quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Datena comunica o fim de sua participação no Brasil Urgente, na Band

 


O programa Brasil Urgente, conhecido por seu olhar perspicaz sobre a realidade social e política do Brasil, passa por uma importante transição no comando. José Luiz Datena, seu apresentador tradicional, cede lugar a seu filho, Joel Datena. Este movimento marca o início de uma nova era no jornalismo da TV Bandeirantes, mantendo o enfoque tradicional, mas com uma leitura renovada dos acontecimentos diários.

José Luiz Datena, um dos nomes mais prestigiados do jornalismo policial, está de saída do programa após anos de dedicação. Com a saída de Datena, a TV Bandeirantes planeja novos rumos para ele, enquanto Joel Datena passa a substituir oficialmente o pai na icônica apresentação do Brasil Urgente. Apesar dessa mudança, o contrato de Datena com a emissora foi renovado por mais dois anos, garantindo sua presença na tela para futuros projetos.

Quem é Joel Datena e o Que Ele Traz de Novo?

Com a transição, a questão que muitos se perguntam é: quais são as credenciais de Joel Datena? Joel já tinha se consolidado no meio jornalístico e não é um nome desconhecido para o público. Ele frequentemente substituía seu pai em suas ausências, o que permitiu ao público perceber sua capacidade e estilo. Joel deverá imprimir seu próprio ritmo e identidade ao programa, mantendo a essência que fez do Brasil Urgente um dos programas mais assistidos da Band.

Embora esteja deixando o comando do Brasil Urgente, Datena não se ausentará do mundo da televisão. A emissora está em diálogo para desenvolver novos projetos que venham a utilizar sua vasta experiência na área de entretenimento. A expectativa é que essas novas produções comecem a ser esboçadas em 2025, permitindo que Datena continue a se conectar com seu público de maneira inovadora.


Fonte: Terra Brasil Noticias

Foto: Reprodução 

Joanna Guerra é nomeada secretária de Concessões e PPPs de Natal

 


O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), nomeou a ex-secretária de Planejamento de Natal e vice-prefeita eleita, Joanna Guerra, como a nova secretária Executiva de Concessões e Parcerias Público-Privada. 

Danielle Mafra, que ocupava a pasta, foi efetivada como titular da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte). Mafra estava como interina no cargo desde a saída de Dácio Galvão.

Joanna foi escolhida pelo deputado federal e prefeito eleito, Paulinho Freire (União Brasil), como coordenadora da equipe de transição da gestão municipal. As mudanças no secretariado da Prefeitura de Natal constam no Diário Oficial do Município.


Fonte: Portal Grande Ponto

Foto: Reprodução 


Rogério Marinho aciona o TCU contra uso eleitoral da Granja do Torto por Lula

 


O líder da oposição no Senado identificou indícios claros de que a estrutura da Granja do Torto foi usada de forma indevida para promover a campanha de aliados de Lula. Reportagens recentes, publicadas durante o segundo turno das eleições municipais, destacaram que a residência oficial, que deve servir apenas para atividades institucionais, teria sido convertida em comitê de campanha para gravações que visavam beneficiar eleitoralmente os candidatos da base governista. O senador argumenta que tal prática representa um uso abusivo de recursos do Estado para influenciar o processo eleitoral.

Rogério Marinho pede ao TCU que investigue detalhadamente as circunstâncias em que a Granja do Torto foi usada para fins eleitorais. Ele pede que o órgão tome medidas imediatas para impedir novos usos irregulares e que apure as responsabilidades administrativas dos envolvidos. Ele argumenta que é fundamental proteger o patrimônio público de abusos que possam comprometer a confiança na gestão governamental e na lisura do processo eleitoral.

“Lula usou a máquina pública para gravar propaganda eleitoral para aliados, enquanto o presidente Jair Bolsonaro foi proibido, em 2022, de fazer lives oficiais durante a campanha. Pedimos ao TCU, portanto, que investigue essa clara manipulação de recursos do Estado. Precisamos proteger a democracia de práticas que subvertem a igualdade, a coerência e a lei!”, declarou o líder da oposição em publicação nas redes sociais.


Fonte: Grande Ponto

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Governo Lula quer liberdade para mexer em despesas do Orçamento sem autorização do Congresso

 


O governo Lula quer ter o poder de mexer em despesas dentro do Orçamento sem autorização do Congresso. O presidente encaminhou duas propostas aumentando essa autonomia, uma alterando a lei orçamentária de 2024 e outra no projeto de Orçamento de 2025, mas enfrenta resistência do Legislativo. O Ministério do Planejamento e Orçamento argumenta que a intenção é colocar os recursos necessários para gastos obrigatórios e cumprir o arcabouço fiscal.

As propostas incluem a possibilidade de cancelamento total de despesas de custeio da máquina pública, investimentos e emendas parlamentares para cobrir gastos obrigatórios, como aposentadorias e benefícios sociais, sem passar pelo Congresso. Atualmente, o Poder Executivo consegue fazer isso cortando até 30% dos gastos por conta própria, mas o que passar desse limite precisa de aprovação do Legislativo. No caso das emendas, qualquer cancelamento só acontece com a concordância do congressista que indicou o recurso.

A tentativa do governo ocorre em meio à agenda de corte de gastos em estudo pela equipe econômica e ao avanço do Legislativo sobre os recursos da União. Além de reduzir o crescimento dos gastos obrigatórios, o Executivo federal também quer a liberdade de poder mexer por dentro do Orçamento, tirando dinheiro de algumas áreas e colocando em outras, a depender da necessidade, sem depender dos parlamentares.

Uma das propostas, que mexe na lei orçamentária de 2024 e foi replicada na proposta de 2025, é permitir ao governo cancelar integralmente despesas de custeio da máquina e investimentos que estejam bloqueadas e usar o dinheiro para cobrir gastos obrigatórios, como aposentadorias e benefícios sociais, sem aprovação do Congresso. Hoje, o governo só pode mexer em 30% dos recursos disponíveis.

O projeto de 2024 foi aprovado na Comissão Mista de Orçamentos (CMO) durante uma reunião esvaziada, no dia 16 de outubro, e ainda passará pelo plenário. Com a medida, o governo teria dois instrumentos na mão para controlar o Orçamento: congelamento e cancelamento de gastos casado com remanejamento de despesas. Atualmente, há R$ 13 bilhões em recursos bloqueados no Orçamento para cumprir o arcabouço fiscal. Se a proposta for aprovada, o governo conseguirá cancelar esses recursos de forma definitiva do Orçamento e ainda usar o saldo disponível que não foi congelado para outras áreas.

Proposta de 2025 traz autonomia maior

Para 2025, a mudança no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) é ainda mais drástica. O governo quer aval para cancelar integralmente uma despesa do Orçamento, bloqueada ou não, e colocar o dinheiro em despesas obrigatórias sem necessidade de passar pelo Congresso.

Se for para colocar o dinheiro em despesas não obrigatórias, permanece o limite de 30%, mas a quantidade de ações que podem receber recursos por ato próprio do Executivo aumenta de cinco para 17, incluindo censos do IBGE, emprego das Forças Armadas em terras indígenas e auxílio-moradia para agentes públicos.

No caso das emendas , o governo quer o poder para cancelar recursos indicados por deputados e senadores e colocar o dinheiro em outras áreas sem a concordância dos parlamentares, conforme o projeto de Orçamento de 2025. A anuência do autor da emenda e impedimentos técnicos que impossibilitem a continuidade da obra beneficiada são condições obrigatórias para cancelar uma emenda atualmente, mas não seriam mais exigidos.

O Ministério do Planejamento e Orçamento afirmou à reportagem que o objetivo da proposta é garantir o atendimento de despesas obrigatórias com o uso do dinheiro de despesas bloqueadas.

A pasta argumentou que, antes do quinto bimestre do ano, essa autorização de remanejamento fica em geral limitada a 30%, e é necessário ampliar para dispensar a necessidade de o Poder Executivo encaminhar um projeto ao Congresso, “o que pode não ser adequado para o atendimento da necessidade em despesas obrigatórias.”

O ministério citou que há proposta semelhante no texto do projeto de lei de 2025, mas não teceu comentários específicos sobre as medidas mais rígidas, afirmando que o texto ainda vai ser analisado pelo Legislativo.

Parlamentares falam em ‘cheque em branco’

Técnicos do Congresso apontam que a proposta do governo dá uma liberdade para que o Poder Executivo não dependa mais dos parlamentares para mexer por dentro do Orçamento ao longo do ano. Atualmente, sempre que ele precisa fazer um remanejamento entre despesas, encaminha um projeto de lei.

Só neste ano, foram 30 propostas nesse sentido para gastos específicos e outras serão necessárias até o fim do ano. Na prática, os deputados e senadores deixariam de opinar nas mudanças e perderiam influência.

Nos bastidores, a proposta é classificada por parlamentares como um “cheque em branco” para o governo. Alguns argumentam que o Executivo passaria a arbitrar o Orçamento, apagando o papel da Comissão Mista de Orçamentos do Congresso (CMO), formada por deputados e senadores e responsável por aprovar todas a movimentação nas contas da União. “O Congresso não abrirá mão da sua autonomia e prerrogativas”, afirmou o relator do Orçamento de 2025, Angelo Coronel (PSD-BA).

O Congresso tem reagido a qualquer investida do governo de recuperar poder no Orçamento conquistado pelos parlamentares nos últimos anos com as emendas, que atingiram valores recordes e hoje somam aproximadamente R$ 50 bilhões. Somam-se a isso as insatisfações com manobras como os gastos fora dos limites fiscais por meio de fundos públicos e a desconfiança com a proposta de retirar estatais do Orçamento convencional da União, os dois casos revelados pelo Estadão. “Sou contra retirada de prerrogativas do Congresso”, disse o deputado Claudio Cajado (PP-BA), que foi relator do arcabouço fiscal.

As consultorias de orçamento da Câmara e do Senado concluíram que a iniciativa do governo de pedir mais autonomia no trato do Orçamento precisa de uma reavaliação. “Esse aspecto merece sempre reavaliação, pois pode representar demasiada flexibilidade concedida ao Poder Executivo para alterar as dotações consignadas a despesas primárias discricionárias constantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social”, diz nota assinada pelas equipes técnicas das duas casas.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Wilton Junior/Estadão

Operação nacional contra abuso sexual infantil cumpre mandado de busca no RN

 


O Ministério Público do Rio Grande do Norte cumpriu um mandado de busca e apreensão em Mossoró, na região Oeste potiguar, dentro de uma operação nacional de combate a uma organização criminosa suspeita de produzir e comercializar conteúdo de exploração sexual infantil, incluindo estupro de vulnerável.

A operação Lobo Mau, deflagrada nesta quinta-feira (31), foi coordenada pelo MP de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto. O mandado cumprido em Mossoró foi expedido pela Justiça paulista.

Segundo o MPRN, um aparelho de telefonia celular foi apreendido e será analisado com o objetivo é coletar provas para confirmar a autoria dos crimes. A instituição não informou em que bairro da cidade o mandado foi cumprido.

A operação é uma força tarefa criada entre instituições e que contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.

Com o avanço das investigações, segundo o MP, foi descoberto um número “muito expressivo” de criminosos que dissimulavam o fato de serem adultos para entrar em contato com crianças e adolescentes por meio de várias plataformas digitais e induzir as vítimas a produzirem conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo.

Ainda de acordo com o MP, a finalidade dos criminosos era consumir o material produzido e depois distribui-lo em grupos fechados de troca de mensagens.

Além do Rio Grande do Norte, a operação Lobo Mau cumpriu outros 91 mandados de busca e apreensão em outros 19 estados e no Distrito Federal.


Fonte: Blog do BG 

Foto: MPRN

SEAP rebate Sindicato e cita “atitude indecorosa” de servidor da Secretaria


 A Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP) emitiu uma nota de esclarecimento em resposta à denúncia feita pela presidente Sindicato dos Policiais Penais do estado (Sindppen), Vilma Batista. O comunicado, divulgado nesta quinta-feira (31), detalha a sequência de eventos e medidas adotadas em relação a incidentes ocorridos no gabinete da secretária da pasta.

A nota surge como resposta às acusações de suposto alinhamento entre a Secretaria e organizações criminosas, levantadas pela presidente do Sindppen. De acordo com a Secretaria, uma série de irregularidades foram identificadas durante o plantão noturno de segunda-feira (28) para terça-feira (29), envolvendo um policial penal que estava designado para a segurança do prédio.

No comunicado divulgado, a SEAP abordou, ponto a ponto, as irregularidades registradas no gabinete da secretária. O primeiro aspecto mencionado foi a violação da porta do gabinete, detectada na manhã de terça-feira, acompanhada do desaparecimento de alimentos que estavam armazenados na geladeira da copa. Diante disso, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foi acionado para revisar as imagens de monitoramento que cobriam o período entre a noite de segunda-feira e a manhã do dia 29.

As gravações, segundo a Secretaria, revelaram que o policial penal responsável pela segurança do prédio deixou a Central de Monitoramento em diversas ocasiões, o que comprometia a vigilância do local. Além disso, as imagens capturaram o momento em que o servidor adentrou o gabinete do secretário sem autorização, configurando acesso indevido.

A Secretaria destacou ainda que as câmeras de segurança flagraram o policial penal em uma atitude considerada “indecorosa”, ao urinar na garagem do prédio, próximo ao banheiro e em plena vista das câmeras. Todas essas ocorrências foram documentadas pelas câmeras de circuito interno, e o caso foi encaminhado para avaliação e providências por parte das autoridades competentes para garantir que as ações sejam devidamente investigadas e julgadas.

Confira nota na íntegra:

A Secretaria da Administração Penitenciária, em resposta às publicações feitas na imprensa a partir de informações do Sindicato dos Policiais Penais, presta as seguintes esclarecimentos:

1 – No início do expediente da terça-feira (29), servidores da Secretaria da Administração Penitenciária perceberam que a porta do Gabinete do Secretário estava supostamente violada e notaram a falta de alimentos na geladeira da copa.

2 – O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foi acionado para verificar as câmeras de monitoramento no período entre a noite de segunda-feira (28) e a manhã do dia 29.

3 – Percebeu-se que o policial penal de plantão na segurança do prédio abandonou a Central de Monitoramento por câmeras em diversas oportunidades.

4 – As imagens mostram que esse servidor adentrou no gabinete do secretário sem a devida autorização.

5 – Na análise das imagens, o servidor público, em atitude indecorosa, urinou na garagem da secretaria na frente das câmeras de vigilância, e a apenas 27 passos do banheiro.

6 – Todas as situações foram registradas pelas câmeras de circuito interno.

7 – Diante dos fatos, a Secretaria da Administração Penitenciária encaminhou o caso ao conhecimento dos órgãos competentes, para suas análises e providências que julgarem adequadas.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Adriano Abreu

Motociclista de aplicativo é preso por trabalhar bêbado em Natal

 


Um motociclista por aplicativo foi preso por trabalhar bêbado, na noite dessa quarta-feira (30), pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), na zona Norte de Natal.

O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes, após ter sido submetido ao teste de alcoolemia, que apontou valor de 0.61mg/l.

Além do motociclista, sete pessoas foram detidas na blitz realizada no Potengi.

Foto: Divulgação 

Hospital Varela Santiago espera por repasse da Sesap desde agosto

 


Há mais de dois meses o Hospital Infantil Varela Santiago, referência em saúde pediátrica no Rio Grande do Norte, aguarda o pagamento de uma parcela de um convênio firmado no ano passado com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Do total de R$ 2,5 milhões que seriam distribuídos em oito partes iguais, três pagamentos foram feitos até o momento, representando R$ 937,5 mil. A quarta parcela de R$ 312,5 mil é aguardada pela unidade hospitalar desde a última prestação de contas, feita em 19 de agosto. A Sesap informou que a quitação do valor está programada para o dia 8 de novembro.

O diretor superintendente do hospital, Paulo Xavier, disse que o convênio ocorre desde o ano 2000, sendo renovado a cada ano. No entanto, o vínculo atual completou um ano no último mês de agosto, com menos da metade das oito parcelas quitadas.

“Em agosto do ano passado, o governo passou uma parcela, e passou a segunda em dezembro, quatro meses depois. E agora veio repassar o último em junho. Aquilo é um convênio para dentro do ano, nós temos a nossa projeção financeira. Isso é para custeio, é para comprar medicamento, comida, tecido, é para comprar tudo que circula dentro do hospital”, disse ele.

O superintendente do hospital informou que o custo total do hospital é cerca de dez vezes maior do que o valor pactuado no convênio, mas diz que a imprevisibilidade dos pagamentos prejudica o funcionamento. Ele afirmou que as parcelas deveriam ser pagas após a prestação de contas. No entanto, a Sesap disse que não há prazo estipulado, informando que o pagamento da parcela seguinte é condicionado à finalização da análise da prestação de contas.

“Eu disse à titular da Sesap: ‘secretaria, eu acho incrível que, prestando o serviço que o Varela presta a vocês, nós estamos responsáveis pela quebra do estado?’ Eu acredito que não”, relatou o superintendente do Varela Santiago.

Por meio de nota, a Sesap informou que a relação com o Varela Santiago, neste caso, se dá através de um termo de convênio que prevê que cada repasse financeiro seja feito a partir da prestação de contas do repasse anterior, não sendo como uma prestação de serviços, como diversos contratos que a secretaria detém, que contam com faturamento mês a mês.

A pasta também disse que vem ampliando, desde 2019, os repasses de recursos à unidade. “O convênio realizado há cinco anos previa um repasse de R$ 1,11 milhão por parte da gestão estadual, através da Sesap. Já no atual convênio, em vigor desde o segundo semestre de 2023, o estado vai repassar R$ 2,5 milhões – dos quais R$ 937,5 mil já foram pagos -, o que representa um aumento de 124,2% no total de recursos aplicados pelo Governo no hospital infantil”, afirmou.

Na nota, a secretaria acrescentou que ainda aplica mensalmente no Varela Santiago, em média, R$ 47,9 mil com contratos de coleta, transporte e destinação de lixo infectante, fornecimento de gases medicinais e locação de kit óxido nítrico, todos serviços essenciais para o funcionamento pleno da unidade. Além disso, a Sesap afirmou que já faturou R$ 180 mil neste ano na utilização de um neuronavegador, equipamento essencial no auxílio pré-operatório, em especial no caso de neurocirurgias, pois cria mapas tridimensionais do paciente.

Impacto nos atendimentos

O Hospital Varela Santiago realiza aproximadamente 15 mil atendimentos mensais a crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. A lentidão para repassar o acumulado dos repasses compromete a manutenção dos serviços essenciais e do atendimento aos pacientes, segundo o diretor superintendente.

“Nós não estamos mais recebendo crianças que necessitem de alimentação parenteral. Essa semana ligaram de São José de uma criança que nasceu sem ânus, que não tem onde operar e nós não vamos receber porque precisa de alimentação parenteral. O Governo vai pagar por demanda judicial uns R$ 300 mil nessa cirurgia”, disse Paulo Xavier.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed-RN), Geraldo Ferreira, a situação de atraso de pagamentos é um problema recorrente do Estado. A solução, segundo ele, deveria ser de contenção de despesas em outras áreas para assegurar recursos para a prestação dos atendimentos à população.

“Eu entendo que o Estado possa dar 500 mil explicações, mas o fato é um só: o Estado está com o cobertor curto. Então, ele vai testando aí quem tem mais fôlego para aguentar os atrasos. As cooperativas, eles devem ter quitado alguma coisa, porque já estava com seis meses de atraso e ameaça de suspensão de atendimento. Cobriram ali a parte das cooperativas e faltou dinheiro para repassar ao hospital infantil. O retrato tem sido esse”, disse Geraldo Ferreira.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Magnus Nascimento

PL confirma apoio a Davi Alcolumbre no Senado

 


O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), anunciou que o partido irá apoiar a candidatura do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), que está posto como principal nome da disputa. Ele presidiu o Senado de 2019 a 2021 e tenta voltar ao cargo.

Segundo Rogério Marinho, a sigla vai conversar com o candidato “para definir os espaços que o PL vai ocupar e as agendas que serão implementadas“.

Marinho disse ainda que o apoio a Alcolumbre não está condicionado ao compromisso de votar o PL (projeto de lei) 2.858 de 2022, que propõe anistiar todos que tenham participado dos atos do 8 de Janeiro.

“Precisar chegar aqui [o projeto de lei] primeiro da Câmara. Chegando aqui, não tenho dúvidas de que haverá condições naturais para que isso tramite“.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já tinha declarado apoio à candidatura de Alcolumbre, comandou a reunião dos integrantes da bancada do PL no Senado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com os senadores do Partido Liberal (PL) nesta quarta-feira (30/10) para discutir a sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado Federal.

Sem apoio dos parlamentares do PL, o senador Marcos Pontes (PL-SP) anunciou na terça-feira (29/10) candidatura à sucessão de Pacheco. Marinho indicou que pretende conversar com Pontes para manter o apoio completo da bancada ao senador Alcolumbre.

“Claro que a gente respeita a condição, a intenção, a legitimidade de quem quer que seja, mas vamos continuar a conversar, inclusive com o astronauta, para que ele convija com a posição do PL”, completou Marinho.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) indicou que a candidatura de Pontes não foi conversada dentro do partido e que a bancada foi pega de “supresa”.

A eleição para escolha do próximo presidente do Senado Federal deve ocorrer apenas em fevereiro, mas as movimentações a respeito do assunto já começaram. Para chegar ao cargo de presidente do Senado, o candidato precisa reunir ao menos 41 votos, ou seja, maioria absoluta.

Marinho aproveitou o anunciou para alfinetar o atual presidente do Senado e ressaltou a importância de respeitar a proporcionalidade das bancadas da Casa.

“Nós esperamos que a Casa seja levada em consideração em primeiro lugar, que haja uma democracia interna que respeitando a posição de cada um dos seus integrantes, quem faz oposição tem a possibilidade de fazer oposição na sua plenitude, quem é ligado ao governo da mesma maneira. Nós achamos que é necessário que haja uma democracia maior na questão das relatorias de projetos importantes”, disse Marinho.

“A oposição foi completamente deixada de lado, então nós precisamos restabelecer esse processo que sempre foi natural na casa, de respeito à proporcionalidade das bancadas, e esse foi o entendimento da grande maioria dos que estavam participando da decisão”, indicou o líder da oposição ao alfinetar Rodrigo Pacheco.

FAVORITO

Alcolumbre, favorito para comandar o Congresso em 2025, já conquistou os apoios de PP, PDT e PSB, além de contar com o União Brasil.

Para se eleger presidente da Casa, o candidato precisa ter maioria absoluta — 41 dos 81 senadores. Em teoria, Alcolumbre reúne apoio de 35 — como o voto é secreto e individual, o apoio das bancadas partidárias não garante adesão automática dos integrantes.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Eleições: esquerda perdeu monopólio de 20 anos em 11 cidades. Veja

 


Nas eleições deste ano, partidos de esquerda perderam o controle que tinham há quase 20 anos de algumas cidades do país. Levantamento do Metrópoles, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encontrou 11 municípios em que siglas de esquerda saíram vitoriosas desde o pleito de 2004, mas viu o resultado virar nas Eleições Municipais de 2024.

Em oito dessas cidades, a esquerda lançou candidatos próprios, mas foram derrotados nas urnas por postulantes lançados por siglas de centro. Em uma das cidades, a esquerda sequer participou da disputa pela prefeitura. Nas outras duas restantes, partidos de esquerda faziam parte da coligação vencedora.

Em Cordisburgo (MG), por exemplo, candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT) venceram as disputas para o cargo de prefeito em 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020. No pleito deste ano, entretanto, o candidato lançado pela federação Brasil da Esperança – Fé Brasil garantiu menos de 200 votos e ficou na terceira colocação.


Veja lista de cidades:




O levantamento do Metrópoles, que tem por base dados do TSE, considera somente as 5.520 cidades que já tiveram resultados oficializados pela Justiça Eleitoral. Em muitos casos, o resultado do pleito eleitoral segue indefinido e dependerá de decisão final do Judiciário.

Vale destacar que, para a análise, foram considerados “de esquerda” o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Socialista Brasileiro (PSB), o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Verde (PV).


Eleições 2024

Em 51 cidades brasileiras, eleitores regressaram às urnas no domingo (27/10) para o segundo turno das eleições de 2024. Desse total, 15 capitais estavam na disputa.

No primeiro turno, que ocorreu em 6 de outubro, eleitores de mais de 5,5 mil municípios foram às urnas para definir quem ocupará, pelos próximos quatro anos, os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Mais de 120 milhões de brasileiros exerceram o direito de voto, o que corresponde a mais de 78% do eleitorado.


Fonte: Metrópoles 

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles