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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Combustível ficará mais caro a partir de 1º de fevereiro; reajuste do ICMS será aplicado em todo o país


 A partir de 1º de fevereiro, os motoristas terão que gastar mais para encher o tanque. Isso porque o valor da gasolina, do etanol e do diesel subirá nos postos porque o  ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis sofrerá um reajuste na data mencionada.

A alíquota da gasolina e do etanol aumentará em R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47.  Já o diesel e o biodiesel terão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12. A mudança nos impostos será aplicada em todos os estados e aumenta as preocupações com a inflação. A alta dos preços dos combustíveis tende a gerar um efeito cascata, já que o custo do transporte é embutido no preço de produtos e serviços.

No ano passado, por exemplo, a gasolina foi o subitem que mais teve peso no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), e acumulou alta de 9,7%. Em 2024, a inflação estourou o teto da meta. Com a inflação fora desse limite, o Banco Central age com taxas de juros mais altas, o que gera um efeito de desaceleração na economia.

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) explicou o reajuste no ICMS é uma medida para garantir um sistema fiscal equilibrado, alinhado às flutuações do mercado e promovendo uma tributação mais justa.

Defasagem

Embora a Petrobras não siga mais o Preço de Paridade Internacional (PPI), mantendo certa autonomia em relação ao mercado global, as defasagens nos preços domésticos são significativas. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença entre o preço praticado pela Petrobras e o valor no mercado internacional chega a 85 centavos por litro no diesel (24%) e a 37 centavos na gasolina (13%).

Segundo a entidade, os reajustes devem ser aplicados, de forma a dar maior segurança para a importação dos volumes necessários para completar o atendimento das demandas, bem como para não prejudicar as precificações dos produtos dos produtores privados.

O preço dos combustíveis já vem sendo pressionado pela valorização do dólar, que recentemente ultrapassou a marca de 6 reais. O aumento no ICMS sobre gasolina, etanol, diesel e biodiesel adiciona uma nova camada de pressão, tornando inevitável o repasse aos consumidores nas bombas. O problema é que elevações no preço dos combustíveis têm um efeito cascata sobre a economia, impactando diversos setores e contribuindo para o aumento generalizado da inflação.


Fonte: Veja

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Lula tem piores resultados no Congresso e vislumbra campo minado até 2026


 A primeira metade do terceiro mandato de Lula (PT) foi marcada por um desempenho ruim no Congresso Nacional, reflexo de um fenômeno político observado há cerca de dez anos e que projeta mais dificuldade para a reta final da gestão.

O desempenho das medidas provisórias em 2023 e 2024 —a principal ferramenta legislativa do Executivo— foi o pior da história. Os vetos presidenciais, outro grande instrumento do governo na área, também tiveram marca histórica negativa.

Um total de 32 vetos feitos por Lula a projetos aprovados pelo Legislativo foram derrubados total ou parcialmente por deputados e senadores, que têm a palavra final (o presidente tem o poder de vetar projetos do Congresso, que por maioria pode derrubar esses vetos). O número é similar ao de igual período da gestão de Jair Bolsonaro, do PL (31).

Das 133 medidas provisórias que Lula editou em 2023 e 2024, só 20 foram aprovadas, com modificações, cerca de um terço do observado no mesmo período sob Bolsonaro, que até então detinha o pior desempenho —58 MPs aprovadas de um total de 156.

A maior parte, 76, caducou sem ter sido votada.

As MPs têm eficácia de lei desde a edição, mas precisam ser corroboradas pelo Congresso em um prazo de até 120 dias, caso contrário deixam de valer (antes de setembro de 2001 elas podiam ser reeditadas indefinidamente, sem necessidade de análise do Congresso).

Contribuíram para esse resultado a disputa de poder entre Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre a tramitação das MPs, o que travou boa parte delas, e a relativa pequena presença da esquerda no Congresso —com o controle de apenas cerca de um quarto das 594 cadeiras.

Mas esses dois fatores não são os únicos.

Dilma Rousseff 2 (2015-2016), Michel Temer (2016-2018), Bolsonaro (2019-2022) e Lula 3 (2023 em diante) protagonizaram governos que tiveram na maior parte do tempo uma difícil relação com o Congresso.

O cenário diferiu da maior parte dos governos anteriores, que também enfrentaram momentos de turbulência com o Congresso, mas que na média conseguiram manter uma relação hegemônica.

Os tempos dos costumeiros “tratoraços governistas” no Congresso começaram a ruir em 2015, período que abrigou dois grandes eventos que mudariam o curso da história recente —o começo da escalada em valores e em impositividade das emendas parlamentares e a vitória de Eduardo Cunha (MDB-RJ) sobre o governista Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para a presidência da Câmara.

As emendas são hoje o principal instrumento de política dos congressistas, que consomem boa parte do dia a dia e do mandato gerenciando verbas para obras e investimentos em seus redutos eleitorais e costurando blocos locais políticos com governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores.

Só em 2024, por exemplo, cada deputado teve ao menos R$ 38 milhões em emendas. Cada senador, ao menos R$ 70 milhões. Líderes de bancadas e parlamentares mais influentes direcionam bem mais que isso.

De 2015 até agora, as emendas tomaram uma direção ascendente que as levou a superar a casa dos R$ 50 bilhões. Além do aumento no volume, o Congresso aprovou a execução obrigatória para a maior parte da bolada.

Isso tirou da mão dos governos o principal instrumento que era historicamente usado para formar maiorias e cobrar fidelidade no Congresso, o conhecido “toma lá, dá cá”: o governo só liberava emendas de parlamentares aliados e fiéis, e parlamentares condicionavam o apoio e o voto a essa liberação.

O empoderamento do Congresso coincidiu também com a falta de fôlego da esquerda nas urnas e, consequentemente, a majoritária presença da centro-direita e da direita na Câmara e Senado.

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Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Ranier Bragon – 1.jan.23/Folhapress

Sisu 2025: divulgação dos resultados atrasa e fica para segunda-feira sob queixas dos estudantes


 Desde o início da manhã de domingo, relatos nas redes traziam estudantes reclamando da instabilidade no portal do Sisu. Ao clicar no endereço eletrônico, o usuário se deparava com a mensagem: “Fique tranquilo, não se preocupe, em breve você poderá acessar a plataforma do Sisu”.

Apesar do MEC não divulgar uma previsão para a liberação da consulta neste ano, no entanto, os inscritos se basearam em horários dos anos anteriores para justificarem as queixas. No ano passado, o resultado era previsto para sair às 9h, mas a divulgação aconteceu horas mais tarde, por volta das 18h. Já em 2023 foi mais próximo do esperado, às 9h44.

A poucos minutos da meia-noite, o MEC informou que “as equipes técnicas da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação seguem trabalhando na finalização dos resultados do Sisu”, e que a divulgação ocorrerá ao longo desta segunda-feira (27), sem estabelecer um horário para que isso aconteça.

Por volta das 20h, o termo “Sisu” estava entre os mais citados na plataforma X, com piadas, memes e inúmeras reclamações. O presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Hugo Silva, chegou a postar a print de uma mensagem enviada ao presidente do Inep cobrando respostas sobre o atraso. “É inadmissível que os estudantes precisem ficar mais de 20h em aflição com algo que definirá nosso futuro”, publicou.

“O fato de eu ter acordado às 8:00 da manhã pra entrar no site do sisu às 9:00 achando que ia ter saído o resultado meio que me faz odiar o mundo”, escreveu um usuário. Após a divulgação do comunicado do MEC, outro inscrito endossou a reclamação: “Faltando minutos pra meia-noite, o MEC e o INEP avisam que o resultado do Sisu só sai amanhã. A falta de organização e respeito com milhões de estudantes que esperaram o dia inteiro é revoltante. Incompetência não tem limite”.

O senador Alessandro Vieira (SE) criticou o atraso e disse que o MEC é “incapaz de divulgar um resultado de Sisu no horário previsto e principalmente de manifestar um mínimo de respeito pelos alunos e suas famílias”.


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Fonte: O Globo

Foto: Reprodução 

Nova variante do vírus da dengue deixa autoridades em alerta

 


Acompanhar o pai e o tio quase morrerem de complicações de dengue há alguns anos não assustou Lia Salomão tanto quanto a epidemia de 2024, quando ela e parte da família passaram sufoco com a doença que matou mais do que a covid-19.

“Hoje posso dizer que estou neurótica, e essa neurose é uma onda de 2025, acho que ela não existia 2024, porque não tínhamos essa noção de que era tão fácil pegar dengue”, comenta a moradora de São Paulo. “Parecia que se eu estivesse passando um repelente e não deixando água no pratinho do vaso de plantas, estava bom, mas na realidade não é bem assim.

Além da fadiga e desgaste físicos sentidos por mais de uma semana, Salomão conta ter sofrido com disfunção cognitiva pós-viral, como é conhecida a falta de concentração após a cura de uma doença como a dengue, além da perda de cabelo – outro efeito colateral comum. “Ambos foram sensações muito ruins, mas a terrível foi com a minha avó, de 91 anos, que já bebia pouca água e passou a beber ainda menos, por conta do gosto ruim que fica com qualquer líquido; pensei que ia perdê-la a qualquer momento.”

A população acima dos 60 anos é a mais vulnerável à dengue, constituindo a maior parte das 6.068 mortes causadas por ela em 2024. Esse ano presenciou a pior epidemia já registrada no Brasil, quando mais de 6,6 milhões contraíram a doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti. O triste recorde anterior cabia aos anos de 2015 e 2023, quando mais de 1,649 milhão adoeceram.

Fonte: G1
Foto: Freepik

Governo do RN cobra mais R$ 38 milhões ao DNOCS para conclusão da barragem de Oiticica


 O Governo do Rio Grande do Norte solicitou ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) um montante de R$ 38,7 milhões para conclusão das obras de Oiticica, iniciadas em 2013, segundo documento obtido pelo jornal Tribuna do Norte.

Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o valor é necessário para conclusão de uma série de questões que ainda estão em andamento na barragem. Ao fim das obras, o Complexo Hidrossocial de Oiticica deve terminar em R$ 893 milhões de investimentos. Atualmente, a barragem acumula 45 milhões de m³ de água.

De acordo com o documento, o Governo aponta que foram repassados R$ 15 milhões “sendo ainda necessário o repasse do saldo remanescente no valor de R$ 38.717.215,95, fundamental para a conclusão das etapas de enchimento da barragem, bem como para o andamento das obras e serviços do Empreendimento Oiticica”, aponta o documento assinado pelo secretário Paulo Lopes Varella Neto.

Reiteramos a importância da celeridade na liberação dos recursos financeiros supracitados, a fim de evitar a descontinuidade de serviços e assegurar o cumprimento dos prazos estabelecidos para a execução das obras”, aponta ainda o documento.

No final de 2024, o Governo anunciou em seus canais a finalização das obras físicas da Barragem de Oiticica. O titular da Semarh, Paulo Varella, explica que o evento do ano passado foi para anunciar o fechamento do barramento de Oiticica, mas que ainda tem questões a serem executadas na obra em si. “Estamos trabalhando lá dentro, estamos colocando instrumentos, tem galerias, complementos. O barramento em si está pronto”, diz.

Ele explica ainda que os valores remanescentes são necessários para a conclusão de duas agrovilas, questões elétricas, vias de acesso, entre outras intervenções no Complexo Oiticica. O titular disse que os recursos não estão atrasados e que o pedido não significa nova atualização no preço do empreendimento, que deve fechar em R$ 893 milhões.

Em nota, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) disse que já repassou para a obra R$ 746.988.792,32. “Todos os recursos disponíveis, ou seja, que estavam empenhados, foram repassados. Os recursos solicitados, por meio do ofício SEMARH, deverão ser repassados após a aprovação do orçamento de 2025, pelo Congresso Nacional”, disse o MIDR.

“O Termo de Compromisso Nº 01/2013 celebrado entre o DNOCS e o Estado do Rio Grande do Norte, cujo objeto é a implantação do Empreendimento Barragem Oiticica, tem seu prazo de conclusão para no dia 31 de dezembro de 2025, conforme consta no seu 16º Termo Aditivo. Entretanto, é importante destacar que 100% do corpo da barragem está executado, permitindo, assim, o acúmulo de água. O DNOCS, de forma periódica, acompanha diretamente, solicita informações e faz visitas constantes às obras da Barragem de Oiticica. Os principais itens do cronograma que faltam concluir são a Estrada de Contorno, incluindo as obras de drenagem e passagens molhadas, Agrovilas e a estrada de acesso ao Complexo da Barragem de Oiticica”, finaliza o MIDR.

“Construtora tem contrato até o fim do ano”, diz Varella

Mesmo com as entregas previstas para março, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do RN, Paulo Varella, garante que a empresa que toca as obras em Oiticica não deverá ser desmobilizada, permanecendo por mais um tempo no local para monitoramento e instrumentação da barragem, avaliações periódicas após a quadra chuvosa e eventuais reparos.

“Uma obra deste tamanho é de uma responsabilidade monstruosa. A construtora tem contrato até o fim do ano. Temos que acompanhar o enchimento, fazer as medições, medir instrumentos. Agora em março terminaremos essa fase “hard”, mas teremos que continuar trabalhando e acompanhando até que a gente veja que está tudo certo. Se precisar de qualquer intervenção da empresa ela estará pronta para fazer. O vertedouro, por exemplo, é o maior do mundo em CCR (Concreto Compactado a Rodo). Temos a gerenciadora que deve continuar durante esse tempo acompanhando tudo isso, temos o plano de segurança de barragens que estamos implementando, principalmente nesse período de enchimento”, acrescenta.

Com obras iniciadas em 2013 e uma previsão para conclusão em 2015, Oiticica ganhou diversos prazos e encareceu ao longo do tempo em 187% do orçamento inicial. Ao término das obras, Oiticica poderá chegar a um orçamento de R$ 893 milhões, valor bem acima do orçado no início das atividades em 2013, na casa dos R$ 311 milhões. O secretário Paulo Varella explica que o Complexo Hidrossocial de Oiticica “é uma nova forma de se construir barragens no Rio Grande do Norte”, uma vez que a obra terá grande impacto social. A mudança no preço da obra, segundo Varella, se deve à inclusão de agrovilas, inclusão do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PSIF), desapropriações e adequações.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Divulgação 

Governo Biden deportou mais de 3 mil imigrantes para o Brasil em dois anos; Lula silenciou

 


O governo do ex-presidente Joe Biden deportou pelo menos 3660 pessoas de diversas nacionalidades para o Brasil entre os anos de 2023 e 2025, todos algemados.

Vale lembrar que em nenhum momento o presidente da república Lula e o Itamarati se posicionaram publicamente, já que governava o Brasil.

Segundo o levantamento, que aponta os imigrantes recebidos pelo Brasil apenas pelo aeroporto de Belo Horizonte, em 2023 o governo americano deportou 1418 imigrantes ilegais que chegaram ao país pela capital mineira.

Em 2024, o número subiu para 2142 pessoas. Já em 2025, mesmo com o governo Biden se encerrando no dia 20 de janeiro, mais 100 imigrantes foram deportados. Foram, no total, 32 voos no período: 14 voos em 2023, 17 voos em 2024 e mais um voo em 2025.


Fonte: Revista Ceará

Foto: White House

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

ELEIÇÃO UNIMED: Oposição cada vez mais forte anuncia a chegada do médico urologista Kallyandre Medeiros para formar futura chapa


O grupo da oposição que vai disputar a eleição da Unimed Natal, liderado pelos médicos Márcio Rêgo e Carla Karini, anunciou nesta sexta-feira (24), a chegada do médico urologista Kallyandre Medeiros para a futura chapa. 

“Com muita satisfação, anunciamos que o Dr. Kallyandre, Urologista,  coordenador de cirurgia do Hospital Walfredo Gurgel e médico da Liga Contra o Câncer, fará parte da nossa futura chapa para a eleição da Unimed. Seguimos firmes no propósito de construir uma cooperativa mais ética, inclusiva, transparente e comprometida com o bem-estar de cooperados e usuários. Juntos, vamos transformar!”, destacou Márcio Rêgo.

Dr. Kallyandre é o sétimo nome confirmado na chapa da oposição. Além de Márcio (ortopedista) e Carla (cardiologista), também já foram anunciados: Dodora Rocha (patologista), Marcos Doti (oftalmologista), Robinson Dias (ginecologista e obstetra), Flávio Rocha (mastologista) e agora Kallyandre (urologista).

Foto: Divulgação 

Brasil registra déficit de US$ 56 bilhões nas contas externas em 2024, o maior desde 2019

 


As contas externas do Brasil registraram um deficit de US$ 55,97 bilhões em 2024, divulgou o BC (Banco Central) nesta 6ª feira (24.jan.2025). Esse é o maior saldo negativo anual desde 2019. A série histórica começou em 1995.

O saldo negativo das contas externas do Brasil subiu 128,3% em comparação com 2023, quando o deficit foi de US$ 24,52 bilhões em 2023. Os dados estão no relatório de estatísticas do setor externo do Banco Central.

A autoridade monetária calcula mensalmente as transações correntes do setor externo no Brasil. Considera o saldo da balança comercial (exportações e importações), os serviços adquiridos por brasileiros no exterior e a movimentação financeira da renda, como remessa de juros, lucros e dividendos para outros países.


O deficit de US$ 55,97 bilhões em 2024 representa 2,55% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2023, era de 1,12% do PIB.

A balança comercial registrou superavit de US$ 66,22 bilhões em 2024. Caiu em relação a 2023, quando somou US$ 92,28 bilhões. A queda foi de US$ 26,06 bilhões.

A renda primária teve deficit de US$ 75,40 bilhões ante o saldo negativo de US$ 79,49 bilhões do ano anterior.

A autoridade monetária calcula mensalmente as transações correntes do setor externo no Brasil. Considera o saldo da balança comercial (exportações e importações), os serviços adquiridos por brasileiros no exterior e a movimentação financeira da renda, como remessa de juros, lucros e dividendos para outros países.

O deficit de US$ 55,97 bilhões em 2024 representa 2,55% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2023, era de 1,12% do PIB.

A balança comercial registrou superavit de US$ 66,22 bilhões em 2024. Caiu em relação a 2023, quando somou US$ 92,28 bilhões. A queda foi de US$ 26,06 bilhões.

A renda primária teve deficit de US$ 75,40 bilhões ante o saldo negativo de US$ 79,49 bilhões do ano anterior.


Fonte: Poder 360

Foto: Leandro Fonseca/Exame

Empresa diz que repasse para salários atrasados deve sair nesta semana; Sindicato segue em paralisação

 


Após mobilização realizada por profissionais terceirizados da saúde do Rio Grande do Norte, em virtude do atraso no pagamento dos salários de dezembro e do vale alimentação, a empresa JMT Service se pronunciou nesta sexta-feira (24). Em nota, a instituição afirmou ter se reunido com representantes da Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) para tratar do problema.

Na oportunidade, a pasta se comprometeu a realizar os repasses financeiros ainda nesta semana. Apesar da promessa, o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares do Rio Grande do Norte (SECHES-RN) afirmou que a paralisação segue até que os valores sejam pagos aos trabalhadores.

“O problema é que a semana acaba hoje [nesta sexta-feira] e não caiu o pagamento ainda. Se não cair acredito que segunda-feira iremos parar a duas vias da [avenida] Salgado Filho”, afirma Márcio Roberto, secretário-geral do SECHES-RN.

A empresa  reconheceu que o prazo legal para quitação do mês de dezembro seria até o dia 8 de janeiro. No entanto, os valores não foram pagos e o atraso já soma 17 dias. “A JMT Service vem a público esclarecer que está ciente das manifestações realizadas por seus colaboradores, reconhecendo-as como um direito legítimo. Informamos que, de fato, houve atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro”, diz em nota.

O atraso no pagamento dos profissionais de nutrição atinge, além do Walfredo Gurgel, unidades como o Hospital Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado. O problema foi repercutido por reportagem da TRIBUNA DO NORTE, publicada na manhã desta sexta-feira (24), na qual funcionários prejudicados relataram os prejuízos causados pela falta de pagamento.

Segundo relatou Márcio Roberto, secretário-geral do  Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares do Rio Grande do Norte (SECHES-RN), a situação dos trabalhadores tem gerado enormes prejuízos financeiros. Com os pagamentos pendentes, muitos estão enfrentando dificuldades para pagar contas e até mesmo sem conseguir quitar o aluguel.

Com a reunião da JMT realizada junto à Sesap, a fim de tratar da regularização dos pagamentos dos colaboradores que atuam nos hospitais administrados pela pasta, se chegou ao acordo para solucionar o problema nesta semana. “Durante o encontro, a Secretaria comprometeu-se a efetuar os repasses financeiros ainda nesta semana, permitindo que a situação do mês de dezembro seja normalizada”.

A empresa não afirmou, contudo, quando serão pagos os valores referentes ao vale alimentação. Segundo o SECHES-RN, já há atraso no pagamento do valor referente a três meses.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE questionou a Sesap sobre a previsão dos repasses financeiros, tanto relativos ao mês de dezembro quanto ao vale-alimentação, e aguarda retorno.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Parceria com Toulouse deve fomentar turismo histórico e implantação de novo museu em Natal

 


A aproximação entre Natal e a cidade de Toulouse, na França, deve impulsionar a efetivação do Museu Histórico da Aeropostale e o turismo histórico na capital potiguar. É o que apontou o prefeito Paulinho Freire durante coletiva de imprensa no Palácio Felipe Camarão nesta sexta-feira (24), onde uma reunião foi realizada junto a uma comitiva da cidade francesa. O objetivo foi discutir o resgate histórico da empresa de correio aéreo Aeropostale e ações para fomentar o desenvolvimento das cidades. Na oportunidade, estiveram presentes representantes do setor produtivo do Rio Grande do Norte, incluindo Sebrae e Fecomércio, secretários municipais e parlamentares do Estado. 

O prefeito de Natal lembra que a cidade apresentou um papel estratégico durante a Segunda Guerra Mundial e a ideia é que esse histórico possa ser resgatado com o apoio de Toulouse. Enquanto a Prefeitura se comprometeu a viabilizar o espaço para o Museu da Aeropostale, a expectativa é que a cidade francesa colabore com outros custos. “Nós estamos propondo viabilizar o espaço. Então a cidade de Toulouse também vai entrar com o custo para que o Museu seja equipado e que venha trazer o interesse da população para visitá-lo”. 

Criada por Pierre-Georges Latécoère em 1918, na cidade de Toulouse, na França, a empresa de correio aéreo fazia com que pilotos atravessassem as montanhas da França, o deserto do Saara e posteriormente as florestas e intempéries da América do Sul para entregar suas mensagens. Entre as escalas da companhia aérea, Natal destacava-se por ser o ponto de chegada ao continente sul-americano e possuir base de hidroaviões. A base da Aeropostale em Natal ajudou a integrar a cidade à rede global de transporte aéreo, aproximando o Nordeste brasileiro de mercados internacionais e promovendo o intercâmbio cultural e econômico. 

Além do resgate da história da Aaeropostale, Paulinho Freire afirma que a gestão vai buscar recursos via Lei Rouanet para dar andamento a  revitalização da Ribeira e contribuir na criação de um corredor histórico: “Nós já temos um projeto que vamos tentar aprovar para que possamos começar a tratar, também, do turismo histórico. Toulouse é uma cidade importante da França e tenho certeza que essa troca de experiências vai trazer um retorno muito grande para Natal”.

A cônsul-adjunta da França em Recife, Elsa Sobra Noura, afirma que a intenção de efetivar o Museu foi recebida com alegria pela comitiva francesa e demonstrou uma disposição clara da Prefeitura. Segundo ela, essa iniciativa já vem sendo discutida há vários anos e estava parada. “Esperamos que possa ser uma concretização real aqui para Natal e que possa trazer o turismo. O turista europeu e francês, por exemplo, gosta muito de visitar museus e dessa ligação histórica. Acho que isso vai trazer turismo para além das praias, também, para Natal”, afirma. 


Prefeitura busca parcerias em pontos estratégicos 


A cooperação histórico-cultural para criação do Museu está presente no primeiro ponto estratégico lido pelo prefeito na carta de intenções direcionada à comitiva francesa. Além desse objetivo, a ideia é que sejam trabalhados os seguintes eixos junto a Tolouse: desenvolvimento econômico; desenvolvimento de energias renováveis e cidades inteligentes; e promoção de eventos e negócios. 

As propostas, conforme apresentado na carta, reconhecem a experiência de Toulouse como um dos principais polos de inovação e tecnologia na Europa, além da liderança da cidade em áreas como sustentabilidade, smart cities e energias renováveis. “Nós vamos fazer uma parceria tecnológica, cultural, histórica e econômica para que Natal possa, de uma vez por todas, entrar nesse circuito capaz de trazer voos para Natal. Que possamos juntar essa parceria, também, com o turismo”, afirma Paulinho Freire. 

“A rica herança da Aeropostale conecta Natal a Toulouse como marco estratégico nas rotas transatlânticas. Essa história é um símbolo de inovação, coragem, e colaboração internacional que serve de base a essa proposição de parceria. Nosso objetivo é não apenas preservar esse legado, mas também transformá-lo em um catalisador para as ações conjuntas nas áreas de inovação, desenvolvimento sustentável, cidades inteligentes, energias renováveis e cooperação econômica”, diz a carta lida 

De acordo com o prefeito, com a reunião realizada nesta sexta-feira (24), a ideia é que os próximos passos da aproximação entre Toulouse e Natal sejam desenvolvidas por representantes das pastas de cultura e turismo da prefeitura e da cidade francesa. 


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Magnus Nascimento