segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Lula diz que Maduro é “problema da Venezuela, não do Brasil”




 O presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) foi questionado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) se “não está na hora de ignorar o [presidente da Venezuela] Maduro”. A pergunta foi feita durante a sabatina do PODK Liberados, da RedeTV!, neste domingo (10.nov.2024).

Em resposta, Lula disse que Nicolás Maduro “é um problema da Venezuela, não do Brasil”.

“No dia que terminou as eleições [venezuelanas], o meu enviado lá, o Celso Amorim, perguntou para o Maduro se ele poderia entregar as atas da votação. Perguntou para ele e para o candidato da oposição […] A verdade é que os dois não mostraram”, afirmou.

Lula também declarou que não irá questionar a decisão da Suprema Corte Venezuelana.

“Ele [Maduro] deveria ter apresentado as notas para o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) que foi criado por ele próprio e que tinha 2 membros da oposição e 3 do governo. Ele não mostrou e foi direto para a Suprema Corte”, disse.

Eu não tenho o direito de ficar questionando a Suprema Corte de outro país, porque não quero que questionem a minha [sic] suprema corte”, complementou.


Fonte: Poder 360

Foto: Sérgio Lima/ Poder 360

Justiça pode impedir Trump de nomear Musk para o governo

 


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou durante sua campanha que criaria um departamento de eficiência governamental e que o empresário Elon Musk seria o seu “secretário de corte de custos”. O órgão, segundo Trump, teria como objetivo melhor a alocação dos impostos arrecadados.

Porém, a Justiça dos Estados Unidos pode impedir que o presidente eleito nomeie Musk para compor sua administração. Dono da empresa de produção e desenvolvimento aeroespacial SpaceX, Musk possui contratos bilionários com a Nasa e com o Pentágono.

O Escritório de Ética Governamental, órgão responsável por supervisionar a idoneidade das nomeações dos presidentes, poderá interpretar a indicação de Musk como conflitante com os seus interesses pessoais.

No cargo de secretário de departamento, o bilionário teria poder significativo para influenciar as políticas públicas, infringindo as leis dos Estados Unidos.

O ânimo do dono da SpaceX para ocupar a nova pasta do governo norte-americano não parece ter sido afetado pelas regras federais. No X (ex-Twitter), o bilionário afirmou que o departamento seria “épico”.

Em outra demonstração de interesse em integrar a administração Trump, Elon Musk disse durante comício em Nova York em outubro que queria reduzir os gastos do governo em US$ 2 trilhões. O valor representa quase 30% do gasto total dos EUA no último ano fiscal –de outubro de 2023 a setembro de 2024.

Embora Elon Musk apresente entusiasmo, o bilionário já teve desavenças políticas com o republicano.

Durante o 1º mandato de Trump (2017-2021), o dono da SpaceX foi escolhido para participar de um seleto grupo de 16 bilionários e CEOs de grandes empresas. O Fórum Estratégico e Político do Presidente, nome dado ao conselho, serviu para que o republicano fizesse consultas que o ajudassem a tomar decisões econômicas.

A saída de Musk do grupo consultivo se deu depois de Trump não seguir os seus conselhos e ter tirado, em 2017, os Estados Unidos do Acordo de Paris –tratado de combate às mudanças climáticas. Na época, o bilionário afirmou ter feito “tudo o que pôde” para convencer o então presidente, que afirmou que o “fardo econômico” do pacto era “injusto” aos pagadores de impostos norte-americanos.

O relacionamento de Trump e Musk, no entanto, melhorou durante a campanha de 2024, com o republicano chegando a dizer que “ama” o bilionário. O empresário acompanhou a apuração dos votos na mansão do presidente eleito em Mar-a-Lago, na Flórida.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução 

Trump liga para Putin e pede ao líder russo para não aumentar a escalada na Ucrânia

 


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na quinta-feira, 07. Essa foi a primeira conversa telefônica entre os dois desde que Trump venceu a eleição, de acordo com várias pessoas informadas sobre o assunto.

Durante a ligação, que Trump fez de seu resort na Flórida, ele aconselhou o presidente russo a não aumentar a guerra na Ucrânia e o lembrou da considerável presença militar de Washington na Europa, segundo uma fonte inteirada com a ligação, que, como outros entrevistados para esta história, falou sob condição de anonimato para discutir um assunto delicado.

Os dois homens conversaram sobre a meta de paz no continente europeu e Trump expressou interesse em dar continuidade às conversas para discutir “a resolução da guerra da Ucrânia em breve”, disseram várias das pessoas.

Em sua campanha presidencial, Trump disse que daria um fim imediato à guerra na Ucrânia, embora não tenha dado detalhes sobre como pretendia fazer isso. Ele sinalizou em particular que apoiaria um acordo em que a Rússia mantivesse algum território capturado e, durante a ligação, levantou brevemente a questão da terra, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

A ligação, que não foi relatada anteriormente, ocorre em meio à incerteza geral sobre como Trump redefinirá o tabuleiro de xadrez diplomático mundial de aliados e adversários dos EUA após sua vitória decisiva na terça-feira, 05. Trump disse à NBC na quinta-feira, 07, que havia conversado com cerca de 70 líderes mundiais desde a eleição, incluindo o presidente ucraniano Volodmir Zelenski – uma ligação da qual Elon Musk também participou.

O governo da Ucrânia foi informado sobre a ligação de Putin e não se opôs à realização da conversa, disseram duas pessoas próximas do assunto. As autoridades ucranianas há muito entenderam que Trump se envolveria com Putin em uma solução diplomática para a Ucrânia, afirmaram as fontes.

As ligações iniciais de Trump com líderes mundiais não estão sendo conduzidas com o apoio do Departamento de Estado e de intérpretes do governo dos EUA. A equipe de transição de Trump ainda não assinou um acordo com a Administração de Serviços Gerais, um procedimento padrão para transições presidenciais. Trump e seus assessores desconfiam de funcionários de carreira do governo após o vazamento de transcrições de telefonemas presidenciais durante seu primeiro mandato. “Eles estão apenas ligando diretamente para ele [Trump]”, disse uma das pessoas familiarizadas com as ligações.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Yuri Kadobnov/YURI KADOBNOV

Ministro quer usar Enem como certificação de conclusão do Ensino Médio

 


O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou neste domingo (10/11), durante divulgação do balanço preliminar do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as metas e projetos para o Enem em 2025.

A primeira delas é transformar o exame em certificação de conclusão do Ensino Médio para pessoas acima de 18 anos, assim como já funciona hoje o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

Santana repassou a demanda ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que fará toda a avaliação para tornar a medida possível. Segundo o ministro, a ideia é concluir essa fase de estudos de implementação até o início das inscrições do Enem do próximo ano, ou seja, até maio de 2025.

Segunda medida: convergir Saeb e Enem

Outra proposta anunciada por Camilo Santana para o Enem 2025 é convergir a prova do exame com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Essa medida também será avaliada e estudada pelo Inep nos próximos meses, até a abertura das inscrições no próximo ano.

“Isso tem sido uma discussão que a gente tem tido com as redes estaduais. Muitas vezes os alunos do terceiro ano do ensino médio priorizam o Enem em relação ao Saeb, e a gente está estudando a possibilidade para que a prova do Enem já sirva como uma prova do Saeb para esses alunos”, diz Santana.

O ministro deseja que os candidatos que se inscreverem no Enem, em maio de 2025, já recebam o edital atualizado com as novas regras e implementações.


Fonte: Metrópoles

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Fala de Lula sobre Trump e nazismo chega ao presidente eleito dos EUA


 Após a confirmação da vitória de Donald Trump, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, declarou que o apoio de Lula à candidata Kamala Harris foi “discreto”. E disse, ainda, que o petista não chegou a falar mal do presidente eleito dos Estados Unidos.

Assessores de Trump, contudo, tomaram conhecimento de uma fala de Lula que vai no sentido oposto. Dias antes da eleição, o petista sugeriu que o retorno do norte-americano à Casa Branca seria “o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara”. Durante entrevista internacional, o presidente brasileiro manifestou apoio a Kamala Harris por ser um “amante da democracia”.

“Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do mandato, fazendo aquele ataque contra o Capitólio, uma coisa impensável de acontecer nos Estados Unidos, que se apresentava ao mundo como modelo de democracia. Agora temos o ódio destilado todo santo dia, as mentiras, não apenas nos EUA”, disse Lula a uma emissora francesa.

Em seguida, continuou: “É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara. Como sou amante da democracia, acho a coisa mais sagrada que nós humanos conseguimos construir para bem governar o nosso país, obviamente estou torcendo para Kamala ganhar as eleições”. Durante um encontro na Flórida, a equipe de Trump assistiu às declarações de Lula, exibidas por políticos brasileiros que fazem oposição ao petista.

Após a eleição de Donald Trump, Celso Amorim afirmou que o governo Lula tentará manter uma relação normal com o republicano. “Acho que a expressão usada por Lula de simpatia por Kamala foi discreta e não falou mal de Trump”, disse.

O ex-chanceler completou: “Vamos procurar manter uma relação normal. O exemplo que dou a todos é o que aconteceu com o presidente Bush. Na ocasião, o Brasil condenou a guerra do Iraque, o que foi muito forte. O presidente Lula fez questão de falar condenando a guerra e, mesmo assim, nós tivemos uma relação normal. Ele mesmo visitou o Brasil duas ocasiões”.


Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução 

Brasil tem 3º maior juro real do mundo após a nova alta da Selic


 O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking global de juros reais (quando é descontada a inflação). A taxa do Brasil anualizada esperada será de 8,08% com a nova alta de 0,5 p.p. da Selic promovida pelo Banco Central nesta quarta-feira (6). O levantamento foi feito pelo economista Jason Vieira, da consultoria MoneYou.

O percentual brasileiro fica atrás só da Turquia e da Rússia. Desceu uma posição em relação a 18 de setembro, quando foi realizada a reunião anterior do Copom (Comitê de Política Monetária).

O ranking é feito com base na estimativa “ex-ante”, quando as alíquotas anualizadas são estimadas com base nas estimativas da taxa básica e a inflação estimada para os próximos 12 meses. Leva em conta a análise de 40 países considerados os mais relevantes no mercado de renda fixa.

O último lugar da lista é ocupado pela Argentina, com uma taxa real negativa de 33,66%. Fica atrás do Japão (-1,64%).

A posição do juro real brasileiro no ranking mundial é uma das principais queixas dos aliados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na política monetária. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi constantemente criticado pelo presidente desde 2023.

Apesar disso, o futuro chefe da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, já sinalizou que tomará decisões técnicas e descompromissadas em relação aos juros. Segundo economistas, ele realmente deve seguir esse caminho –ao menos a curto prazo.

JUROS NOMINAIS

O Brasil se mantém 4º no ranking de maiores juros nominais, em relação ao levantamento de setembro. A taxa Selic passou de 10,75% para 11,25% ao ano nesta quarta-feira (6).


Fonte: Poder 360

Foto: Poder 360

AINDA VAI TER PICANHA? Preço das carnes sobe 5,81% em outubro, maior variação desde 2020

 


Os preços das carnes avançaram 5,81% em outubro, em relação a setembro, de acordo com dados sobre a inflação do país divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8/11).

Os preços das carnes avançaram 5,81% em outubro, em relação a setembro, de acordo com dados sobre a inflação do país divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8/11).

Esta foi a maior variação mensal das carnes desde novembro de 2020, quando a variação foi de 6,54%.

A alta dos preços das carnes registrou o maior impacto no grupo de Alimentação e bebidas, que teve aumento de 1,06% no mês passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país.

Em outubro, houve impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral.

O destaque vai para os seguintes cortes:
– acém (9,09%);
– costela (7,40%);
– contrafilé (6,07%); e
– alcatra (5,79%).

“O aumento de preço das carnes pode ser explicado por menor oferta desses produtos, por conta do clima seco e menor quantidade de animais abatidos, e um elevado volume de exportações”, explica André Almeira, diretor da pesquisa.

Também registraram preços mais elevados em outubro: tomate (9,82%) e café moído (4,01%). Enquanto manga (-17,97%), mamão (-17,83%) e cebola (-16,04%) tiveram queda nos preços.

O IPCA mostra que os preços subiram 0,56% em outubro de 2024, o que representa alta de 0,12 ponto percentual (p.p.) em comparação a setembro (0,44%). Com isso, o Brasil tem inflação acumulada de 4,76% nos últimos 12 meses – 0,26 ponto percentual acima do teto da meta. No ano, o índice acumulado é de 3,88%.

A meta deste ano é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto), como estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Nas últimas semanas, economistas passaram a projetar que a inflação vai estourar o teto da meta, que é de 4,5%. Segundo dados do relatório Focus mais recente, a expectativa é de que o índice fique em 4,59% até o fim de 2024.


Fonte: Metrópoles

Foto: Getty Images

Semurb identifica origem de ‘língua negra’ que surgiu na Praia de Areia Preta

 


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb) detectou a origem da ‘língua negra’ que surgiu na Praia de Areia Preta.

De acordo com a secretaria, o novo acúmulo de efluentes escuros é resultado de um vazamento de esgoto proveniente de um Poço de Vista (PV) obstruído, localizado na Rua Atalaia, no bairro de Mãe Luiza, que está extravasando para a rede de drenagem pluvial, atingindo a praia.

A investigação detalhada da origem da ‘língua negra’ incluiu a abertura e inspeção de vários PVs ao longo das ruas e travessas do bairro de Mãe Luiza. Após a descoberta, a Semurb informou que vai notificar e autuar a Caern para que o problema seja corrigido com urgência, no prazo máximo de 72h.

A Caern informou que já tem uma equipe trabalhando no local.

De acordo com informações do supervisor geral de fiscalização ambiental da Semurb, Leonardo Almeida, a vistoria teve início às 9h da manhã de quinta (7) utilizando equipamentos de inspeção como uma câmera endoscópica.

“Nossa equipe realizou uma varredura detalhada do local, monitorando a galeria de drenagem desde a Rua Guanabara até a Rua Atalaia, onde foi localizado o extravasamento. A origem do esgoto só foi possível a partir da utilização de uma câmera sonda tipo endoscópica, que ao ser lançada na rede de drenagem, mostrou a direção exata por onde estava escoando o efluente, orientando a inspeção dos sistemas de esgotamento e drenagem na bacia de contribuição”, explicou Almeida.

A Semurb reforça à comunidade que contribua com a fiscalização, reportando quaisquer problemas de escoamento irregular de águas servidas ou esgoto.

A população pode contribuir denunciando casos de lançamento de esgoto ou água servida pelo telefone da Ouvidoria da Semurb, pelo número (84) 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou pelo e-mail ouvidoria.semurb@natal.rn.gov.br


Fonte: G1 RN

Foto: Divulgação

Associação dos supermercados se une às federações e rejeita aumento do ICMS no RN



 Em resposta ao anúncio do retorno do ICMS para 20%, realizado pelo Governo do RN nesta quarta-feira (6), a Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn) manifestou a sua discordância ao aumento da alíquota do estado. Em nota publicada na tarde desta quinta-feira (7), a Assurn destacou ser fundamental considerar os impactos econômicos e sociais que a medida traz.

A manifestação da Assurn se une às federações que já emitiram posicionamento contrário ao aumento, emitido ainda na quarta-feira (6) e assinado em conjunto pela Fecomércio RN, Fiern, Faern, Facern, FCDL e CDL Natal.

Em sua nota, a Assurn relembra o cenário econômico do estado, enfatizando o “contexto inflacionário expressivo”, que já elevou os preços dos produtos de primeira necessidade. “Esse aumento nos custos afeta principalmente as famílias de menor renda, que têm seu poder de compra reduzido ao adquirir itens básicos como alimentos e produtos de higiene”, diz a Associação em nota.

A proposta de aumento sobre o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMs), foi encaminhada à Assembleia Legislativa do RN (ALRN) nesta quarta-feira (6) através da proposta de alteração da lei estadual Nº 6968 DE 30/12/1996, que dispõe sobre o ICMS.

A alteração do imposto já estava em debate na Assembleia Legislativa do RN desde 2023, mas foi rejeitado pelos deputados após os setores produtivos apresentarem aos parlamentares números que comprovariam a retração da economia potiguar em 2023 devido a vigência do ICMS em 20%.

Em seu posicionamento, a Assurn ainda destaca que a alteração proposta ao ICMS intensificaria a pressão inflacionária existente no cenário econômico do estado, explicando também que a alteração contribuiria para o encarecimento dos produtos essenciais, pesando diretamente no orçamento das famílias potiguares.

“Nosso compromisso é com o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte e com a defesa de políticas públicas que promovam o bem-estar social e o fortalecimento do comércio local. Nesse sentido, reiteramos a importância de um diálogo aberto e transparente entre o governo e o setor produtivo, com o objetivo de encontrar soluções equilibradas que preservem o poder de compra da população, estimulem a economia e respeitem a capacidade de contribuição de cada setor”, conclui a nota da Assurn.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Corte de gastos: Lula busca solução que agrade esquerda e mercado

 

A expectativa pela divulgação das medidas de revisão de gastos no orçamento da União continua nesta sexta-feira (8/11), quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne mais uma vez com ministros para fechar os detalhes da proposta. A nova reunião está marcada para as 14h, no Palácio do Planalto. Enquanto o mercado financeiro cobra por um anúncio de cortes robustos, a esquerda começou a fazer barulho e mostrar resistência.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, passou a semana se queixando pelas redes sociais de possíveis mudanças para trabalhadores e aposentados em meio ao que ela chama de “juros estratosféricos” impostos pelo Banco Central. Outro petista histórico, o senador Paulo Paim (RS) se somou a Gleisi e criticou uma possível tesourada em programas sociais.

“Cortar investimentos em programas sociais, rebaixar a política do salário mínimo e retirar direitos previdenciários e trabalhistas representa um retrocesso aos trabalhadores, aposentados, pensionistas e a toda a população”, defendeu Paim. “Nossa gente enfrenta diariamente muitas dificuldades, e ignorar as necessidades daqueles que mais precisam é inaceitável”, finalizou o senador petista.

Também há reclamações porque os partidos da base não teriam sido chamados para discutir a proposta de cortes de gastos em formulação e estariam alijados das negociações. O Congresso como um todo está cobrando participação no debate.

Por sua vez, o mercado tem operado estável nesta semana, que coincidiu com a eleição de Donald Trump para um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos. No entanto, na quinta-feira (7/11), houve tensão nas operações com o rumor de duas propostas de cortes que girariam em torno de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, relacionadas às áreas de saúde e transporte.


Fonte: Metrópoles

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles