quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Regime Maduro ameaça prender ex-presidentes que apoiam González

 


Enquanto a posse presidencial na Venezuela se aproxima, o regime de Nicolás Maduro subiu o tom mais uma vez contra qualquer apoio à oposição. Desta vez, o governo chavista declarou nove ex-presidentes da América Latina como personas non gratas, e ameaçou agir contra os líderes caso elas cumpram a promessa de acompanha Edmundo González em seu possível retorno ao território venezuelano.

Nesta terça-feira (7/1), o Parlamento do país controlado pelo chavismo declarou os ex-presidentes Andrés Pastrana (Colômbia), Vicente Fox (México), Felipe Calderón (México), Mario Abdo (Paraguai), Mireya Moscoso (Panamá), Ernesto Pérez Balladares (Panamá), Jorge Quiroga (Bolívia) e Laura Chinchilla (Costa Rica) como figuras non gratas na Venezuela.

Antes disso, o regime chavista acusou os ex-líderes de terem ligações com o narcotráfico, e disse que a presença dos políticos na Venezuela indicaria uma invasão.

“Estamos esperando por eles como invasores e eles serão presos e levados à Justiça”, declarou o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello.

Todos eles afirmam que vão acompanhar o retorno de Edmundo González para a Venezuela, na próxima sexta-feira (7/1), quando o opositor de Maduro promete assumir a presidência do país.

Em julho de 2024, uma aeronave que carregava alguns dos ex-presidentes declarados personas non gratas na Venezuela foi impedida de viajar para o país. O grupo, que contava com Jorge Quiroga, Mireya Moscoso e Vicente Fox, pretendia acompanhar as eleições presidenciais venezuelanas.


Fonte: Metrópoles

Foto: Getty Image

Chile rompe relações diplomáticas com a Venezuela

 


O governo do Chile anunciou a retirada de seu embaixador na Venezuela e o rompimento das relações diplomáticas com Caracas. O regime de Gabriel Boric acusou Nicolás Maduro de praticar “fraude eleitoral” nas últimas eleições do país. A informação foi divulgada nesta terça-feira (7/1) pela chancelaria do Chile.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Chile, a medida é uma resposta aos acontecimentos envolvendo Caracas e Santiago desde as eleições presidenciais venezuelanas, realizadas em julho do último ano.

“Esta medida responde à evolução dos acontecimentos desde as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 na Venezuela, após as quais Nicolás Maduro garantiu que continuará a ser o Presidente daquele país a partir de 10 de janeiro, em consequência da fraude eleitoral perpetrada por seu regime”, disse um trecho do comunicado divulgado pela diplomacia chilena.

Após o pleito, e as diversas críticas internacionais quanto à legitimidade da vitória de Maduro, o líder chavista ordenou a expulsão de corpo diplomático de oito países que contestaram sua reeleição. Entre eles, o Chile. O embaixador chileno Jaime Gazmuri, no entanto, ainda continuou no território venezuelano.

Para o governo chileno, o ato fez com que a falta de abertura para diálogo aumentasse. “Depois da expulsão do pessoal diplomático chileno de Caracas, em agosto passado, a falta de abertura aumentou, o que, juntamente com o agravamento da crise que surgiu, impediu o desenvolvimento de um diálogo bilateral eficaz”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Chile.

O rompimento entre Santiago e Caracas acontece três dias antes da posse presidencial na Venezuela, agendada para a próxima sexta-feira (10/1). Mesmo sob pressão da comunidade internacional, Maduro diz que iniciará seu terceiro mandato seguido. Por sua vez, o líder da oposição, Edmundo González, promete retornar do exílio para assumir o Palácio de Miraflores na mesma data.


Fonte: Metrópoles

Foto: Pedro Rances Mattey/Anadolu via Getty Images

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Falta de mobilização social para ato com Lula no 8/1 preocupa Planalto e PT

 


Uma baixa presença de movimentos sociais nos atos do 8 de Janeiro na próxima quarta-feira (8) preocupa o Planalto e o PT. O governo Lula (PT) pretende fazer um grande evento. Só no Planalto estão programadas três cerimônias com a presença dos outros Poderes, seguidas por um ato público na praça dos Três Poderes, à frente do Palácio, onde também é esperada mobilização social.

Mas, até agora, não há promessa de grande participação. O PT e movimentos sociais, como centrais de trabalhadores, têm tentado conquistar a base e militantes para encher o evento.

Apoiadores falam em dia útil e temor de violência. O Planalto, por sua vez, diz que o ato é voltado às lideranças e não é um evento de massa, enquanto articuladores do PT afirmam que ação será “animada”.

Dificuldade de mobilização

Membros do governo e petistas já assumem que não deverá ter grande participação social. Governistas e petistas têm enviado convites e imagens em grupo chamando as pessoas “com suas famílias” para o ato. Lula, por exemplo, cobrou a presença de todos os ministros, o que fez com que alguns interrompessem as férias no meio.

A resposta não tem sido como a esperada. Os partidos da base e movimentos, como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e CUT (Central Única dos Trabalhadores), entraram em campo para convocar seus militantes e conseguir meios de transporte. Isso inclui estados e cidades mais próximos, como Goiás, com aluguel de ônibus e vans para levar os interessados a Brasília.

Como Lula vai, a presença de um público relevante é crucial. No pontapé da segunda metade do mandato, batendo às portas de 2026, é uma avaliação unânime de que não é possível fazer um ato público, com convocação de filiados e militantes, que não fique cheio.

Este foi o ato que o governo chamou para si. No ano passado, quando marcou um ano da depredação, houve um evento mais simbólico, promovido pelo Congresso Nacional, com a presença dos três Poderes. Mesmo sendo figura central, Lula participou como convidado. Agora, será o anfitrião.

Há um trauma do 1º de Maio. No ano passado, Lula ficou extremamente irritado com o PT paulista, quando viu que o tradicional comício trabalhista em São Paulo, que marcaria um pontapé não oficial da candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à prefeitura, estava esvaziado.


Fonte: UOL

Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Governo federal reduz verba contra desastres em meio à crise climática


 Depois de um ano marcado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, queimadas recordes no pantanal e seca histórica na amazônia, o governo federal decidiu reduzir o orçamento usado para gerenciar e reduzir riscos de desastres ambientais.

A verba federal que o governo reservou para bancar seu programa de gestão de riscos e desastres em 2025 prevê o repasse de R$ 1,7 bilhão para essa medida. Em 2024, esse orçamento foi de R$ 1,9 bilhão.

O programa tem espaço cativo na Lei Orçamentária Anual, que é o instrumento legal usado para estabelecer como vai ser aplicado o dinheiro público do país. A votação do Orçamento de 2025 deve ocorrer após o recesso parlamentar.

Isso significa que, no ano em que o Brasil vai sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima —a COP30, que será realizada em Belém em novembro— o governo decidiu reduzir em R$ 200 milhões o orçamento voltado para lidar com desastres.

Procurados, os ministérios envolvidos afirmaram que estão comprometidos com as ações na área.

As informações obtidas pela Folha e compiladas pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) mostram um cenário de estrangulamento financeiro, situação que também foi corroborada pelo Congresso Nacional. As emendas parlamentares apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 voltadas aos desastres climáticos caíram de R$ 69,9 milhões no ano anterior para apenas R$ 39,1 milhões.

Os valores aplicados pelo governo federal entre 2016 e 2024 mostram que uma média de R$ 2,3 bilhões foi injetada, anualmente, nesse programa (os dados do ano passado são até novembro). Há, na prática, um encolhimento de financiamento para essas ações.

A preocupação de especialistas com o enxugamento financeiro dessas ações está no fato de que esse programa do Orçamento não existe só para reagir a situações extremas, como as ocorridas em 2024, mas também para prevenir e preparar as regiões para possíveis calamidades.

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Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Michael Dantas – 20.set.2024/AFP


Ministério do Trabalho cancela 959 registros sindicais por falta de atualização de dados; No RN 29 foram cancelados

 


O MTE (Ministério do Trabalho) cancelou 959 registros sindicais por falta de atualização de dados. Segundo a pasta, as ações afetaram as entidades que não atualizaram o mandato das diretorias no sistema CNES (Cadastro Nacional de Entidades Sindicais) há mais de oito anos.

Desses cancelamentos, 712 pertencem a entidades sindicais de trabalhadores, entre federações e sindicatos. Minas Gerais lidera em número de cancelamentos, com 121 registros, enquanto o Distrito Federal e Tocantins apresentaram os menores índices, com 9 cancelamentos cada.

No Rio Grande do Norte, 29 sindicatos tiveram o registro cancelado.

As ações resultaram de uma campanha da pasta, que se encerrou no último dia de 2024. Segundo o Secretário de Relações do Trabalho, Marcos Perioto, a ação faz parte do processo de modernização do acesso ao registro sindical no CNES. “A decisão estava prevista na Portaria 3.472, de 2023. Todos os sindicatos impactados foram notificados em 1º de julho de 2024 para realizar a atualização”, explica Perioto. Ele reforça que apenas as entidades que não regularizaram sua situação tiveram os registros cancelados.

O MTE também publicou a notificação de 90 entidades sindicais (72 de trabalhadores e 18 de empregadores) para atualizarem os dados de suas diretorias no prazo de 180 dias. Caso contrário, essas entidades também terão seus registros cancelados.

VEJA A LISTA DE SINDICATOS CANCELADOS AQUI


Fonte: R7

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil/Arquivo

Bombeiros do RN realizam 25 resgates nas praias nos primeiros seis dias de 2025


 O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) registrou 25 resgates de pessoas em situação de afogamento nas praias do litoral Norte e Sul do estado, durante os primeiros seis dias do ano. Neste mesmo período, foram contabilizados dois óbitos.

Para reforçar a segurança durante a alta temporada, o Corpo de Bombeiros detalhou que está atuando com todo o seu efetivo de guarda-vidas, além do apoio de alunos bombeiros e do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), que dispõe do helicóptero Potiguar 01 para ações de resgate e patrulhamento.

O tenente e subcomandante do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático (GBSA), Christian Bari, esclareceu que o trabalho nas praias é intensificado diariamente. “Nossas equipes realizam reforço constante nas praias de maior movimentação. Além disso, estamos sempre atentos à sinalização e orientando os banhistas sobre os riscos, para garantir a segurança de todos”, destacou Christian.

Em comunicado, o Corpo de Bombeiros orienta os frequentadores das praias a respeitarem as bandeiras de sinalização e sempre procurarem um guarda-vidas para se informarem sobre os locais mais seguros para o banho.

Fonte: Tribuna do Norte

Motociclistas interditam a Ponte de Igapó durante protesto em Natal


 Cerca de 200 motociclistas bloquearam o trânsito na Ponte de Igapó, que liga as Zonas Norte e Oeste de Natal, por volta das 9h30 desta terça-feira (7). A PRF confirmou que a via foi liberada por volta das 9h45.

O bloqueio fez parte de um protesto realizado pelo grupo exigindo investigação da morte de um motociclista de 31 anos que fazia viagens por aplicativo.

Pedro Henrique morreu em um acidente no último domingo (5) em Parnamirim, na Grande Natal. Em depoimento, a passageira dele afirmou que a moto foi atingida por uma caminhonete. Ele perdeu o controle e atingiu uma placa. O motorista do carro fugiu.

O motociclista era criador de conteúdo na internet e muito conhecido entre os colegas de profissão na região. Motociclistas já tinham realizado protestos em Natal nesta segunda-feira (6), feriado municipal de Santos Reis na cidade.


Fonte: Blog do BG

Foto: Reprodução

Mark Zuckerberg anuncia medidas para proteger a liberdade de expressão no Facebook e Instagram

 


Além da adoção de um sistema de notas de comunidades similar ao do X, diretor executivo da Meta afirmou que vai trabalhar com o governo Trump para repelir censura determinada por outros países.

“Países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente”, afirmou Zuckerberg em trecho do comunicado.


Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução/Instagram

Médicos se confraternizam, em Pirangi, e anunciam apoio a Márcio Rêgo e Carla Karini, para Unimed



Uma tarde de alegria, união, descontração e amizade. Mais de 100 médicos circularam hoje pelo restaurante Paçoca de Pilão, na praia de Pirangi, para uma confraternizacao de verão. Durante o encontro, todos anunciaram apoio aos nomes de Márcio Rêgo e Carla Karini para a eleição da Unimed.

A eleição para nova direção da cooperativa será realizada em março. Os nomes dos médicos Márcio Rêgo e Carla Karini ganham força, entre os cooperados, para a disputa. 

“Estamos felizes em receber, neste momento de confraternização entre amigos, apoios tão importantes. As palavras de incentivo e a confiança na nossa capacidade nos motiva cada vez mais. Unidos somos mais fortes. A cooperativa é de todos nós!”, agradeceu Dr. Márcio.

Foto: Divulgação 

Esposas de ministros de Lula ganham até R$ 100 mil por mês em TCEs



 Esposas de ministros do governo Lula que ocupam cargos de conselheiras em tribunais de contas estaduais (TCEs) ganham até R$ 100 mil por mês, entre salários, auxílios e penduricalhos.

Em dezembro de 2024, a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) elegeu a esposa do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), para o Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). Agora, Onélia Santana se junta a outras quatro mulheres de ministros de Estado com cargo de conselheira:

Marilia Brito Xavier Góes, esposa do ex-governador do Amapá e ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (União Brasil);
Rejane Ribeiro Sousa Dias, esposa do ex-governador do Piauí e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT);
Aline Fernanda Almeda Peixoto, esposa do ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT);
Renata Pereira Pires Calheiros, esposa do ex-governador de Alagoas e ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

Onélia vai receber um salário fixo de R$ 39.717,69, além de penduricalhos. O TCE-CE paga cerca de R$ 13 mil de ajuda de custo-função cumulativa; auxílio-alimentação de R$ 2 mil, mais auxílio-saúde que ultrapassa R$ 5 mil. O cargo é vitalício.

Quanto ganham as esposas de ex-governadores nos TCE

Conselheira no Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP), Marilia ganhou, nos meses de outubro e de julho deste ano, R$ 119 mil em proventos (remuneração bruta). Tirando os descontos e deduções, ela teve remuneração líquida de R$ 98 mil.

A esposa de Waldez Góes recebeu nos 11 meses deste ano, em média, remuneração bruta de R$ 75,6 mil e líquida de R$ 57,2 mil. No total, em 2024, a conselheira já recebeu R$ 629 mil no período. Ela assumiu uma vaga no TCE-AP em fevereiro de 2022, quando o marido era governador.

Já Rejane Ribeiro Sousa Dias, ex-primeira dama do Piauí, teve um salário de R$ 111,1 mil em fevereiro deste ano, quando recebeu indenização de férias, parcela do 13º salários mais R$ 12 mil em auxílio-saúde, auxílio-alimentação e outras indenizações. De janeiro a dezembro do ano passado, a conselheira já recebeu R$ 595,7 mil de remuneração líquida. Neste período, em média, ganhou R$ 49,6 mil por mês.

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Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução