terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Dólar fecha em nova alta, a R$ 6,18, segundo maior valor da história

 


O dólar voltou a fechar em forte alta nesta segunda-feira (23/12). Ao final do pregão, ele registrou avanço de 1,87%, cotado a R$ 6,18, o segundo maior valor nominal (sem o reajuste pela inflação) da história. O salto da moeda americana representou uma reversão sobre o fechamento da última sexta-feira (20/12), quando recuou 0,81%, a R$ 6,07, na segunda queda seguida.

Na quarta-feira (18/12), o dólar fechou no maior patamar da história, a R$ 6,26, também considerado o valor nominal. No dia seguinte, na quinta (19/12), atingiu o maior valor durante um pregão, quando bateu em R$ 6,30, embora tenha encerrado o dia a R$ 6,12.

Ao longo da semana passada, o Banco Central (BC) leiloou ao menos US$ 23,7 bilhões, para conter a disparada da moeda americana. Nesta segunda, porém, não houve intervenção do BC no mercado.

Incerteza fiscal

Na avaliação de analistas, a questão fiscal (que trata da relação entre receitas e despesas da administração pública) tem exercido a maior pressão sobre o dólar. E a aprovação do pacote de corte de gastos do governo por parte do Congresso Nacional não foi suficiente para alterar o humor dos investidores. Ele foi considerado tímido por grupos de economistas.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as mudanças promovidas pelos parlamentares atenuariam em R$ 1 bilhão o impacto das medidas propostas pelo governo. A economia final foi estimada em R$ 71,9 bilhões em dois anos.

Depois disso, contudo, a pasta refez a conta, alterando o efeito da ação dos congressistas em R$ 2,1 bilhões – com economia final de R$ 69,8 bilhões até 2026. Na análise do mercado, no entanto, a queda seria bem menor, ficando entre R$ 42 bilhões a R$ 55 bilhões em dois anos.


Fonte: Metrópoles

Foto: Freepik

O novo nome da esquerda que será testado em pesquisa para Presidência

 


Uma nova pesquisa com cotados para a Presidência da República vai ser colocada na praça em janeiro.

O levantamento vai testar um novo nome da esquerda na disputa: o da deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

O nome da parlamentar será testado com postulantes ao Palácio do Planalto do espectro da direita, como Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O levantamento vai ser feito pela Paraná Pesquisas, instituto que presta serviços ao PL de Jair Bolsonaro.


Fonte: O Globo

Foto: Reprodução 

CRUSOÉ: Dino é casca de bala de Lula no STF?



 A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia ganhou o livro Amazônia, do fotógrafo Sebastião Salgado, e uma imagem de Nossa Senhora do cantor Thullio Milionário, famoso pela música Casca de Bala, no amigo secreto do Fantástico. Uma decisão de Flávio Dino (ao centro na foto) nesta segunda-feira, 23, deixou no ar que há mais presentes sendo dados em Brasília a cascas de bala, e que o Congresso Nacional ficou de fora da brincadeira.

Dino, que foi indicado por Lula (à direita na foto) ao STF sob elogios por ter a “cabeça política”, determinou a suspensão dos pagamentos de 4,2 bilhões de reais em emendas parlamentares de comissão e instruiu a Polícia Federal a instaurar um inquérito para investigar a questão.

O ministro respondeu a um drible do Congresso, dado com a anuência e a participação do Palácio do Planalto, para liberar as emendas sem atender a todos os critérios impostos por sua determinação.

Timing

A decisão de Dino, que destaca a “degradação institucional” causada por “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público”, está revestida de boas intenções.

Mas o problema não é exatamente o zelo do ministro pela transparência no gasto público, o que é louvável. A questão é que a resposta do ex-ministro da Justiça de Lula veio apenas depois de o governo do petista conseguir aprovar o pacote de corte de gastos no Congresso, o que só ocorreu graças à liberação das emendas.

O mandado de segurança apresentado pelo PSOL, que levou Dino a suspender as emendas, foi protocolado na noite de terça-feira, 17, quando os governistas ainda tentavam aprovar, a duras penas, o pacote fiscal do ministro da Fazenda. Fernando Haddad. E o bloqueio à emendas só foi retomado nesta segunda.

Essa articulação do governo no Congresso, que envolveu também a finalização da reforma tributária, só pôde ser iniciada porque Dino decidiu liberar, sob algumas condições, as emendas parlamentares, bloqueadas por ele desde agosto, em 2 de dezembro, bem a tempo de viabilizar os esforços do governo Lula no parlamento.

“Toma volta para deixar de ser otário!”

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), da oposição a Lula, resumiu assim a história:

“Flavio Dino desrespeita novamente o Congresso Nacional, suspende o pagamento de emendas parlamentares. Fico imaginando a cara daqueles que votaram a favor do ‘ajuste fiscal’ com a promessa de receberem emenda. Quem não tem valor negocia com vagabundos e toma volta para deixar de ser otário!”

Essa é a impressão que fica para quem está assistindo, que Dino liberou o pagamento das emendas enquanto foi conveniente para o governo Lula. Não seria a primeira vez em que uma decisão do ministro beneficia o Palácio do Planalto diretamente.

Casca de bala

Em agosto, o ministro autorizou o governo federal a emitir créditos extraordinários, fora da meta fiscal, para o combate aos incêndios no país. A decisão foi tomada em acórdão de ações apresentadas em 2020 e 2021, nas quais partidos de esquerda cobravam medidas do governo Jair Bolsonaro para conter queimadas no Pantanal e na floresta amazônica.

A letra de Casca de Bala, de Thullio Milionário, começa com “Ah, menino / Só dá eu e meu parceiro Casca de Bala”, e popularizou a expressão do título, que designa dois amigos inseparáveis, muito próximos.

É possível ouvir a melodia do hit vindo do Palácio do Planalto e do gabinete de um ministro do STF, mas não tem ninguém cantando no Congresso, onde o Orçamento do próximo ano, que ainda não foi aprovado, já se apresenta como o próximo problema para o governo Lula.


Fonte: Revista Crusoé

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Equipe de transição de Trump prepara retirada imediata dos EUA da OMS

 


Integrantes da equipe de transição presidencial de Donald Trump estão preparando terreno para que os Estados Unidos se retirem da Organização Mundial da Saúde (OMS) no primeiro dia de seu segundo mandato, de acordo com um especialista em leis de saúde familiarizado com as discussões.

“Sei de fonte segura que ele planeja se retirar, provavelmente no primeiro dia ou logo no início de seu governo”, afirmou Lawrence Gostin, professor de saúde global da Universidade de Georgetown, em Washington, e diretor do Centro de Colaboração da OMS em Direito Sanitário Nacional e Global.

O jornal britânico Financial Times foi o primeiro a informar sobre os planos, citando dois especialistas. O segundo especialista, o ex-coordenador de resposta à Covid-19 da Casa Branca Ashish Jha, não estava imediatamente disponível para comentar.

A equipe de transição de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

O plano, que se alinha com as críticas de longa data de Trump à agência de saúde da ONU, marcaria uma mudança dramática na política de saúde global dos EUA e isolaria ainda mais Washington dos esforços internacionais para combater pandemias.

Trump nomeou vários críticos da organização para cargos importantes na área de saúde pública, incluindo Robert F. Kennedy Jr., um cético em relação a vacinas indicado ao cargo de secretário de Saúde e Serviços Humanos, que supervisiona todos os principais órgãos de saúde dos EUA, incluindo CDC e FDA.

Trump iniciou o processo de retirada da OMS, que durou um ano, em 2020, mas, seis meses depois, seu sucessor, o presidente Joe Biden, reverteu a decisão.

Trump argumentou que a agência não conseguiu responsabilizar a China pela disseminação precoce da Covid-19. Ele chamou repetidamente a OMS de “fantoche de Pequim” e prometeu redirecionar as contribuições dos EUA para iniciativas domésticas de saúde.

Um porta-voz da OMS se recusou a comentar diretamente, mas encaminhou à Reuters aos comentários do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa em 10 de dezembro, na qual foi perguntado se ele estava preocupado com a possibilidade de o governo Trump se retirar da organização.

Tedros disse, na ocasião, que a OMS precisava dar aos EUA tempo e espaço para a transição.

Foto: InfoMoney
Fonte: Brandon Bell/Getty Images

Prefeitura autua Caern pela 2ª vez em dois meses



 A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb) autuou a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) pela segunda vez em dois meses, em razão de derramamento de esgoto na praia de Ponta Negra, na área já alcançada pelas obras da engorda.

 O primeiro registro se deu em outubro deste ano, e a situação repetiu-se na última sexta-feira (20), com o extravasamento da rede em um poço de visita (bueiro) da Companhia, próximo ao Quiosque 14. O problema foi solucionado ainda na sexta. A Semurb diz que o transbordamento se deu por falta de manutenção e mau uso da rede. A multa pode variar de R$ 2.791 a 10.736.


“A responsabilidade pela manutenção da rede de esgoto é da Caern. Por isso, a empresa foi autuada por infração grave por permitir o extravasamento que, em função disso, permitiu a chegada do esgoto até a praia”, explicou a Semurb em nota. Roberto Linhares, diretor-presidente da Companhia, atribuiu o problema apenas ao mau uso da rede. Em outubro deste ano, a Semurb já havia autuado a Caern por lançamento de esgoto de forma irregular na faixa de areia na praia. À época, a pasta informou que fez vistorias após receber uma denúncia, e constatou que o problema aconteceu por uma falha na manutenção de uma estação elevatória de esgoto.


A empresa foi autuada por infração gravíssima, cuja multa varia entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões. Desta vez, a autuação ocorreu por falta grave, uma vez que, de acordo com a Semurb, os poços de visita são “uma estrutura essencial para o sistema de esgotamento sanitário, permitindo a manutenção, inspeção e limpeza das redes”.


 A Caern disse que não tinha sido notificada do auto de infração até a manhã da segunda-feira (23). “A Companhia tem um prazo de até cinco dias para resolver o problema. Isso aconteceu na própria sexta-feira. Não temos ciência, até o momento, de que exista algum auto de infração por causa desse episódio, mas nós temos um relatório bem elaborado que esclarece porque o extravasamento ocorreu”, explicou Roberto Linhares, diretor-presidente da Caern.


“O que aconteceu foi um caso de mau uso da rede, de jogar óleo e resíduos na pia na hora de lavar a louça. Isso cria um êmbolo dentro da rede e provoca a obstrução”, afirmou Linhares, que disse não haver indícios de existência de ligações clandestinas na área. Questionada sobre a possibilidade de novos vazamentos, o diretor-presidente respondeu que a solução para o problema está no bom uso da rede.


“Esse uso tem que ocorrer da forma certa, porque não há como colocar um diluidor de obstrução para evitar a recorrência do problema”, pontuou. “Se o uso indevido da rede continuar, com o descarte de gordura, tecidos, plásticos, preservativos e outros, haverá novos transbordamentos. A gente pode atuar, do ponto de vista da prevenção, alertando o usuário sobre como fazer o bom uso”, finalizou Roberto Linhares.


Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Reprodução 

Três pessoas são presas após tentativa de assalto com reféns em uma clínica em Parnamirim


 Três pessoas foram presas em Parnamirim em uma clínica, nesta segunda-feira (23), por volta das 15h.

Dois homens e uma mulher, que é menor de idade, invadiram o local com a intenção de realizar um arrastão.

No entanto, ao perceberem a chegada das equipes da Polícia Militar, os criminosos decidiram fazer reféns.

Após o isolamento da área e o início das negociações, os criminosos se renderam e foram detidos. As vítimas foram liberadas sem ferimentos.

Fonte: g1-RN

Foto: Mycleison Costa/Inter TV Cabugi

Acidentes em estradas do RN deixam 11 mortos em 5 dias

 


Onze pessoas morreram em acidentes registrados nas rodovias do Rio Grande do Norte nos últimos cinco dias. Entre as ocorrências, estão colisões frontais, atropelamento e uma batida envolvendo uma moto e um animal.

O mais fatal deles ocorreu na BR-226, entre os municípios de Bom Jesus e Senador Eloy de Souza, uma colisão frontal entre dois carros de passeio, no domingo (22) por volta das 7h, resultou em cinco mortes.

Veja os acidentes:

  1. Atropelamento na BR-304 em Assú (segunda-feira, 23): 1 morte.
  2. Colisão frontal na BR-226 (domingo, 22): 5 mortes.
  3. Colisão com animal na BR-406 (domingo, 22): 1 morte.
  4. Colisão entre motocicleta e carro entre São José do Seridó e Cruzeta (sábado, 21): 2 mortes.
  5. Colisão entre moto e carro em Apodi (sábado, 21): 1 morte.
  6. Acidente com três caminhões e um carro em Angicos (quinta-feira, 19): 1 morte.


Fonte: g1-RN

Foto: Reprodução 

Dnit sabia que ponte na divisa entre Tocantins e Maranhão precisava de reparos há, pelo menos, 7 meses antes do colapso


 Sete meses antes da ponte Juscelino Kubitschek, localizada na divisa entre Tocantins e Maranhão, desabar, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já tinha conhecimento de que a estrutura precisava de reparos.

Em nota ao GLOBO, o órgão federal afirmou que, em maio deste ano, lançou um edital para contratar uma empresa que executasse obras de reabilitação — isto é, projetos que visem à restauração da construção. Neste domingo, o desabamento da ponte causou a morte de uma pessoa e 14 ainda estão desaparecidas.

A explicação do Dnit para a obra não ter saído do papel é que nenhuma empresa teria vencido a licitação. “O DNIT informa, ainda, que em maio de 2024 lançou um edital, no valor de aproximadamente R$ 13 milhões, para a contratação de empresa especializada para elaboração dos estudos preliminares, projeto básico e executivo de engenharia e execução das obras de reabilitação da ponte que sofreu o colapso no último domingo (22). A licitação, no entanto, foi fracassada, sem que nenhuma empresa tenha vencido o certame”, diz posicionamento enviado à reportagem.

Apesar de reconhecer uma falha, o departamento informou que entre novembro de 2021 e novembro de 2023, manteve um contrato de manutenção de R$ 3,5 milhões que realizou reparos nas vigas, laje, passeios e pilares da ponte. Um segundo contrato, com vigência até julho de 2026, prevê a execução de serviços na BR-226, em Tocantins.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, relatórios gerenciais do Dnit apontam que a ponte apresentava “nota dois” em estrutura, ou seja, havia ciência do estado ruim.


Fonte: O Globo

Foto: Corpo de Bombeiros/TO

Brasil tem 727 pontes em mesma situação crítica de estrutura que caiu entre TO e MA

 


A tragédia causada pela queda, na tarde de domingo (22), da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, na divisa do Tocantins com Maranhão, corre o risco de não ser um fato isolado, se a situação de sua estrutura for comparada à de muitas pontes federais do país.

A Folha fez um levantamento detalhado sobre a situação da infraestrutura de todas as pontes federais que são administradas pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Os dados, atualizados até maio de 2023, revelam que 727 pontes em todo o país se encontravam nas categorias crítica ou ruim, sendo 130 delas na pior condição possível, e outras 597 na categoria ruim.

Isso significa que 12,5% das pontes brasileiras estão enquadradas em um destes dois cenários.

Ao todo, o órgão responde pela manutenção e fiscalização de 5.827 pontes nos 26 estados e no Distrito Federal. Esse dado se restringe a pontes, sem incluir outras obras como viadutos, túneis ou passarelas. O panorama expõe um cenário preocupante.

Conforme revelou a Folha, a ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que desabou, estava na categoria 2, que reúne pontes com estrutura em condição ruim. Na avaliação do Dnit, há cinco categorias de classificação sobre o estado das pontes federais, sendo 1-crítico; 2-ruim; 3-regular; 4-bom; e 5-ótimo.

O levantamento aponta 1.538 pontes na categoria regular. A categoria de estruturas em bom estado soma 2.220 pontes, enquanto a categoria mais alta (5), com nível ótimo de qualidade, é a realidade para apenas 67 pontes federais em todo o território nacional. Um volume de 1.275 pontes aparece como situação “não definida”.

Os estados com maior quantidade de estruturas em situação crítica ou ruim são Ceará (77 pontes em estado crítico ou ruim), seguido por Pernambuco (60), Minas Gerais (59) e Pará (56). Se forem considerados os estados que mais concentram pontes em situação crítica, a lista é liderada por Minas Gerais (22), seguido por Bahia (18) e Ceará (16).

A classificação ruim indica que a ponte pode apresentar problemas estruturais ou funcionais que requerem atenção prioritária. Esses problemas podem incluir situações como danos no concreto, fissuras ou exposição de armaduras, falhas em fundações ou pilares ou desgaste em juntas de dilatação ou sistemas de drenagem, entre outros.

A Folha questionou o Dnit sobre eventuais pedidos de interdição de pontes que estejam em análise pelo órgão federal ou se houve pedidos desse tipo realizados ao longo de 2024. Não houve resposta até a publicação deste texto. Cabe às coordenações estaduais do órgão informar a sede sobre a necessidade de obras ou interdições emergenciais.

Ao ser informado sobre os dados de inspeção da ponte, o ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a pasta já tomou as medidas cabíveis para averiguar a situação. “Uma sindicância vai apurar causa e responsabilidade”, afirmou o ministro à Folha.

A reportagem apurou que, provisoriamente, uma balsa fará o transporte de passageiros e de carros que precisem cruzar o rio Tocantins, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Caminhões com cargas terão de se deslocar por outras quatro rotas já informadas pela Polícia Rodoviária Federal.

O governo trabalha para que o serviço seja iniciado ainda nesta semana.

A ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira era uma das principais rotas de ligação entre os dois estados. É por ela que passa a Transamazônica (BR-230), que liga a região Nordeste à Amazônia. Nas proximidades da ponte também estão localizadas a Ponte Ferroviária do Estreito, que compõe os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, e a hidrelétrica de Estreito, em operação no rio Tocantins.

Por meio de nota, o Dnit disse que, entre novembro de 2021 e novembro de 2023, manteve vigente um contrato de manutenção desta e de outras pontes do Tocantins, por meio do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (PROARTE), no valor de R$ 3,5 milhões.

“Nesse período, foram realizadas em todas as OAEs (Obras de Arte Especiais, como são chamadas as pontes) do contrato, diversos serviços de reparos nas vigas, laje, passeios e pilares da estrutura”, afirmou.

Segundo a autarquia, outro contrato de manutenção da BR-226/TO ainda está em vigência, até julho de 2026, que prevê a execução de serviços com o objetivo de melhorar a trafegabilidade e dar mais segurança aos usuários da rodovia.

“O Dnit informa, ainda, que em maio de 2024 lançou um edital, no valor de aproximadamente R$ 13 milhões, para a contratação de empresa especializada para elaboração dos estudos preliminares, projeto básico e executivo de engenharia e execução das obras de reabilitação da ponte que sofreu o colapso no último domingo (22). A licitação, no entanto, foi fracassada, sem que nenhuma empresa tenha vencido o certame”, afirmou.

Na noite desta segunda-feira (23), subiu para 16 o número de pessoas desaparecidas na tragédia. Bombeiros dos dois estados confirmam ao menos uma morte, de uma mulher de 25 anos. Um homem de 36 anos foi resgatado com vida por pessoas próximas e deu entrada em um hospital com fratura na perna.

A Polícia Militar do Tocantins registrou o desaparecimento de duas crianças, de 3 anos e 11 anos, duas mulheres, um mototaxista e sua passageira, um motociclista, um motorista de um carro de passeio, três ocupantes de uma caminhonete e quatro motoristas de caminhão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o acidente via redes sociais.


Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Reprodução 


segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Polícia Penal Federal transfere 27 presos do PCC para presídio de Mossoró


 A Polícia Penal Federal transferiu 27 presos de duas penitenciárias federais para o presídio de Mossoró (RN), que é de segurança máxima.

Os presos, sob custódia do Sistema Penitenciário Federal (SPF), estavam nas unidades de Catanduvas (PR) e Porto Velho (RO). O SPF tem cinco prisões federais em todo o Brasil e faz rodízios rotineiros para evitar intercorrências.

A operação sigilosa foi realizada durante uma semana e terminou na última sexta-feira (20). Os presos foram transferidos de avião, sob forte esquema de segurança na escolta.

Há dois meses, três desafetos de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC, foram transferidos da Penitenciária Federal de Brasília também para Mossoró.

Atualmente, a cúpula do PCC está no presídio de Brasília. Além de Marcola, a unidade abriga Gilberto Aparecido dos Santos, o ‘Fuminho’, apontado como ‘02’ da facção, e Marcolinha, irmão de Marcola.

A operação da PPF é coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Reprodução