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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

66% dizem que governo errou mais do que acertou na polêmica do Pix, aponta Quaest


 A maior parte dos brasileiros considera que o governo Lula (PT) errou mais (66%) do que acertou mais (19%) ao lidar com a polêmica e fake news envolvendo o Pix, nas primeiras semanas de janeiro. Os dados são de pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27).

Dos 4,5 mil entrevistados de 23 a 26 de janeiro, 5% disseram que o governo acertou e errou de forma igual, enquanto outros 10% não souberam ou não responderam à pergunta. A margem de erro é de 1 ponto para mais ou menos.

Fake news sobre o Pix

Em janeiro, a Receita Federal atualizou regras para monitorar transações financeiras via PIX para impedir fraudes e sonegação fiscal. Uma avalanche de fake News surgiu em resposta, entre elas uma que dizia de que o governo iria taxar o PIX.

Houve também uma série de vídeos nas redes sociais falando sobre uma suposta cobrança de um imposto do PIX, que iria prejudicar o pequeno comerciante, o pipoqueiro, o vendedor da praia.

Lula fez um vídeo para rebater a mentira, mas o governo optou por recuar e retirar a atualização do ar e buscar punição jurídica para quem disseminou fake news.

A Quaest também perguntou na pesquisa qual a notícia mais negativa a pessoa ouviu do governo Lula e 11% responderam que era a regulação do PIX. As outras respostas ficaram com 3% de citações ou abaixo deste patamar.

Os entrevistados mais avaliaram como negativa (53%) do que positiva (18%) a comunicação do governo nestes dois anos de gestão. Outros 23% responderam que ela é regular e 6% não souberam ou não responderam.


Fonte: Portal 98Fm

Foto: Reprodução 

Taxa de juros de cartão de credito atinge 450,5% ao ano, maior nível desde maio de 2023

 


A taxa média de juros do crédito rotativo do cartão de crédito subiu pelo quarto mês consecutivo, alcançando 450,5% ao ano em dezembro de 2024, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (27).

Este é o maior percentual registrado desde maio de 2023. Em relação a novembro de 2024, a taxa apresentou alta de 4,6 pontos percentuais.

Para exemplificar o impacto desses juros: um consumidor que devia R$ 800 em janeiro de 2024 precisaria pagar R$ 4.404 ao final de um ano, incluindo R$ 3.604 em juros.


Fonte: Jovem Pan News

Foto: Banco de imagens/Pexel

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Regiões Nordeste e Sul lideram queda na aprovação do governo Lula, diz Quaest

 


O Nordeste e o Sul são as regiões brasileiras com maior queda no índice de aprovação do governo Lula, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (27).

De acordo com o levantamento, 60% dos nordestinos aprovam a gestão na região. Em dezembro de 2024, eram 67%. Já no Sul, a taxa de aprovação está em 39%, ante 46% em dezembro.

Os índices marcam o pior resultado da gestão nas duas regiões.

Foram ouvidas 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

No resultado geral da pesquisa, a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu cinco pontos percentuais em janeiro deste ano, atingindo 47%. Já a desaprovação do trabalho do petista subiu de 47% para 49%.

Veja os resultados, por região:

Nordeste

  • Aprova: 60% (eram 67% em dezembro de 2024)
  • Desaprova: 37% (32% eram em dezembro de 2024)
  • Não sabe/Não respondeu: 4% (era 1% em dezembro de 2024)

Sudeste

  • Aprova: 42% (eram 44% em dezembro de 2024)
  • Desaprova: 53% (eram 53% em dezembro de 2024)
  • Não sabe/Não respondeu: 5% (eram 3% em dezembro de 2024)

Sul

  • Aprova: 39% (eram 46% em dezembro de 2024)
  • Desaprova: 59% (eram 52% em dezembro de 2024)
  • Não sabe/Não respondeu: 2% (eram 2% em dezembro de 2024)

Centro-Oeste/Norte

  • Aprova: 48% (eram 48% em dezembro de 2024)
  • Desaprova: 49% (eram 50% em dezembro de 2024)
  • Não sabe/Não respondeu: 3% (eram 2% em dezembro de 2024)


Fonte: CNN Brasil

Foto: Ricardo Stuckert/ PR

Mercado não vê eficácia em corte de taxas de importação para baratear alimentos

 


A redução de alíquotas de importação para alimentos, citada pelo governo como meio de baixar os preços desses itens internamente, tem sua eficácia questionada por especialistas e economistas. Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe da G5 Partners, disse considerar pequeno o efeito de uma redução de alíquota sobre os alimentos sobre a política fiscal e ressaltou que a sinalização, com a medida, é ruim por parte do governo.

“O peso das importações na arrecadação do governo é em torno de 3%. Não é isso que vai causar um cataclisma fiscal”, afirmou Leal. “Apesar do impacto pequeno, é ruim. Grandes buracos começam com pequenas fissuras. Não é algo que o mercado gosta de ouvir quando o problema do País é fiscal.”

Leal disse também que a medida é inócua e contraproducente para conter a inflação. Ele observou que a alta das carnes tem causado apreensão no Palácio do Planalto, mas lembrou que a carne enfrenta um problema de oferta mundial.

No caso da ideia de reduzir as tarifas de importação do milho, em avaliação no Ministério da Agricultura, o analista da Consultoria Agro do Itaú BBA, Francisco Queiroz, disse que o milho importado, seja da Argentina, seja dos Estados Unidos, dificilmente chegaria a preços competitivos ao mercado brasileiro. “Mesmo com a redução das retenções que o governo argentino anunciou ontem (sexta-feira), o milho argentino não chegaria mais barato aqui no Brasil”, disse ele ao Estadão/Broadcast.

No caso dos Estados Unidos, Queiroz destacou que o milho americano valorizado também não seria uma opção viável. “Mesmo a redução da tarifa de 8% com esse milho americano valorizado também não chegaria competitivo, ou seja, não chegaria mais barato aqui no Brasil.”

Queiroz também apontou dúvidas sobre a viabilidade logística de realizar exportações e importações simultaneamente, especialmente em um ano de safra recorde. “Como funcionaria essa logística de exportação e importação de grãos ao mesmo tempo? Confesso que isso é uma dúvida e eventualmente pode ser um gargalo.”

O analista alertou ainda para o possível impacto da medida sobre o plantio da segunda safra de milho, que representa a maior parte da produção nacional. “Se eventualmente isso acontecer e mexer com o preço, a gente pode ver um produtor mais desestimulado a plantar a segunda safra.”


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto:  Valter Campanato/Agência Brasil

Prefeitura de Natal promove reunião para discutir cooperação com o Parque Científico e Tecnológico

 


A Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) realizará, na próxima quinta-feira (30), às 10h, uma reunião com dirigentes do Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX RN). O encontro ocorrerá na sala de reuniões da Sempla, localizada na Rua da Conceição, 615 - Cidade Alta, e contará com a participação de diversas secretarias municipais, incluindo Educação, Saúde, Turismo, Parcerias (SEPAE), Governo, Procuradoria, Trabalho e Assistência Social, Meio Ambiente e Urbanismo. O evento terá a participação da presidente do Conselho do PAX, Professora Ângela Paiva, e demais membros da diretoria.

O objetivo da reunião é avaliar projetos e atividades que possam compor a cooperação entre a Prefeitura de Natal e o PAX RN, visando impulsionar a inovação tecnológica e o desenvolvimento sustentável no município. As secretarias participantes foram convidadas a enviar previamente sugestões de projetos ou atividades para subsidiar a pauta do encontro.

O PAX RN, localizado em Macaíba, é uma iniciativa que visa fomentar a inovação tecnológica no Rio Grande do Norte, com áreas de atuação em energia, saúde e indústria 4.0. A parceria com a Prefeitura de Natal busca alinhar as demandas municipais com as oportunidades oferecidas pelo parque, promovendo o desenvolvimento econômico e social da região.

 

Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX | RN)

O Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX RN) é uma iniciativa que busca impulsionar a inovação tecnológica no estado. Inaugurado oficialmente em 26 de dezembro de 2022, o parque ocupa uma área de 50 hectares, sendo um dos maiores entre os 55 parques tecnológicos em operação no Brasil.

 

Histórico e Contexto

O PAX RN é fruto de uma colaboração entre diversas instituições potiguares, incluindo o Governo do Estado, universidades, entidades de fomento e prefeituras locais. Seu nome homenageia Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, nascido em Macaíba em 11 de janeiro de 1864, reconhecido como um dos precursores da aviação e pioneiro dos dirigíveis semi rígidos.

 

Objetivos e Finalidade

A missão do PAX RN é consolidar ações de incentivo à ciência, tecnologia, educação, cultura e empreendedorismo inovador, promovendo a sinergia entre academia, governo, setor produtivo e sociedade. O parque busca fomentar áreas essenciais para o desenvolvimento econômico do Estado, como energia, saúde e indústria.

 

Atividades Propostas

O PAX RN oferece 69 salas, das quais 33 estão disponíveis para empresas e incubadoras selecionadas por meio de editais. As atividades previstas incluem pesquisa e desenvolvimento, incubação de startups, transferência de tecnologia e promoção de eventos científicos e tecnológicos.

 

Composição da Diretoria e Entidades Apoiadoras

A presidente do Conselho Administrativo do PAX é Ângela Paiva. Os parceiros fundadores e mantenedores do parque incluem:

- Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN)

- Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (SEDEC/RN)

- Prefeituras de Macaíba, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante

- Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio)

- Federação das Indústrias do Estado do RN (Fiern)

- Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (Funcern)

- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RN (Sebrae/RN)

- Instituto Federal do RN (IFRN)

- Instituto Santos Dumont (ISD)

- Universidade do Estado do RN (UERN)

- Universidade Federal do RN (UFRN)

 

Importância e Benefícios para o Município de Natal

O PAX RN representa um polo de desenvolvimento sustentável, social e econômico, com atuação local e global. Para o município de Natal, o parque oferece oportunidades de colaboração em projetos de pesquisa e desenvolvimento, capacitação profissional e atração de investimentos. Além disso, a proximidade geográfica facilita a integração entre as instituições de Natal e o PAX, potencializando a inovação na região metropolitana.

 

Campos de Pesquisa de Interesse para Natal

Considerando as vocações econômicas de Natal, destacam-se áreas como turismo, energias renováveis, tecnologia da informação e comunicação, saúde e indústria criativa. O PAX RN pode contribuir significativamente nesses campos, promovendo pesquisas aplicadas, desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras que atendam às demandas específicas do município.

Em contrapartida ao apoio financeiro que o município de Natal possa oferecer, o PAX RN pode proporcionar benefícios como a geração de empregos qualificados, fortalecimento do ecossistema de inovação local e incremento da competitividade das empresas natalenses no mercado nacional e internacional.

Foto: Divulgação 

Defesa de Bolsonaro critica vazamento de delação de Cid

 


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota criticando o vazamento da delação do ex-ajudante de ordens do presidente, o tenente-coronel Mauro Cid. Os advogados Celso Vilardi, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser afirmaram que a defesa não tem acesso à íntegra da delação, apesar do que chamaram de “vazamentos seletivos”.

Os depoimentos de Mauro Cid para a investigação dos planos golpistas de 2022/2023 são mantidos sob sigilos pelo ministro Alexandre de Moraes. No último domingo (26.jan.2025), porém, foi revelado pelo jornal O Globo um dos depoimentos realizados pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O documento, de 28 de agosto de 2023, tem 6 páginas e menciona mais de 20 pessoas.

“Investigações ‘semissecretas’, em que às defesas é dado acesso seletivo de informações, impedindo o contexto total dos elementos de prova, são incompatíveis com o Estado Democrático de Direito, que nosso ordenamento busca preservar”, afirmaram os advogados no comunicado divulgado no último domingo (26.jan).

Jair Bolsonaro e outras 39 pessoas foram indiciados em novembro de 2024 pela Polícia Federal pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Segundo a corporação, uma “organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder” foi identificada pelo órgão.

A nota assinada pela defesa de Bolsonaro “manifesta sua indignação diante de novos ‘vazamentos seletivos’, assim como seu inconformismo diante do fato de que, enquanto lhe é sonegado acesso legal à integralidade da referida colaboração, seu conteúdo, por outro lado, veio e continua sendo repetidamente publicizado em veículos de comunicação”.

A delação de Cid menciona ainda que Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal e filho de Bolsonaro, e Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, faziam parte de um grupo mais radical próximo ao ex-presidente. O senador Jorge Seif (PL-SC), também citado por Mauro Cid na delação, disse que as declarações eram “falaciosas, absurdas e mentirosas”.

“Jamais ouvi, abordei ou insinuei nada sobre o suposto golpe com o presidente da República nem com quaisquer dos citados na delação vazada. O conteúdo do depoimento ilegalmente vazado é apenas uma opinião de “classificação” que me inclui de forma criminosa como parte de um grupo fictício, e não contém nenhum relato de fato específico sobre participação minha que jamais existiu”, afirmou Seif em nota.

Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução 

Fortaleza dos Reis Magos vai ter cobrança de ingresso e novos horários de visitação; entenda

 


O Forte dos Reis Magos, um dos principais pontos turísticos e históricos de Natal, terá o valor do ingresso reajustado para R$ 10 a partir de 1º de fevereiro. A mudança foi oficializada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado neste sábado 25.

Desde janeiro de 2024, a entrada na fortaleza custava R$ 5. Apesar do aumento, moradores de Natal continuarão tendo gratuidade, desde que apresentem um comprovante de residência.

Segundo a Fundação José Augusto, responsável pela administração do Forte, a cobrança tem como objetivo garantir a sustentabilidade financeira do local, além de valorizar o patrimônio e permitir a manutenção e a melhoria contínua dos espaços e acervos.

O horário de funcionamento continuará o mesmo, com visitações de terça a domingo, das 8h às 16h.

A portaria também prevê descontos e benefícios para alguns grupos. Entidades Sindicais de Classe representativas do segmento turístico terão 30% de desconto na compra de pacotes de pelo menos mil ingressos adquiridos às quartas-feiras.

Além disso, guias de turismo cadastrados e acompanhando visitantes terão entrada gratuita. O benefício da meia-entrada será concedido a estudantes do ensino fundamental, médio, técnico e superior, professores, jovens de 15 a 29 anos inscritos no Cadastro Único, idosos a partir de 60 anos, crianças com idade superior a 12 anos, pessoas com deficiência e doadores de sangue e medula óssea, desde que apresentem a documentação necessária.

Fonte: Portal 98Fm

Foto: Sandro Menezes / Governo do RN

Força Democrática protesta contra Lula e celebra engorda de Ponta Negra





Na manhã deste domingo (26/01), o grupo ativista Força Democrática realizou um ato na Praia de Ponta Negra.

O objetivo foi comemorar o término da obra de engorda da praia, custeada com recursos destinados pelo então presidente Jair Bolsonaro, e protestar contra o governo Lula, que enfrenta novas acusações de irregularidades fiscais.

Durante o ato, o presidente municipal do PL, Coronel Hélio, agradeceu ao presidente Bolsonaro, ao senador Rogério Marinho, ao ex-prefeito Álvaro Dias e ao atual prefeito Paulinho Freire. “Preservar o Morro do Careca, nosso maior patrimônio turístico, é fundamental. Com essa obra, o desenvolvimento econômico está de volta à nossa capital”, destacou.

Líder do Força Democrática, Reny reforçou a importância da obra para Natal: “Não fosse a atuação de Bolsonaro, talvez essa obra não fosse realizada. É um marco para a cidade e para o Rio Grande do Norte.”

No mesmo ato, o grupo manifestou indignação contra o governo Lula, destacando as revelações feitas pelo ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), que comprovam a realização de pedaladas fiscais no programa “Pé de Meia”. Para os ativistas, o episódio reforça a necessidade de vigilância sobre as ações do governo, que repetidamente desrespeita normas de governança e responsabilidade fiscal.

O movimento segue ampliando sua presença e promete novas mobilizações nos próximos meses.

Foto: Divulgação 



ALIMENTOS: Carne sobe 20,8% e está entre os produtos que mais tiveram alta de preços

 


A inflação dos alimentos subiu 8,23% em 2024 na comparação com o ano anterior. Dentre as comidas analisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o abacate teve a maior alta (174,7%).

O top 3 termina com a laranja-lima (91,0%) e a tangerina (74,2%). Os dados são do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado para medir a inflação oficial do Brasil.

As carnes bovinas em geral tiveram uma alta de 20,8% e são um destaque dentre os alimentos que mais encareceram no ano. O acém teve uma expansão de 25,2% e está no 9º lugar no ranking. O patinho aumentou 24,1% e ocupa a 12ª posição.

Alguns alimentos têm um impacto maior no bolso do cidadão do que outros. As carnes são mais buscadas pelos brasileiros do que algumas frutas, por exemplo. Alguns produtos terminaram o ano em queda, como foi o caso da cebola e do tomate. Não têm tanto impacto no índice geral quanto.

“Mesmo que os preços de itens como cebola e tomate tenham caído, a redução em alimentos de menor valor agregado não é suficiente para compensar os aumentos nos cortes como picanha e costela”, disse Haroldo Torres, economista e sócio-diretor do Pecege Consultoria e Projetos, em entrevista anterior ao Poder360.

ÍNDICES PREOCUPAM LULA

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mobiliza no começo de 2025 em uma tentativa de baratear os alimentos ao longo do ano. O tema é caro para o governo petista, por causa do apelo social e da necessidade de melhorar os índices de popularidade.

Janeiro foi um mês com dificuldades de Lula frente aos brasileiros, especialmente por causa da crise sobre as regras de fiscalização do Pix.

A intenção de melhorar o custo da alimentação existe, mas os ministros estão perdidos quanto à forma de execução da empreitada. Parte da equipe defende que não haja impacto das medidas nas contas públicas. Outros já falam em aumentar subsídios e diminuir impostos, o que traz impacto nos cofres do Tesouro pelo lado das despesas e das receitas.


Fonte: Poder 360

Foto: Poder 360

Medicamentos tiveram alta de até 359% no preço em 2024

 


Medicamentos tiveram alta de até 359% no preço em 2024. A comparação é de janeiro em relação a dezembro do mesmo ano. Os dados são da CliqueFarma | Afya, ferramenta que compara preços de remédios e outros itens farmacêuticos.

O rivaroxabana, anticoagulante usado para prevenir e tratar tromboses, foi remédio cujo valor mais subiu no período (359%). Foi seguido pelo prednisolona, corticosteroide que trata inflamações e doenças autoimunes, aliviando inchaços e alergias (340%). Fechando o top 3 vem a tadalafila, usada no tratamento da disfunção erétil, hiperplasia prostática benigna e hipertensão arterial pulmonar (328%).

Segundo os dados, os aumentos podem ser explicados, de maneira geral, por uma combinação de fatores econômicos (inflação e câmbio), logísticos (cadeia de suprimentos e aumento no custo dos insumos) e comerciais (alta demanda e baixa concorrência em medicamentos específicos).

“Muitos desses medicamentos também são usados para condições críticas ou crônicas, o que os torna mais suscetíveis a grandes variações de preços”, disse a CliqueFarma | Afya.

A CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) autorizou em 2024 um reajuste de até 4,5% nos valores praticados em medicamentos no Brasil. Os valores superiores a 300%, porém, ultrapassam o percentual estipulado no ano passado.

Para chegar ao índice, a CMED observou fatores como inflação dos últimos 12 meses, produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005.


Fonte: Poder 360

Foto: Poder 360