quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Natalenses podem ter desconto de 16% no IPTU


 A Prefeitura do Natal iniciou a liberação de boletos para o pagamento antecipado do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2025, com desconto de até 16% para aqueles que optarem pela quitação em parcela única até o dia 10 de janeiro de 2025. A medida, regulamentada por decreto publicado no Diário Oficial do Município em 29 de novembro, está apta para cerca de 108 mil contribuintes com o objetivo de fomentar a regularização tributária na capital.

De acordo com Ludenilson Lopes, secretário de Tributação de Natal, o desconto é uma forma de premiar o contribuinte que mantém as obrigações em dia. “O cidadão que está totalmente em dia com o município merece um prêmio. É uma forma de reconhecer quem vem cumprindo com suas responsabilidades, se mantendo atualizado tanto no pagamento de tributos quanto no cadastro junto à Prefeitura”, destaca Lopes.

Para quem não optar pelo pagamento antecipado com desconto, o IPTU poderá ser quitado em até 10 parcelas iguais, com acréscimo de 1% ao mês. Os carnês para essa modalidade estarão disponíveis a partir de 11 de janeiro no portal da Semut e serão enviados pelos Correios para os endereços cadastrados. Os vencimentos das parcelas variam de acordo com a localização do imóvel, sendo zonas Sul e Leste até 20 de fevereiro de 2025, e zonas Norte e Oeste até 20 de março de 2025.

“Neste momento, só precisa se preocupar quem deseja pagar à vista com o desconto. Quem optar por outras formas de pagamento terá tempo suficiente para organizar seus débitos e planejar o pagamento ao longo do ano”, explica Ludenilson Lopes. Os boletos para o pagamento antecipado já estão disponíveis no portal da Semut, no endereço www.natal.rn.gov.br/semut.

A Prefeitura reforça que, neste momento, não haverá envio de carnês pelos Correios para quem deseja quitar o IPTU antecipadamente. Contribuintes que optarem por essa modalidade de desconto podem emitir o documento diretamente pelo site ou em aplicativos bancários, facilitando o processo. Para clientes do Banco do Brasil, os contribuintes devem acessar a página inicial do app e escolher a opção “Pix”, em seguida “Menu”, depois “Cobranças recebidas”, e por último “Débitos” em que estarão listadas as pendências de Imposto.

Para aqueles com dificuldades de acesso digital, podem procurar os canais de atendimento da Semut, disponíveis presencialmente na sede da Secretaria, ou pelo WhatsApp (84) 98786-8208 ou ainda o Chat online no portal da Semut.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Divulgação 

Suspeito de participar de triplo homicídio em Pipa é preso; crime ocorreu por briga de facções


 Um homem suspeito de envolvimento em um triplo homicídio no Centro de Pipa, no município potiguar de Tibau do Sul, ocorrido na tarde dessa terça-feira (3), foi preso por policiais civis. Agentes da 103ª Delegacia de Polícia de Tibau do Sul prenderam o suspeito em flagrante, ainda durante a tarde. Ele foi enquadrado nos crimes de porte ilegal de arma de fogo, homicídio qualificado, receptação e associação criminosa.

De acordo com as investigações, três homens foram assassinados pelo suspeito em decorrência de uma briga entre duas facções criminosas atuantes na região. Dois dos faccionados foram baleados durante o confronto e morreram no local, enquanto o integrante da facção rival foi ferido na cabeça e faleceu no hospital de Tibau do Sul.

As diligências da Polícia Civil tiveram início após denúncias anônimas informarem sobre homens baleados no centro de Pipa. De imediato, os policiais da 103ª DP foram até o local indicado, onde confirmaram a ocorrência e iniciaram buscas pelo autor do crime.

Durante os trabalhos investigativos, um quarto homem foi identificado como o autor dos crimes. Em depoimento, ele confessou ter armado a emboscada a mando de sua facção, após julgamento no chamado “tribunal do crime”. Na ação policial, foram apreendidas duas armas de fogo: uma pistola calibre 9mm com 58 munições intactas e uma pistola calibre .380 com 17 munições intactas. Também foram recolhidos um aparelho celular e um veículo modelo Ônix.

O suspeito foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Caixa de Assistência lança campanha para valorização do engenheiro e despertar jovens para seguir a carreira



Com a proximidade da divulgação do resultado do Enem, a Mútua no Rio Grande do Norte, Caixa de Assistência dos profissionais da Engenharia  e Agronomia, lança uma campanha inédita no Brasil. O foco é de valorização dos profissionais e despertar nos jovens o interesse pela carreira. Com a proximidade da divulgação do resultado do Enem 2024, onde os candidatos escolhem seus cursos, a Mútua desenvolve o projeto, inclusive com a divulgação nos cinemas de vídeos mostrando a atividade dos profissionais da Engenharia, Agronomia *e geociências*.

O primeiro vídeo a estrear nos cinemas será focando no engenheiro agrônomo. “Vamos mostrar que em tudo nós temos a engenharia, *inclusive na nossa alimentação diária*. Queremos despertar a valorização dos profissionais e,paralelamente, incentivar nossos jovens a seguir essa carreira”, destaca o presidente da Mútua Márcio Sá.

O diretor Administrativo Gilbrando Júnior chama atenção para o projeto na ideia de chegar ao futuro engenheiro antes mesmo do ingresso na faculdade. “Essa é uma campanha também para buscar os melhores alunos para engenharia, agronomia *e geociencias* . A ideia de estar nos cinemas é exatamente porque lá estarão os jovens nesse período de férias”, afirma. Além disso, o projeto da Mútua também estará nos canais institucionais da Caixa de Assistência.

Ceia de Natal pode ficar até 12% mais cara, projeta Abras

 


Os preços da ceia natalina no Brasil já estão 8% mais caros do que os de 2023, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O valor médio da cesta, segundo a Associação, com produtos típicos composta por dez produtos – aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender – foi calculado em R$ 345,83 na última semana de novembro, R$ 24,70 a mais do que os R$ 321,13 de 2023. A expectativa é de os preços continuem em alta, com projeção de aumento de 12% até o final do ano. No Nordeste, a variação em relação ao ano passado já é de 7,6%, com preço médio de R$ 346,24.

Numa análise por item, a maior elevação registrada, de acordo com o levantamento da Abras, foi no preço do bacalhau (18,8%), seguida por nozes e castanhas (16,3%), pernil (15,3%), frutas secas (15,1%), frutas especiais (15%), chocolates (13,6%) e carne bovina (13,5%). Outras proteínas registraram aumento de preços: peixes (12,5%), lombo (12,9%); chester (11,7%), tender (11,5%), frango (10%), peru (10%) e ovos (+7,5%). Entre os produtos doces, além dos chocolates, tiveram alta os biscoitos (12%), o panetone (9,8%) e o chocotone (8,4%).

Dentre as bebidas, o aumento no preço do vinho é acompanhado pela elevação dos destilados (11,1%), refrigerantes (10,9%) e espumantes (10,7%). A disparada não passou despercebida pelos consumidores, que estão de olho nos produtos desde já. Apesar disso, a vendedora Luciane Siqueira, de 41 anos, disse que não vai abrir mão da ceia com a família. “Já vi que o pernil está bem caro, mas pretendo comprar mesmo assim. Lá em casa, ficamos um ano sem comemorar o Natal depois que perdi minha mãe para a covid-19. Mas sei que ela gostaria que essa data não passasse em branco. Então, vale a pena botar a mão no bolso e celebrar”, conta.

A autônoma Tatiane Vasconcelos disse que já observou e constatou: frango, chester, arroz e frutas estão mais caros do que no ano passado. “Até dá vontade de desistir da ceia. Vou ver se consigo substituir algum item, mas ainda não sei ao certo. No final das contas, o importante é comemorar”, afirma a autônoma, de 37 anos. O economista Thales Penha, coordenador do curso de Ciências Econômicas da UFRN, disse que as elevações observadas se dão por alguns fatores.

Um deles é o impacto do dólar. “A maioria dos insumos utilizados na produção agrícola é importada, então o dólar acaba impactando”, diz. Além disso, avalia o especialista, problemas climáticos afetaram a produção nacional de grãos e soja, como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul neste ano. “Foi um fator que colaborou com a inflação dos alimentos”, pontuou Thales Penha.

Apesar da alta já registrada, o presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Mikelyson Góis, avalia que as projeções da Abras (de aumento de 12% até o final do ano) não vão se concretizar. Segundo ele, os supermercados deverão segurar a margem de lucro e evitar repassar os altos custos ao consumidor. Ele lembra também que os estoques das lojas ajudam a regular e evitar a escalada de preços.

“Os aumentos dos preços dos produtos que compõem a ceia são sazonais. Com a chegada das temperaturas altas, haverá mais aumentos, mas os supermercados mantêm estoques com compras feitas há dois meses. Agora, quando houver a renovação desses itens, os preços começam a ‘pipocar’”, afirmou. O economista Thales Penha analisa que o cumprimento da projeção vai depender de como o setor irá observar as movimentações do consumidor após a alta de 8%.

“Os supermercados vão ponderar se é melhor repassar todo o preço ao consumidor ou se é melhor ele segurar uma parte e vender mais. E é preciso lembrar que a gente vive um momento de crescimento de renda, o que também é ponderado pelos supermercados. Se eles perceberem que a economia está realmente aquecida e que essa variação de preço do aumento de 8% não está tendo tanto impacto nas compras, eles podem repassar totalmente os custos”, avalia.

Para Mikelyson Góis, independentemente de inflação e alta nos custos, os supermercados estão otimistas, embora o segmento reconheça que o cenário é de incógnita. “O setor entende que, mesmo com toda dificuldade, as pessoas sempre dão um jeito de se reunir. Mas, no final das contas, sempre há uma incógnita”, indica o presidente da Assurn.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Adriano Abreu

SAÚDE EM CRISE: Médicos Pediatras do Hospital Santa Catarina anunciam paralisação por atraso de pagamento

 


A partir da próxima sexta-feira (6), médicos pediatras do Hospital Santa Catarina, localizado na Zona Norte de Natal, irão suspender suas atividades em protesto pelo atraso no pagamento dos salários. O débito, referente ao mês de julho deste ano, ainda não foi quitado pelo governo estadual, e a categoria deu um ultimato: até a quinta-feira (5), esperam que o pagamento seja regularizado.

Em um comunicado enviado aos responsáveis, os profissionais destacaram a grave situação enfrentada pela pediatria do Hospital José Pedro Bezerra (HJPB), que atende pacientes de diversas regiões da cidade. De acordo com a nota, a escala de plantões da pediatria tem apenas dois médicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e 25 cooperados da Coppmed. A falta dos cooperados, em decorrência da paralisação, pode resultar no fechamento do serviço, afetando diretamente o atendimento à população.

Este protesto, junto com outros problemas na saúde, tem gerado críticas à gestão da governadora Fátima Bezerra, que, segundo os profissionais, não tem cumprido com suas obrigações para garantir o funcionamento adequado dos serviços de saúde no estado.

A situação é alarmante, e a expectativa é que o governo estadual se pronuncie para resolver a pendência financeira e evitar que os atendimentos à população sejam comprometidos ainda mais.

Foto: Sesap

Real Brasileiro é a pior moeda do mundo em 2024, com queda de 20,64%

 


O Real brasileiro (BRL) desvalorizou hoje até atingir um novo recorde, infelizmente o de valer R$6 reais (e contando) e de se tornar a pior moeda global no ano de 2024. Portanto, em termos de desempenho anual, o real entrega uma desvalorização de impressionantes 20,64% em relação ao dólar americano (USD).

O ranking destaca um cenário de forte deterioração econômica para o Brasil. E colocando o Real atrás de outras moedas que também sofreram quedas significativas, como o peso argentino (-16,55%) e a lira turca (-15,80%).

Além do Real, a tabela revela que, entre as moedas que conseguiram ganhos em relação ao dólar, o destaque foi o dólar de Hong Kong (HKD), com uma leve valorização de 0,33%. Outras moedas, como o Rial Saudita (SAR) e a Libra Esterlina (GBP), mostraram perdas moderadas, de 0,14% e 0,32%, respectivamente.

No entanto, do lado oposto, os números são alarmantes. As moedas com as maiores quedas incluem:

  • Peso Mexicano (MXN): -10,88%
  • Lira Turca (TRY): -15,80%
  • Peso Argentino (ARS): -16,55%
  • Real Brasileiro (BRL): -20,64%

Como o real virou a pior moeda do mundo em 2024?

O dólar começou a disparar nesta quinta-feira (28), e não parou mais. Foi quando atingiu sua máxima histórica contra o real. Em outras palavras, o real desvalorizou em relação ao dólar, e agora o preço está em seu maior valor da história.

Nesta sexta-feira, a moeda soberana brasileira continuou a desvalorizar, e ultrapassou a marca de R$6 por dólar pela primeira vez na história.

O movimento segue após o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmar na noite de ontem (27) as medidas fiscais de isenção de até R$ 5 mil e o aumento de impostos para quem tem renda mensal superior a R$ 50 mil.

Atualmente, o limite de isenção do imposto de renda é de R$ 2.824, para R$ 5 mil por mês. Para compensar o impacto fiscal, o governo proporá uma tributação mínima para pessoas físicas que recebem mais de R$ 50 mil.

A medida visa, nas palavras do Ministro, tirar um pouquinho a mais de quem tem condição para beneficiar quem não tem. Contudo, ainda segundo Haddad, a medida não tem a intenção de fazer caixa para o governo, e nem de aumentar os gastos públicos. Também vale lembrar que ontem aconteceu o primeiro pregão do governo Lula onde nenhum gringo quis comprar título de dívida público do Brasil.

Incertezas afastam os gringos, e também brasileiros

Portanto, para especialistas a polarização política, combinada com uma série de incertezas fiscais, afetou a confiança de investidores nacionais e internacionais. Propostas de novas tributações e dificuldades na aprovação de reformas estruturais aprofundaram a aversão ao risco.

O fortalecimento do dólar foi impulsionado por sucessivos aumentos nas taxas de juros promovidos pelo Federal Reserve (Fed), que atraíram fluxos de capital para mercados mais seguros e pressionaram moedas de economias emergentes, como o Brasil.

Além disso, o aumento do déficit fiscal brasileiro combinado com a saída de dólares por meio do mercado financeiro ,que registrou saldo negativo recorde em 2024, também aprofundou a pressão sobre a moeda do Real.

Apesar do brasileiro não comer dólar no sentido literal, ele come no figurado. A desvalorização tende a encarecer produtos importados. Isso eleva os preços de itens básicos, como combustíveis, eletrônicos e medicamentos. O que pode ocasionar uma alta da inflação em produtos, a inflação de custo.


Fonte: Blocktrends

Foto: Reprodução 

Às vésperas de votações sobre corte de gastos, governo Lula corre para liberar R$ 7,8 bilhões em emendas parlamentares

 


O Palácio do Planalto pediu ao Ministério da Fazenda a liberação de R$ 7,8 bilhões de emendas parlamentares nas vésperas das votações dos projetos que compõem o pacote de corte de gastos do governo federal. A solicitação foi feita pela Secretaria de Relações Institucionais para atender a emendas individuais e de bancadas estaduais.

A ação ocorre um dia depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino liberar o retorno dos recursos, que ficaram bloqueados por pouco mais de três meses em virtude da falta de transparência e de rastreabilidade. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, vai analisar o pedido feito pelo Planalto para liberar os quase R$ 8 bilhões.

Segundo o documento enviado ao secretário, os recursos seriam distribuídos para ações de oito pastas do governo:

  • Ministério da Agricultura e Pecuária: R$ 13,4 milhões
  • Ministério da Fazenda: R$ 3,2 bilhões
  • Ministério da Educação: R$ 177,6 milhões
  • Ministério da Saúde: R$ 4,1 bilhões
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 166,8 milhões
  • Ministério do Turismo: R$ 5 milhões
  • Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 43,7 milhões
  • Ministério das Cidades: R$ 129,2 milhões

O governo espera aprovar os projetos sobre contenção de gastos nas próximas três semanas. Até o momento, o Executivo já protocolou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e dois projetos de lei quem fazem parte do pacote de redução de gastos.

A PEC tratará sobre reajustes no abono salarial, mudanças nas regras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica); prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2032; subsídios e subvenções; e submeterá a variação de recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Um dos projetos já apresentados trata da revisão dos benefícios sociais do governo, como reajuste do salário mínimo, benefício de prestação continuada, mudanças no Bolsa Família, entre outros.

Além deste, um projeto de lei complementar foi entregue. A proposta altera as regras do arcabouço fiscal, “para garantir a estabilidade macroeconômica do país e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico”.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou a urgência de ambos os projetos para esta terça-feira (3). Há expectativa de o mérito das propostas ser analisado ainda esta semana. O governo busca celeridade nas aprovações para sancionar o pacote até o fim deste ano.


Fonte: R7

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nilda demonstra articulação e é recebida pelo ministro Alexandre Padilha no Palácio do Planalto

 



A prefeita eleita de Parnamirim, Nilda (Solidariedade), foi recebida na tarde desta terça-feira (3) pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O encontro aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília. O líder do Solidariedade no RN, o ex-deputado estadual Kelps Lima, também participou da agenda.

O encontro demonstra o poder de articulação da prefeita eleita antes mesmo de tomar posse. Padilha é, atualmente, o ministro que comanda a articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e libera, por exemplo, o pagamento de emendas parlamentares que beneficiam os municípios.

Durante a agenda, Nilda e Kelps reforçaram a importância do diálogo interfederativo e solicitaram apoio do Governo Federal para a próxima gestão de Parnamirim. Esta é a 2ª viagem de Nilda a Brasília, já depois de eleita prefeita da cidade.

Ainda no Palácio do Planalto, além da reunião com o ministro Padilha, Nilda e Kelps cumpriram agenda na Secretaria Especial de Assuntos Federativos. No setor, foram recebidos por Ilário Marques, gerente da articulação para o Nordeste. Na pauta, projetos e programas para cidade de Parnamirim e a necessidade do entrosamento entre Prefeitura e Governo Federal para a liberação de recursos.

Em Brasília, Nilda pede emendas para saúde e pavimentação em reunião com coordenador da bancada federal



A prefeita eleita de Parnamirim, Nilda (Solidariedade), se reuniu nesta terça-feira (3) com o deputado federal Robinson Faria (PL), coordenador da bancada federal do Rio Grande do Norte. O encontro aconteceu no Congresso Nacional, em Brasília, com a participação do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB).

Na reunião, a prefeita entregou dois ofícios com solicitações para emendas parlamentares. O encontro acontece no dia em que a bancada federal do RN se reúne para discutir a destinação de emendas ao Orçamento Geral da União (OGU) em 2025.

Na área de saúde pública, Nilda pediu R$ 5 milhões para custeio de serviços de Atenção Primária (PAP) e Atenção Especializada (MAC). Com o recurso, o objetivo é expandir a capacidade de atendimento ofertada pelas 29 unidades básicas de saúde (UBS), os 3 hospitais municipais, serviços de pronto-atendimento e unidade mista de saúde.

Já no segmento de pavimentação, a prefeita solicitou R$ 1,15 milhão para pavimentação de 10 mil metros quadrados de ruas e avenidas localizadas nas regiões de Parque das Árvores, Cajupiranga e Nova Esperança. A ideia da prefeita é realizar as obras dentro do Programa “Urbaniza Parnamirim”, que será criado em 2025.

“O programa que estamos elaborando, entre outros pontos, visa pavimentar ruas e avenidas que não possuem qualquer estrutura asfáltica ou de calçamento. Queremos fazer com que nossa cidade seja a primeira do Rio Grande do Norte 100% pavimentada”, declarou Nilda.

Viagem a Brasília

A prefeita eleita de Parnamirim está em Brasília desde segunda-feira (2). Ela viajou para a capital federal acompanhada do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB). Esta é a 2ª vez que Nilda vai a Brasília para buscar recursos para a próxima gestão, já como prefeita eleita.

“Embarcando para Brasília ao lado do deputado estadual Kleber Rodrigues, com muita determinação e compromisso com Parnamirim! Temos uma agenda cheia de reuniões importantes, onde vamos buscar recursos e projetos para transformar nossa cidade. Com diálogo e trabalho, esperamos que essa viagem seja produtiva e traga resultados concretos para a educação, saúde, infraestrutura e qualidade de vida do nosso povo”, enfatizou a prefeita, em publicação nas redes sociais.

França apita mais alto que Lula e adia acordo do Mercosul com a União Europeia

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na 4ª feira (27.nov.2024), que a França “não apita nada” em relação ao acordo do Mercosul com a União Europeia. Segundo ele, a Comissão Europeia é quem decide e a sua presidente, Ursula von der Leyen, pode fechar o texto sem os franceses.

Lula contava com a presença da presidente da União Europeia na reunião de 5ª feira (5.dez.2024) da 65ª Cúpula do Mercosul, em Montevidéu (Uruguai), para anunciar a assinatura do tratado.

Mas Úrsula resolveu não ir ao Uruguai e o fim da novela UE-Mercosul, que dura mais de 25 anos, foi mais uma vez adiado.

Quem comemorou foram os agricultores franceses, que estão fazendo uma megacampanha para combater o que eles chamam de “concorrência desleal”, reivindicando “proteção” contra os produtos importados.

Eles contam com o apoio de grandes grupos de alimentos, como Danone, Carrefour e Tereos, que nas últimas semanas difamaram a agricultura brasileira.

Com tratores, caminhões e blocos de fenos, agricultores franceses bloquearam estradas próximas a Paris nas últimas semanas para protestar contra a política ambiental da União Europeia e o governo nacional.

Os produtores franceses reclamam dos altos custos dos combustíveis, principalmente do diesel, e do poder dos ambientalistas no Parlamento Europeu, que impõem novas regras para obrigar o campo a reduzir o uso de fertilizantes nitrogenados, pesticidas, antibióticos e até água.

O objetivo é cortar as emissões de gases de efeito estufa, trocando os insumos químicos por orgânicos ou biológicos. Os resultados muitas vezes são a queda da produtividade e o aumento dos custos de produção.

Outra reivindicação dos produtores franceses é a redução das importações de alimentos da Europa.

Principal fornecedor de produtos agropecuários para a Europa (US$ 25 bilhões em 2022), à frente dos Estados Unidos (US$ 20 bilhões), o Brasil é um dos principais “inimigos” dos produtores franceses, que combatem o acordo União Europeia-Mercosul. A União Europeia é o 2° maior importador de produtos do agronegócio do mundo, atrás só da China.

Um artigo publicado recentemente pelo Insper Agro Global explica a pressão francesa contra o acordo União Europeia-Mercosul.

Outro argumento contra o Brasil é de que a legislação ambiental da Europa é mais rígida do que a nossa, porque exige que 4% das terras sejam mantidas em descanso (pousio), como forma de devolver a vitalidade da terra.

Mas, no Brasil, as regras do Código Florestal são muito mais severas, obrigando o produtor a manter 20% de reserva legal no Sul e Sudeste, 35% nos Cerrados da Amazônia Legal e 80% no bioma Amazônico.

Os subsídios agrícolas continuam elevados na Europa, com orçamentos de centenas de bilhões de euros. A diferença é que agora a UE passou a apoiar a agricultura verde, com programas destinados às agriculturas ecológica e orgânica, preservação das paisagens rurais, produção local, menor uso de insumos etc.

O “esverdeamento” da PAC (Política Agrícola Comum), porém, custa caro e reduz a produtividade das fazendas, segundo Marcos Jank, professor e pesquisador do Insper.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução