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CARNAVAL EM NATAL

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

TCU agenda julgamento do Pé-de-Meia para quarta-feira

 


O presidente do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo, agendou, para quarta-feira (12), o julgamento do programa Pé-de-Meia na Corte. A informação foi confirmada pela assessoria do TCU. O programa é uma das principais apostas sociais do governo para a campanha à reeleição de Lula.

No entanto, o ministro do TCU, Augusto Nardes, suspendeu, em 17 de janeiro, parte dos recursos do programa. O plenário da Corte seguiu Nardes em decisão cautelar, mas falta um veredito definitivo ainda.

Eles seguiram orientação da área técnica da Corte, que entendeu que os recursos não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual, mas, sim, em fundos privados, o que impediria a utilização.

Isso porque parte significativa dos recursos para financiar o Pé-de-Meia vêm do Fundo de Custeio e Gestão da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (Fipem), que é privado, administrado pela Caixa Econômica, após autorização legal, no começo de 2024, e que é abastecido por outros, como o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).

O programa prevê uma bolsa mensal de R$ 200 para estudantes do ensino médio e R$ 1.000 a cada virada de ano, se eles cumprirem determinados requisitos. No planejamento, a estimativa é que o Pé-de-Meia alcance quatro milhões de alunos da rede pública neste ano. O governo planeja ir ao STF caso o TCU suspenda, por definitivo, os recursos.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 

Brasil alcança menor nota e pior colocação em ranking sobre corrupção da Transparência Internacional



 Na 107ª posição entre os 180 países presentes no ranking de 2024, o Brasil atingiu sua menor nota (34 pontos) no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, o que também o colocou na pior colocação anual na série histórica iniciada em 2012. O resultado do ano passado representa uma queda de dois pontos e três posições em relação a 2023.

Já na comparação com as melhores pontuações brasileiras na série histórica — em 2012 e 2014 —, a redução foi de nove pontos e 38 posições. Para Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional-Brasil, a “presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais” mostra o “avanço do processo de captura do Estado pela corrupção”.

— No caso brasileiro, houve um grande impulso anticorrupção na última década, com a Operação Lava-Jato, mas o país falhou em dois aspectos cruciais: ao invés de corrigir os erros dessa operação histórica, liquidou-a por completo e, ainda mais importante, falhou em olhar para as raízes sistêmicas do problema e avançar com reformas. Ao contrário, a corrupção contra-atacou de maneira avassaladora e hoje, do ponto de vista legal e institucional, estamos piores do que antes da Lava-Jato — avalia Brandão.

Se há dez anos o Brasil estava empatado com países como Bulgária, Itália, Romênia, Senegal e Essuatíni (antiga Suazilândia), hoje está em posição próxima à de nações como Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.

Produzido pela Transparência Internacional desde 1995, com uma série histórica comparável desde 2012, o IPC avalia 180 países e atribui notas entre 0 e 100. Quanto maior o valor, maior é a percepção de integridade do país.

A pesquisa conta com dados oriundos de diferentes fontes que trazem a percepção de acadêmicos, juristas, empresários e outros especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país analisado.

Abaixo da média na América

Os mais bem colocados no Índice de Percepção da corrupção do ano passado foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84), Nova Zelândia (83) e, empatados com 81 pontos, Luxemburgo, Noruega e Suíça.

Já os países mais mal avaliados no índice foram Sudão do Sul (com 8 pontos), Somália (9), Venezuela (10), Síria (12) e, empatados com 13 pontos, Guiné Equatorial, Eritréia, Líbia e Iêmen.

O Brasil ficou abaixo da média dos países das Américas (42 pontos) e da média global (43) do ano passado. Entre os países do G20, grupo que teve presidência brasileira em 2024, o país ficou em 16º, empatado com a Turquia e à frente apenas de México e Rússia.

A Transparência Internacional destaca que, com 34 pontos, o Brasil “encosta na média das notas dos países tidos como não democráticos baseados em avaliação da Economist Intelligence Unit (33 pontos)”.

A ONG lançou junto ao IPC do ano passado o relatório “Retrospectiva Brasil 2024”, em que analisa os principais avanços e retrocessos em transparência e no combate à corrupção no período.

Entre os destaques negativos apontados estão o “silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção”, a “institucionalização da corrupção em larga escala com a persistência, agigantamento e descontrole das emendas orçamentárias, em franca insubordinação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)”, e a “aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia”.

Por outro lado, entre os pontos destacados como avanços no campo anticorrupção estão “decisões do STF no sentido de dar maior transparência e rastreabilidade às emendas parlamentares” e o avanço de “investigações contra redes de corrupção de juízes de forma inédita, embora ainda sob riscos de obstruções à apuração do envolvimento de membros de tribunais superiores”.

Impacto na agenda climática

Ainda que aponte o avanço de ações da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) como instrumentos de combate à corrupção ambiental, o relatório demonstra o impacto da persistência da criminalidade na área na agenda climática.

Gerente de programas da ONG, Renato Morgado aponta que as práticas de corrupção “distorcem políticas e decisões públicas, e desviam os recursos necessários para as medidas de mitigação e de adaptação”:

— Desvios no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), um dos principais órgãos federais responsáveis pelo combate às secas no Nordeste, fraudes em projetos milionários de créditos de carbono e investigações de venda de sentenças por magistrados em esquemas de grilagem de terras, reforçam que só avançaremos de forma consistente na agenda climática, a partir de uma abordagem anticorrupção.

A corrupção, nesse contexto, além de afetar a vida de milhões de pessoas ao exacerbar a crise climática, provoca violência direta contra defensores e defensoras ambientais, aponta a Transparência Internacional.

“O Brasil só enfrentará com eficiência as mudanças climáticas caso implemente medidas adequadas de prevenção e combate à corrupção. O país tem a oportunidade de demonstrar isso para o mundo, em especial no contexto em que receberá a COP do clima, neste ano, em Belém, caso reforce a transparência e a integridade dos órgãos e políticas relacionadas à agenda climática”, conclui a ONG.


Fonte: O Globo

Foto: Reprodução 

Congressistas também cobram explicações do Ministério da Fazenda sobre suspeitas de rombo em fundo de pensão

 


Deputados da oposição querem esclarecimentos do Ministério da Previdência Social sobre suspeitas na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). O fundo de pensão é alvo de uma auditoria determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Os parlamentares solicitam informações sobre o fluxo negativo de R$ 14 bilhões no chamado Plano 1 do fundo, ocorrido entre janeiro e novembro de 2024.

Os pedidos foram apresentados pelos deputados Mendonça Filho (União-PE) e Chris Tonietto (PL-RJ). Em outra frente, a deputada Daniela Reinehr (PL-SC) também pediu esclarecimentos sobre o caso ao Ministério da Fazenda.

Os requerimentos de informação, no entanto, ainda não foram enviados às pastas. Dependem de um despacho da Mesa Diretora, que pode acatar ou não os pedidos e tem prazo de cinco sessões do plenário para a decisão. Compete ao primeiro secretário, o deputado Carlos Veras (PT-PE), controlar as respostas aos requerimentos e comunicá-las aos autores.

Nos pedidos, os congressistas questionam as decisões de investimento que levaram ao resultado de 2024. Os deputados também pedem esclarecimentos sobre a atuação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão do governo federal que fiscaliza entidades fechadas de previdência complementar.

Desde a determinação do TCU, a oposição no Congresso tem se mobilizado com iniciativas legislativas que miram fundos de pensão. Uma das intenções do grupo é reunir apoio suficiente para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A oposição tenta atrelar o caso de suspeitas na Previ à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para desgastar o governo. A CNN apurou que o Planalto não deve se envolver no caso e argumenta que a gestão da Previ não está diretamente ligada ao Executivo.

A CNN procurou o Ministério da Previdência e da Fazenda sobre as cobranças dos deputados – que ainda precisam do aval do comando da Câmara para serem enviadas – e aguarda resposta.

Previ responde

Em nota oficial, a Previ declarou que os planos estão em equilíbrio. A entidade afirmou que houve grande volatilidade em 2024, porém não há “risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)”.

O presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, afirmou que os investimentos de 2024 foram afetados pela variação dos preços de ativos, principalmente da Vale. Para ele, o TCU agiu politicamente ao aprovar a abertura da auditoria em caráter de urgência. Em nota, o TCU disse que não vai se manifestar.

O presidente também afirmou que a Previ registrou um superávit de R$ 528 milhões em novembro, mesmo com a desvalorização de determinados ativos com impacto de cerca de R$ 14 bilhões.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Reunião com Lula não atrai maioria dos prefeitos do RN


 A terceira edição do “Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas” em Brasília, a ser aberto às 9 horas desta terça-feira (11) com o presidente Lula, tem o propósito, segundo o próprio Governo Federal, de aproximar os municípios e facilitar o acesso a informações essenciais, recursos e ferramentas voltados a prefeitos, governadores e gestores estaduais e municipais.

Assim mesmo, a convocação do governo federal para o Encontro dos gestores municipais, que vai até sábado (15), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, não atraiu a maioria dos 167 prefeitos potiguares eleitos e reeleitos em outubro de 2024. “Mais de 60 prefeitos estarão presentes, estão vindo prefeitos de todos os partidos”, disse o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira da Silva, que participou, ontem, da reunião do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O prefeito de Acari, Fernando Antonio Bezerra (PODE), falou de sua expectativa sobre o Encontro, ao qual o governo federal espera a participação de 20 mil pessoas: “Repito o que outros já disseram: sou um realista que não perde a esperança. Existe uma pauta no Congresso Nacional de apoio aos Municípios que, se apoiada pelo Governo Federal, representaria avanços significativos”.

Fernandinho Bezerra exemplificou o parcelamento de débitos previdenciários e de precatórios judiciais. “Também seria muito relevante o apoio da União Federal à PEC que propõe mais 1,5% do FPM para cada mês de março. Estas seriam medidas imediatas, concretas de apoio aos municípios”, continuou.

“No mais”, afirmou Fernandinho Bezerra, “torço que sejam anunciados programas e projetos que cheguem efetivamente – com menor burocracia – às cidades. Como tento viver cada dia, aguardemos pelos dias da semana que virão com a esperança de ações mais concretas, rápidas, eficazes em favor da vida municipal, onde moramos, onde dores e tristezas são realmente sentidas, cujas respostas precisamos oferecer através dos Poderes Públicos”, ressaltou o prefeito acariense.

Outro prefeito da região do Seridó, Maciel dos Santos Freire (MDB), confirmou que decidiu não comparecer ao encontro de Brasília, por ter “bastantes demandas administrativas” em Cerro Corá.

Macie de Doca, como é mais conhecido, disse que em eventos dessa natureza, “os gabinetes estão lotados, então fica difícil o acesso”, razão pela qual se reuniu com o deputado federal Benes Leocádio (União) na segunda-feira (10), em Natal.

Em relação ao Encontro dos Prefeitos, o governo federal entende que este processo de transição é um momento crucial para a continuidade das políticas públicas e para o fortalecimento das parcerias entre o governo federal e os municípios.

Segundo o governo, serão mais de 170 atividades simultâneas distribuídas nos auditórios e salas do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, dedicados a a fortalecer o pacto federativo e impulsionar a governança municipal, destacando a relevância estratégica da capital para o processo de articulação entre os entes federativos.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Instagram @fernandobezerrarn

Paulinho da Força: “Governo está completamente doido”

 


Um dia depois de disparar contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas redes sociais, o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, subiu ainda mais o tom em relação ao governo. À CNN, Paulinho criticou a resposta de Lula à inflação de alimentos, atacou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e se queixou da falta de diálogo do Executivo com o Congresso.

“O governo está completamente doido. E a equipe é ruim. Não tem diálogo, o presidente não fala com ninguém. O presidente se trancou em casa”, afirmou Paulinho, prometendo manter o tom duro contra o Planalto de agora em diante.

No fim de semana, Paulinho da Força gravou um vídeo para as redes sociais, criticando duramente Lula e queixando-se diretamente de Haddad. O dirigente pegou embalo na fala do presidente sobre a inflação dos alimentos, sugerindo que o consumidor deixe de comprar produtos que estiverem caros.

“Não dá para por a culpa no povo. A culpa da inflação é do presidente da República. Se está ruim, demite seu ministro da Economia. Manda o Fernando Haddad embora e põe alguém [no cargo] que possa tocar a economia. Se você [Lula] pensa que a economia está boa, vai lá no mercado ver o preço dos alimentos”, disse Paulinho na gravação.

As falas de Paulinho chegam em meio à crise de popularidade enfrentada pelo presidente Lula e aos esforços do governo para afinar a relação com o Congresso. O Solidariedade e Paulinho da Força apoiaram Lula na eleição presidencial de 2022. O partido, entretanto, acabou ficando fora dos ministérios, assumindo cargos no segundo escalão. Apesar do endosso a Lula na eleição, a sigla tem histórico de alinhamento a governos de centro e centro-direita.

À CNN, Paulinho prometeu gravar mais vídeos semelhantes a cada quinze dias, reforçando as críticas ao governo daqui para frente. Ele negou que as falas representem um “desembarque” do Solidariedade da base governista. “Não desembarcamos do governo, porque nunca embarcamos”, concluiu.


Quarto presidente

Paulinho da Força, presidente do Solidariedade – um dos primeiros partidos a apoiar a candidatura de Lula em 2022 –, disse, um dia após disparar um vídeo em que critica o governo Lula, não estar disposto a sentar para conversar o presidente. O governo já foi criticado por dirigentes do PSD, Republicanos e PP.

Chamando Lula de “companheiro”, Paulinho diz na gravação que está difícil defender o presidente, lembra que Lula prometeu que o povo picanha, acusa o petista de estar culpando o povo pelo preço dos alimentos e ainda pede a cabeça de Fernando Haddad.

O vídeo provocou reações entre governistas e petistas. Um dirigente do PT ligou para a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) para tentar amenizar os ataques, mas o presidente do partido que ficou de fora da distribuição de ministérios na Esplanada ainda em 2022, tem afirmado não querer conversar. A avaliação é de que não há mais espaço para o diálogo.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Acervo TN

Carnaval de 2025 deve gerar R$ 12 bilhões em receitas e 32 mil empregos temporários no país



 O carnaval de 2025 promete ser um grande impulsionador para a economia do turismo no Brasil, com uma expectativa de movimentação de R$ 12,03 bilhões em receitas. Esse valor representa um crescimento real de 2,1% em comparação ao ano anterior, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Este crescimento está diretamente relacionado ao avanço no número de turistas estrangeiros, impulsionado pelo câmbio e pela diversidade de atrativos culturais do Brasil. Se confirmada a projeção, este será o melhor carnaval desde 2015”, informou nota da CNC,.

Os segmentos de bares e restaurantes se destacam, prevendo-se que gerem R$ 5,4 bilhões durante o período festivo. Em seguida, os serviços de transporte devem arrecadar R$ 3,31 bilhões, enquanto a hospedagem deve contribuir com R$ 1,28 bilhão. Juntos, esses setores representam 83% do total das receitas esperadas para o turismo no carnaval.

Além do impacto financeiro, a CNC estima que o carnaval criará cerca de 32,6 mil empregos temporários, com a maior parte das oportunidades concentradas em bares e restaurantes, que devem gerar aproximadamente 22,85 mil vagas.  Em sequência está o segmento de hotéis, pousadas e similares (4,06 mil) e empresas de transporte (3,31 mil).

Entretanto, a taxa de efetivação dos trabalhadores temporários está projetada em 7%, o que indica um cenário de crescimento econômico mais contido para 2025. Nos anos anteriores, essa taxa foi superior, mas tem apresentado uma tendência de queda nos últimos tempos, refletindo as mudanças nas condições do mercado de trabalho.


Fonte: Jovem Pan 

Foto: Arquimedes Santos / PMO

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Gasolina sobe no RN e Parnamirim registra maior preço médio do estado

 


Parnamirim registrou o preço médio de revenda da gasolina comum mais alto do Rio Grande do Norte, chegando a R$ 6,89. O município também apresentou o maior aumento no período, com um acréscimo de R$ 0,44 no valor do litro. Em seguida, Caicó teve média de R$ 6,82, enquanto Natal ocupou a terceira posição, com R$ 6,80. Já Mossoró registrou o menor preço entre as cidades pesquisadas, com R$ 6,70. Considerando todos os municípios analisados, a média estadual foi de R$ 6,79.

Os dados são da pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 2 e 8 de fevereiro. Em comparação com a semana anterior, de 26 de janeiro a 1º de fevereiro, a média da gasolina no estado subiu R$ 0,16. O maior aumento ocorreu em Parnamirim, onde o valor avançou R$ 0,44. Já em Natal, a alta foi de R$ 0,09.

De acordo com o relatório, o preço máximo da revenda da gasolina em Caicó chegou a R$ 6,99. Em Natal a máxima alcançou R$ 6,89, assim como em Parnamirim. Já Mossoró, atingiu uma máxima de R$ 6,79.


Média da gasolina comum – 2 e 8 de fevereiro


Parnamirim – R$ 6,89

Caicó – R$ 6,82

Natal – R$ 6,80

Mossoró – R$ 6,70


Média da gasolina comum – 26 de janeiro e 1° de fevereiro


Natal – R$ 6,71

Caicó – R$ 6,66

Mossoró – R$ 6,58

Parnamirim – R$ 6,45


Média RN – 2 e 8 de fevereiro

R$ 6,79


Média RN – 26 de janeiro e 1° de fevereiro

R$ 6,63

O preço médio do etanol em Natal também teve aumento. A pesquisa registrou o combustível por R$ 5,42 na nova pesquisa, sendo a segunda cidade com média do etanol mais caro, atrás apenas de Parnamirim, onde custa R$ 5,49. Em seguida, está Mossoró por R$ 5,21 e Caicó com média de R$ 5,19.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Magnus Nascimento

Professores farão paralisação por falta de acordo com o Governo para pagamento do piso

 


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) anunciou para esta terça-feira, 11, um protesto contra o Governo do Estado pela falta de acordo em relação a aplicação do reajuste de 6,7% do piso da categoria.

A atitude é rescaldo da reunião considerada frustrante da última sexta-feira com a secretária estadual de Educação, Socorro Batista, juntamente com representantes da Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria de Administração. “O governo não irá aplicar o reajuste do piso na carreira dos professores da rede estadual de ensino. Nesse sentido, iremos organizar nossa luta”, afirmou o coordenador-geral do Sinte-RN, Bruno Vital, que participou da reunião ao lado de outros representantes do sindicato.

O Sinte/RN classifica como “falta de sensibilidade” da governadora Fátima Bezerra (PT) a ausência de uma proposta que contemplasse os professores.

Em Mossoró, a Regional do Sinte realizará uma Assembleia Geral na sede do sindicato, a partir das 8h da manhã, para discutir os rumos da luta pela educação. “Dessa forma, estão convocados todos os profissionais da rede estadual para alinhamento de forças. O objetivo da reunião é organizar as próximas etapas da luta, discutir as condições de trabalho e garantir a união da categoria em torno do reajuste do piso, além das pautas que permanecem em aberto, como o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos funcionários e funcionárias da educação”, afirma texto publicado na página da entidade.

Em Natal, será feita uma manifestação às 8h em frente à Assembleia Legislativa, antes da leitura da mensagem anual da governadora. Na oportunidade será realizado o “Café com Luta”, seguido de um Ato Público.

A partir das 14h, os professores farão uma nova Assembleia no auditório do Sinte-RN, em Natal.

“O governo precisa se comprometer de forma efetiva com a valorização da classe e com a implementação das pautas que envolvem tanto os professores quanto os demais profissionais da educação. O Sinte-RN, e regionais, seguem comprometidos a intensificar a mobilização até que as demandas sejam atendidas, e a greve é vista como uma ferramenta importante para garantir que o piso salarial seja pago e o PCCR dos funcionários da educação seja reformulado”, afirma o Sinte em sua página na Internet.


Fonte: Blog do Barreto

Foto: Reprodução 

Mercado aumenta projeção da inflação para 5,58% em 2025


 Os analistas do mercado financeiro aumentaram a estimativa da inflação para 5,58%. Na semana anterior, o valor era de 5,51%. Esta é a 17ª semana de aumento na projeção. O mercado mede a inflação pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Os agentes do mercado reduziram a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) para 2,03% ante 2,06% na semana anterior. As projeções são do Boletim Focus, divulgado nesta 2ª feira (10.fev.2025) pelo BC (Banco Central).

O mercado manteve a estimativa do preço do dólar em R$ 6,00 e projeta a taxa básica de juros, a Selic, em 15,00%. Ambos os casos estão inalterados pela 5ª semana consecutiva.

Para a inflação de 2026, os analistas aumentaram a projeção para 4,30%, ante o valor de 4,28% na semana anterior. As estimativas do PIB e do câmbio para 2026 são de 1,70% e R$ 6,00, respectivamente. A projeção do mercado para a Selic de 2026 foi mantida em 12,50%.

O QUE É O FOCUS

O relatório é divulgado toda 2ª feira e resume desde 2000 as projeções estatísticas de economistas e operadores do mercado consultados pelo Banco Central.


Fonte: Poder 360

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Café e legumes tiveram aumento pelo quarto mês consecutivo na cesta básica

 


Dos 13 itens que compõem a cesta básica, seis tiveram aumento em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). Os produtos que tiveram alta foram legumes (24,96%); café (10,23%); farinha (7,83%); tubérculos (4,30%); açúcar (2,30%); e margarina (2,09%). Além de registrarem as maiores altas, café e legumes vêm apresentando aumentos consecutivos desde setembro de 2024.

O custo da cesta básica em Natal teve um aumento de 0,19% em janeiro, em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 595,11, o que para uma família de quatro pessoas custaria R$ 2.380,44. O custo por pessoa subiu R$ 1,14.

Apesar do aumento geral da cesta básica, sete produtos registraram queda de preço em janeiro. O leite (-11,82%) e o óleo (-9,46%) foram os que mais recuaram no mês, seguidos pelo arroz (-5,32%), feijão (-3,36%) e frutas (-2,65%).

A oscilação nos preços da cesta básica impactou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu 0,34% em janeiro de 2025, segundo o Idema. O grupo Alimentação e Bebidas, que representa 32,43% do orçamento familiar, subiu 0,98%, impulsionado pela alta de 15,01% nos tubérculos, raízes e legumes. O relatório também destaca o impacto de outros itens, como bebidas e infusões (3,16%) e hortaliças (1,04%), que contribuíram para a elevação dos custos alimentares.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil