CEARÁ MIRIM

CARNAVAL EM NATAL

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Preço do ovo registra alta de 51% e muda hábitos dos natalenses



 O preço do ovo disparou em Natal, registrando um aumento de 51% em pouco mais de duas semanas. Segundo levantamento do Procon Natal, a bandeja com 30 unidades, que era vendida a R$ 17,73 em janeiro, já chega a R$ 26,90 em supermercados da cidade, conforme apurado pela reportagem da TN na terça-feira (18). O avanço da inflação do produto acompanha um movimento nacional, impulsionado pelo aumento das exportações, alta nos custos de produção e maior demanda interna.

O economista Helder Cavalcanti Vieira explica que o aumento tem relação com fatores globais. Nos Estados Unidos, um surto de gripe aviária ocasionou o abate de aves, o que reduziu a produção no País. “Foi uma quantidade enorme de aves abatidas. Houve uma queda na oferta de ovo lá, algo que é extremamente relevante para a culinária americana, então os EUA, para suprir essa eficiência, veio buscar no Brasil e aumentou as nossas exportações para lá em cerca de 33%. Isso, de certa forma, desequilibrou a nossa oferta interna”, explica.

Fatores climáticos, que causaram desequilíbrios em regiões produtoras, e a elevação no preço da carne também contribuíram para o aumento da procura, analisa o economista Helder Cavalcanti. “O ovo é um elemento básico da alimentação, é um item que praticamente todo brasileiro consome. O ovo é uma proteína que substitui a carne. Então, aquelas pessoas que não conseguiram acompanhar o poder aquisitivo para ter a carne, passaram a ter o ovo como alternativa”, comenta.

Nos supermercados, o impacto foi imediato. De acordo com Mikelyson Gois, presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), o preço quase dobrou em questão de semanas. “Percebemos esse aumento e foi um aumento muito rápido, coisa de duas semanas. Nesse caso, podemos dizer que realmente houve um salto nos preços. A gente estava vendendo de R$ 15 – até menos, com algumas promoções – e já está beirando os R$ 30 em alguns locais”, conta.

A alta sazonal da Quaresma também ajudou a impulsionar os valores, já que há um aumento na procura por ovos nesse período, especialmente entre consumidores que evitam carne vermelha, acrescenta Gois. “Quando vai chegando perto da Quaresma, até a Semana Santa, muita gente pratica a abstinência de proteína animal e há uma migração para proteína do ovo. Sobe de preço, porque aumenta o consumo e a gente já tinha o aumento da carne. Quando você aumenta o consumo e não tem produtos suficientes para atender, eles regulam isso pelo aumento do preço”, diz.

Além dos aspectos sazonais, de aumento de consumo interno e crescimento das exportações, manter as criações de aves também ficou mais caro, o que ajudou a puxar o preço do ovo para cima, analisa Mikelyson. “Além do mercado externo querendo consumir e pagando melhor, porque o dólar está caro, tivemos aumento dos insumos para a manutenção das aves, para a criação – tanto de ração, como de vacina – e outras coisas que o pessoal que produz em grande escala usa”.


Procon fiscaliza aumentos na capital


O impacto da alta nos preços já é sentido pelos consumidores. O aposentado Gilberto da Silva, de 63 anos, morador do bairro Dix-Sept Rosado, relata que precisou modificar hábitos de compra. “Aumentou muito mesmo e foi muito rápido. Foi em todo canto. Faço a feira no Atacadão, mas às vezes venho no supermercado aqui perto, mas aumentou em todo canto. Eu acho muito complicado, porque eu não posso comer carne, coisa frita, porque para mim é um veneno, e eu gosto muito do ovo cozido”, conta.

Ele relata ainda que já precisou mudar a alimentação por questões de saúde e que o ovo se tornou um item essencial na dieta dele. “Já tive muitos problemas de colerestol, já cheguei a pesar 110 quilos; hoje eu tenho 76 quilos e tive que refazer minha dieta. Fui na nutricionista e agora o ovo faz parte da minha dieta, principalmente o ovo cozido, que é muito mais forte e melhor do que o ovo frito”.

A dona de casa Shirley Santiago, de 58 anos, também percebeu a alta expressiva no valor do ovo e precisou frear a compra do produto. “Compro sempre, porque o ovo faz parte da minha dieta, e foi um aumento muito rápido. Eu comprei, não faz muito tempo, de R$13,90, e quando a minha vizinha chegou dizendo que tinha comprado de R$ 26 eu não acreditei, até vir e ver que realmente estava quase R$ 30. Assim fica muito complicado para manter a dieta. A gente tem que mudar também. Antes eu comprava três bandejas e agora só comprei duas”, lamenta.


Procon Natal reforça fiscalização


O Procon Natal acompanha a variação de preços e investiga possíveis irregularidades. A diretora-geral do órgão, Dina Pérez, explica que as equipes estão monitorando os valores e podem adotar medidas cabíveis, caso sejam identificadas práticas abusivas no comércio.

“O Procon Natal está acompanhando de perto a alta repentina no preço da bandeja de ovos, que chegou a quase R$ 30 em alguns estabelecimentos nesta semana. Esse aumento expressivo contrasta com os valores médios registrados na última pesquisa de preços realizada pelo órgão em janeiro”.

O Procon Natal reforça a importância dos próprios consumidores pesquisarem preços e denunciarem valores excessivos pelo canal de atendimento do órgão, através do e-mail: procon.natal@natal.rn.gov.br.


Potiguares sentem alta nos preços


Uma pesquisa divulgada recentemente pela Quaest mostra que oito a cada 10 brasileiros têm sentido o aumento dos preços dos alimentos nas prateleiras. As avaliações são confirmadas em números oficiais. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aponta para uma alta acumulada de 5,4% nos últimos cinco meses nos valores dos itens do grupo de alimentos e bebidas. O aumento no período supera a inflação de todo o ano passado, que ficou em 4,83%. A percepção é observada nas ruas da capital potiguar. À reportagem, consumidores citaram produtos como café, açúcar e ovos como os que mais encareceram nos últimos meses.

“O café é o item que está mais caro e parece aumentar todo santo dia. Mas tem outros produtos que eu consumo mais e estão me afetando bastante, como o açúcar, o feijão, e agora os ovos”, relatou Liane Silva, 44 anos, auxiliar de serviços gerais.

A recepcionista Fátima Fernandes, 53 anos, além de ter notado o aumento no preço do café, também afirma que o leite está caro nas prateleiras. “Quando vou ao supermercado, tenho o cuidado de olhar a marca de café que está com o preço melhor para comprar. Até o leite está mais caro. E não sou apenas eu quem falo isso. Todo mundo fala também”.

O economista Helder Cavalcanti analisa que, por ser um segmento básico de consumo, a inflação desses produtos é facilmente percebida pela população. A parcela com menor poder aquisitivo é a que mais sente, na avaliação do especialista. “No cômputo geral, o que a gente percebe é que a classe média e a classe alta, como têm um poder de compra mais elevado e uma reserva financeira, não notam tanto esses efeitos. Por sua vez, as classes mais da base da pirâmide, compostas pelas pessoas que ganham até cinco salários mínimos, fazem um esforço diário para atender às próprias necessidades”, explica Cavalcanti.

A pesquisa da Quaest mostra que praticamente todas as classes sociais têm observado as elevações: apenas 10% dos entrevistados de todas as faixas de renda citaram que sentem que os preços estão baixos. Para 11% dos entrevistados de classe baixa e 14% das pessoas ouvidas e que pertencem à classe alta, há estabilidade nos valores cobrados pelos alimentos. “Essa sensação de preço baixo costuma ser muito específica, se justificando talvez para produtos substitutos. Então, é alguém que coloca o chá no lugar do café e consegue ter essa sensação [de preço mais em conta]”, afirma o economista.

Helder Cavalcanti analisa que as altas registradas têm a ver com múltiplos fatores, como a alta do dólar, a subida no preço dos combustíveis e crises no mercado internacional, como o surto de gripe aviária nos Estados Unidos. Com a perda de produção no mercado local, os EUA vieram buscar no Brasil o produto de que necessitavam. No caso do café, o economista destaca o impacto dos efeitos climáticos, como as secas e geadas, que geram escassez. “Então, o mercado fica sujeito à lei da oferta e da procura”, diz o especialista.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Anderson Régis

Bolsonaro sobre Michelle a frente de Lula em pesquisa: “sinal que ele está derretendo, é um incompetente”

 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (18), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um “incompetente” e afirmou que o governo só o deixa inelegível porque tem medo.

“A pesquisa, hoje, já me dá 5% a frente do nove dedos [Lula], inclusive a dona Michelle na frente dele, é sinal que ele está derretendo, é um incompetente”, disse Bolsonaro após almoço com a oposição.

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, contratado pelo PL e divulgado nesta manhã, mostra que Jair e Michelle Bolsonaro ficariam a frente de Lula em eventuais cenários de segundo turno na eleição presidencial de 2026.

No cenário entre Jair Bolsonaro e Lula, o ex-presidente aparece com 45,1% das intenções de voto, contra 40,2% do atual chefe do Executivo. Já entre Michelle e o petista, a ex-primeira-dama surge com 42,9% e o atual mandatário, 40,5%.

Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A corte entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar, sem provas, o sistema eleitoral.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Reprodução/CNN

“Certos de sua inocência”, diz senador sobre denúncia da PGR contra Bolsonaro

 


Em resposta à denúncia feita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador da República, Rogério Marinho (PL-RN) enfatizou a falta de surpresa ao fato, e acrescenta que a partir de agora esperará que a justiça seja feita. O ex-presidente foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR), na noite desta terça-feira (18), por participação em tentativa de golpe.

O senador do PL, que é líder da oposição no Senado, diz que o pedido de pena já era esperado, devido à vazamentos de informações pela imprensa, e aguardará os trâmites processuais da ampla defesa e devido processo legal.

Veja a nota na íntegra: 

Não nos causa surpresa a denúncia formalizada pela PGR envolvendo o Presidente Jair Bolsonaro. A própria imprensa, por meio de vazamentos seletivos, já anunciava, inclusive, a pena que seria pedida. Certos de sua inocência, esperamos com serenidade que a justiça seja feita e que, finalmente, sejam observados os princípios do juízo natural, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.

ROGÉRIO MARINHO
Senador da República (PL-RN)
Líder da Oposição no Senado Federal


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

ALRN promulga lei que permite novos empreendimentos na Via Costeira

 


A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN) promulgou lei que visa reformular o “Projeto Parque das Dunas/Via Costeira” e adequar a legislação ao atual Plano Diretor do Município de Natal, estabelecido pela Lei Complementar nº 208, de 7 de março de 2022. O projeto da reformulação é de autoria do deputado estadual Luiz Eduardo, e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da região, permitindo a implantação de novos empreendimentos que estimulem o turismo e a economia local.

A Lei nº 12.079 foi promulgada no dia 17 de fevereiro de 2025, e irá alterar a Lei nº 7.942, de 5 de junho de 2001. O deputado Luiz Eduardo destacou que a aprovação da reformulação permitirá a chegada de novos investimentos à Via Costeira, gerando emprego e renda para o estado.

Dentre os termos da Lei, está a obrigatoriedade de que os titulares de concessões de áreas para construção de equipamentos turísticos do Projeto devem iniciar as construções dos empreendimentos em suas áreas no prazo máximo de 12 meses, e até 36 meses para os equipamentos iniciarem o seu funcionamento.

A matéria por unanimidade pela Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia, em 3 de julho de 2024, e traz alterações que visa a atualização das diretrizes para o uso e a ocupação do solo na área abrangida pelo projeto. Com essas mudanças, espera-se uma maior integração entre as políticas urbanas e ambientais, assegurando a preservação dos recursos naturais e o crescimento ordenado da capital potiguar.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Divulgação 

Papa Francisco está com pneumonia bilateral, informa o Vaticano

 


O papa Francisco, de 88 anos, está acometido por uma pneumonia bilateral e ainda apresenta um quadro clínico “complexo”. A informação foi confirmada pelo Vaticano em comunicado divulgado nesta terça-feira (18), quinto dia hospitalização do pontífice.

“A tomografia torácica à qual o Santo Padre foi submetido esta tarde […] mostrou o aparecimento de uma pneumonia bilateral que exigiu um tratamento farmacológico posterior. No entanto, o papa Francisco está de bom humor”, indicou o Vaticano no boletim médico vespertino.

O papa Francisco permanece internado no Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma. Ele foi admitido no hospital em condição “razoável” na sexta passada após uma crise de bronquite de uma semana, que se agravou. Os médicos confirmaram uma infecção do trato respiratório e prescreveram “repouso absoluto” junto com terapias medicamentosas não especificadas. Atualizações subsequentes disseram que sua leve febre havia desaparecido e que ele estava em condição “estável”.

O papa argentino, que teve parte de um pulmão removida após infecção pulmonar quando jovem, é conhecido por ser um workaholic que mantém um ritmo extenuante apesar de sua saúde cada vez mais precária. O Vaticano, no entanto, já anunciou o cancelamento dos compromissos do papa para o fim de semana, dando a entender que é pouco provável que tenha alta em breve.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Arquivo/TN

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

ELEIÇÃO UNIMED: Agora é oficial! Chapa da oposição liderada por Márcio Rêgo foi homologada

 


Com a chapa homologada nesta terça-feira (18), o médico ortopedista e conselheiro fiscal da Unimed, Márcio Rêgo, é oficialmente candidato à presidência da cooperativa, ao lado da cardiologista Carla Karini como vice.

A eleição da Unimed Natal está marcada para o dia 31 de março e até lá os cooperados acompanham a campanha. 


Eficiência em gestão 

Líderes em todas as pesquisas, os médicos do grupo da oposição apostam na experiência, ética, transparência, gestão com profissionalismo, empatia, e conhecimento em gestão, representatividade, pertencimento, avanço, eficiência e valorização dos cooperados.

“Nossa chapa é formada  por um time forte, equilibrado e pronto para fazer a diferença”, destaca Márcio Rêgo. 

Também estão na chapa 2 os médicos: Jeyson Miranda (cardiologista e hemodinamicista), Dodora Rocha (patologista), Marcos Doti (oftalmologista), Robinson Dias (ginecologista e obstetra), Flávio Rocha (mastologista), Kallyandre (urologista) e Marcus Passos (radiologista).

Foto: Divulgação 

Governo já torrou R$27 milhões com viagens em 2025

 


As contas públicas estão no vermelho, mas o governo Lula (PT) não se acanha e já conseguiu torrar somente até 7 de fevereiro, portanto, nos primeiros 38 dias do ano, R$26,96 milhões com passagens aéreas e diárias pagas a suas excelências que tanto viajam, e alguns até turistam. Até a última atualização, pouco mais da metade das despesas foi destinada ao pagamento dessas diárias. O total de despesas com viagens inclui mais de R$3,8 milhões com viagens internacionais. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O governo do PT bateu recordes seguidos de gastos com viagens: R$2,3 bilhões em 2023 e R$2,2 bilhões em 2024, os maiores da História.

Em 2025, até agora, o campeão em gastos com viagens é o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Já torrou mais de R$33 mil.

Deputado licenciado do PT-SP, Paulo Teixeira privilegia viagens às suas bases, claro. Em janeiro, chegou chegando em Piracicaba (SP).


Fonte: Diário do Poder

Foto: Sgt Muller Marin/FAB.

Veja alimentos que ficaram mais caros no governo Lula


 Nos últimos anos, os preços dos alimentos no Brasil têm sido uma preocupação constante para os consumidores. Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2023-2024), alguns itens da cesta básica registraram altas expressivas, afetando o orçamento das famílias brasileiras. A inflação dos alimentos tem sido um dos principais desafios econômicos da atual gestão, impulsionada por fatores como condições climáticas adversas, custos de produção e câmbio. A TRIBUNA DO NORTE fez uma lista dos alimentos que ficaram mais caros durante a gestão de Lula.

De acordo com levantamentos do IBGE e do Dieese, alguns itens básicos do dia a dia tiveram aumentos consideráveis. Carnes, café, arroz, feijão são alguns dos exemplos de alimentos que encareceram durante este período. A disparada dos alimentos está associada a vários fatores, entre eles: inflação, clima, alta do dólar e aumento dos combustíveis.


Carnes (+20,84%)

A carne bovina foi um dos itens que mais encareceu, refletindo o aumento nos custos de produção e transporte. Apesar da leve queda em 2023, os preços voltaram a subir em 2024, com reajustes acima da inflação. No ano passado, houve um aumento expressivo de 20,84% nos preços das carnes, tornando-se um dos principais responsáveis pela alta no grupo de alimentação e bebidas.

Para 2025, projeções indicam um aumento de pelo menos 16,6% nos preços pagos ao produtor, com repasse ao consumidor.


Leite longa vida (+18,83%)

O leite, essencial para milhões de famílias, teve um aumento significativo devido à alta nos custos de insumos, como ração e fertilizantes. O impacto também foi sentido nos derivados, como queijo e manteiga. Em 2023, o leite longa vida apresentou uma redução de 7,02% nos preços, refletindo a boa safra e a oferta estável. Já em 2024, o produto teve um aumento de 18,83%.

O leite longa vida é um tipo de leite que passa pelo processo de UHT (Ultra High Temperature, ou Ultra Alta Temperatura), no qual é submetido a temperaturas entre 130°C e 150°C por alguns segundos e depois rapidamente resfriado. Esse tratamento térmico elimina micro-organismos e bactérias, garantindo uma maior durabilidade ao produto sem necessidade de refrigeração antes de aberto.


Arroz (+30,72%)

O arroz, um dos principais alimentos da dieta brasileira, disparou em 2024. A estiagem prolongada em regiões produtoras e o encarecimento do frete contribuíram para essa alta expressiva. No ano passado, o arroz teve um aumento de 30,72%, influenciado por fatores climáticos adversos.

Feijão (+20,11%)

O feijão preto e o carioca subiram mais de 20,11% no último ano, pressionados pela menor oferta e pelo aumento nos custos de produção.

Batata-inglesa (+42,69%)

A batata foi um dos produtos que mais aumentaram de preço, influenciada pelo clima irregular e pela alta nos insumos agrícolas. Em 2024, o preço da batata-inglesa subiu 42,69%, devido a problemas climáticos que afetaram a produção.

Café moído (+39,60%)

O café, um dos produtos mais consumidos pelos brasileiros, ficou quase 40% mais caro. O aumento reflete problemas climáticos nas lavouras e a valorização da commodity no mercado internacional.

Óleo de soja (+18,72%)

O óleo de soja também apresentou alta significativa, influenciado pela valorização do dólar e pelo aumento da exportação do produto. A categoria de óleos e gorduras, que inclui o óleo de soja, apresentou uma alta de 18,72% em 2024, destacando-se como uma das maiores elevações no grupo de alimentação e bebidas do IPCA.

Frutas (+12,12%)

Em 2023, as frutas apresentaram uma redução de 8,40% nos preços, refletindo a boa oferta no mercado. No entanto, em 2024, as frutas tiveram um aumento de 12,12%, impactando o custo da cesta básica.


Como a inflação influencia nos preços?

A inflação é o aumento generalizado dos preços de bens e serviços em um determinado período. No Brasil, o principal indicador da inflação é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. Quando a inflação está alta, o poder de compra da população diminui, pois os preços sobem e os salários nem sempre acompanham essa elevação.

Diversos fatores interferem na inflação, tais como: Aumento dos custos de produção, desvalorização da moeda, alta da demanda e escassez e entre outros. Por exemplo, se os combustíveis estão mais caros, devido a variação do dólar, isso encarece o transporte de alimentos. A situação é similar com a energia elétrica. que quando mais cara, aumenta os custos da indústria alimentícia e da armazenagem.

Na questão da moeda, se o real perde valor frente ao dólar, importamos fertilizantes, trigo, milho e outros insumos agrícolas mais caros. Além disso, muitos alimentos e commodities (como soja e carne) são exportados, o que acaba reduzindo a oferta interna e pressionando os preços no mercado nacional.

Outro ponto é que se há aumento da demanda por alimentos sem crescimento na oferta, os preços sobem. Em situações de clima adverso (seca ou excesso de chuva) pode reduzir a produção de alimentos, o que leva ao aumento dos preços.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Paraná Pesquisas: Lula perderia para Bolsonaro no 1º e no 2º turno


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria derrotado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no primeiro e no segundo turno das eleições caso a disputa acontecesse hoje. É o que mostra levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira, 18.

No primeiro cenário testado, Bolsonaroteria 36% dos votos contra 33,8% de Lula no primeiro turno. O cenário configura empate técnico dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais e para menos, com vantagem numérica absoluta para Bolsonaro. Aparecem na sequência o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7,7%, e o cantor Gusttavo Lima (Sem partido), com 5,1%. Fecham a lista a “trinca” de governadores: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, com 2,7%; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, também com 2,7%; e Helder Barbalho (MDB), do Pará, com 1,1%. (Veja cenário completo abaixo)


Os resultados levam em consideração a pesquisa estimulada, ou seja, foi apresentada uma lista de possíveis presidenciáveis ao entrevistado, que teve de escolher um postulante dentre os demais como resposta. Os que disseram que votariam nulo, branco ou em nenhum dos candidatos somaram 7,6%. Já os que não souberam dizer ou preferiram não opinar são 4,4%.

Outro cenário testado foi referente ao segundo turno, quando Bolsonaro teria 45,1% dos votos contra 40,2% de Lula. Neste caso, a vantagem do ex-presidente sobre o atual é maior que a margem de erro. São 10,7% os que disseram que votariam nulo, branco ou em nenhum dos candidatos e 4% os que não souberam dizer ou preferiram não opinar.

Pesquisa

Para a pesquisa, foram realizadas 2.010 entrevistas conduzidas de forma presencial, nos 26 estados e no Distrito Federal, entre os dias 13 e 16 de fevereiro de 2025. O nível de confiança é de 95%.


Fonte: Blog do BG 

Foto: O Globo

Jair e Michelle venceriam Lula em eventual 2º turno, diz Paraná Pesquisas

 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) derrotariam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventuais cenários de segundo turno na eleição presidencial de 2026.

É o que aponta levantamento do instituto Paraná Pesquisas contratado pelo PL e divulgado nesta terça-feira (18).

No cenário entre Bolsonaro e Lula, o ex-presidente aparece com 45,1% das intenções de voto, contra 40,2% do atual chefe do Executivo (veja os detalhes abaixo).


Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar, sem provas, o sistema eleitoral.

Já na disputa entre Michelle e Lula, a ex-primeira-dama surge com 42,9%, ante 40,5% do petista (confira abaixo).


O instituto ainda mediu um cenário entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Lula. Nesse caso, o petista aparece à frente, com 41,1%, enquanto Tarcísio soma 40,8% (confira abaixo).


Fonte: CNN
Foto: Reprodução