segunda-feira, 4 de novembro de 2024

MPF vê omissão do governo Lula no combate à Covid e abre apuração preliminar


 O MPF (Ministério Público Federal) abriu apuração preliminar após levantar indícios de omissão do governo Lula (PT) no combate à Covid.

A Procuradoria da República no Distrito Federal avalia que o Ministério da Saúde falhou na busca por vacinas atualizadas, deixou vencer milhões de imunizantes e realizou um número “inexpressivo” de testes de diagnóstico.

Ao decidir abrir um procedimento específico sobre as ações recentes da Saúde, o órgão ainda apontou que o governo petista repete as omissões da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

“As omissões da União com relação à prevenção, controle e tratamento da Covid-19 e seus agravamentos persistiram ao longo dos anos seguintes, mesmo com a troca de governo em 2023”, afirma trecho do documento do MPF, assinado no fim de setembro.

As ações recentes contra a Covid foram avaliadas em inquérito civil que originalmente mirava a gestão Bolsonaro. O MPF, então, distribuiu internamente uma notícia de fato —apuração preliminar que pode, mais tarde, resultar em novo inquérito— para avaliar a estratégia adotada pela equipe de Nísia Trindade contra o vírus.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a postura da atual gestão “é incomparável à anterior, a começar pela defesa da ciência e da vacinação”. A pasta também diz que reforçou ações para reduzir casos e óbitos com base nas orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O procedimento do MPF vai apurar possíveis “omissões”, “insuficiências” e “ineficiências” da pasta na adoção de medidas para o combate à Covid e prevenção de seus agravos.

“Dentre as quais a aquisição e distribuição de vacinas atualizadas, política de testagem, medidas de mitigação, comunicação à população e profissionais de saúde, tratamento e prevenção da Covid Longa, combate à hesitação vacinal etc”, afirma documento da Procuradoria.

A apuração preliminar também foi aberta com o objetivo de evitar novas perdas de doses das vacinas, “bem como de robustecer os controles a fim de que não ocorram futuras perdas de imunizante”.

A atuação negacionista e o desdém de Bolsonaro na pandemia foram temas da campanha de Lula em 2022, mas o Ministério da Saúde ainda patina para organizar a imunização da Covid.

A pasta prometeu entregar 70 milhões de doses atualizadas em 2024, mas até agora fechou contrato atrasado por 12,5 milhões de vacinas da Moderna. Desse volume, mais de 4 milhões ficaram travadas no estoque pelo fim da validade —a farmacêutica já iniciou a troca dos lotes por outros ainda válidos.

Diversos estados ficaram sem vacinas da Covid nas últimas semanas, especialmente do modelo que pode ser aplicado em menores de 12 anos. O Rio Grande do Sul, por exemplo, não recebia imunizantes para crianças desde junho.

O Ministério da Saúde já começou a entregar doses a alguns estados. A pasta também afirma que finalizou o registro de preços para compras de até 69 milhões de doses, mas os contratos com as empresas que venceram o pregão ainda não foram assinados.

No ano passado, o governo perdeu ao menos 80% de um lote de 10 milhões de unidades da Coronavac, compradas tardiamente no fim de 2023, o que causou prejuízo superior a R$ 260 milhões.

O contrato da Coronavac e a perda de doses da vacina da Moderna adquiridas em 2024 são citados na decisão do MPF de aprofundar apurações sobre a atual gestão da Saúde.

Diretor do Departamento do PNI (Programa Nacional de Imunizações), o médico Eder Gatti afirma que o “ataque sistemático” dos grupos antivacina à vacinação contra a Covid-19, principalmente para crianças, reduziu a procura pelas doses e desorganizou a imunização no SUS.

“Por que que a demanda [pela Coronavac] foi baixa? Por conta desses grupos antivax. Uma posição que eu defendo: o desperdício tem que ir na conta do antivax. Esse, para mim, é o custo ao Estado brasileiro que esse pensamento negacionista causa”, afirma Gatti.

O MPF, porém, diz que as falhas da Saúde se estendem à testagem, entre outras ações contra a Covid.

“O Ministério da Saúde segue sem publicações atualizadas com dados fidedignos acerca do número de casos, internações e óbitos por Sars-Cov-2 2 ou sobre as variantes atualmente em circulação, em razão da inexpressiva quantidade de testes realizados no país”, diz relatório do órgão.

