sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Disparada do dólar coloca governo Lula em colisão com mercado e BC

 


A forte alta do dólar nesta semana tornou a equipe econômica vidraça para o mercado financeiro e o governo Lula (PT) reage distribuindo a culpa pelo cenário adverso para o mercado financeiro e o Banco Central. O dólar chegou a bater R$ 6 já na abertura do pregão de quinta (28/11), após divulgação das medidas na noite de quarta (27/11), e fechou a R$ 5,98.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o encarecimento do dólar é motivado pelo “ruído” em relação à reforma do Imposto de Renda, e não ao pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo.

“Vamos ver como isso acomoda. À medida que você vai explicando, as pessoas vão entendendo. Havia também uma confusão muito grande em relação à reforma da renda, que eu acredito que seja o que esteja dando o maior ruído. Não são as medidas apresentadas aqui”, disse o ministro da Fazenda depois de reunião com senadores.

Haddad se refere ao projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, que deve ser enviado ao Congresso só ano que vem, após a aprovação da PEC do corte de gastos. Esse projeto, junto ao entendimento de que o pacote de cortes é insuficiente para controlar a dívida pública, azedou os humores do mercado.

O ministro da Fazenda também não descartou mais ações de responsabilidade fiscal. “São passos muito importantes esses que estão sendo dados. E, se precisarem outros, e certamente vai haver necessidade, nós vamos estar aqui para voltar à mesa do presidente com as nossas ideias e sintonizar as nossas ações em torno desse projeto”, falou, sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mercado não reage bem ao pacote do governo e dólar fecha em R$ 5,98

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou em tom bem mais crítico tanto contra o mercado financeiro quanto contra o Banco Central, que ainda é presidido por Romberto Campos Neto, nomeado pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

No Palácio do Planalto, Costa disse que está em “contagem regressiva” para um “Banco Central que tenha um olhar para o Brasil, dirigido por quem mora no Brasil, e não em Miami”. O governo deve indicar três nomes para a diretoria do BC nos próximos dias.

“O que não pode, o que nos causou indignação ao longo de todo esse questionamento de hoje [quinta], foi deliberadamente motivado e estartado pela atual direção do Banco Central. Na minha opinião, numa visão política de boicote ao governo, estão criando uma sensação permanente de instabilidade. Vai para fora do Brasil, só vive falando mal do Brasil. Toda palestra que vai, fala mal do Brasil. Então, é por isso que nós estamos em contagem regressiva”, afirmou Rui Costa.


Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução 

Rogério Marinho reprova propostas de Haddad


 O líder da oposição no Congresso Nacional, senador Rogério Marinho (PL), analisa com descrença o pacote governo federal para equilibrar as contas públicos, que almeja reduzir em R$ 70 bilhões o custo da máquina em dois anos.

“Ao mesmo tempo que apresenta um pretenso pacote de contenção de despesas, apresenta um projeto que a primeira mão parece inexequível, de diminuir a tributação do Imposto de Renda (IR) até R$ 5 mil, nesse quadro de descalabro de descontrole fiscal, ou seja, diminuir a receita do governo, estamos falando de 82% das pessoas que pagam o imposto de renda hoje, e a fórmula mágica apresentada, isso a partir de 2026, então não tem nenhum sentido em apresentar isso agora, mais um factóide do governo, aumenta a carga tributários, com novos tributos”.

Por essa razão, Marinho declarou que “cada vez menos há possibilidade do governo ter recursos para investimentos”, pois tem informações de que até 2028 “a possibilidade é zero de recursos de investimentos e não mexeram nisso”.

O senador Rogério Marinho considera que o governo está “barrigando”, levando para mais adiante “uma crise que já prefixada pelo próprio mercado financeiro, que já entendeu que as ações são inócuas, pirotecnia, jogando pra galera”.

Para Rogério Marinho, “essa é a tônica do processo, a apresentação acontece num vídeo elaborado como um prato de comida e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) dizendo, vai ficar tudo bonito no Brasil, que a gente está fazendo tudo certo”. Segundo Marinho, o Congresso Nacional “vai se debruçar com mais cuidado” na análise da PEC, mas o pacote parece “aquela célebre frase, que a montanha pariu um rato, não é à toa que a reação do mercado é de ceticismo”.

Marinho deixou transparecer em entrevista à TV CNN, que o governo coloca ações na PEC para recaírem na conta dos deputados federais e senadores, que “só vão ser implementadas se houver uma boa vontade do legislativo, depende de outros atores, o que depende deles, está sendo procrastinado, não há reformas estruturantes, talvez alguma coisa em relação abono, não se mexeu nas armadilhas que esse governo criou para ele próprio, no início do governo”.

Na avaliação de Marinho, o ministro Haddad talvez tenha esquecido, que “há um vício de origem no início desse governo, que foi a tal da PEC da transição, onde se acresceu mais de R$ 200 bilhões ao orçamento da União, sem a contrapartida de receitas, e esse desarranjo estrutural vem se repetindo todos os anos, não é a toa que vamos chegar ao final desse ano, com quase 8% de crescimento da dívida em relação ao PIB, mais de R$ 900 bilhões de reais”.

Além disso, Marinho afirma que o governo “não passa credibilidade, porque quando apresenta um arcabouço fiscal, ele mesmo dribla esse arcabouço em pelo menos sete oportunidades diferentes, quando fala em corte de subsídios, este mesmo governo apresentou ao longo dos últimos dois anos mais de R$ 70 bilhões de novos subsídios, que foram acrescidos aos R$ 500 bilhões originais”.

Pacote só avança após Dino liberar emendas

Líderes partidários do Senado e da Câmara apontam, nos bastidores, um “entrave” para o pacote de corte de gastos do governo avançar ainda em 2024 no Congresso. O problema, dizem, seria o bloqueio da emendas parlamentares imposto pelo STF. Deputados e senadores afirmam que, para votar um pacote de cortes com medidas impopulares, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), será necessário que o Supremo libere os pagamentos das emendas.

As emendas estão suspensas desde agosto de 2024, por decisão do ministro do STF Flávio Dino. Na segunda-feira (25), Lula sancionou o projeto aprovado pelo Congresso para atender às exigências da Corte por transparência nos pagamentos. Na quarta-feira (27), Câmara e Senado enviaram ao STF um pedido para que Dino desbloqueie os pagamentos. O ministro do Supremo, entretanto, está no estado do Maranhão, onde vai se casar no sábado (30).

A expectativa é que Dino volte para Brasília no início da próxima semana. Somente após a liberação das emendas, dizem os parlamentares, as resistências a votações do governo devem diminuir, facilitando a tramitação do pacote de corte de gastos.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Em 2019, PT classificou dólar a R$ 4,26 como “incapacidade da gestão” de Bolsonaro

 


No ano de 2019, quando o preço do dólar bateu R$ 4,26 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o PT usou suas redes oficiais para falar que a alta da moeda era resultado da “incapacidade” da gestão de Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, 28, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o dólar atingiu R$ 6. O valor registrado durante o terceiro mandato do petista é o maior da história.

No texto, publicado há cinco anos, o partido de Lula afirmou que o governo Bolsonaro e a atuação do então ministro da Economia, Paulo Guedes, estavam “levando o país a uma situação de total instabilidade”.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Agência Brasil

Alívio no IR para quem ganha até R$ 5 mil deve afetar arrecadação de prefeituras e governos estaduais


 A isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais, prevista no pacote de corte de gastos anunciado pelo governo federal, poderá trazer impactos significativos na arrecadação de prefeituras e governos estaduais. Quem faz o alerta é o economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Imds (Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social).

Tafner calcula que, para municípios médios (entre 50 mil a 500 mil habitantes), a perda de arrecadação com Imposto de Renda fica entre 50% a 70%. Entre os grandes municípios (acima de 500 mil habitantes), o impacto é em torno de 30% a 50%.

Já para os pequenos municípios (até 50 mil habitantes), que têm uma alta dependência de recursos federais, a perda de receita com IR pode atingir 70% a 80% do total arrecadado.

O economista explica que o IR retido na fonte dos salários de servidores ativos, aposentados e pensionistas compõem uma parcela importante das prefeituras e governos estaduais. Em muitos municípios, essa receita é utilizada para cobrir déficits previdenciários.

— E então como ficam esses estados e municípios? Obviamente, eles vão judicializar e querer compensação pela perda de receita — afirma ele, ao mencionar que a isenção de IR até R$ 5 mil traz impactos negativos extensos, já que 80% da população brasileira ganha em torno dessa faixa.

Ao menos 40 entes federativos (entre estados e municípios) possuem leis que direcionam os recursos do IR na fonte dos salários de servidores para cobrir o déficit financeiro de seus regimes próprios de previdência social, diz o economista.

Segundo Tafner, ainda não há uma estimativa do montante a ser perdido em arrecadação, mas o impacto financeiro para estados e municípios deve alcançar a casa de bilhões de reais por ano.

O economista pondera que a arrecadação adicional da União com a tributação de salários mais altos deverá ser redistribuída via Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mas “o saldo líquido será uma perda relevante de arrecadação para esses entes”.


Fonte: O Globo

Foto: Alison Nunes Calazans / shutterstock.com

Vereador diz que situação no Walfredo Gurgel é “deplorável” e pede união para acabar a crise

 


O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Natal, vereador Luciano Nascimento (PSD), classificou a situação no Hospital Walfredo Gurgel como “deplorável” e “precária, muito triste”. Segundo ele, que esteve em visita de fiscalização na maior unidade de urgência e emergência do Estado nesta segunda-feira 25, é preciso a união urgente dos poderes públicos municipais e estadual para “salvar” o Walfredo Gurgel.

“Visitamos pela segunda vez este ano o hospital e encontramos um Walfredo Gurgel em uma situação bem pior e mais precária, com muito mais pessoas amontoadas nos corredores, sofrendo com um calor absurdo, falta de estrutura física, tetos desabando – inclusive na sala de endoscopia e na sala de expurgo, que deveria ter a maior higienização possível. Está em uma situação deplorável, com muito mofo, muitas infiltrações e bastante ferrugem”, relatou.

Luciano disse que a Comissão recebeu denúncias dos próprios servidores sobre falta de atendimento e de dignidade, que trazem sofrimento para os funcionários e, principalmente, os pacientes. “Além dos corredores superlotados e do calor insuportável nas dependências do prédio, há muitas salas sem boas condições de trabalho e os servidores estão exaustos. Esta é a triste realidade e quem mais sofre é o paciente”, lamentou.

O vereador frisou que a situação do hospital na última visita feita pela Comissão, em maio passado, “já era precária, mas agora deve estar três, quatro vezes pior”. E que a intenção do comitê “é ajudar, unir esforços para que essa situação seja resolvida. Por mais que seja um equipamento do Estado, temos a responsabilidade de fiscalizar porque está dentro da cidade de Natal e recebe dinheiro público”.

Segundo ele, “este é o momento de desarmar os palanques, baixar as bandeiras e unir forças para salvar o Walfredo Gurgel. A situação atual do hospital é precária e muito triste. Mas também vimos um diretor-geral, o Geraldo Neto, e a secretária adjunta que estava presente, Leidiane Queiroz, com muita vontade de acertar e grande conhecimento técnico. Porém, a situação é deplorável”.

Audiência pública sobre a situação do Walfredo Gurgel

Na próxima segunda-feira 2, a Câmara de Natal realizará audiência pública para debater os problemas causados pela superlotação e infraestrutura precária do Walfredo Gurgel. A audiência, marcada para as 14h, deve reunir todos os atores envolvidos na gestão da saúde pública estadual e da saúde dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Natal.

Segundo o vice-presidente da Comissão de Saúde da Casa, vereador Preto Aquino (Podemos), as secretarias dos municípios da Região Metropolitana foram chamadas para a audiência porque a maioria dos pacientes que chegam ao hospital é da região. “Notei que o maior problema do Walfredo Gurgel é a falta de comunicação com as secretarias de saúde de cada município”, afirmou.


Fonte: Agora RN

Foto: Reprodução 

Carnes de festas de fim de ano sobem 12,4% em 2024, diz Abras

 


As carnes e proteínas tradicionais das festas de fim de ano registraram um aumento médio de 12,4% em 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, segundo levantamento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). A pesquisa projetou as variações de custo dos principais produtos consumidos nessa época.

O bacalhau lidera o ranking de altas, com um aumento de 18,4%. Em seguida, aparecem o pernil (15,3%), a carne bovina (13,5%) e o lombo (12,9%). Itens típicos das ceias natalinas, como peru (9,9%) e chester (11,7%), também registraram reajustes expressivos.

Proteínas Variação de preço (em %) 2024
Chester 11,7
Frango 9,9
Peru 9,9
Ovos 7.5
Carne bovina 13,5
Lombo 12,9
Pernil 15,3
Tender 11,5
Bacalhau 18,8
Peixe 12,5
Média 12,4

Marcio Milan, vice-presidente da Abras, atribuiu os aumentos ao impacto do dólar, que encarece os produtos importados, e às mudanças climáticas, que afetam a produção de itens locais.

Nesta quinta-feira (28), o dólar disparou 1,30% e fechou a sessão cotado a R$ 5,990, depois de chegar a R$ 6 pela primeira vez na história durante o período de negociações.

De acordo com a Abras, uma estratégia para burlar a alta de preços adotada pelos supermercados é a fabricação de produtos próprios. Segunda o levantamento, 85% dos supermercadistas planejam produzir itens azonais de padaria e confeitaria, 57% ampliaram os itens de marca própria em mercearia seca, 35% em produtos industrializados e 25% em mercearia líquida (bebidas).

“Recomendamos ao consumidor pesquisar antes de ir ao comércio, pois há variações de preços em produtos do mesmo tipo e marca, maior número de marcas nas gôndolas e preços dos produtos de marcas próprias dos supermercados”, explica Milan.

Além das carnes, outros produtos da cesta de Natal também ficaram mais caros. O valor médio nacional da cesta subiu 7,7%, passando de R$ 321,12 em 2023 para R$ 345,83 em 2024. A região Sudeste apresentou a maior variação (8%).

A pesquisa considerou parte da cesta de natal os seguintes itens: aves natalinas, lombo, pernil, peru, tender, azeite, sidra, espumante, panetone e bombom (caixa).

No caso das frutas consumidas nas festas, o preço aumentou 14,4% em média, com destaque para nozes e castanhas, que lideraram a alta, com 16,3%.

Frutas Variação de preço (em %) 2024
Frutas especiais 15,0
Frutas nacionais 11,1
Frutas secas 15,1
Nozes e castanhas 16,3
Média 14,4

As bebidas, por sua vez, registraram variações mais contidas, com aumento médio de 10,1%. Vinhos importados (13,1%) e destilados (11,1%) foram os que mais subiram, seguidos por refrigerantes (10,9%) e espumantes (10,7%).

Bebidas Variação de preço (em %) 2024
Cervejas 10,7
Cervejas premium 7,8
Destilados 11,1
Espumante 10,7
Refrigerante 10,9
Sucos 6,6
Vinhos nacionais 9,7
Vinhos importados 13,1
Média 10,1

Já os doces e panetones tiveram uma alta média de 10,2%, sendo que os chocolates lideraram o aumento, com 13,6%.

Panetones, chocolates e biscoitos Variação de preço (em %) 2024
Chocotone 8,4
Panetone 7,4
Panetone especial 9,8
Chocolates 13,6
Biscoitos especiais 12,0
Média 10,2


Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Eduardo Knapp/Folhapress

“Crente trader”: suspeito de estelionato em igreja evangélica do RN é preso em Gramado

 


Policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) de Natal, com o apoio da Delegacia de Polícia Civil de Canela, no Rio Grande do Sul, cumpriram, nesta quinta-feira (28), um mandado de prisão preventiva contra um homem de 33 anos, suspeito de praticar o crime de estelionato envolvendo criptomoedas contra diversas vítimas no Rio Grande do Norte. A prisão ocorreu no município de Gramado, no RS.

De acordo com as investigações, o suspeito, que realizava trabalhos sociais em uma igreja evangélica, é acusado de convencer fiéis a investirem em supostas operações com criptomoedas e ações societárias. Mais de dez pessoas registraram boletins de ocorrência relatando a falta de retorno financeiro e o desaparecimento do suspeito, que fugiu de Natal após aplicar os golpes.

Em um dos casos apurados pela DEFD, uma vítima relatou um prejuízo superior a R$ 300 mil. O valor foi entregue ao investigado para supostos investimentos, mas não houve qualquer retorno.

Após diligências, o homem foi localizado na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Ele foi preso, conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

“Não vou sair do meu país, porque não fiz nada de errado”, diz Bolsonaro


 Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (28), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não tem nenhuma pretensão em sair do Brasil.

“Não vou sair do meu país. Repito: não vou sair do meu país, porque não fiz nada de errado. Se eu tivesse esse sentimento, de ter feito algo errado, eu teria ficado nos Estados Unidos”, afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também afirmou à CNN que, assim que receber o convite do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, irá fazer uma solicitação formal ao ministro Alexandre de Moraes, solicitando o passaporte retido a pedido do magistrado.

“Assim que chegar o convite, farei um pedido para ter meu passaporte e poder ir à posse de Donald Trump”, revelou o ex-presidente.

O passaporte do ex-chefe do Executivo está retido na Polícia Federal desde o dia 8 de fevereiro. Em março, advogados do ex-presidente solicitaram a devolução do documento para que Jair Bolsonaro viajasse a Israel. O pedido, no entanto, foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Taba Benedicto/Estadão

MAIOR DO BRASIL: Reserva rica em urânio localizada no Amazonas é vendida para estatal da China por R$ 2 bilhões


 A Mineração Taboca S.A., responsável pela reserva de urânio localizada na Mina de Pitinga, interior do Amazonas, foi vendida para a empresa estatal China Nonferrous Trade Co. Ltd. por US$ 340 milhões – o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões. A transação, intermediada pelo grupo minerador peruano Misur, que detém o controle acionário da empresa brasileira, ocorreu na terça-feira (26).

A Mineração Taboca é conhecida pela descoberta da reserva em 1979, situada na Vila Balbina, a 300 km de Manaus. Na região, já foi identificado urânio, elemento químico utilizado como combustível para a geração de energia nuclear. A mina é também responsável pela lavra e beneficiamento de cassiterita, columbita e, atualmente, é a maior produtora de estanho refinado do Brasil.

Em comunicado, a Mineração Taboca anunciou a transferência de 100% das ações para a empresa estatal chinesa.

“Este novo momento é estratégico e constitui uma oportunidade de crescimento para a Mineração Taboca, pois permitirá que ela tenha acesso a novas tecnologias para se tornar mais competitiva e ampliar sua visão e capacidade produtiva”, afirmou a empresa.

A China Nonferrous Mining Co., uma das maiores empresas estatais produtoras de cobre do mundo, foca em mineração, processamento, hidrometalurgia, fundição pirometalúrgica e vendas, com operações significativas na Zâmbia, na África.

Repercussão

Em pronunciamento na plenária do Senado, na quarta-feira (27), o senador Plínio Valério (PSDB-AM), questionou a venda e levantou suspeitas de favorecimento ao governo chinês.

“Estamos lá impedidos, com cadeados ambientais que nos escravizam e que nos prendem, porque sempre esbarramos nas ONGs. Sempre esbarramos na ministra Marina Silva, a serviço das ONGs, e, de repente, os chineses compram a maior mina de urânio do Brasil. Vão beneficiar urânio no Amazonas, perto de Manaus, no município de Presidente Figueiredo, que vive do turismo, que vive das suas 160 e poucas cachoeiras, e ninguém fala nada. Por quê? O que há aí? Um compromisso? Um conluio? Uma perseguição àquilo que a gente pode ou não pode fazer?”, disse em discurso.

Fonte: g1
Fonte: Divulgação

Farmácia Popular em todo o país registra falta de insulina

 


Em todo o país, a Farmácia Popular registra falta das duas opções de insulina gratuitamente disponibilizadas pelo governo: humanas NPH e regular, na versão em frascos.

O farmacêutico Wilson Viegas disse que alguns laboratórios citaram falta de insumo, de acordo com a Band, de quem são as informações.

Uma das principais fabricantes chegou a alertar que faltaria insulina para vender às farmácias no Brasil. Entidades médicas também emitiram alertas, mas o governo federal não incluiu outra insulina no programa Farmácia Popular para substituir as outras que faltariam.

A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Solange Travassos, defende que poderia ter sido feito um plano para incluir outras insulinas.

Por causa da falta de insulina mais barata nas farmácias, o paciente terá que tentar retirar o remédio de graça por meio do SUS em um posto de saúde ou comprar a versão mais cara. Opções mais em conta custam cerca de R$ 150 por mês.


Fonte: Pleno News

Foto: Reprodução