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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Depois dos EUA, Argentina anuncia saída da OMS e cita “diferenças sobre a gestão sanitária”

 


A Argentina anunciou a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (5). A informação foi confirmada pelo porta-voz da presidência Manuel Adorni.

Segundo o porta-voz, o presidente argentino, Javier Milei, instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS por conta de “diferenças sobre a gestão sanitária” principalmente durante a pandemia da Covid-19. Adorni disse que a organização e o ex-presidente, Alberto Fernández, levou o país “ao maior confinamento da história da humanidade e à falta de independência da influência política de alguns estados”.

Ele acrescentou que a Argentina não vai permitir que uma organização internacional intervenha na soberania do país e muito menos na saúde.

Adorni também afirmou que o governo não recebe financiamento da OMS para a gestão nacional da saúde e, portanto, a medida não representa uma perda de fundos para o país nem afeta a qualidade dos serviços. “Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina, bem como maior disponibilidade de recursos, reafirmando nosso caminho em direção a um país com soberania também em questões de saúde”, disse ele.

A decisão da Argentina acontece após Donald Trump anunciar a saída dos Estados Unidos da organização.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Reprodução/Instagram: javiermilei

Fala de Barroso sobre custo do Judiciário recebe correção de Comunidades do X

 


Uma nota das Comunidades do X (ex-Twitter) corrigiu uma declaração do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, acerca do custo do Poder Judiciário no Brasil.

Durante a sessão solene de abertura do ano judiciário, na 2ª feira (3.fev.2025), Barroso fez um balanço da Justiça no Brasil. O presidente do STF declarou que o custo do Poder foi de R$ 132,8 bilhões, o que representa 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto). Porém, Barroso fez uma ressalva, afirmando que o custo incluiria o MP (Ministério Público) e a Defensoria Pública.

A nota foi incluída pela plataforma em uma postagem da GloboNews no X, que reproduzia a declaração de Barroso com a informação do custo, como se este incluísse o MP e a defensoria.

Segundo o X, o programa Notas da Comunidade tem como objetivo “adicionar contexto a posts potencialmente enganosos. Os colaboradores podem deixar notas em qualquer post e, se um número suficiente de colaboradores com diferentes pontos de vista classificar essa nota como útil, ela será exibida publicamente no post”.

O relatório “Justiça em números 2024”, produzido pelo CNJ em relação a 2023, indica que a despesa total referente ao Poder Judiciário foi de R$ 132.753.957.654, sendo R$ 119,7 bilhões gastos com pessoal e R$ 13 bilhões com outras despesas, como despesas de capital e despesas correntes.

De acordo com o CNJ, estão incluídos nesses custos os tribunais de 2º e 1º graus, as turmas recursais e o juizados especiais. Nem o MP nem a Defensoria são levados em consideração.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução/X

Inmet emite alerta de chuvas intensas para todo RN; aviso é válido até a manhã de quinta-feira (6)

 


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta para chuvas intensas para todos os municípios do Rio Grande do Norte. O aviso do tipo laranja, classificado como “perigo”, tem início às 9h33 desta quarta-feira (5) e segue até às 10h da quinta-feira (6).

Segundo o aviso, estão previstas chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos variando entre 60 e 100 km/h. Neste cenário, o Inmet alerta para risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e de descargas elétricas.

Diante das condições climáticas adversas, há risco de queda de árvores, alagamentos, cortes de energia elétrica e descargas atmosféricas. O Inmet recomenda que a população evite se abrigar debaixo de árvores durante rajadas de vento, não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de publicidade e, se possível, desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros orientam que, em caso de emergências, a população entre em contato pelos telefones 199 e 193. O monitoramento da situação segue em tempo real, e novas atualizações podem ser divulgadas ao longo do período do alerta.


Fonte: Blog do BG

Foto: Reprodução

Médicos do Tarcísio Maia ameaçam paralisação por atrasos salariais; Sesap negocia prazos

 


Médicos do Rio Grande do Norte podem paralisar atendimentos em UTIs caso atrasos salariais não sejam resolvidos até fevereiro. A categoria cobra do Governo do Estado o pagamento dos salários referentes a setembro e outubro de 2024, conforme acordo não cumprido com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed-RN), o acordo previa o pagamento dos valores em atraso em até 90 dias. No entanto, os salários de setembro e outubro ainda não foram quitados. “Infelizmente, esses atrasos têm sido repetitivos. Como nós chegamos em fevereiro, pelo acordo, deveríamos estar recebendo novembro, já com atraso. Mas eles (Sesap) não pagaram ainda nem setembro”, afirmou.

A categoria realizou uma assembleia recente para discutir a paralisação dos atendimentos nas UTIs do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú. Cerca de 40 médicos atuam diretamente nessas unidades.

“Enviamos um ofício comunicando que os médicos iriam paralisar suas atividades a partir do dia 6 de fevereiro, caso não fosse fornecida a data de pagamento de forma imediata. Fixamos o prazo limite para o pagamento de setembro até 10 de fevereiro, e até 26 de fevereiro para o débito de outubro”, explicou Ferreira.

A Sesap apresentou uma proposta de pagamento, mas a categoria a considerou inviável. “Nós recebemos um retorno com informações de que o pagamento de setembro seria feito até 10 de fevereiro, e o de outubro até 10 de março. Nós declaramos que essa proposta é inviável. Estamos aguardando uma nova proposta que contemple o pagamento de outubro até 26 de fevereiro. A Sesap ficou de nos enviar até amanhã”, disse o presidente do Sinmed-RN.

Os médicos se reunirão em nova assembleia nesta quarta-feira 5, para definir os próximos passos. “A data do pagamento de setembro deve ser aceita, porém, caso não haja a confirmação do pagamento referente a outubro até o dia 26, a categoria deverá paralisar as atividades nas UTIs a partir do dia seguinte. Tudo será definido na assembleia”, concluiu Ferreira.

A Sesap confirmou que há uma negociação em andamento com a empresa responsável pela prestação do serviço, mas não detalhou os termos.


Fonte: Agora RN

Foto: Reprodução 

Sob Lula, gasto anual com diárias e passagens é o maior em 10 anos: R$ 3,58 bilhões em 2024

 


Os gastos da União com diárias e passagens atingiram R$ 3,58 bilhões em 2024, na Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Representa alta real (descontando a inflação) de 2,9% na comparação com o mesmo período em 2023, quando o governo gastou R$ 3,48 bilhões em valores corrigidos pela inflação.

Trata-se do maior valor real desde 2014, no governo Dilma Rousseff (PT). Naquele ano, o custeio registrado foi de R$ 4,34 bilhões.

A série histórica teve início em 2011. Os dados são do Tesouro Nacional e estão disponíveis no relatório do resultado primário de dezembro de 2024.

Veja a trajetória dos gastos com diárias e passagens desde 2011:


A primeira-dama Janja da Silva anunciou na 2ª feira (3.fev.2025) pelo Instagram que viajará a Roma. Ela irá com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, para participar da instalação do conselho internacional da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, a convite do Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Os gastos de todos os funcionários de Janja e do governo com as viagens oficiais da primeira-dama e de sua equipe pessoal somaram R$ 791.542,23 em 2023 e 2024.

Segundo levantamento realizado pelo Poder360 com base em dados do Tesouro Nacional, o custeio com viagens em 2023 e 2024 representa quase o dobro do que foi pago durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), com R$ 3,91 bilhões.


Fonte: Poder 360

Foto: Ricardo Stuckert/PR

NÃO DECOLOU: Voa Brasil vende só 0,95% das 3 milhões de passagens liberadas


 Com 28.500 passagens, o Voa Brasil vendeu apenas 0,95% das 3 milhões liberadas para o programa, iniciado há 6 meses. Sudeste e Nordeste lideram a procura, com 84,5% do total.

Em janeiro de 2025, foram 5.308 reservas, melhor mês até o momento. O desempenho é 15% superior ao recorde anterior, de agosto, logo após o início do programa, que vende passagens a R$ 200 para aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que não viajaram no último ano.

Sudeste e Nordeste lideram a procura, com 84,5% do total. Contudo, há cidades de todas as regiões do Brasil entre as 20 mais procuradas. Em ordem:

  • São Paulo (SP);
  • Rio de Janeiro (RJ);
  • Recife (PE);
  • Fortaleza (CE);
  • Brasília (DF);
  • Salvador (BA);
  • João Pessoa/Bayeux (PB);
  • Maceió/Rio Largo (AL);
  • Natal (RN);
  • Belo Horizonte/Confins (MG);
  • São Luís (MA);
  • Aracaju (SE);
  • Campinas (SP);
  • Porto Seguro (BA);
  • Juazeiro do Norte (CE);
  • Porto Alegre (RS);
  • Belém (PA); e
  • Vitória (ES).

Ao todo, os aposentados partiram ou chegaram a 77 cidades diferentes. Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), o programa está cumprindo o objetivo de estimular a aviação regional.

“São em sua maioria pequenas e médias localidades envolvidas”, disse.

Conforme as regras do Voa Brasil, cada pessoa aposentada pelo INSS pode comprar passagens de até 2 trechos por ano. A compra deve ser feita exclusivamente no site do programa.

EXPANSÃO

O Ministério de Portos e Aeroportos prepara a 2ª fase do Voa Brasil para o 1º semestre de 2025, que deve incluir estudantes universitários de baixa renda.


Fonte: Poder 360

Foto: Divulgação 

Tesouro Nacional estima que dívida pública federal pode chegar até R$ 8,5 trilhões em 2025

 



O Tesouro Nacional estima que a dívida pública federal (dpf) ficará entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões ao final do ano, segundo as diretrizes do Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2025, divulgado nesta terça-feira (4).

Para 2025, o PAF projeta ainda que o prazo médio da dívida seja estimado entre 3,8 e 4,2 anos.

O documento apresenta as metas para a administração da dívida pública federal e indica as estratégias do governo para captação de recursos ao longo do ano.

A composição da dívida seguirá os seguintes parâmetros:

  • Títulos atrelados à Selic: entre 46,3% e 52% do total;
  • Títulos prefixados: entre 19% e 23%;
  • Títulos atrelados à inflação: entre 24% e 28%;
  • Vencimentos: em 12 meses 16% e 20%.

O PAF é um dos documentos mais importantes para investidores, mercado financeiro e organização do próprio governo pois indica quanto, em quanto tempo e como a administração vai captar recursos para se financiar.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Daniel Dan/Pexels

Motta diz que é erro STF tentar regulação das redes


 O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse na terça-feira, 4, que o Supremo Tribunal Federal (STF) não deveria se envolver na regulamentação das redes sociais. O deputado fez a declaração em entrevista à CNN Brasil. “Eu acho um erro o Supremo Tribunal Federal querer entrar nesse tema. O Supremo tem cometido, debatido e decidido sobre muitos temas. Esse é um tema que cabe ao Congresso Nacional, na minha avaliação”, disse o deputado.

Motta afirmou que a regulamentação das redes causa antagonismo na Câmara e que pode ser entendida como um forma de tutelar opiniões. “Se eu anuncio aqui que vou pautar, eu já tenho o assunto nascendo de forma completamente errada. Porque nós sabemos que há um antagonismo na Casa”, disse. “Não queremos inaugurar o ano legislativo com todas essas polêmicas porque podemos atrapalhar a pauta do ano inteiro”, declarou o presidente da Câmara. “Entendo que o Congresso, no seu tempo, pode legislar. Não legislar também é uma decisão”, afirmou.


Anistia do 8 de Janeiro

Ainda na entrevista, o presidente da Câmara disse que não há decisão sobre pautar ou não o projeto de anistia aos acusados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Poderes.

“Da parte do PT, há uma preocupação com se pautar a anistia. Como, da parte do PL, há um pedido para que se paute a anistia. São os dois maiores partidos da Casa, são hoje os polos políticos do País, e tivemos o apoio desses dois polos. Vamos procurar tratar esse assunto com muito cuidado. Não há uma decisão tomada sobre pautar ou não pautar”, afirmou o deputado.

“Vamos, com muito cuidado, com muito zelo, procurar tratar de um tema que até ajuda, na minha avaliação, a trazer mais tensão nesse momento com os demais Poderes”, declarou o presidente da Câmara. Segundo ele, é ruim nesse momento aumentar a tensão. “Vamos colocar o assunto sobre a mesa e, conjuntamente, decidir”, completou.


Emendas parlamentares

Segundo Motta, as decisões do ministro do STF Flávio Dino que travaram as emendas parlamentares causaram turbulência política. “As decisões que o ministro Flávio Dino deu, inclusive abrindo um inquérito junto à Polícia Federal, trouxe muita turbulência política tanto no âmbito da Câmara dos Deputados quanto do Senado Federal”, afirmou.

Motta disse que defende uma mediação sobre as emendas, e que tem confiança de que o imbróglio será resolvido nos próximos dias. Segundo ele, haverá um esforço para encontrar um modelo que satisfaça ao Congresso na discussão.

O deputado afirmou que haverá uma discussão para destravar a parte das emendas que já está empenhada. Ele não quis classificar como quebra de acordo a forma como o ministro Flávio Dino está lidando com o assunto. Também afirmou que “não dá mais para ficar discutindo” esse tema.


PEC da Segurança

Hugo Motta afirmou que a Casa vai pautar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, e o Congresso fará as alterações no texto que achar pertinente. Na avaliação dele, o debate sobre a segurança pública tem que ter cooperação dos municípios, Estados e União, onde sejam colocados de lado posições ideológicas.

“Nós vamos pautar a [PEC da] Segurança Pública. Entendo que a PEC deve chegar ao Congresso e o Congresso, na sua sabedoria, com certeza fará alterações”, disse, na entrevista à Globo News. Motta disse que conversou com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que é importante que o Executivo envie o texto para que o Congresso, então, faça as alterações. Segundo o deputado, a Câmara não será fator de instabilidade, porque tem compromisso com o País.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Mário Agra-Câmara dos Deputados

Enterro de ex-prefeito de São Pedro será realizado nesta quarta


 O ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, será sepultado nesta quarta-feira (5), às 16h, no cemitério Morada da Paz, em Emaús. O cortejo fúnebre partirá do Vila Memorial São José, em Natal, onde o velório teve início na noite de terça-feira (4) e seguirá até as 15h.

A morte de Miguel Cabral foi consequência de um atentado ocorrido na noite de segunda-feira (3), no Largo do Atheneu, no bairro de Petrópolis, zona Leste de Natal. Ele estava em uma cigarreira quando dois homens armados chegaram e dispararam contra ele e outras duas pessoas, que também foram baleadas e socorridas, mas cujos estados de saúde não foram divulgados. O ex-prefeito chegou a ser levado ao Hospital Rio Grande, no bairro de Tirol, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a transferência para o Hospital Walfredo Gurgel.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que Miguel Cabral, ensanguentado, é socorrido às pressas e colocado na carroceria de uma caminhonete para ser levado ao hospital. Antes de perder a consciência, ele ainda pronunciou uma frase que gerou repercussão: “Quem me matou foi Pamonha”. O nome mencionado pode ser uma pista para as investigações, que estão a cargo da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que iniciou diligências logo após o crime e que a apuração tem prioridade. Informações sobre os responsáveis podem ser enviadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.

A Prefeitura de São Pedro, município da região Agreste do Rio Grande do Norte, decretou três dias de luto em homenagem ao ex-gestor, que comandou a cidade entre 2017 e 2024. O assassinato de Miguel Cabral gerou reações diversas. Além das manifestações de luto e homenagens de conterrâneos e aliados políticos, o crime também foi comemorado por uma prima do ex-prefeito, Ana Clara Cabral, que fez publicações nas redes sociais celebrando a morte do parente.

Segundo ela, Miguel teria sido o responsável pelo assassinato de seu irmão, ocorrido em 2014. “Não tem data melhor para mim. Ele morreu da mesma forma covarde que matou meu irmão”, escreveu. Ela também afirmou que, assim como seu irmão, Miguel morreu pronunciando o nome do suposto assassino. “Aqui se faz, aqui se paga”, completou.

A Polícia Militar informou que os criminosos fugiram em um carro logo após os disparos. A motivação do crime ainda não foi confirmada, mas a declaração de Ana Clara levantou hipóteses de vingança. O ex-prefeito recebeu diversas homenagens de autoridades e moradores de São Pedro. Em nota oficial, a Prefeitura destacou seu legado: “Miguel tocou inúmeras vidas com sua liderança inspiradora, compaixão e visão transformadora. Neste momento de dor, lembramos com gratidão seu sorriso acolhedor, sua força incansável e seu amor incondicional por nossa comunidade.”

O crime ocorreu em uma região movimentada de Natal, o que facilitou a captação de imagens e vídeos. A Polícia Civil segue coletando depoimentos de testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança para identificar os suspeitos. Ainda não há informações sobre prisões relacionadas ao caso.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução/ Instagram 

Mais de 6 milhões de brasileiros viveram 5 meses sob calor extremo em 2024

 


Mais de 6 milhões de brasileiros enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024 – um ano marcado como o mais quente da história da Terra.

Levantamento exclusivo feito a pedido do g1 aponta que, no total, 111 cidades brasileiras tiveram mais de cinco meses, que equivalem a 150 dias, ainda que não corridos, sob calor extremo. Isso significa temperaturas que muitas vezes ultrapassaram os 40°C.

Mas o calor atingiu todo o país: todas as cidades brasileiras enfrentaram ao menos um dia com temperaturas máximas extremas.

A análise foi feita a pedido do g1 pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Por exemplo, segundo os dados, para o mês de novembro, a temperatura em Belém, capital do Pará, é considerada extrema quando é maior que 33,9°C. Neste mês, a cidade registrou temperaturas que superaram essa máxima e chegaram a 37,1°C.

O levantamento considerou informações de 5.571 municípios brasileiros. Pouco mais de 100 ficaram de fora, o que inclui as capitais João Pessoa e Recife. Segundo a pesquisadora do Cemaden Márcia Guedes, que fez parte do levantamento, isso ocorre porque ao coletar os dados do satélite, a resolução não conseguiu alcançar algumas cidades na faixa litorânea.

As altas temperaturas explicam o cenário do Brasil no ano passado:

O país viveu a pior seca da sua história, que afetou todo o território nacional, mas foi mais grave no Norte, deixando rios secos e populações isoladas, sem acesso a serviços básicos;

O Brasil viu queimar mais de 30 milhões de hectares, o que é quase o tamanho da Itália, em 2024. O fogo é reflexo de ação humana, mas a proporção é consequência da falta de umidade, resultado das altas temperaturas.

Houve recorde de dengue: foram mais de 6 milhões de casos da doença, que é favorecida pelo calor.

Pela primeira vez, especialistas identificaram uma região de clima árido no Brasil.

Os estados mais afetados foram Pará, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão.

O ano de 2024 deixou um alerta para o país: temperaturas extremas não são um evento isolado, mas parte de uma tendência que exige atenção e ação para mitigar seus impactos

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Fonte: G1

Foto: José Fernando Ogura/AEN