A área técnica da Procuradoria do DF ainda afirma que a Saúde tem organizado compras de vacinas e testes com base em dados “imprecisos”, que desconsideram as subnotificações da doença e novas variantes.

“Ocorre que o número real de casos e óbitos por Covid-19, especialmente a partir de 2023, é desconhecido, eis que as já escassas políticas de testagem foram completamente abandonadas, sobretudo a partir da metade do ano de 2022”, diz o mesmo relatório.

No documento, o MPF diz que a falta de dados “leva à falsa conclusão de que a transmissibilidade do vírus diminuiu”. “Quando, em verdade, o que decresceu foi somente a quantidade de testes realizada.”

Na nota, a pasta afirma ainda que “mantém diálogo aberto com todos os órgãos de controle”. “O Movimento Nacional pela Vacinação tem sido fundamental para recuperar as coberturas vacinais no país—13 das 16 principais vacinas do calendário infantil em comparação com 2022— e para restaurar a confiança da população nas vacinas.”

A pasta também declara que distribuiu 75 milhões de testes rápidos, além de 715 mil do modelo RT-PCR, considerado o mais eficiente no diagnóstico.

Eder Gatti declara ainda que organizar a imunização da Covid é uma tarefa desafiadora, pois os modelos disponíveis têm diferentes temperaturas de armazenamento, entre outras características. Além disso, os laboratórios públicos brasileiros não produzem mais essas vacinas. O plano da Saúde é regularizar as compras e oferecer de forma contínua as doses, diz ainda o chefe do PNI.


Fonte: Folha de S. Paulo

Foto: Agência Brasil

Telebras admite ‘pedalada’ e prevê rombo de mais R$ 184 milhões


 A estatal Telebras admitiu ao TCU (Tribunal de Contas da União) ter feito a “pedalada fiscal” milionária revelada pelo UOL.

Em documento obtido pela reportagem, a empresa pública afirmou que o rombo em 2025 — estimado em R$ 184 milhões — pode superar o dobro em relação a este ano.

Após a reportagem, parlamentares do partido Novo — oposição ao governo Lula (PT) — pediram apuração do tribunal de contas. O ministro Antonio Anastasia, relator do processo, cobrou a Telebras e o Ministério das Comunicações — pasta responsável por supervisionar as atividades da estatal.

Na resposta ao TCU, a Telebras confirmou ter usado uma ferramenta orçamentária denominada DEA (Despesas de Exercícios Anteriores) para rolar compromissos de 2023 para o orçamento deste ano. O TCU considera esse tipo de procedimento irregular.

A DEA é um instrumento legítimo, mas só deve ser usado em casos excepcionais, delimitados em lei — diferentemente do uso feito pela estatal. Fora das regras, pode:

  • aumentar artificialmente o orçamento de um órgão;
  • acumular dívidas para a União;
  • distorcer resultados fiscais;
  • consumir recursos dos anos seguintes, impactando negativamente o planejamento do governo.

A estatal está sob influência do senador Davi Alcolumbre (União-AP). O parlamentar trocou toda a diretoria e abrigou aliados na companhia.

À reportagem, a Telebras afirmou que vai se manifestar no processo do TCU.

“Partes interessadas” foram avisadas

Ao TCU, a Telebras declarou ter informado a “todas as partes interessadas” sobre o uso da DEA, mas não mencionou quais foram esses órgãos ou ministérios.

Dois ofícios de fevereiro de 2024, obtidos pelo UOL, indicam que a Telebras relatou ao Ministério das Comunicações “um saldo” de R$ 80 milhões em DEA para este ano.

A pasta comandada por Juscelino Filho disse ao TCU ter feito “reuniões ministeriais em articulação com os órgãos centrais” para “tratar da situação da Telebras”. O ministério contou à corte ter discutido, nas ocasiões, “implicações e riscos decorrentes desse cenário adverso”.

A pasta citou duas reuniões ocorridas neste ano sobre a questão:

  • em 19 de março, com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Juscelino Filho, das Comunicações, integrantes das pastas e um representante da Receita;
  • em 9 de abril, com os mesmos ministros, seus assessores e o presidente da Telebras, Frederico de Siqueira.

A Fazenda disse à reportagem que “não tem competência para administrar questões orçamentárias, operacionais e administrativas de outros ministérios ou de empresas estatais”.

Pedalada foi “inevitável”, diz Telebrás

A Telebras é uma estatal dependente do governo. Recebe aportes de recursos públicos e precisa manter as despesas dentro do limite orçamentário estipulado para ela.

Em agosto, o presidente Lula (PT) declarou querer “recuperar” a estatal após retirá-la do rol de privatizações. Mas os recursos autorizados para a empresa diminuíram em sua gestão.

A Telebras relatou ao TCU ter enviado sete solicitações aos ministérios das Comunicações e do Planejamento e ao Senado, em 2023, para aumentar o orçamento da empresa — três foram negados, e quatro, não respondidos. A destinação de verba para cada setor é uma decisão técnica e política.

Sem os recursos, a Telebras disse que usar a ferramenta DEA foi “inevitável”. De acordo com a estatal, os valores solicitados garantiriam “a continuidade dos serviços aos clientes” e “políticas públicas de conectividade e segurança do Estado brasileiro”.

A companhia leva internet a escolas públicas, agências do INSS e do Ministério do Trabalho, além de controlar o SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) em parceria com o Ministério da Defesa.

Telebras projeta “pedalada” de R$ 184 milhões em 2025

A estatal informou ao TCU que o governo liberou R$ 80 milhões para a empresa em 18 de setembro — seis dias após a “pedalada” ter se tornado pública por meio de reportagem do UOL. Segundo a estatal, o valor é “insuficiente para fazer frente a todas as despesas”.

A empresa estimou ter R$ 264 milhões em pagamento de DEA para 2025. Com os novos recursos, a previsão é que a “pedalada” seja de R$ 184 milhões — o valor pode diminuir se o governo liberar mais verba para cobrir a empresa.

Caso contrário, as “pedaladas” deste ano e de 2025 podem somar R$ 258 milhões.

Estatal aumentou despesas no último ano

Em caso julgado em 2022, o TCU afirmou que, quando o orçamento autorizado a um órgão ou ministério não é suficiente, “a conduta esperada” de um gestor é a redução de despesas.

Sem entrar em detalhes, a estatal declarou ao tribunal ter cortado o próprio orçamento do ano passado para cá. Questionada pelo UOL, a Telebras não informou valores.

A empresa fechou, contudo, contratos milionários com dois fornecedores entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano. Uma planilha entregue ao TCU indica que a estatal não tem orçamento para executar essas despesas e precisa que o governo libere R$ 59 milhões.


Fonte: UOL

Foto: Kayo Sousa/Ministério das Comunicações

Styvenson diz que governo de Fátima é “desgoverno, desastre e degradação”

 


O senador do Rio Grande do Norte Styvenson Valentim criticou o governo de Fátima Bezerra nas redes sociais durante a manhã desta segunda-feira (4). Após Fátima tatuar o mapa do RN no corpo, Styvenson publicou um vídeo e escreveu que a tatuagem era “3D: Desgoverno, Desastre e Degradação”.

No vídeo publicado pelo parlamentar, aparece uma sequência de cenas dos ônibus queimados em Felipe Camarão. “Enquanto isso no RN, dois ônibus são queimados em Felipe Camarão”, escreveu o político.

O senador ainda destacou uma fala antiga onde ele diz que o governo não tem competência após Fátima falar que no estado não há sossego para o crime.

O caso mencionado por Valentim dos ônibus queimados em Felipe Camarão aconteceu na noite desse domingo (3). O motivo do incêndio foi devido um protesto dos moradores do bairro após uma operação policial resultar na morte de um jovem que morava no bairro. 


Fonte: Tribunal do Norte 

Foto: Pedro França/Agência Senado

Ainda não é possível dizer quem atirou 1º, diz comandante da PM sobre morte de jovem em Natal

 


Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (4), o comandante geral da Polícia Militar do RN, coronel Alarico José, falou sobre a operação policial, no bairro de Felipe Camarão, que culminou na morte do barbeiro Jackson Damião Odilon da Silva, de 25 anos. De acordo com ele, ainda não é possível afirmar se o disparo que deu início a sequência de tiros na ocorrência foi efetuado pelos policiais ou pela vítima. Ele informou ainda que a arma em posse do homem foi apreendida, e encaminhada para a Central de Flagrantes da Zona Sul de Natal. O calibre desta não foi confirmado. Estiveram também presentes no local a delegada-geral da Polícia Civil no RN, Ana Cláudia, o comandante geral do Corpo de Bombeiros do RN, coronel Luiz Monteiro, e o secretário de Segurança Pública e Defesa Civil do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Araújo.

“Houve disparos. De quem? A perícia do Itep irá apurar e verificar se teve iniciativa dele primeiro, ou do policial. Eu não posso prejulgar, mas houve disparos de arma de fogo que causaram uma reação. Depois de alvejado, ele colidiu com um veículo e caiu”, afirmou. O jovem chegou ser socorrido, mas morreu no hospital.

Diferente do que alega os familiares da vítima, o comandante geral da PM afirmou que Jackson Damião Odilon da Silva foi atingido por um disparo. Ele confirmou que a vítima não possuía passagens pela polícia. Conforme informou o diretor-geral do Instituto Técnico-Científico de Perícia, Marcos Brandão, o laudo que apontará a causa da morte dele deve sair em 10 dias. Porém, ele salientou que esse prazo pode ser prorrogado. “Precisamos verificar onde foi o tiro, qual foi a arma que efetivamente efetuou os disparos, entre outros fatores. Vamos realizar também um exame tóxicológico. O resultado desses procedimentos serão repassados para a autoridade policial”, comentou.

Questionado sobre o calibre da arma em posse do homem, Alarico afirmou que esta informação pertence agora a Polícia Civil, a qual realiza a investigação do caso. Ele salientou ainda que a PM não possui fotos da arma apreendida, já que o registro em imagem de todos os armamentos confiscados não é um procedimento padrão por parte da corporação. Durante a ocorrência, haviam três policiais em uma viatura. “As armas foram apreendidas. Essa é a versão colhida pelos policiais que estavam de serviço. Os fatos serão apurados pelas autoridades da Polícia Civil e da Polícia Militar, em dois inquéritos paralelos”, afirmou.

De acordo com o titular da Sesed, os policiais foram afastados de suas funções operacionais, sendo restringidos à área administrativa. Ele explicou ainda que eles atuavam como auxiliares do oficial de batalhão. Araújo pontuou que a abertura do inquérito policial para apurar a situação deve sair no boletim desta segunda-feira. “A Polícia Militar continua com o seu compromisso junto à sociedade, que é apurar, da melhor maneira e rigorosamente, os fatos envolvendo policiais militares” disse.

Os inquéritos criminal e policial podem ser finalizados em até 30 dias.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Kevin Muniz/PMRN

Criança vítima de tiro acidental pegou arma no quarto da mãe policial


 A criança de nove anos, vítima de um tiro acidental neste domingo (3) em Natal, conseguiu pegar a arma da mãe – uma policial militar -, que estava guardada no quarto dela. A informação foi confirmada pelo comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Alarico José, em entrevista à reportagem da Tribuna do Nortenesta segunda-feira (4). O caso ocorreu no bairro do Planalto, na zona Oeste da capital.

“Ela disse que estava com a criança no quarto, saiu e foi resolver alguma coisa na cozinha, ou na sala, e ouviu um disparo. Na verdade, ela pensava que era um balão, uma bexiga. Mas quando chegou lá, ele estava no chão, caído”, disse coronel Alarico.

O comandante da PMRN disse que não recebeu confirmação de onde a policial teria guardado a arma. Ele informou apenas que a criança, identificada como Pedro Alexandre Costa do Nascimento, localizou a arma e atirou contra si mesma.

O menino ainda chegou a ser socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. A criança tinha transtorno do espectro autista.

Como procedimento padrão, a Polícia Militar conduziu a mãe para a delegacia, onde ela prestou esclarecimentos e foi liberada. O comandante da PMRN disse que a policial está sob efeito de medicamentos.

“É uma tragédia, perder o filho de nove anos. Mas a Polícia Civil está abrindo um procedimento. É normal, tem que fazer, até para dirimir qualquer dúvida, Mas a gente sabe que, por conhecê-la, foi uma coisa que aconteceu, uma fatalidade”, afirmou coronel Araújo.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Divulgação/ITEP

Com atuação em 12 estados do Brasil, a potiguar Interfort Segurança recebe prêmio de “Empresa Destaque Regional” em evento empresarial

 


Empregando cerca de 14 mil colaboradores em todo o Brasil, a empresa potiguar Interfort Segurança conquistou o prêmio “ Empresa Destaque Regional”, se destacando como a melhor empresa do Rio Grande do Norte no segmento de terceirização de mão de obra. A premiação foi concedida durante evento empresarial promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais do Rio Grande do Norte (LIDE RN), no Teatro Riachuelo, na última quinta-feira.

O prêmio foi recebido pelo CEO do grupo Interfort, empresário Edmilson Pereira, que também é presidente da  Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) . Segundo ele, o reconhecimento de “Empresa Destaque Regional” vem coroar a atuação de seus  colaboradores, que realizam um trabalho de excelência, que permite que uma empresa genuinamente potiguar se destaque no cenário nacional e se consagre entre as maiores do setor no Nordeste.

Para o CEO da Interfort, o Prêmio Líderes tem como foco valorizar empresas e empresários que atuam no sentido de promover desenvolvimento econômico, através da geração de emprego, renda e bem estar social. “Trata-se de uma iniciativa de efetiva importância para o fortalecimento do setor empresarial potiguar. E esse papel, o LIDE RN vem cumprindo com maestria, ao promover a atuação de nossas lideranças empresariais , fazendo com que o trabalho que desenvolvem repercutam junto à opinião pública”, enfatizou.

Com matriz no Rio Grande do Norte, o grupo Interfort está presente nos estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, São Paulo, Sergipe, Ceará, Alagoas, Minas Gerais, Piauí e Rio de Janeiro.  “A Interfort está em constante crescimento e desenvolvimento para atender as necessidades específicas de cada cliente. A experiência e a dedicação de nossos profissionais, somadas ao arrojo com que desenvolvem suas atividades, são as ferramentas responsáveis pelo sucesso que conseguimos alcançar a nível nacional”, finaliza Edmilson.

Fonte: Assessoria de imprensa da Interfort

Ministério da Saúde deixa vacinas vencerem e incinera 10,9 milhões de doses em 2024


 O Ministério da Saúde já incinerou, em 2024, 10,9 milhões de vacinas com o prazo de validade expirado. A maior perda se refere a imunizantes da Covid-19, mas há também doses para febre amarela, tétano, gripe e outras doenças.

A quantidade de imunizantes desperdiçados deve ser maior ainda, uma vez que o estoque do Ministério da Saúde armazena outras 12 milhões de doses que já venceram, incluindo 9 milhões da Janssen contra a Covid-19. As vacinas também devem ser incineradas.

Os dados foram obtidos pela coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI). A resposta foi enviada em 25 de outubro.

Procurado, o Ministério da Saúde explicou que campanhas de desinformação impactaram a adesão da população aos imunizantes e assegurou que não há falta de vacinas no país.

Entre os imunizantes já incinerados, cerca de 6,4 milhões de doses eram para a Covid-19. A doença já matou mais de 5,1 mil pessoas no Brasil neste ano, de acordo com dados da pasta.

Já a DTP, vacina infantil que previne a difteria, o tétano e a coqueluche, aparece em seguida, com 3,1 milhões de doses incineradas. Depois, consta o imunizante contra febre amarela: foram 663,2 mil doses perdidas.

Como os dados são parciais, os números podem aumentar até o fim de 2024. A Saúde ainda explicou, em ofício, que “não possui gerência sobre a incineração no âmbito estadual”.

Aplicação de vacinas contra a Covid-19 começou depois do planejado
Campanhas de vacinação têm sido um desafio para o ministério. A própria iniciativa contra a Covid-19 é um exemplo: começou depois do planejado, em maio, com imunizantes com prazo curto de validade.

A crise na vacinação, porém, não é nova. Desde 2016, o Brasil registra diminuição nas taxas de cobertura para meningite e HPV, por exemplo. Houve até mesmo falta de estoque de doses no período, o que não existe no momento, de acordo com a pasta.

As taxas de vacinação foram parcialmente revertidas e aumentaram no ano passado. O Brasil saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgadas em julho.

O que diz o Ministério da Saúde sobre vacinas incineradas

Em nota, o Ministério da Saúde explicou que as vacinas da Covid-19 são o principal alvo de campanhas sistemáticas de desinformação, o que gera “desconfiança sobre a eficácia e segurança do imunizante, impactando a adesão da população”.

“Para evitar desperdício e garantir proteção máxima, na compra da vacina contra Covid-19 deste ano, o Ministério da Saúde adotou inovações: entrega parcelada por parte do laboratório contratado conforme a demanda apresentada pela pasta e possibilidade de troca pela versão mais atual aprovada pela Anvisa”, acrescentou a pasta.

O Ministério da Saúde também informou que o Programa Nacional de Imunizações adota “práticas como cláusulas de troca para lotes próximos à validade, contratos plurianuais para gestão eficiente, monitoramento contínuo dos estoques e reuniões mensais com laboratórios para ajuste de cronogramas”.

“Cabe informar ainda que perdas percentuais mínimas são previstas mundialmente na construção de políticas públicas de saúde pela necessidade de reserva técnica”, finalizou.


Fonte: Metrópoles

Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

PT barrou projeto que puniria Lula por descumprimento de metas ambientais

 


Lula (PT) trouxe a COP para o Brasil e fará discursos a favor da agenda verde. Mas o PT foi contra um projeto que previa punição a presidentes que não cumprissem metas ambientais.

O que aconteceu

O partido liderou uma ofensiva para evitar a votação da proposta. O projeto seria analisado na quinta-feira (31) pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.

Foram 8 votos para tirar o projeto da pauta e 4 para ir à votação. Os três deputados do PT optaram pelo adiamento e se alinharam, por exemplo, com Zé Trovão (PL-SC), da ala bolsonarista raiz.

Relator do projeto, o deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) acusou o governo de “greenwashing”. Isso quer dizer que o governo estaria maquiando atitudes consideradas em defesa do meio ambiente, sem efeitos práticos. Ele declarou que na COP Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, vão falar a favor de metas que não cumprem.

O presidente tenta se projetar como liderança mundial da agenda verde. Ele afirma que o Brasil sempre foi um exemplo de preservação e de energia limpa e que este princípio foi retomado quando voltou ao Planalto, depois de vencer Jair Bolsonaro (PL).

Ao agir para proteger Lula, o PT adia a implementação de uma série de medidas:

-Reduzir em 37% a emissão de gases do efeito estufa até o ano que vem — este foi um compromisso do Brasil no Acordo de Paris;
-Controlar o desmatamento;
-Aumentar as fontes de energia renovável na matriz energética;
-Abrir linhas de crédito para investimentos ambientais;
-Neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2050.

A assessoria da Presidência justificou que este é assunto do Legislativo e não comentou o caso.


Fonte: UOL

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Criança de nove anos morre após ser atingida por tiro em Natal

 


Uma criança de nove anos morreu após ser atingida por um disparo de arma de fogo durante o domingo (3) no bairro Planalto, localizado na zona Oeste de Natal. De acordo com informações da Policia Militar, a mãe da vítima é uma policial militar. A corporação informou ainda que o disparo foi “acidental”. Porém, até a publicação desta matéria, não houveram confirmações oficiais sobre as circunstâncias da ocorrência.

Ainda de acordo com as informações do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), o menino foi identificado como Pedro Alexandre Costa do Nascimento. A PM informou que ele chegou a ser socorrido, sendo encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, mas não resistiu aos ferimentos. Ele tinha o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A Corporação relatou ainda que acompanha o caso e as investigações conduzidas pela Polícia Civil.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Reprodução 

Moradores incendeiam ônibus após morte de jovem; PMs são afastados



 Dois ônibus foram incendiados durante um protesto realizado por populares no bairro de Felipe Camarão.

Segundo informações, o fato foi motivado pela morte de um jovem do bairro após, de acordo com nota divulgada pela Polícia Militar, “ele ultrapassou o bloqueio policial”

Ainda na nota, a PM esclareceu que “durante a ação, foi visualizada uma arma de fogo em posse do suspeito, o que deu início a um acompanhamento tático pela PM. Em determinado momento, houve disparos de arma de fogo”.

“O suspeito colidiu com um carro e caiu da moto, foi socorrido ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A arma de fogo foi encaminhada à Delegacia e os policiais militares foram ouvidos”, completou a nota.

Viaturas da PM estão no local e trabalham para liberar as vias no bairro. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi praticamente expulsa do local.

“O Comandante Geral da PM [coronel Alarico] já determinou a instauração de um inquérito para apurar todo o caso e o afastamento dos policiais envolvidos até a conclusão da investigação”, concluiu a nota.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução