quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Lei endurece punições a postos de combustíveis que cometerem fraudes em Natal



 A Câmara Municipal de Natal promulgou uma nova lei que endurece as penalidades para postos de combustíveis envolvidos em fraudes contra consumidores. A nova norma prevê a cassação do alvará de funcionamento de estabelecimentos que manipularem dispositivos das bombas medidoras de combustível para enganar os clientes. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Município dessa quarta-feira (11).

De acordo com o texto, a prática de alterar a quantidade de combustível fornecida ao consumidor, por meios mecânicos, eletrônicos ou remotos, será rigorosamente punida. Além da multa, os infratores poderão enfrentar sanções que incluem a apreensão e perdimento de produtos, suspensão temporária das atividades e até a revogação da autorização para operar, conforme prevê a legislação federal complementar.

A medida também estabelece que, em casos onde for comprovado o uso de dispositivos fraudulentos, os sócios do estabelecimento penalizado serão proibidos de atuar no mesmo ramo de atividade por um período de cinco anos. Essa restrição se aplica mesmo que os empresários tentem abrir um novo negócio no setor, usando outro CNPJ.

A comprovação das infrações dependerá de laudos técnicos emitidos por órgãos de defesa do consumidor, peritos com fé pública ou pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a nova legislação, somente após a análise técnica será possível aplicar as penalidades, assegurando o devido processo administrativo.

Com a promulgação, postos que estejam com o alvará de funcionamento irregular também ficarão automaticamente impedidos de operar. Com a cassação, as empresas ficarão impedidas, ainda, de exercerem o mesmo ramo de atividade, mesmo que em estabelecimento distinto daquele, além de ficarem proibidas de entrarem com pedido de licenciamento de nova empresa, no mesmo ramo de atividade

As restrições prevalecerão pelo prazo de cinco anos, contados da data de cassação.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Adriano Abreu 

Forças de segurança deflagram operação contra contrabando de cigarros na Grande Natal


 As forças de segurança do Rio Grande do Norte, em conjunto com órgãos federais, deflagraram nesta quinta-feira (12) a 2ª Fase da Operação Retomada I. A ação, que visa coibir a distribuição e venda ilegal de cigarros contrabandeados e falsificados, ocorreu na região metropolitana de Natal e em João Pessoa/PB.

Com a participação da Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, DEICOR/Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal de Natal, a operação cumpriu 14 mandados judiciais de busca e apreensão na Grande Natal e mais três na capital paraibana, onde as organizações criminosas também mantêm operações.

Na capital, a Prefeitura apoiou as ações por meio de fiscalização da Semsur e através da interdição de vias pela STTU.

Durante a ação, as equipes apreenderam caixas de cigarros ilegais, veículos, celulares, computadores, notebooks, documentos contábeis e agendas. Dos materiais apreendidos, os agentes destruirão os cigarros após o procedimento fiscal, e os demais itens passarão por análise para aprofundamento das investigações.

O crime de contrabando de cigarros tem pena prevista de até cinco anos de reclusão, além de multa. A venda ilegal desses produtos representa um risco à saúde pública e fomenta a prática de outros delitos contra a sociedade.

A Operação Retomada I reforça o compromisso das autoridades no combate ao comércio ilegal e na proteção da população contra produtos irregulares.


Fonte: Portal 98FM

Foto: Divulgação

Elon Musk se torna a 1ª pessoa com patrimônio líquido de US$ 400 bilhões

 


A pessoa mais rica do mundo acaba de atingir um marco ainda maior.

O patrimônio líquido de Elon Musk atingiu US$ 400 bilhões, segundo a Bloomberg, tornando-o a primeira pessoa a ultrapassar essa marca.

Por trás de seu salto de quase US$ 20 bilhões em riqueza, houve um acordo que elevou a avaliação da empresa de foguetes de Musk, SpaceX, para aproximadamente US$ 350 bilhões, informou a Bloomberg na terça-feira (10).

A SpaceX e seus investidores concordaram em comprar até US$ 1,25 bilhão em ações privilegiadas.

A CNN entrou em contato com a SpaceX para comentar, mas a empresa normalmente não responde a solicitações da mídia.

Desde o resultado das eleições presidenciais dos EUA em 2024, Musk tem desfrutado de um enorme aumento em sua riqueza pessoal.

Uma aliança com o presidente eleito Donald Trump levou seus empreendimentos à vanguarda. Musk é o presidente-executivo da Tesla e da SpaceX, bem como o proprietário da X e CEO de outros empreendimentos, incluindo Neuralink, xAI e Boring Company.

Agora, junto com Vivek Ramaswamy, ele supervisionará um novo “Departamento de Eficiência Governamental ” (DOGE), nomeado em homenagem a uma memecoin.

As ações da Tesla fecharam em alta recorde na quarta-feira (11), atingindo US$ 424,77 no fechamento do mercado.

Musk, que é o maior acionista individual da Tesla, também aproveitou a alta das ações em parte devido ao mercado mais amplo — a NASDAQ ultrapassou 20.000 pela primeira vez na quarta-feira.

Desde o dia da eleição , as ações da fabricante de veículos elétricos subiram cerca de 65% devido à crença dos investidores de que a influência de Musk no governo Trump inaugurará uma era de desregulamentação que beneficiará a empresa.

Sua startup de inteligência artificial, xAI, também mais que dobrou de valor em novembro em meio a uma nova rodada de financiamento, subindo para US$ 50 bilhões em relação a alguns meses atrás, de acordo com o Wall Street Journal.

O homem mais rico do mundo está agora cerca de US$ 136 bilhões mais rico desde 5 de novembro, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg.


Fonte: CNN

Foto: Reprodução 

Lula está ‘neurologicamente perfeito’ e deve ter alta na próxima semana, dizem médicos



 A equipe médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta quinta-feira (12), em entrevista à imprensa, que o presidente está bem e “superestável” após a realização de procedimento para evitar um novo sangramento na cabeça. A previsão de alta está mantida para o início da semana que vem, na segunda ou terça-feira.

Segundo os médicos, o exame neurológico do presidente está normal. A única recomendação é de repouso relativo para que ele não faça esforço físico e evite estresse emocional.

A técnica realizada em Lula não é considerada uma cirurgia, mas um “procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média)”. A intervenção faz parte do protocolo pós-cirúrgico.

O petista, que tem 79 anos, fez uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.

“O procedimento foi feito com sucesso, é um complemento ao procedimento cirúrgico [de terça]. O presidente está acordado, na UTI, já está comendo, está superestável. Então, isso não atrasou nem um pouco a programação dos próximos dias, que, dependendo da evolução do presidente, ele deverá ter alta no começo da semana”, afirmou Roberto Kalil, que é médico pessoal de Lula, acrescentando depois que a alta deverá ser na segunda ou terça.

Segundo ele, o presidente sempre se manteve sereno, seguindo ordens médicas e protocolos de tratamento. “Desde o primeiro momento pós drenagem, ele estava sentado, comendo e consciente”, disse.

O procedimento teve início por volta das 7h10 e durou menos de uma hora. Foi usada apenas sedação por se tratar de uma intervenção minimamente invasiva e não precisou de anestesia geral.

O neurologista Rogério Tuma explicou que a intervenção foi feita em caráter preventivo – não houve um novo sangramento. “A chance de [o hematoma] se refazer é baixa”, disse.

Segundo o neurologista Marcos Stavale, que também integra a equipe de Lula, o “risco de ter um novo sangramento é estatisticamente desprezível”. “Ele está neurologicamente perfeito, está ótimo, conversando”, ressaltou.

O dreno que está no local da cirurgia de terça “será, provavelmente, retirado no final desta tarde”, afirmou Kalil. Lula continuará no mesmo quarto onde está, mas, a partir de amanhã, a monitoração dos parâmetros de saúde dele deverá ser reduzida.

“Ele vai continuar nos próximos dias a rotina de fisioterapia. Os cuidados intensivos vão diminuindo, evidentemente. E, se tudo correr como está correndo, no começo da semana, o presidente deve ter alta”, esclareceu.

Sobre o quadro gripal que o presidente aparentava ter na segunda-feira (9), antes da cirurgia, a infectologista Ana Helena Germoglio, chefe da equipe médica da Presidência da República, disse que ele chegou a ter febre, mas que os exames já estão normais.

“Ele teve episódio de febre. Os exames são compatíveis com um quadro viral, que ainda não conseguimos identificar o vírus responsável porque nem todos os vírus a gente consegue identificar de forma pronta, mas os exames já se normalizaram. Então, não há mais sinal sugestivo de doença viral, mas, sim pode ter sido uma concomitância de fatores, que podem ter precipitado esse quadro inflamatório que chegou na hemorragia”, disse.

Logo que o procedimento desta manhã terminou, Kalil já tinha dado uma declaração afirmando que havia sido feito com “sucesso”.


Fonte: g1
Foto: TV Globo

Criança de três anos tem perna dilacerada após ser atingida por carro em Parnamirim

 


Um veículo invadiu uma lanchonete e deixou cinco pessoas feridas durante a noite de quarta-feira (11) em Parnamirim, cidade da Grande Natal. De acordo com informações repassadas pelo 3º Batalhão da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, uma criança de três anos teve a perna dilacerada e o fêmur quebrado após o atropelamento.

Ainda de acordo com as informações do 3º BPM, o caso ocorreu em um estabelecimento do bairro de Boa Esperança, por volta de 21h. O condutor, que mostrava sinais de embriaguez, manobrava um carro Corolla prata quando perdeu o controle do veículo e invadiu o local e atingiu pelo menos cinco pessoas, entre elas a criança e dois idosos.

Duas pessoas foram atendidas no local. As vítimas com ferimentos de maior gravidade foram socorridas para o hospital Deoclécio Marques e o pronto-socorro Clóvis Sarinho. Até a publicação desta matéria, não há atualizações sobre o estado de saúde destas.

Após receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento de Parnamirim, o motorista foi conduzido a delegacia e preso, sendo autuado por lesão corporal grave, na direção de veículo automotor, com embriaguez.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Reprodução 

Márcio Rêgo conhece modelos de gestão dos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, em São Paulo, e abre canal para parceria no complexo hospitalar da Unimed Natal

 


O médico Márcio Rêgo, pré-candidato a presidente da Unimed Natal, foi recebido em São Paulo, nesta quarta-feira (11), pelas equipes das direções dos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein. Ele foi conhecer os modelos de gestão, além de abrir canais para possibilitar parcerias com o complexo hospitalar da Unimed Natal, a partir de 2025.

Ambos os hospitais são referências em tratamentos de alta complexidade. O Hospital Israelita Albert Einstein é reconhecido pela sua inovação e pesquisa médica, enquanto o Hospital Sírio Libanês é destacado pela abordagem humanizada e integral no cuidado ao paciente. 

“Tivemos aqui no Sírio Libanês, um hospital referência na América Latina, um momento muito bacana. Conhecemos o setor Parque de Imagem, o setor de internação, e demais alas, num dia bastante produtivo. A roda já está inventada e sim, existe uma grande possibilidade de uma parceria com nosso complexo hospitalar. O canal foi aberto aqui de uma forma muito natural e espontânea”, destacou Dr. Márcio Rêgo.

No Albert Einstein, também foi analisada a possibilidade de levar o tipo de gestão compartilhada para Natal. “Nos impressionou pela eficiência operacional, gerenciamento de tempo de internação, presença do leito digital e a performance desses serviços. Então, saímos daqui com um sentimento de dever cumprido e de uma grande possibilidade de levarmos isso para o nosso complexo hospitalar”, avaliou Márcio Rêgo.

Foto: Reprodução 

Portaria que libera emendas opõe governo Lula a Dino e gera mal-estar


 A portaria do governo para retomar o pagamento de emendas parlamentares gerou mal-estar entre aliados de Lula (PT) e o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A contrariedade de integrantes do governo cresceu após Dino negar, na segunda-feira (9), três pedidos feitos pela AGU (Advocacia-Geral da União) para facilitar o desbloqueio de mais de R$ 13 bilhões em emendas não empenhadas.

Os pedidos do governo estavam alinhados com a cúpula do Congresso. Eles miravam o pagamento de emendas “Pix” e a identificação dos parlamentares autores originais das emendas de comissão.

Com a negativa de Dino, o governo finalizou a portaria em menos de 24 horas. O texto pode abrir brechas para as emendas “Pix” enviadas para a área de saúde serem executadas sem a apresentação de planos de trabalho.

A portaria ainda permite que as emendas de comissão sejam executadas quando “qualquer parlamentar” se identifique como solicitante da verba —sem garantias de que o congressista seja efetivamente o responsável pelo dinheiro.

Dino, que até então vinha dando decisões favoráveis à gestão petista, passou a exigir mais transparência e rastreabilidade das emendas parlamentares. O bloqueio da verba e as novas regras causaram uma crise entre os três Poderes.

Emissários do governo tentam construir canais de negociação com outros ministros do tribunal. Mas ainda não bateram martelo sobre novo recurso ao STF.

O imbróglio começou há cinco meses, mas ganhou novos contornos com a solução dada pelo governo com regras para distribuição dos recursos, em meio à urgência governista em votar o pacote de corte de gastos no Congresso e à exigência dos deputados e senadores em receber, como contrapartida, suas emendas, represadas desde agosto.

Foram editados um parecer da AGU orientando ministérios para distribuição das emendas e uma portaria interministerial sobre o mesmo tema.

Auxiliares do ministro Flávio Dino dizem que ele nem sequer tomou conhecimento dos dois textos e que só os lerá quando estiverem nos autos. Mas pessoas próximas do magistrado e ex-ministro da Justiça de Lula veem uma tentativa do governo de constrangê-lo devido às suas decisões.

Aliados do presidente afirmam que Lula está preocupado com a repercussão das decisões de Dino, especialmente porque parlamentares desconfiam da participação do governo na suspensão do pagamento de emendas por determinação da corte.

Integrantes do governo chegam a afirmar, sob reserva, que Dino rompeu um acordo ao rejeitar recurso da AGU.

Embora esteja preocupado com o impacto das decisões de Dino, Lula não estaria disposto a confrontar seu ex-ministro da Justiça, de quem gosta.

Na base governista, críticos de Dino começam a lançar dúvidas sobre a lealdade do magistrado, alimentando suspeita de que estaria disposto a concorrer à Presidência da República já em 2026.

Diante da possibilidade de ver o pacote de gastos não andar no Congresso, Lula chamou para uma reunião na segunda-feira os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente. No encontro, segundo relatos, o petista disse que não interferiu na decisão de Dino.

Durante a reunião, também foram acertados os detalhes da portaria que regulamenta a liberação das emendas, necessárias para que o pacote avançasse.

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), na véspera, já havia repassado a parlamentares a minuta do texto. O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) levou uma cópia para o presidente da Câmara, que, segundo relatos, solicitou alteração em dispositivo que tratava do pagamento de recursos para a área de saúde.

A portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (10). A jornalistas, pouco depois do texto ir ao ar, Lira disse não ter lido nem a portaria nem o parecer da AGU.

“Temos uma lei aprovada que não foi declarada inconstitucional, sancionada pelo Executivo, com a decisão do ministro um pouco diferente do que foi aprovado. Então, esse é o dilema”, disse.

Para auxiliares palacianos, a reunião com Lula acertou termos finais para que as emendas fossem liberadas, e o pacote pudesse caminhar. Parlamentares, contudo, ainda aguardam céticos para avaliar se a medida será cumprida na prática.

A portaria editada pelo governo para retomar o pagamento das emendas foi publicada após o ministro Flávio Dino negar um recurso da AGU que pedia mudanças em três principais pontos.

O ministro respondeu que os congressistas precisam se identificar para terem o dinheiro desbloqueado.

O governo ainda questionou o trecho da decisão de Dino que estabelecia a necessidade de prévia apresentação de um plano de trabalho para a execução das emendas “Pix”. A justificativa era de que a lei das emendas aprovada pelo Congresso em novembro já definia critérios para a liberação da verba. Dino negou.

O último ponto pedia que o Supremo alterasse a regra para o teto do crescimento das emendas parlamentares. O Congresso havia definido que as emendas seria reajustadas pela correção da despesa primária do ano corrente; no caso das emendas não impositivas, o valor seria sempre atualizado pela inflação.

Dino, porém, definiu outro critério. Ele estipulou três índices relacionados às despesas do governo e ao arcabouço fiscal e disse que o menor desses indicadores será usado para atualizar o valor das emendas do ano seguinte.


Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Pedro Ladeira – 12.jun.24/Folhapress

Para 68%, pacote fiscal não será suficiente para melhorar contas do governo, diz pesquisa Genial/Quaest

 


A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11), mediu a percepção dos entrevistados sobre o pacote fiscal anunciado pelo governo. Para 68%, as medidas não serão suficientes para melhorar as contas do governo, enquanto 23% consideram suficientes. Não sabem ou não responderam 9%.

Conforme a Genial/Quaest, 83% disseram que entenderam completamente as medidas de cortes de gastos anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enquanto 16% disseram que não entenderam. Não sabe ou não respondeu 1%.

Isenção do Imposto de Renda

A pesquisa apontou ainda que 75% dos entrevistados aprovam a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Já 20% desaprovam. Não sabem ou não responderam 5%.

Dólar

Para 72% dos entrevistados pela Genial/Quaest, a alta do dólar tem impacto em sua vida, enquanto 22% consideram que não. Não sabem ou não responderam 5%.

Segundo a pesquisa, 84% consideram que a alta do dólar vai fazer os preços de alimentos e combustíveis subir, enquanto 11% dizem que não vai influenciar, e 5% não sabem ou não responderam.

Ficha técnica

A Genial/Quaest entrevistou 8.598 brasileiros de 16 anos ou mais entre 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Inflação ultrapassa meta em 10 capitais e acende alerta para aumento da Selic


 Os recentes dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a economia brasileira continua com dificuldades. Apesar de o índice de inflação mensal cair de 0,56%, em outubro, para 0,39% em novembro, o acumulado nos últimos 12 meses subiu para 4,87% — valor acima do teto da meta anual do Banco Central, que é de 3%, com limite de 4,5%.

Em resposta a essa situação, é provável que o BC aumente a taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira, 11. O objetivo é conter a inflação.

As expectativas de inflação futura também estão em alta. Na última segunda-feira, 9, o Boletim Focus revisou a previsão de inflação para 2024, de 4,4% para 4,59%

As projeções para os anos de 2026 e 2027 também indicam dificuldades, com uma elevação de 3,5% para 3,59%. A volatilidade do dólar, intensificada pela eleição de Donald Trump nos EUA e pelas preocupações fiscais no Brasil, agrava ainda mais o cenário.

Segundo o economista Luis Otávio Leal, do G5 Partners, “para cada 10% de alta do dólar, o IPCA sobe cerca de 0,4 ponto percentual”. Com a moeda norte-americana em alta de 25% em 2024, a inflação pode aumentar em um ponto percentual em razão do câmbio.

A inflação de serviços, que subiu 4,71%, é preocupante, já que tem ligação direta com o mercado de trabalho. A desaceleração nesse setor pode impactar negativamente os índices de emprego e a atividade econômica. Além disso, há preocupação com a inflação de alimentos e bebidas, que aumentou 7,63% nos últimos 12 meses.

Produtos essenciais, como carnes, tiveram um aumento de 15,43%. A picanha, por exemplo, passou de uma deflação de 11,35%, em abril, para uma alta de 7,8%, em novembro. Tal volatilidade pode aumentar o descontentamento popular.

Das 16 capitais sob análise do IBGE, dez já apresentam inflação acima do teto de 4,5%, com destaque para Belo Horizonte, que registra 6,54%, e São Luís, com 6,22%.

Produtos essenciais, como carnes, tiveram um aumento de 15,43%. A picanha, por exemplo, passou de uma deflação de 11,35%, em abril, para uma alta de 7,8%, em novembro. Tal volatilidade pode aumentar o descontentamento popular.

Das 16 capitais sob análise do IBGE, dez já apresentam inflação acima do teto de 4,5%, com destaque para Belo Horizonte, que registra 6,54%, e São Luís, com 6,22%.

A decepção do mercado com o pacote fiscal do governo em novembro levou à desvalorização do real. O dólar superou os R$ 6,00 e bateu preços recordes.

Sem medidas eficazes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para restaurar a confiança, o Banco Central pode precisar adotar ações mais severas. Isso pode incluir um aumento considerável dos juros para controlar a inflação.


Fonte: Revista Oeste 

Foto: Reprodução

PANCADA: Copom acelera ritmo, sobe taxa Selic para 12,25% e prevê mais 2 altas de 1 ponto

 


O Comite de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (11) acelerar a alta de juros e elevou 3ª vez consecutiva a taxa Selic, em 100 pontos base, para 12,25%. A decisão foi unânime. A última vez que o BC havia subido a Selic em 1 ponto percentual foi em em maio de 2022.

E o comitê também decidiu colocar uma sinalização de que podem vir altas do memso tamanho adiante. “Diante de um cenário mais adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões”, diz o comunicado.

Segundo os diretores, “a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.

Os especialistas estavam em consenso de que o balanço de riscos para a inflação havia se deteriorado desde a última reunião do colegiado, em novembro, mas ainda havia uma divergência sobre a dose de juros a ser aplicada, de 75 pbs ou de 100 pbs.

No comunicado que acompanhou a decisão, o Copom comentou que o cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, dinamismo acima do esperado na atividade e maior abertura do hiato do produto, o que exige uma política monetária ainda mais contracionista.

Assim, o colegiado decidiu realizar um ajuste de maior magnitude, “e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”.

“Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o texto.

Veja o comunicado, na íntegra:

“Copom eleva a taxa Selic para 12,25% a.a.

O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho segue apresentando dinamismo, com destaque para a divulgação do PIB do terceiro trimestre, que indicou abertura adicional do hiato. A inflação cheia e as medidas subjacentes têm se situado acima da meta para a inflação e apresentaram elevação nas divulgações mais recentes.

As expectativas de inflação para 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se de forma relevante e encontram-se em torno de 4,8% e 4,6%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o segundo trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 4,0% no cenário de referência (Tabela 1).

Em função da materialização de riscos, o Comitê avalia que o cenário se mostra menos incerto e mais adverso do que na reunião anterior. Persiste, no entanto, uma assimetria altista no balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo; e (iii) uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e (ii) os impactos do aperto monetário sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.

O Comitê tem acompanhado com atenção como os desenvolvimentos recentes da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. A percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio. Avaliou-se que tais impactos contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa.

O cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, dinamismo acima do esperado na atividade e maior abertura do hiato do produto, o que exige uma política monetária ainda mais contracionista.

O Copom então decidiu realizar um ajuste de maior magnitude, elevando a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 12,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

Diante de um cenário mais adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões. A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.”


Fonte: Infomoney

Foto: Poder 360