CEARÁ MIRIM

CARNAVAL EM NATAL

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Prefeitura de Natal oferece mamografias gratuitas para mulheres a partir de 40 anos



 A Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está oferecendo exames de mamografia gratuitos em unidades de saúde da cidade. O serviço vai acontecer até esta sexta-feira (14), na Unidade de Saúde Vale Dourado, em Nossa Senhora da Apresentação, recebe a Unidade Móvel Savana Galvão, do Grupo Reviver. O atendimento ocorre das 7h30 às 16h30.

Os exames são destinados a mulheres a partir de 40 anos, que devem apresentar documento de identificação, cartão do SUS e comprovante de residência. Não é necessário pedido médico.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar 74 mil novos casos por ano até 2025. O SUS recomenda a mamografia de rastreamento a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, mesmo sem sintomas. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.


A iniciativa segue para novas localidades nas próximas semanas:

📍 17 a 21 de fevereiro – USF Quintas (Travessa Luiz Sampaio, 712, Quintas)

📍 24 a 28 de fevereiro – Unidade de Saúde Alto da Torre (Rua Alto das Dunas, s/n, Redinha)


Foto: Divulgação 

Oposição registra chapa “Juntos Podemos Mais” para eleição da Unimed Natal


Representativa e com diferenciais de experiência em gestão que chamam atenção. A oposição registrou nesta segunda-feira (10) a chapa “Juntos Podemos Mais”. O grupo liderado pelo ortopedista Márcio Rêgo, candidato à presidência, e pela cardiologista Carla Karini, candidata a vice, conta com nomes que impressionam pelo preparo e perfis agregadores.

A chapa completa é composta pelos médicos Jeyson Miranda (cardiologista e hemodinamicista); Dodora Rocha (patologista); Marcos Doti (oftalmologista); Robinson Dias (ginecologista e obstetra), Flávio Rocha (mastologista), Kallyandre (urologista) e Marcus Passos (radiologista), que foi o último nome confirmado antes da inscrição oficial.

Durante o ato de registro da candidatura, Márcio Rêgo reforçou a proposta de renovação e transparência na gestão da cooperativa médica, destacando a importância de uma administração mais participativa e voltada para os interesses dos cooperados.

“Nossa chapa representa um movimento de transformação dentro da Unimed Natal. Queremos uma gestão que valorize os médicos cooperados, priorize a qualidade dos serviços prestados e promova uma administração eficiente, transparente, forte e democrática. Estamos prontos para esse desafio e confiantes no apoio dos colegas que desejam mudanças reais na cooperativa”, declarou Rêgo.

A eleição da Unimed Natal está marcada para o dia 31 de março.

Foto: Divulgação 

Usaid financiou universidade para terrorista da Al-Qaeda

 


Um documento obtido via Ato de Liberdade à Informação (Freedom of Information Act) afirma que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) financiou integralmente os estudos universitários de Anwar al-Awlaki, comandante terrorista da Al-Qaeda. Ele teria permanecido no país norte-americano durante a década de 1990 com visto de estudante.

Em 1990, o custo médio para estudantes internacionais em universidades públicas dos Estados Unidos (como a Colorado State University) variava entre US$ 6 mil e US$ 12 mil por ano apenas em mensalidades.

Awlaki, nascido no Novo México, nos EUA, esteve envolvido diretamente em operações fundamentalistas. Filho de imigrantes iemenitas, mudou-se para Sanaa (capital do Iêmen) ainda criança. Mais tarde, retornou aos Estados Unidos para cursar Engenharia na Universidade do Estado do Colorado — agora, como se sabe, de forma ilegal.

Segundo o documento divulgado por repórteres da Fox News, Anwar fraudou dados para obter a “bolsa” financiada pela Usaid, ao afirmar ter nascido no país árabe. Durante sua estadia, entre 2 de junho de 1990 e 1º de junho de 1991, o governo norte-americano afirma que começou sua proximidade com radicais islâmicos.

Ainda nos Estados Unidos, Awlaki se tornou um clérigo proeminente na comunidade local ao ganhar fama com seus sermões em mesquitas norte-americanas. Acredita-se que os sequestradores dos aviões responsáveis pelos ataques às Torres Gêmeas ouviram seus discursos.

Três anos depois dos ataques do 11 de setembro de 2001, Awlaki retornou ao Iêmen e passou a lecionar na Universidade al-Iman, em Sanaa, mantida por sunitas. Reconhecido como um orador talentoso, ele começou o recrutamento de milhares de terroristas nessa instituição.

Foi só então que as autoridades dos Estados Unidos pediram sua prisão. No entanto, a família do líder terrorista, com fortes vínculos no governo iemenita, conseguiu impedir sua captura. O pai de Awlaki, Nasser al-Awlaki, é um membro importante do partido governante e parente do ex-primeiro-ministro Ali Mohamed Muyur.

Awlaki se tornou o primeiro cidadão norte-americano a ser alvo da Agência Central de Inteligência (CIA) e foi morto em 2011, em uma operação com drones conduzida pelo Exército norte-americano.

Embora não houvesse, à época, indícios de sua relação com o extremismo da Al-Qaeda, a revelação reforça a ideia do presidente Donald Trump de que a Usaid estaria gastando dinheiro dos pagadores de impostos em projetos contrários aos seus objetivos. Além disso, questiona a eficácia de processos seletivos para bolsas de estudo nos Estados Unidos e destaca o risco de consequências não intencionais em programas de ajuda estrangeira.

O caso de Awlaki ressalta preocupações mais amplas sobre como as políticas dos Estados Unidos podem, em alguns casos, facilitar as mesmas ameaças que buscam eliminar.

A trajetória de Anwar al-Awlaki — de estudante universitário financiado ilegalmente pelo governo norte-americano a líder extremista recrutando terroristas — exemplifica como falhas no monitoramento desses programas podem gerar riscos significativos à segurança nacional.

Na terça-feira 4, Trump confirmou que pretende fechar a Usaid. O site oficial da agência já exibe um aviso informando que “todos os contratados serão colocados em licença administrativa, globalmente”.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Redes/X/@browne_pamela

CPI da Usaid: 98 deputados assinam petição

 


Deputados de oposição do governo Luiz Inácio Lula da Silva querem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar se a agência americana Usaid interferiu nas eleições presidenciais do Brasil de 2022.

Na semana passada, os parlamentares Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) abriram uma petição para a criação da CPI da USAid. Até o início da tarde desta segunda-feira, 10, o pedido contava com o apoio de 98 deputados.

O pedido de criação da comissão na Câmara dos Deputados se baseia em uma entrevista de Mike Benz, o ex-chefe do setor de informática da Usaid.

Na ocasião, ele disse que a agência teria reforçado o financiamento estrangeiro a “grandes instituições brasileiras” a partir de 2018, com o objetivo de minar o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Se a Usaid não existisse, Jair Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil, e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta”, afirmou Mike Benz.

Para o deputado Gustavo Gayer, as revelações de Mike Benz mostraram que o que ocorreu no Brasil “através da Usaid foi um ataque direto à soberania do nosso país”.

“Usaram de agentes e ONGs de fachada para censurar, manipular as eleições, impor leis, silenciar a oposição”, afirmou. “Nosso intuito, através da CPI, é ir atrás de respostas.”

O parlamentar analisou que a possibilidade de criação da CPI “já está deixando a imprensa e a esquerda assustadas, pois ela tem o poder de escancarar esse sistema podre que tem criminalizado opiniões diferentes”. “Essa é nossa missão neste momento”, acrescentou.

Veja quem são os deputados que apoiam a criação da comissão:

  • Adilson Barroso
  • Adriana Ventura
  • Afonso Hamm
  • Alberto Fraga
  • Alfredo Gaspar
  • Allan Garcês
  • André Fernandes
  • Any Ortiz
  • Bia Kicis
  • Bibo Nunes
  • Cabo Gilberto Silva
  • Capitão Alberto Neto
  • Capitão Alden
  • Capitão Augusto
  • Carla Dickson
  • Carla Zambelli
  • Carlos Jordy
  • Caroline de Toni
  • Chris Tonietto
  • Clarissa Tércio
  • Coronel Assis
  • Coronel Chrisóstomo
  • Coronel Fernanda
  • Coronel Meira
  • Coronel Ulysses
  • Daniel Freitas
  • Daniela Reinehr
  • Dayany Bittencourt
  • Delegado Caveira
  • Delegado Éder Mauro
  • Delegado Fabio Costa
  • Delegado Marcelo Freitas
  • Delegado Palumbo
  • Delegado Paulo Bilynskyj
  • Delegado Ramagem
  • Diego Garcia
  • Dr. Frederico
  • Dr. Ismael Alexandrino
  • Eduardo Bolsonaro
  • Eros Biondini
  • Evair Vieira de Melo
  • Felipe Francischini
  • Filipe Barros
  • Filipe Martins
  • General Girão
  • General Pazuello
  • Gilvan da Federal
  • Giovani Cherini
  • Gustavo Gayer
  • Helio Lopes
  • Hugo Leal
  • Icaro de Valmir
  • Jefferson Campos
  • Joaquim Passarinho
  • José Medeiros
  • Julia Zanatta
  • Junio Amaral
  • Kim Kataguiri
  • Lucas Redecker
  • Luiz Lima
  • Luiz Philippe de Orleans e Bragança
  • Magda Mofatto
  • Marcel van Hattem
  • Marcelo Moraes
  • Marcos Pollon
  • Mario Frias
  • Matheus Noronha
  • Mauricio do Vôlei
  • Mauricio Marcon
  • Messias Donato
  • Nelson Barbudo
  • Nicoletti
  • Nikolas Ferreira
  • Osmar Terra
  • Padovani
  • Pastor Eurico
  • Pedro Westphalen
  • Pezenti
  • Pr. Marco Feliciano
  • Professor Alcides
  • Reinhold Stephanes
  • Ricardo Guidi
  • Ricardo Salles
  • Roberta Roma
  • Roberto Duarte
  • Roberto Monteiro
  • Rodolfo Nogueira
  • Rodrigo da Zaeli
  • Rodrigo Valadares
  • Sanderson
  • Sargento Fahur
  • Sargento Gonçalves
  • Silvia Waiãpi
  • Sóstenes Cavalcante
  • Thiago Flores
  • Vermelho
  • Zé Trovão
Fonte: Blog do BG 
Foto: Reprodução 

Cafake: entenda subproduto do café que é vendido a baixo custo

 


Após recorrente elevação no preço do café, fabricantes passaram a produzir um produto que estivesse mais acessível. O café fake, ou cafake, como foi apelidado nas redes sociais, é vendido como “bebida sabor café tradicional”, e não possui a semente do café, que é a matéria-prima do café comum. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o produto não tem registro da Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado.

café fake é produzido a base de pó aromatizando produzido a partir de cascas, folhas, palha, paus e outras partes da planta, e se popularizou nas redes sociais nos últimos dias pelo seu baixo custo em comparação com o café comum. Em imagens divulgadas nas redes sociais, o pó do cafake.

A temática dos alimentos “fakes” relembrou o polêmico leite condensado, que é comercializado como “mistura láctea”, e levantou discussão nas redes sociais sobre a similaridade das embalagens dos produtos com as suas versões tradicionais, que comumente leva o cliente a escolher o produto mais barato por engano, sem saber que está comprando um produto de qualidade inferior.

Pela incerteza da sua qualidade, o cafakepode apresentar riscos à saúde da população, aumentando o risco de alergias e consumo de substâncias tóxicas, bem como a ausência dos benefícios que o café apresenta ao seu consumidor. A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) informou que o caso da Master Blends já foi denunciado ao Ministério da Agricultura e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em preocupação com a saúde dos consumidores e a questão mercadológica.

Por razão da semelhança das embalagens, para que não realizem a compra equivocada os consumidores precisam estar conscientes da existência do café de má qualidade, e também se manterem atentos nas idas ao supermercado, efetuando a leitura dos rótulos dos produtos com atenção antes da compra.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

TCU agenda julgamento do Pé-de-Meia para quarta-feira

 


O presidente do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo, agendou, para quarta-feira (12), o julgamento do programa Pé-de-Meia na Corte. A informação foi confirmada pela assessoria do TCU. O programa é uma das principais apostas sociais do governo para a campanha à reeleição de Lula.

No entanto, o ministro do TCU, Augusto Nardes, suspendeu, em 17 de janeiro, parte dos recursos do programa. O plenário da Corte seguiu Nardes em decisão cautelar, mas falta um veredito definitivo ainda.

Eles seguiram orientação da área técnica da Corte, que entendeu que os recursos não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual, mas, sim, em fundos privados, o que impediria a utilização.

Isso porque parte significativa dos recursos para financiar o Pé-de-Meia vêm do Fundo de Custeio e Gestão da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (Fipem), que é privado, administrado pela Caixa Econômica, após autorização legal, no começo de 2024, e que é abastecido por outros, como o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).

O programa prevê uma bolsa mensal de R$ 200 para estudantes do ensino médio e R$ 1.000 a cada virada de ano, se eles cumprirem determinados requisitos. No planejamento, a estimativa é que o Pé-de-Meia alcance quatro milhões de alunos da rede pública neste ano. O governo planeja ir ao STF caso o TCU suspenda, por definitivo, os recursos.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 

Brasil alcança menor nota e pior colocação em ranking sobre corrupção da Transparência Internacional



 Na 107ª posição entre os 180 países presentes no ranking de 2024, o Brasil atingiu sua menor nota (34 pontos) no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, o que também o colocou na pior colocação anual na série histórica iniciada em 2012. O resultado do ano passado representa uma queda de dois pontos e três posições em relação a 2023.

Já na comparação com as melhores pontuações brasileiras na série histórica — em 2012 e 2014 —, a redução foi de nove pontos e 38 posições. Para Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional-Brasil, a “presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais” mostra o “avanço do processo de captura do Estado pela corrupção”.

— No caso brasileiro, houve um grande impulso anticorrupção na última década, com a Operação Lava-Jato, mas o país falhou em dois aspectos cruciais: ao invés de corrigir os erros dessa operação histórica, liquidou-a por completo e, ainda mais importante, falhou em olhar para as raízes sistêmicas do problema e avançar com reformas. Ao contrário, a corrupção contra-atacou de maneira avassaladora e hoje, do ponto de vista legal e institucional, estamos piores do que antes da Lava-Jato — avalia Brandão.

Se há dez anos o Brasil estava empatado com países como Bulgária, Itália, Romênia, Senegal e Essuatíni (antiga Suazilândia), hoje está em posição próxima à de nações como Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.

Produzido pela Transparência Internacional desde 1995, com uma série histórica comparável desde 2012, o IPC avalia 180 países e atribui notas entre 0 e 100. Quanto maior o valor, maior é a percepção de integridade do país.

A pesquisa conta com dados oriundos de diferentes fontes que trazem a percepção de acadêmicos, juristas, empresários e outros especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país analisado.

Abaixo da média na América

Os mais bem colocados no Índice de Percepção da corrupção do ano passado foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84), Nova Zelândia (83) e, empatados com 81 pontos, Luxemburgo, Noruega e Suíça.

Já os países mais mal avaliados no índice foram Sudão do Sul (com 8 pontos), Somália (9), Venezuela (10), Síria (12) e, empatados com 13 pontos, Guiné Equatorial, Eritréia, Líbia e Iêmen.

O Brasil ficou abaixo da média dos países das Américas (42 pontos) e da média global (43) do ano passado. Entre os países do G20, grupo que teve presidência brasileira em 2024, o país ficou em 16º, empatado com a Turquia e à frente apenas de México e Rússia.

A Transparência Internacional destaca que, com 34 pontos, o Brasil “encosta na média das notas dos países tidos como não democráticos baseados em avaliação da Economist Intelligence Unit (33 pontos)”.

A ONG lançou junto ao IPC do ano passado o relatório “Retrospectiva Brasil 2024”, em que analisa os principais avanços e retrocessos em transparência e no combate à corrupção no período.

Entre os destaques negativos apontados estão o “silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção”, a “institucionalização da corrupção em larga escala com a persistência, agigantamento e descontrole das emendas orçamentárias, em franca insubordinação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)”, e a “aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia”.

Por outro lado, entre os pontos destacados como avanços no campo anticorrupção estão “decisões do STF no sentido de dar maior transparência e rastreabilidade às emendas parlamentares” e o avanço de “investigações contra redes de corrupção de juízes de forma inédita, embora ainda sob riscos de obstruções à apuração do envolvimento de membros de tribunais superiores”.

Impacto na agenda climática

Ainda que aponte o avanço de ações da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) como instrumentos de combate à corrupção ambiental, o relatório demonstra o impacto da persistência da criminalidade na área na agenda climática.

Gerente de programas da ONG, Renato Morgado aponta que as práticas de corrupção “distorcem políticas e decisões públicas, e desviam os recursos necessários para as medidas de mitigação e de adaptação”:

— Desvios no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), um dos principais órgãos federais responsáveis pelo combate às secas no Nordeste, fraudes em projetos milionários de créditos de carbono e investigações de venda de sentenças por magistrados em esquemas de grilagem de terras, reforçam que só avançaremos de forma consistente na agenda climática, a partir de uma abordagem anticorrupção.

A corrupção, nesse contexto, além de afetar a vida de milhões de pessoas ao exacerbar a crise climática, provoca violência direta contra defensores e defensoras ambientais, aponta a Transparência Internacional.

“O Brasil só enfrentará com eficiência as mudanças climáticas caso implemente medidas adequadas de prevenção e combate à corrupção. O país tem a oportunidade de demonstrar isso para o mundo, em especial no contexto em que receberá a COP do clima, neste ano, em Belém, caso reforce a transparência e a integridade dos órgãos e políticas relacionadas à agenda climática”, conclui a ONG.


Fonte: O Globo

Foto: Reprodução 

Congressistas também cobram explicações do Ministério da Fazenda sobre suspeitas de rombo em fundo de pensão

 


Deputados da oposição querem esclarecimentos do Ministério da Previdência Social sobre suspeitas na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). O fundo de pensão é alvo de uma auditoria determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Os parlamentares solicitam informações sobre o fluxo negativo de R$ 14 bilhões no chamado Plano 1 do fundo, ocorrido entre janeiro e novembro de 2024.

Os pedidos foram apresentados pelos deputados Mendonça Filho (União-PE) e Chris Tonietto (PL-RJ). Em outra frente, a deputada Daniela Reinehr (PL-SC) também pediu esclarecimentos sobre o caso ao Ministério da Fazenda.

Os requerimentos de informação, no entanto, ainda não foram enviados às pastas. Dependem de um despacho da Mesa Diretora, que pode acatar ou não os pedidos e tem prazo de cinco sessões do plenário para a decisão. Compete ao primeiro secretário, o deputado Carlos Veras (PT-PE), controlar as respostas aos requerimentos e comunicá-las aos autores.

Nos pedidos, os congressistas questionam as decisões de investimento que levaram ao resultado de 2024. Os deputados também pedem esclarecimentos sobre a atuação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão do governo federal que fiscaliza entidades fechadas de previdência complementar.

Desde a determinação do TCU, a oposição no Congresso tem se mobilizado com iniciativas legislativas que miram fundos de pensão. Uma das intenções do grupo é reunir apoio suficiente para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A oposição tenta atrelar o caso de suspeitas na Previ à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para desgastar o governo. A CNN apurou que o Planalto não deve se envolver no caso e argumenta que a gestão da Previ não está diretamente ligada ao Executivo.

A CNN procurou o Ministério da Previdência e da Fazenda sobre as cobranças dos deputados – que ainda precisam do aval do comando da Câmara para serem enviadas – e aguarda resposta.

Previ responde

Em nota oficial, a Previ declarou que os planos estão em equilíbrio. A entidade afirmou que houve grande volatilidade em 2024, porém não há “risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)”.

O presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, afirmou que os investimentos de 2024 foram afetados pela variação dos preços de ativos, principalmente da Vale. Para ele, o TCU agiu politicamente ao aprovar a abertura da auditoria em caráter de urgência. Em nota, o TCU disse que não vai se manifestar.

O presidente também afirmou que a Previ registrou um superávit de R$ 528 milhões em novembro, mesmo com a desvalorização de determinados ativos com impacto de cerca de R$ 14 bilhões.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Reunião com Lula não atrai maioria dos prefeitos do RN


 A terceira edição do “Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas” em Brasília, a ser aberto às 9 horas desta terça-feira (11) com o presidente Lula, tem o propósito, segundo o próprio Governo Federal, de aproximar os municípios e facilitar o acesso a informações essenciais, recursos e ferramentas voltados a prefeitos, governadores e gestores estaduais e municipais.

Assim mesmo, a convocação do governo federal para o Encontro dos gestores municipais, que vai até sábado (15), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, não atraiu a maioria dos 167 prefeitos potiguares eleitos e reeleitos em outubro de 2024. “Mais de 60 prefeitos estarão presentes, estão vindo prefeitos de todos os partidos”, disse o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira da Silva, que participou, ontem, da reunião do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O prefeito de Acari, Fernando Antonio Bezerra (PODE), falou de sua expectativa sobre o Encontro, ao qual o governo federal espera a participação de 20 mil pessoas: “Repito o que outros já disseram: sou um realista que não perde a esperança. Existe uma pauta no Congresso Nacional de apoio aos Municípios que, se apoiada pelo Governo Federal, representaria avanços significativos”.

Fernandinho Bezerra exemplificou o parcelamento de débitos previdenciários e de precatórios judiciais. “Também seria muito relevante o apoio da União Federal à PEC que propõe mais 1,5% do FPM para cada mês de março. Estas seriam medidas imediatas, concretas de apoio aos municípios”, continuou.

“No mais”, afirmou Fernandinho Bezerra, “torço que sejam anunciados programas e projetos que cheguem efetivamente – com menor burocracia – às cidades. Como tento viver cada dia, aguardemos pelos dias da semana que virão com a esperança de ações mais concretas, rápidas, eficazes em favor da vida municipal, onde moramos, onde dores e tristezas são realmente sentidas, cujas respostas precisamos oferecer através dos Poderes Públicos”, ressaltou o prefeito acariense.

Outro prefeito da região do Seridó, Maciel dos Santos Freire (MDB), confirmou que decidiu não comparecer ao encontro de Brasília, por ter “bastantes demandas administrativas” em Cerro Corá.

Macie de Doca, como é mais conhecido, disse que em eventos dessa natureza, “os gabinetes estão lotados, então fica difícil o acesso”, razão pela qual se reuniu com o deputado federal Benes Leocádio (União) na segunda-feira (10), em Natal.

Em relação ao Encontro dos Prefeitos, o governo federal entende que este processo de transição é um momento crucial para a continuidade das políticas públicas e para o fortalecimento das parcerias entre o governo federal e os municípios.

Segundo o governo, serão mais de 170 atividades simultâneas distribuídas nos auditórios e salas do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, dedicados a a fortalecer o pacto federativo e impulsionar a governança municipal, destacando a relevância estratégica da capital para o processo de articulação entre os entes federativos.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Instagram @fernandobezerrarn

Paulinho da Força: “Governo está completamente doido”

 


Um dia depois de disparar contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas redes sociais, o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, subiu ainda mais o tom em relação ao governo. À CNN, Paulinho criticou a resposta de Lula à inflação de alimentos, atacou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e se queixou da falta de diálogo do Executivo com o Congresso.

“O governo está completamente doido. E a equipe é ruim. Não tem diálogo, o presidente não fala com ninguém. O presidente se trancou em casa”, afirmou Paulinho, prometendo manter o tom duro contra o Planalto de agora em diante.

No fim de semana, Paulinho da Força gravou um vídeo para as redes sociais, criticando duramente Lula e queixando-se diretamente de Haddad. O dirigente pegou embalo na fala do presidente sobre a inflação dos alimentos, sugerindo que o consumidor deixe de comprar produtos que estiverem caros.

“Não dá para por a culpa no povo. A culpa da inflação é do presidente da República. Se está ruim, demite seu ministro da Economia. Manda o Fernando Haddad embora e põe alguém [no cargo] que possa tocar a economia. Se você [Lula] pensa que a economia está boa, vai lá no mercado ver o preço dos alimentos”, disse Paulinho na gravação.

As falas de Paulinho chegam em meio à crise de popularidade enfrentada pelo presidente Lula e aos esforços do governo para afinar a relação com o Congresso. O Solidariedade e Paulinho da Força apoiaram Lula na eleição presidencial de 2022. O partido, entretanto, acabou ficando fora dos ministérios, assumindo cargos no segundo escalão. Apesar do endosso a Lula na eleição, a sigla tem histórico de alinhamento a governos de centro e centro-direita.

À CNN, Paulinho prometeu gravar mais vídeos semelhantes a cada quinze dias, reforçando as críticas ao governo daqui para frente. Ele negou que as falas representem um “desembarque” do Solidariedade da base governista. “Não desembarcamos do governo, porque nunca embarcamos”, concluiu.


Quarto presidente

Paulinho da Força, presidente do Solidariedade – um dos primeiros partidos a apoiar a candidatura de Lula em 2022 –, disse, um dia após disparar um vídeo em que critica o governo Lula, não estar disposto a sentar para conversar o presidente. O governo já foi criticado por dirigentes do PSD, Republicanos e PP.

Chamando Lula de “companheiro”, Paulinho diz na gravação que está difícil defender o presidente, lembra que Lula prometeu que o povo picanha, acusa o petista de estar culpando o povo pelo preço dos alimentos e ainda pede a cabeça de Fernando Haddad.

O vídeo provocou reações entre governistas e petistas. Um dirigente do PT ligou para a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) para tentar amenizar os ataques, mas o presidente do partido que ficou de fora da distribuição de ministérios na Esplanada ainda em 2022, tem afirmado não querer conversar. A avaliação é de que não há mais espaço para o diálogo.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Acervo TN