sábado, 19 de outubro de 2024

Biden diz que a morte de líder máximo do Hamas “representa um momento de justiça”

 


Após a morte do líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar, pelas forças militares israelenses, na quinta-feira (17/10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, nesta sexta-feira (18/10), que a morte de Sinwar “representa um momento de justiça”.

Sinwar ocupava o cargo de autoridade máxima do grupo sunita Hamas e era considerado um dos principais arquitetos do ataque terrorista liderado pelo grupo contra Israel em 7 de outubro de 2023. A ação deu início à guerra entre Israel e o Hamas.

Biden afirmou, durante encontro com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que Sinwar “tinha o sangue de americanos e israelenses, palestinos e alemães e tantos outros em suas mãos”.

“Vamos também fazer deste momento uma oportunidade para buscar um caminho para a paz, um futuro melhor em Gaza sem o Hamas”, afirmou Biden.

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, ressaltou que Yahya Sinwar era o principal obstáculo para garantir o cessar-fogo em Gaza, e a morte pelos militares israelenses cria um “ponto de inflexão” que pode acelerar as negociações.

“Acreditamos, continuamos a acreditar, que encontrar um fim para a guerra é fundamental, e também acreditamos que a morte do Sr. Sinwar… pode fornecer um ponto de inflexão para chegar lá”, reforçou Kirby.


Fonte: Metrópoles

Foto: Andrew Harnik/Getty Images

Brasil é o 4º país da América Latina com mais ameaças digitais no 1º semestre de 2024, diz pesquisa


 O Brasil foi o 4º país na América Latina com mais ameaças digitais detectadas no primeiro semestre de 2024, segundo levantamento feito pele empresa de segurança cibernética EST. No período, o país registrou 201 mil ameaças (7,76%).

Lideram o ranking países como Peru, com 909 mil ameaças (35%), México com 351 mil (13%) e Equador, com 204 mil ocorrências (7,84%).

“O Peru tem maioria de usuários domiciliares, enquanto países como Brasil, México e Argentina contam com mais usuários corporativos, e isso explica o destaque do país nesse ranking de ameaças detectadas”, comenta Camilo Gutierrez Amaya, Chefe de Pesquisa da ESET na América Latina.

Segundo Amaya, os usuários domiciliares estão mais expostos porque eles dispõem de menos recursos para segurança digital, tanto em proteção tecnológica quanto em práticas de prevenção.

O levantamento aponta que somente a América Latina foi alvo de 2,6 milhões de amostras únicas de ataques cibernéticos como malware nos primeiros seis meses do ano. No mundo todo, esse número foi de 4 milhões no período.

O pesquisado da ESET na América Latina, David Gonzalez, explica que os criminosos utilizam técnicas conhecidas da engenharia social e vunerablidades dos softwares para acessar os sistemas de seguranças.

Entre as principais ameaças, o phishing (ataque que tenta roubar dinheiro ou dados pessoais) continua sendo uma das técnicas mais usadas por criminosos, com cerca de 1.874 milhões de ocorrências registradas na região no seis primeiros meses do ano.

Além disso, o sistema operacional que continua a ser mais explorado pelos cibercriminosos é o Windows, em suas diferentes arquiteturas, muitas delas sem suporte oficial estendido do fabricante.

Uma das formas de se manter a salvo dos ataques digitais é a atualização constante dos sistemas, bem com a aplicação de patches de segurança é fundamental para evitar risco aos usuários, conclui o Gonzalez.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Freepik

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

TCU exige controle rigoroso de gasto com propaganda do governo Lula

 


O Tribunal de Contas da União (TCU), deu o prazo de 180 dias para que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) estabeleça critérios de controle de gastos e definição de metas em contratos de publicidade do governo.

Uma auditoria revelou a falta de parâmetros objetivos para orçar peças publicitárias e medir sua eficiência nas gestões do presidente Lula (PT) e dos ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB).

Entre as determinações, está a inclusão de parâmetros padronizados para definir o valor estimado das campanhas e a incorporação de métricas para mensuração de resultados.

A Secom deve publicar em seu site informações detalhadas sobre contratos com agências de publicidade, incluindo planos de mídia, notas técnicas, análises e resultados das campanhas. Segundo o TCU, isso atende à demanda por controle social.

“A falta dessas informações impede que os cidadãos acompanhem adequadamente as ações de publicidade do governo federal”, destaca.

Foram analisadas 15 campanhas realizadas entre 2018 e 2023, com um gasto total de R$ 542,8 milhões. Em todos os governos desse período, foram encontradas inconsistências que podem levar à ineficiência no uso do dinheiro público.

As despesas com publicidade cresceram desde 2021, atingindo um pico de R$ 379 milhões no ano passado, representando um aumento de 200%.

O TCU constatou que nenhuma das campanhas analisadas continha documentos com indicadores claros para mensurar os resultados. Quando havia menção a metas, estas eram genéricas, como “afirmar o compromisso de unir e reconstruir o país” ou “evidenciar os primeiros resultados concretos das decisões do governo”, como na campanha “Posicionamento de Governo 100 dias” de 2023.

O ministro Benjamin Zymler, que é o relator do processo, destacou que a falta de controle incentiva as agências de publicidade a aumentarem os preços dos serviços, maximizando seus lucros às custas dos cofres públicos.

O magistrado observou que não há como determinar se o orçamento destinado a uma campanha publicitária é insuficiente, ideal ou excessivo.

Zymler também criticou a autonomia do governo para autorizar despesas com justificativas genéricas e a discricionariedade excessiva dos gestores, questionando se campanhas orçadas em valores altos poderiam ser realizadas com menos recursos, gerando economia.

Os relatórios de resultados das campanhas foram criticados pela falta de padronização, o que dificulta a comparação de desempenho entre elas. Em alguns casos, não há detalhes sobre as metas alcançadas em cada meio de comunicação utilizado.

O modelo de remuneração das agências de publicidade, que prevê o pagamento de comissão com base em um percentual do investimento nas mídias, foi apontado pelo TCU como um fator que agrava a ineficiência. Esse mecanismo, conhecido como “desconto padrão”, incentiva os fornecedores a inflarem os gastos com o plano de mídia para aumentar seus lucros.

Os auditores observaram que essa prática leva ao esgotamento do orçamento da Secom para cada peça publicitária.

Em todos os casos analisados, as agências previram gastar todo o valor estimado pela Secom, indicando a falta de estímulo para buscar atingir os objetivos de comunicação do governo ao menor custo possível.


Fonte: Diário do Poder

Foto: Divulgação/Flickr TCU

PARANÁ PESQUISA ESTIMULADA: Paulinho Freire tem 50.9% e abre 12% de vantagem sobre Natália Bonavides


 Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira, 18, indica o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) com 50,9% das intenções de voto para a prefeitura de Natal (RN), à frente da também deputada Natália Bonavides (PT), que soma 38,9%. A margem de erro da pesquisa é de 3,6 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Os eleitores que ainda não definiram o voto para o segundo turno ou que não responderam somam 3,9%. Já os que declararam que votarão em branco, nulo ou em nenhum são 6,2%. Os dados são da pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados.

No cenário espontâneo, onde nenhuma alternativa é dada para resposta, a distância entre os candidatos é menor. O deputado do União Brasil marcou 38,2% das intenções, enquanto Bonavides soma 30,5%. Os eleitores que não sabem ou não responderam a pesquisa representam 23,8%. Nulos e brancos ficam em 6,8% e entrevistados que mencionaram outros nomes, 0,7%.

O Paraná Pesquisas entrevistou 760 eleitores entre os dias 14 e 17 de outubro. O instituto afirma que a pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RN-00006/2024, possui um grau de confiança de 95%.

No primeiro turno, Natália Bonavides e Paulinho Freire tiveram uma diferença de 60.663 votos, com vantagem para o candidato do União Brasil. Em termos de porcentagem, Natália atingiu 28,45% e Paulinho Freire, 44,08%.


Fonte: Estadão

Foto: Reprodução 

STF forma maioria contra revista íntima para entrada em presídios


 O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (18) contra a revista íntima para entrada em presídios. O julgamento estava suspenso desde maio, quando o ministro Cristiano Zanin pediu vista (mais tempo para análise) sobre o processo.

A sessão virtual foi retomada com o voto de Zanin. O magistrado seguiu com ressalvas o relator, Edson Fachin, que avalia a revista íntima para entrada em presídios como “vexatória e ilegal”, na medida em que viola a dignidade humana — e que, por isso, as provas derivadas das revistas íntimas devem ser nulas.

Zanin, entretanto, sugeriu que revistas superficiais, desde que não sejam vexatórias, podem ser feitas até que o sistema penintenciário tenha equipamentos de segurança na entrada, como scanners corporais, esteiras de raio X e portais detectores de metais.

Com a maioria, o STF determina o prazo de 24 meses para que os governos comprem e instalem esses equipamentos.

Além do relator Edson Fachin e de Cristiano Zanin, manifestaram-se nesse sentido os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Rosa Weber (que votou antes de deixar a Corte).

Votos

Gilmar Mendes apresentou uma divergência pontual — a de que a decisão só valha para o futuro. A ideia é dar prazo de 24 meses para que os estados adquiram aparelhos de scanner corporal, o que solucionaria os abusos.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes, Nunes Marques, Dias Toffoli e André Mendonça entendem que a revista íntima não é, por si só, uma medida ilegal, pois auxilia no controle de segurança das unidades prisionais.

Essa corrente entende que, embora de fato haja casos graves de violação à intimidade, há modos de evitar situações humilhantes, estabelecendo protocolos rigorosos.

Uma dessas regras poderia ser, por exemplo, a obrigatoriedade de que a revista íntima ao visitante seja feita por um agente penitenciário do mesmo gênero. O ministro Luiz Fux ainda não registrou voto.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Antonio Augusto/STF

Investigação aponta que instrumento médico estava contaminado em mutirão de catarata no RN


 O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) afirmou já ter conhecimento de como 15 pessoas foram infectadas e oito perderam o globo ocular após um mutirão de procedimentos cirúrgicos de catarata na cidade de Parelhas, na região Seridó do Rio Grande do Norte após serem infectadas pela bactéria Enterobacter cloacae. De acordo com a investigação, o que causou a infecção foi um instrumento de procedimento médico. No entanto, ainda não é possível dizer qual foi.

A promotora de Justiça Ana Jovina de Oliveira Ferreira afirmou que já foram realizadas as coletas e testes de swab. “De fato, houve uma falha na higienização e esterificação no ambiente. Nós não sabemos ainda qual foi o instrumento que estava infectado e não sabemos se foi uma falha humana, mas com evidências que temos, é possível dizer que houve uma falha na higienização”, afirmou.

O MPRN disse que já tem o direcionamento de que houve falhas, mas agora, é necessário realizar a análise clínica para identificar qual foi a falha e direcionar os próximos encaminhamentos. A promotora de Justiça Rosane Moreno explicou que com a investigação, o ministério vai descobrir como foi feita a higienização e se houve ao decorrer de cada paciente que participou do mutirão para que assim, seja possível definir a responsabilidade do crime.

A investigação ainda está na fase 1, que é a coleta de documentação. Segundo Ana, o MPRN ainda está investigando se, de fato, o número de pessoas que perderam o globo ocular subiu para nove. “Estamos captando a informação se realmente o número subiu para nove. Já sabemos que algumas pessoas que foram infectadas conseguiram se recuperar após a medicação e estão em casa”, completou.

O Ministério Público ressaltou que não há possibilidade de surgirem novos casos de infecção. “Quem não foi infectado no dia, não terá o surgimento dessa infecção agora”, finalizou.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Pacientes infectados durante mutirão de catarata em Parelhas devem ser indenizados pela prefeitura, diz Ministério Público do RN

 


A Prefeitura de Parelhas terá que indenizar os pacientes infectados durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado pelo município nos dias 27 e 28 de setembro no município localizado a 245 km de Natal. A declaração foi feita nesta sexta-feira (18) pela promotora Ana Jovina de Oliveira Ferreira, do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que abriu um inquérito para investigar o caso.

Dos 20 pacientes operados no primeiro dia de mutirão, 15 tiveram uma endoftalmite – infecção ocular causada pela bactéria Enterobacter cloacae. 9 deles perderam o globo ocular. Para o MPRN, o conjunto de provas já colhido aponta que houve uma falha no processo de higienização e esterilização no centro cirúrgico, mas ainda é necessário identificar exatamente em que etapa.

Ainda de acordo com a promotora, mesmo que a investigação ainda esteja em andamento, é possível dizer que o município tem responsabilidade civil objetiva e por isso deverá idenizar os pacientes.

“Essa é a parte que me parece mais evidente. Do ponto de vista de conteúdo probatório é que o gente já tem praticamente de material. Nas reuniões que eu fiz com a prefeitura de Parelhas, eles se demonstraram cientes que terão que indenizar esses pacientes. A gente está falando de um dano irreparável. No âmbito da responsabilidade civil do estado, a nossa constituição e ordenamento jurídico nos dá uma grande segurança para buscar uma indenização proporcional ao tão grave dano experimentado por essas vítimas”, afirmou.

A representante do Ministério Público confirmou que o órgão ainda investiga o mutirão sob outros dois aspectos: na busca pela identificação da falha que ocorreu durante o mutirão e possíveis responsabilidades, bem como se houve crime eleitoral, já que as cirurgias foram realizadas 10 dias antes das eleições municipais.

“O simples fato de existir um mutirão de saúde não é conduta vedada. O que vai diferenciar se houve uma conduta vedada eleitoral, abuso de poder político, ou captação ilícita de sufrágio é o conteúdo da finalidade administrativa buscada. E a gente vai perceber isso na análise do conjunto comprobatório”, afirmou.

De acordo com ela, o cronograma de contratação e a análise se havia constância no serviço são alguns dos pontos que serão analisados para identificar um possível uso eleitoral do mutirão.

Ana Jovina afirmou que o MP está concluindo a primeira fase de apuração com o recebimentos de relatórios técnicos da Vigilância Sanitária e de análises do Laboratório Central de Saúde Pública e deverá iniciar nos próximos dias a segunda fase de investigação, ouvindo pacientes, profissionais de saúde e outras pessoas envolvidas no mutirão.

De acordo com a promotora subsituta de Parelhas, as primeiras denúncias chegaram ao órgão no dia 2 de outubro e, desde então, o órgão acompanha o caso.

A promotora ainda informou que recomentou ao município que realizasse ações de particularizadas de acompanhamento dos pacientes, com visitas às famílias e inclusive acompanhamento psicológico.

Segundo a promotora Rosane Moreno, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça (Caop) para a área da Saúde, o Ministério Público ainda não pode dizer todas as ações que deverá tomar no futuro, por ainda estar em fase de investigação.

“O que a gente já pode entender: que houve uma falha do serviço de saúde, ou não teria ocorrido esse fato, e essa falha precisa ser corrigida. A gente pode entender, já neste momento, que já há uma responsabilidade do município em relação a esses fatos que ocorreram. Essa possível ação coletiva a gente já vem visualizando como algo possível em razão dos danos. Agora, os detalhes vão demandar inclusive de uma análise técnica, porque a gente precisa entender tecnicamente o que aconteceu naquele dia, se foram cumpridos todos os protocolos, para poder direcionar essa investigação”, afirmou.

As promotoras informaram que, ao fim da apuração, poderão inclusive buscar responsabilidade criminal de pessoas, a depender do resultado das investigações. O inquérito tem prazo de um ano, podendo ser prorrogado, porém Ana Jovina afirmou que pretende concluir a investigação em tempo menor.


Fonte: g1-RN

Foto: Divulgação 

Nikolas aciona PGR após universidade federal erotizar em sala de aula


Presidente da Comissão de Educação da Câmara, o deputado Nikolas Ferreira acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a performance erótica realizada durante o I Encontro de Gênero do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (Gaep) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O parlamentar quer que sejam apurados possíveis crimes ocorridos durante o evento.

“Acompanhei atentamente, ao longo do dia de ontem, os acontecimentos na UFMA. Durante o I Encontro de Gênero, uma palestrante realizou uma dança de cunho erótico com músicas inapropriadas dentro do campus da universidade. Ainda não sabemos se havia menores de idade presentes no local”, disse Nikolas à coluna.

O deputado também solicitou informações à UFMA sobre o grupo de pesquisas responsável pela realização do encontro. Nikolas afirma que eles podem ser exonerados dos cargos caso sejam flagrados em conivência com o incidente. “Diante desses fatos, solicitarei informações dos professores responsáveis pelo grupo de pesquisa que realizou o encontro. Se as apurações demonstrarem ciência e leniência quanto ao fato, solicitarei a exoneração de todos”, alertou.

O caso, de acordo com o parlamentar, será pautado na Comissão de Educação da Câmara. “Também protocolarei uma indicação ao Procurador-Geral de Justiça, sugerindo a abertura de investigação para apurar possíveis crimes ocorridos. Discutiremos todas essas medidas na Comissão de Educação e aguardaremos as apurações e as providências que serão tomadas pela PGR”, afirmou.

A performance erótica foi protagonizada pela historiadora e cantora Tertuliana Lustosa na quinta-feira (17/10). Em vídeo, é possível vê-la subindo em uma cadeira, levantando o vestido e expondo suas partes íntimas. “Educando com o cu”, diz a influenciadora no fim da apresentação. Autora da música “Murro na costela do viado”, do grupo “A Travestis”, ela soma 26,9 mil seguidores no Instagram.

O encontro segue até esta sexta-feira (18/10) e tem como título “Gênero para além das fronteiras: tendências contemporâneas na América Latina e no Sul global”. A universidade federal diz que “tomará as providências cabíveis” e que “respeita o ambiente acadêmico inclusivo”.


Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução 

Defesa Civil interdita pelo menos 14 barracas na Praia da Redinha


 A Defesa Civil Municipal interditou 14 barracas na Praia da Redinha e demoliu duas estruturas devido ao risco de desabamento com o avanço do mar

Além disso, a Prefeitura de Natal reforçou a contenção junto às barracas como forma de evitar maiores danos com a força da maré alta, registrada desde a madrugada desta quinta-feira (17), e que deve se estender até o próximo domingo.

Na quinta-feira (17), a preamar, que é o nível máximo da maré, chegou a 2.6 na orla de Natal. O número gerou preocupação dos órgãos municipais com a segurança da população.

De acordo com a Prefeitura de Natal, foram realizadas vistorias na quarta-feira (16) e mais sacos de areia foram distribuídos nos pontos em que o mar atingiu barracas e casas.

Ao todo, são 14 estruturas atingidas e interditadas pela Defesa Civil, das quais quatro barracas foram notificadas e outras duas demolidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semurb) devido ao alto risco de desabamento.

As outras oito edificações foram interditadas, mas não tiveram os proprietários identificados.

Segundo a Defesa Civil, o risco maior ocorre durante o período de quinta-feira (17) até o próximo domingo (20). O órgão notificou para que pessoas com risco de serem atingidas, deixassem o local.

A chefe de operações da Defesa Civil, Fernanda Jucá, informou que algumas pessoas se recusaram a sair, mesmo com a oferta de um abrigo para passar os próximos dias.

“As pessoas que não querem sair, assumem o risco de estar ali. Como o maior risco é nas marés altas, a maioria se comprometeu a sair na maré alta para casa de parentes e retornar depois para ver como está o local. Se tiver piora da estrutura e eles não quiserem mais permanecer, acionam a Defesa Civil e levamos para um local seguro”, disse.

Ao longo da orla de Natal, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) segue monitorando o avanço do mar, da praia da Redinha à Ponta Negra.


Fonte: Blog do BG

Foto: Emanuel Amaral

Comerciantes seguem acumulando perdas com obras na Ponte de Igapó


 Demora para sair e chegar da zona Norte, acúmulo de veículos que mal conseguem trafegar nas vias do entorno e prejuízo para os comerciantes. Este é o cenário na região da Ponte de Igapó, que foi interditada parcialmente em setembro de 2023 para serviços de reestruturação. Além do impacto aos usuários que passam diariamente pelo equipamento, o comércio da região também sofre e acumula prejuízos, que pode ser maior ou menor a depender do segmento. Alguns deles contam com a fidelidade dos clientes para evitar perdas maiores. Ainda assim, os efeitos não passam batido.

Na madeireira em que Clenilson Dias trabalha, o movimento de clientes caiu 30% desde o início da obras. As vendas despencaram na mesma proporção. “Temos muitos clientes no Alecrim, mas agora eles não querem mais vir para cá”, comenta ele, que é gerente do estabelecimento.

Procurado nesta quinta-feira (17) para fornecer uma atualização do andamento dos serviços, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pelos trabalhos, não respondeu em detalhes, mas disse que o prazo para finalizar a intervenção está mantido para maio de 2025.

A previsão, no entanto, é uma alteração do prazo estimado inicialmente para entregar a obra, que era janeiro do próximo ano. “Essa nova data que o Dnit está dando é muito ruim, porque nosso movimento no primeiro semestre do ano já costuma ser naturalmente fraco”, afirma Clenison Dias.

Assim como ele, a comerciante Manuela Barbosa, que tem uma loja de roupas na Tomaz Landim, bem perto da ponte, aguarda ansiosamente o fim dos transtornos. Além dela, a loja do pai, que fica ao lado, também sofre com os efeitos do bloqueio.

“Abri a loja recentemente, então, não tenho um parâmetro para comparar sobre queda de vendas ou não. Mas sei que muita gente passou a evitar essa via e está pegando a Newton Navarro, então, imagino que há certa fuga de clientes. Creio que, sem a obra, o fluxo aqui na loja seria cerca de 30% maior. E, como o comércio precisa ser visto, bastava que a gente contasse com um trânsito melhor de pessoas para ver a loja e se sentirem estimuladas a entrar. Por isso que espero ansiosa o fim da obra”, fala.

Manuela conta, ainda, como a loja do pai tem sido afetada. “Ele está aqui há mais tempo e relata que o movimento caiu pela metade após a obra começar”, conta. O pai de Manuela não estava no local no momento em que a reportagem conversou com a lojista. Lucineide Mesquita, proprietária de uma marmoraria, relata que entende a necessidade da reestruturação da ponte, mas conta que tem sofrido os impactos.

“Especialmente no início da interdição, a queda no nosso movimento foi bem intensa. Não me arrisco falar de números porque tem uma pessoa aqui na loja que trata diretamente disso. Hoje, as vendas por telefone nos ajudaram a retomar um pouco dessas perdas”, conta.

De acordo com um estudo da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), o bloqueio de um dos lados da Ponte de Igapó, há pouco mais de um ano, gerou um prejuízo mensal de R$ 17,9 milhões aos natalenses, o que dá mais de R$ 233 milhões de impacto durante todo o período de 13 meses de interdição.

Para os motoristas que trafegam pelo equipamento, os efeitos são velhos conhecidos, mas se intensificaram com o início da interdição. Júnior Dantas, que mora na zona Norte e trabalha com transporte por aplicativo, diz que evita a Ponte de Igapó a todo o custo. “Só trafego por ela quando o passageiro pede. Isso aconteceu na quarta-feira [16], quando o cliente pediu que enfrentássemos o congestionamento. Demoramos duas horas para cruzar a ponte. Acho que ele [o passageiro] se arrependeu. Geralmente indico aos clientes para pegarmos a Ponte Newton Navarro”, disse.

As obras de recuperação da Ponte de Igapó estão acontecendo desde 12 de setembro de 2023 e têm um orçamento de cerca de R$ 20,8 milhões. Na última atualização do Dnit publicada pela TRIBUNA DO NORTE, as obras estavam em 35% de execução. Com previsão inicial de conclusão para janeiro de 2025, a intervenção sofreu alterações e a perspectiva do órgão é de que a ponte seja totalmente liberada em maio de 2025, atingindo uma duração de 20 meses.


Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Magnus Nascimento