financeiras que não foram solicitados pelos titulares. Segundo a norma, esses valores serão considerados pelo Tesouro Nacional para fins de cumprimento da meta fiscal do governo, podendo ser usados para compensar eventual déficit nas contas do governo.


Fonte: R7

Foto: Reprodução/Banco Central

Maduro acusa Musk de investir US$ 1 milhão em “golpe” na Venezuela


 Nicolás Maduro voltou a acusar Elon Musk de interferência na Venezuela, e acusou o bilionário de ter investido 1 milhão de dólares no que ele chamou de golpe contra o país. A declaração aconteceu nessa segunda-feira (14/10), no programa semanal do líder chavista.

“Elon Musk Musk investiu no golpe de Estado, no surto fascista, na violência contra o processo eleitoral na Venezuela, nada mesmo do que 1 milhão de dólares”, disse Maduro, sem apresentar provas.

Desde as conturbadas eleições presidenciais na Venezuela, realizadas em julho deste ano, o magnata sul-africano tem sido alvo de acusações de Maduro. Segundo o líder chavista, Musk seria uma das principais peças de um suposto golpe de Estado contra seu regime.

Entre as acusações estão um suposto ataque contra o site do órgão eleitoral da Venezuela, além de uma tentativa de invasão ao país. Até o momento, no entanto, Maduro não apresentou qualquer prova do que diz.

Enquanto isso, a situação política no país segue indefinida. Apesar de autoridades locais – ligadas ao chavismo – terem confirmado a reeleição de Maduro, a oposição e parte da comunidade internacional não reconhecem o resultado.

Uma das principais cobranças contra o regime Maduro é a divulgação das atas eleitorais, com dados que podem atestar, ou não, a reeleição do atual presidente da Venezuela.

Após promessas e discussões, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) anunciou em agosto que os documentos não serão divulgados.


Fonte: Metrópoles

Foto: Jesus Vargas/Getty Images

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Rogério Marinho e Styvenson juntos na oposição ao Governo do PT

 


Resgatar o Brasil e o Rio Grande do Norte das mãos do PT. Esse é compromisso que une os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos) para as eleições de 2026.

Os dois marcharam juntos nas eleições municipais de 2024 e estão cada vez mais entrosados, confirmando  que continuarão em sintonia, fortalecendo o projeto político da oposição.

Foto: Divulgação

Menino de 9 anos invade hospital veterinário e mata 23 animais, arremessando, esquartejando e mutilando

 


No Brasil, o caso que chocou o pais ocorreu domingo (13) na cidade de Nova de Fátima, no norte do Paraná. Um menino de 9 anos entrou num  hospital veterinário e cometeu bárbaro crime, maltratado os animais por cerca de 40 minutos. Alguns bichos foram arremessados contra a parede, tiveram as patas arrancadas e foram esquartejados. 

O menino participou da inauguração de uma fazendinha no local no dia anterior ao massacre. Imagens das câmeras de segurança registraram o momento em que o garoto invade o local.

A criança, que mora com a avó e não tinha histórico de violência, foi inicialmente vista pelos proprietários como alguém que poderia ter invadido o local para brincar com os animais. No entanto, a gravidade do caso só ficou evidente quando os vídeos foram analisados, revelando a atrocidade.

O veterinário Lúcio Barreto disse em entrevista: “É uma situação horrível, a gente, que já há muitos anos cuida dos bichinhos com o maior prazer, com o maior amor, e, de repente, no dia de uma testa seguinte de Dia das Crianças, chegar e se deparar com uma cena daquelas é uma sensação horrível de impotência, de tristeza”.


Fonte: BZ Notícias

Foto: Reprodução


Coopmed-RN anuncia paralisação em hospitais estaduais devido a atraso

 


A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) informou que os médicos cooperados que atuam na rede pública de saúde, por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), irão paralisar parcialmente suas atividades em diversos hospitais do estado, nesta quarta-feira (16). A medida foi tomada devido ao atraso no pagamento dos honorários referentes ao mês de maio de 2024, que ainda não foi efetuado pelo Governo do Estado.

A paralisação afetará importantes unidades de saúde, incluindo o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina), o Hospital Regional do Seridó (Caicó), o Hospital Giselda Trigueiro, o Hospital Dr. João Machado, o Hospital Alfredo Mesquita (Macaíba) e o Hospital Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros).

De acordo com a Coopmed-RN, os serviços serão suspensos de forma parcial a partir das 7h desta quarta-feira, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela cooperativa. A ação afeta mais de 300 médicos cooperados que atuam nas escalas desses hospitais.

Em nota, enviada nesta terça-feira (15), a Coopmed-RN reforça que encaminhará aos profissionais envolvidos as orientações detalhadas sobre como será executada a paralisação nos respectivos hospitais.


Nota na íntegra:

A Cooperativa Medica do RN – Coopmed-RN informa que os médicos cooperados que atuam na SESAP irão paralisar os serviços nos seguintes hospitais: Walfredo Curgel, Pedro Bezerra (Santa Catarina), Hospital Regional do Seridó (Caicó), Ciselda Trigueiro, Dr. João Machado, Alfredo Mesquita (Macaíba) e Cleodon (Pau dos Ferros). A paralisação ocorre em virtude da falta de pagamento dos honorários referentes ao mês de maio de 2024 que até o presente momento não foi confirmado pelo Governo do Estado

Diante dessa situação, a diretoria da Coopmed-RN informa o início de uma paralisação parcial dos serviços a partir das 7h da quarta-feira, 16 de outubro, em conformidade com as diretrizes da Cooperativa.

Nesta terça-feira, 15 de outubro, serão enviadas as normativas detalhadas sobre como será feita a paralisação aos mais de 300 médicos envolvidos nas escalas dos hospitais mencionados acima.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Adriano Abreu

Sargento da PM morre atropelado na ponte Newton Navarro

 


Um sargento da Polícia Militar morreu atropelado na manhã desta terça-feira (15) quando se preparava para um exercício de corrida com outros militares na Ponte Newton Navarro. Segundo relatos, o sargento estava se aquecendo quando foi atingido.

O homem tinha 50 anos, atuava no 4º Batalhão da PM, 

De acordo com o Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), o condutor do veículo disse que dirigia tranquilamente quando se deparou com o pedestre que se livrou de um outro veículo. Ele ainda afirmou que freou, mas não conseguiu parar o carro a tempo e atingiu o homem.

Um teste de bafômetro foi realizado e não constatou presença de álcool no organismo do motorista.

Segundo o CPRE, o homem será levado para a delegacia para prestar depoimento e passar pelos procedimentos administrativos.


Fonte: Portal Grande Ponto com informações de g1 RN

Foto: Reprodução 


Laudo judicial atesta que governo do PT escolheu interditar ponte de Igapó e não considerou opção que deixaria trânsito livre para os 350 mil moradores da Zona Norte

 


Um laudo pericial encomendado pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte em ação que opõe Prefeitura do Natal e Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte revelou que as obras de recuperação da Ponte de Igapó, em Natal, poderiam ter sido realizadas sem a necessidade de obstruir o tráfego, que afeta diretamente cerca de 350 mil moradores da Zona Norte.

O mesmo laudo, no entanto, aponta que a escolha que foi feita, obstruindo a Ponte de Igapó, foi uma escolha técnica, e que as outras opções demandariam licenças e aumento do custo da obra. Nesse cenário, gestores costumam tomar uma decisão política. A decisão foi por obstrução da ponte. A alternativa que permitiria deixar a ponte livre para tráfego custaria R$ 4.077.936,83 a mais. O valor total da obra é de R$ 20.800.000,00.

A perícia concluiu que não houve estudo de impacto socioeconômico, que dimensionaria o prejuízo sobre a mobilidade urbana e que, “Conforme constatado, pode-se afirmar que a alternativa mais adequada para o canteiro de obras, deveria considerar melhor adequação às necessidades de mobilidade da população, de forma a minimizar o impacto negativo da obra durante a etapa da construção, levando em conta os requisitos legais, ambientais, urbanísticos e de segurança viária. O planejamento rigoroso das operações deve considerar agilidade, segurança e celeridade para a obra.

O texto ainda afirma que “é tecnicamente em termos de engenharia possível remanejar o canteiro de obras para o local indicado nesta ação judicial, tendo de ser realizada a obra conforme ou similarmente ao planejamento e custos apurados pela perícia”. O documento concluiu ainda que “o remanejamento do canteiro impactaria positivamente no trânsito local com melhorias no fluxo e assim diminuindo as retenções constatadas”

Por outro lado, o laudo também aponta que “existem impactos econômicos e sociais, sendo que mensurar tais impactos somente se conseguiria se realizando pesquisas por profissionais multidisciplinares e que demandaria tempo, pessoal e altos recursos para tais pesquisas”.

A perícia acrescenta que licenças seriam necessárias, por parte do município de São Gonçalo do Amarante, para prosseguir com um canteiro fora da ponte.

A interdição da Ponte de Igapó no momento em que a Avenida Felizardo Mourão foi duplicada e liberada gerou fortes críticas e suspeitas de que a obra sobre a ponte tinha escolha política. Em certa medida, o laudo judicial confirma isso.

Alternativas não adotadas para reduzir os impactos no trânsito
De acordo com o laudo, elaborado por engenheiro nomeado pela Justiça, as intervenções estruturais na ponte não exigiam a ocupação completa de suas faixas de rolamento. O perito concluiu que os trabalhos poderiam ter sido realizados em pequenos trechos e com a realocação do canteiro de obras para uma área próxima. Alternativas como a instalação de plataformas flutuantes e passarelas laterais à ponte foram mencionadas como viáveis para manter o tráfego em funcionamento durante a execução dos serviços​.

O documento critica o impacto negativo gerado pela decisão de manter o canteiro na ponte, afirmando que “a realocação para a área sugerida traria consideráveis benefícios para o tráfego de veículos” e que o congestionamento teve “reflexos sociais e financeiros negativos” sobre a população, especialmente nos horários de pico. Esses atrasos prejudicaram não apenas o transporte público, mas também o deslocamento de trabalhadores, estudantes e prestadores de serviço .

Decisão técnica versus impacto social na Ponte de Iagapó
Apesar das alternativas apresentadas, o laudo reconhece que a decisão de manter o canteiro sobre a ponte foi justificada por razões práticas. A empresa responsável pela obra, a Jatobeton Engenharia Ltda., defendeu que essa solução reduziu custos e riscos operacionais. O laudo também aponta que a escolha evitou a necessidade de novas licenças ambientais, já que a área escolhida estava dentro da faixa de domínio da via e não exigia desmatamento​.

Além disso, questões de segurança foram destacadas pela empresa. A obra ocorre em uma área considerada de risco devido à presença de facções criminosas. Manter o canteiro sobre a ponte também facilitou o controle e proteção dos trabalhadores, segundo a defesa da Jatobeton​.

O que seria necessário para mudar o canteiro?
Para que o canteiro de obras da Ponte de Igapó fosse realocado para fora da ponte, como sugerido no laudo, seriam necessárias várias adaptações logísticas. O perito indicou que a obra poderia ser realizada com o uso de plataformas flutuantes e passarelas laterais, que permitiriam a circulação dos operários sem necessidade de bloquear o tráfego. No entanto, essa mudança implicaria custos adicionais de R$ 4 milhões e um acréscimo de 11 meses no cronograma da obra​, mas em cenário no qual a mobilidade urbana seria minimamente afetada.

Ainda assim, o laudo deixa claro que esses investimentos adicionais poderiam ter poupado a população da Zona Norte de Natal de meses de congestionamentos severos, que afetam o transporte público e o deslocamento diário de milhares de pessoas.

Outro Lado
A Jatobeton Engenharia argumentou que a decisão de manter o canteiro sobre a ponte foi a mais segura e eficiente, tanto em termos de cronograma quanto de custos. A Prefeitura de Natal, que defende a realocação do canteiro para minimizar o impacto no trânsito, tentou apresentar alternativas, mas não houve acordo. O Blog do Dina ainda não conseguiu contatar o DNIT nacional, a quem coube fazer as escolhas listadas nessas reportagem. O espaço segue aberto a manifestações adicionais.


Fonte: Blog do Dina

Foto: Divulgação 


Funcionários do IBGE convocaram greve de 24h nesta terça-feira (15)

 


Funcionários do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) organizaram uma greve de 24h para esta 3ª feira (15). A paralisação vale para quem trabalha na Unidade Chile, localizada na avenida de mesmo nome, no centro do Rio.

A reivindicação central do AssIBGE (Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE) é a permanência da unidade na Avenida Chile. O instituto tem planos de transferir funcionários para o prédio do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), no bairro do Horto.

Os funcionários afirmaram que a nova localização é de difícil acesso e que não houve diálogo sobre uma possível mudança. Citam poucas paradas de ônibus e uma caminhada de 15 minutos para chegar ao local.

Além da greve, os funcionários realizarão um ato em frente à Unidade Chile. Está marcado para as 9h. O AssIBGE permitiu a realização dos atos em 10 de outubro.

“Não podemos permitir que decisões que impactam profundamente nossas vidas sejam tomadas sem diálogo! Precisamos de todos lá, firmes, unidos e prontos para lutar pelo que é justo” , diz uma postagem do sindicato no Instagram. O uso da palavra “todos” é uma adaptação de “todos” na chamada linguagem neutra –para não distinguir gêneros.

Os funcionários também têm outras reivindicações.

Leia abaixo:

  • estatuto do IBGE – dizem que o instituto quer emplacar mudanças no documento sem diálogo. Afirmam que afetam diretamente as condições de trabalho, autonomia ou governança do órgão;
  • fundação IBGE+ – são contra a criação da instituição que, teria como ficar parceria com a iniciativa privada;
  • anulação das ações de Marcio Pochmann – o sindicato acusa o presidente do instituto de “autoritarismo” . Diz-se que a gestão atual realizou poucos diálogos com os funcionários sobre as mudanças específicas.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução/ Instagram