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CARNAVAL EM NATAL

sexta-feira, 7 de março de 2025

Procon Natal identifica aumento de R$ 7,91 no preço da cesta básica

 


O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou segundo aumento do ano. Em fevereiro a alta foi de 1,76%. No mês anterior, o preço médio era de R$ 441,63, o que representa um acréscimo de R$ 7,91 para o consumidor.

O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, constatou duas das quatro categorias de produtos pesquisadas com preços elevados. As categorias de açougue e hortifrúti apresentaram aumentos de 1,51% e 6,52%, respectivamente. Já na categoria de higiene/limpeza e mercearia foi identificado uma redução mínima de (-0,06%) e (-0,23%).

Entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 25 registraram aumento de preço em comparação ao mês anterior, o que equivale a 62,5% dos produtos. Foi o segundo mês de aumento na categoria de açougue. Em janeiro, o preço médio era de R$ 264,59 e no mês de fevereiro foi encontrado um preço médio de R$ 268,64, ou seja, um aumento para o consumidor de R$ 4,05. Outra categoria que apresentou alta seguida no preço foi a hortifrúti com R$ 54,92 em janeiro e em fevereiro R$ 59,00, aumento de R$ 4,08.

Na categoria mercearia, mesmo com variação negativa em fevereiro de (-0,23%), teve produtos que contribuíram para o aumento encontrado no mês: café torrado 250 g, com variação de 2,26% e preço médio de R$ 14,62; leite longa vida 1L, com aumento de 1,09%, com preço de R$ 6,19 e a margarina pote de 250 g com aumento de 5,42%, atingindo preço de R$ 3,97.


Fonte: Ponta Negra News
Foto: Alessandro Marques

Gleisi Hoffmann vai dificultar trabalho de Haddad, diz Estadão


 A turma do deixa-disso bem que tentou apaziguar os ânimos, mas não há como não vincular a chegada da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) à Secretaria de Relações Institucionais ao ocaso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Para o jornal O Estado de S.Paulo, a nomeação da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) ao cargo não deixa dúvidas sobre o caminho que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva vai seguir na segunda metade de seu mandato. “Nele, o espaço de Haddad tende a ser ainda mais restrito do que já é”, diz o veículo em editorial desta sexta-feira, 7.

“O ministro da Fazenda já viveu dias bem melhores no governo”, afirma o Estadão. “Se no início foi visto como o nome capaz de garantir a credibilidade da política econômica de Lula da Silva, hoje o ministro parece atuar, e mal, apenas para reduzir danos e impedir um desastre. Ninguém, nem no governo nem fora dele, acredita que Haddad será capaz de convencer o presidente a promover as mudanças de que o país tanto precisa.”

O pacote fiscal, prometido entre o primeiro e o segundo turno das eleições municipais, foi abertamente criticado por colegas da Esplanada dos Ministérios, como Luiz Marinho (Trabalho) e Carlos Lupi (Previdência), e internamente boicotado por Rui Costa (Casa Civil).

“Pior: como que a enquadrá-lo, o governo deu a Haddad a inglória missão de anunciar o plano em cadeia nacional de rádio e TV, em uma versão não apenas esvaziada como associada a uma promessa populista de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais”, acrescenta o texto.

Era algo previsível, segundo o jornal. Antes mesmo de assumir a Presidência, Lula já havia limitado sobremaneira o arsenal de medidas de controle de gastos à disposição de Haddad, ao apadrinhar uma emenda constitucional que permitia impulsionar os gastos muito além da justa recomposição das políticas públicas destruídas pelo bolsonarismo. À época, foi justamente Gleisi Hoffmann quem defendeu a estratégia que, para ela, era a única forma de cumprir as promessas de campanha.

Com a emenda promulgada, Haddad tomou para si a tarefa de criar um mecanismo de contenção fiscal para substituir o desmoralizado teto de gastos. Assim o fez, e rapidamente conseguiu apoio para votá-lo na Câmara e no Senado. Na contramão de Haddad, Gleisi Hoffmann trabalhou para restabelecer os pisos constitucionais de saúde e educação e impedir que as regras do novo arcabouço incidissem sobre eles, em oposição à proposta da equipe econômica.

“Mal conseguiu aprovar o arcabouço fiscal na Câmara, Haddad engoliu outro sapo já no dia seguinte ao feito”, pontua o Estadão. “Sob a liderança dos deputados do PT, que só votaram a favor da proposta porque Lula mandou, o Legislativo aprovou a política de valorização do salário mínimo e garantiu ao piso ganho real equivalente à variação da inflação e ao avanço do Produto Interno Bruto (PIB) registrado dois anos antes – mais uma medida com regra de reajuste próprio, a ignorar o limite de despesas do arcabouço fiscal recém-aprovado.”

Como esperado, — diz o veículo — os pisos de saúde e educação e o salário mínimo rapidamente comprimiram o espaço dos investimentos e das emendas parlamentares no Orçamento. E Gleisi não hesitou. Se no fim do ano anterior havia criticado o que considerava ser um “austericídio fiscal” defendido por Haddad, no ano seguinte, vaticinou: “Entre mexer na vinculação do salário mínimo e mudar o arcabouço, tem de mudar o arcabouço”. E assim, contrariado, Haddad mudou as metas fiscais de 2025 e 2026 que havia anunciado um ano antes.

“Bem se sabe que o trabalho do ministro da Fazenda não é trivial”, destaca o jornal. “Cabe a ele dizer ‘não’ quando o restante do governo busca o ‘sim’. Mas tudo fica ainda mais difícil quando quem diverge é Gleisi Hoffmann, que, para minar os poucos esforços do governo na contenção de gastos, trabalha com mais afinco do que muitos parlamentares da oposição.”

Gleisi vai focar em reeleição de Lula

Em entrevista ao portal G1 na última quarta-feira, Gleisi disse que fará “tudo o que for possível para garantir 2026”, ou seja, a reeleição de Lula.

“Pela forma como atuou nos dois primeiros anos do mandato do petista, não é exagero algum afirmar que a deputada e futura ministra vê na política econômica defendida por Haddad o maior obstáculo à reeleição do presidente”, avalia o Estadão. “Logo, não poupará esforços para debilitá-la ainda mais.”

“A diferença é que, a partir de agora, o fará não mais nas reuniões internas do partido ou da tribuna da Câmara, mas de um assento dentro do Palácio do Planalto”, conclui o texto.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Edu Andrade/Ascom

PESQUISA CONSULT: Rogério Marinho venceria em possível disputa com Natália Bonavides e Alysson Bezerra para Governo do RN

 


A pesquisa divulgada pelo Blog Gustavo Negreiros e feita pela Consult Pesquisa divulgou o cenário para o governo do Rio Grande do Norte em 2026. Em uma possível disputa contra Natália Bonavides (PT) e Alysson Bezerra (União Brasil), Rogério Marinho (PL) aparece na frente, com 27,59% das intenções de voto.

Natália Bonavides (PT) tem 19,82%, seguida de perto por Alysson Bezerra (União Brasil), que soma 18%. Além disso, 23,76% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar, e 10,82% não escolheriam nenhum dos nomes apresentados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 25 de fevereiro com 1700 entrevistados em 55 cidades de 12 regiões do Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 2,3% e o índice de confiabilidade é de 95%.

Fonte: Blog do BG

Foto: Consult

PESQUISA CONSULT: Bolsonaro ganharia de Lula no RN

 


A pesquisa divulgada pelo Blog Gustavo Negreiros e realizada pela Consult Pesquisa mostra que Jair Bolsonaro lidera a disputa pela presidência da República contra Lula em 2026, no Rio Grande do Norte.

Segundo a pesquisa, 35,71% dos eleitores votariam no ex-presidente, contra 31% que disse votar no atual presidente. Outros 14,94% defendem que outro candidato seja votado, mas não citaram quem.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 25 de fevereiro com 1700 entrevistados em 55 cidades de 12 regiões do Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 2,3% e o índice de confiabilidade é de 95%.


Fonte: Blog do BG

Foto: Consult

PESQUISA CONSULT: Governo Fátima é desaprovado por 64,5% dos entrevistados


 A pesquisa divulgada pelo Blog Gustavo Negreiros e feita pela Consult Pesquisa mostra que 64,5% dos entrevistados desaprova o governo de Fátima Bezerra.

Já 18,5% aprova enquanto 17% não sabe dizer.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 25 de fevereiro com 1700 entrevistados em 55 cidades de 12 regiões do Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 2,3% e o índice de confiabilidade é de 95%.


Fonte: Blog do BG 

Foto: Consult

PESQUISA CONSULT: Fátima e Natalia lideram rejeição para o Senado Federal


 A pesquisa divulgada pelo Blog Gustavo Negreiros e realizada pela Consult Pesquisa mostra que os nomes do PT lideram a rejeição para o Senado Federal.

A governadora Fátima Bezerra foi citada em 30,7% das vezes na pesquisa estimulada sobre os nomes que “não votaria de maneira nenhuma”. Natalia Bonavides, outro nome do PT, apareceu com 10,7%. Em seguida, vem Styvenson com 8,9%; e Alvaro Dias, com 5,5%.

Zenaide Maia surgiu em quinto, com 3,8%, e Ezequiel Ferreira, com 3,6%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 25 de fevereiro com 1700 entrevistados em 55 cidades de 12 regiões do Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 2,3% e o índice de confiabilidade é de 95%.

Fonte: Blog Gustavo Negreiros

Dia Internacional da Mulher: Prefeitura entrega novo espaço da Patrulha Maria da Penha

 


A Prefeitura do Natal antecipou a comemoração pelo Dia Internacional da Mulher e realizou, nesta sexta-feira (7), o lançamento da campanha “Natal é delas”, na sede do Centro de Referência da Mulher Elizabeth Nasser (CREN), que é vinculado a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres - SEMUL, no Barro Vermelho.

Além da campanha que alerta e estimula o combate ao assédio e à violência contra as mulheres, a SEMUL inaugurou o aspaço da Patrulha Maria da Penha, que irá funcionar no CREN. O espaço é voltado para o atendimento especializado as vítimas de violência.

A vice-prefeita da capital potiguar, Joanna Guerra, afirmou que a atual gestão já mostra seu compromisso com a causa das mulheres à partir da composição do secretariado e de outros cargos, com a presença maciça feminina. “Na gestão do Prefeito Paulinho Freire temos um percentual considerável de mulheres no primeiro escalão e em funções diversas, chegando a pelo menos 45%”, revelou a vice-prefeita.

Joanna Guerra aproveitou para listar ações da Prefeitura em apoio às mulheres. “A Patrulha Maria da Penha em Natal é referência para o resto do país pela sua estruturação, por todas as ações e políticas, inclusive de prevenção à violência doméstica e familiar”, explicou.

A vice-prefeita também fez questão de enfatizar a importância da campanha "Natal é Delas" e do Centro de Acolhimento da Patrulha no CREN. “Teremos palestras, cursos e diálogos por todo o mês de março. A entrega desse espaço de acolhimento, destinado à Patrulha Maria da Penha, é super importante aqui dentro do CREN. A cada ano, a cada mês a gente vem se estruturando e fortalecendo ações para as mulheres”, comemorou Joanna Guerra.

A secretária da SEMUL, Andréa Dias, ressaltou a importância das políticas públicas de apoio às mulheres e enfatizou as ações promovidas pela secretaria para proteção, empoderamento e valorização das natalenses. “O 8 de março é um marco para todas e celebra conquistas passadas e a manutenção da luta por avanços sociais. A Prefeitura doi Natal, na gestão Paulinho Freire, está comprometida com essa luta histórica”, disse.

Andréa Dias ainda destacou que a programação de debates, cursos e oficinas começará na próxima terça-feira (11). “Todas essas ações serão realizadas aqui no Centro Elisabeth Nasser e, no dia 20, iremos lançar o Selo Elas, que irá ser entregue às empresas que valorizam a inserção das mulheres no mercado de trabalho”, concluiu a Secretária da SEMUL.

Serviço 
Espaço Patrulha Maria da Penha
Centro de Referência da Mulher Elizabeth Nasser (CREN), que fica localizado na Av. Alexandrino de Alencar, 681.

Foto: Divulgação 

André Janones fecha acordo para devolver R$ 131 mil à Câmara dos Deputados



 O deputado federal André Janones (Avante-MG) fechou um acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e se comprometeu a devolver R$ 131,5 mil após investigação sobre prática de rachadinha em seu gabinete. O deputado terá que devolver o valor à Câmara dos Deputados e pagar uma multa extra de R$ 26,3 mil, o equivalente a 20% do dano ao erário.

À PGR, Janones admitiu que um cartão de crédito emitido por um de seus assessores parlamentares foi usado por ele para o pagamento de despesas pessoais e que as faturas desse cartão eram pagas pelo funcionário entre 2019 e 2020. A confissão foi feita em um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) firmado entre o deputado e a PGR.

Segundo a PGR, Janones admitiu que no início de 2019, devido ao fato de estar com o nome negativado no SPC e Serasa, recorreu a um de seus assessores parlamentares, Mário Celestino da Silva Junior, a quem solicitou que lhe providenciasse um cartão de crédito adicional.

“Esse cartão foi utilizado pelo compromissário para pagamento de despesas pessoais durante os anos de 2019 e 2020. As respectivas faturas foram pagas pelo referido assessor, sem quitação, pelo compromissário, até o presente momento”, disse a PGR.

Em setembro de 2024, a Polícia Federal indiciou Janones pela suspeita de um esquema de “rachadinha” em seu gabinete. A PF apontou que Janones teria cometido os crimes de corrupção passiva, peculato e associação criminosa.

Também foram indiciados um assessor do deputado e um ex-assessor pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa. Segundo a PF, “Janones é o eixo central em torno do qual toda a engrenagem criminosa gira”. “A investigação expôs a ilicitude de seus atos em todas as etapas, desde o início até o desfecho”, diz o documento.

Após o indiciamento, em outubro de 2024, em vez de prosseguir com a acusação formal, a PGR propôs um acordo de não persecução penal, que permitiria aos envolvidos evitar o processo judicial se aceitarem certas condições.

A investigação foi aberta a partir de um áudio divulgado no ano passado pelo portal Metrópoles, no qual Janones pede para que funcionários façam doações mensais de seus salários para compensar gastos de campanha.

O relatório da PF afirma que o áudio teve a “veracidade corroborada tanto pelos participantes da reunião, quanto por laudos periciais”, e que a gravação mostra que “o parlamentar solicitou a devolução de parte da remuneração dos seus assessores, prática popularmente conhecida como ‘rachadinha’, enquadrando-se no crime previsto no art. 317 do Código Penal (corrupção passiva)”.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Juristas norte-americanos criticam Alexandre de Moraes por distorcer a lei

 


Dois acadêmicos de renome dos Estados Unidos, Jeff Kosseff e Jacob Mchangama, publicaram uma análise detalhada sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes na regulação do discurso público no Brasil, escorado na desculpa de “combater a desinformação”. Em artigo intitulado “Mill Rolls in His Grave” (John Stuart Mill se Contorce no Túmulo, em tradução livre), os especialistas argumentam que Moraes tem reinterpretado às suas conveniências conceitos do liberalismo clássico e da jurisprudência da Suprema Corte dos EUA para justificar medidas restritivas à liberdade de expressão.

Kosseff e Mchangama alegam não poder falar sobre a legislação brasileira. Porém, Alexandre de Moraes continuamente cita tanto a jurisprudência norte-americana quanto a obra do filósofo liberal John Stuart Mill — não para defender a liberdade de expressão, mas sempre para relevar atos de censura.

Para os juristas, a atuação de Alexandre de Moraes conflita com princípios fundamentais do liberalismo clássico e com os marcos jurídicos que sustentam a liberdade de expressão em democracias ocidentais. Os especialistas argumentam que a liberdade de expressão é um pilar central para qualquer regime democrático saudável e que, quando autoridades judiciais assumem poderes arbitrários para definir o que pode ou não ser dito, abre-se um precedente perigoso para a repressão política disfarçada de defesa institucional.

O caso mais recente que ilustra essa abordagem, segundo os especialistas, é a suspensão da plataforma Rumble no Brasil. Os juristas veem tal medida como um exemplo claro de censura institucionalizada pelo subterfúgio de, alegadamente, “proteger a democracia” — justamente censurando opiniões de que o ministro do STF pessoalmente não goste. Para Kosseff e Mchangama, essa decisão insere-se em um contexto mais amplo de controle do espaço público e da dinâmica política por meio do Poder Judiciário, levantando sérias preocupações sobre a separação de Poderes e o papel do Estado na regulação da informação — o que pode ser considerado, justamente, como um risco à democracia.

Os superpoderes de Alexandre de Moraes

Os juristas destacam que Alexandre de Moraes “recebeu” uma ampliação significativa de seu poder de decisão sobre o que pode ou não ser dito no Brasil a partir do TSE — sem saberem que o próprio Alexandre de Moraes, junto de outros ministros do TSE, como Carmen Lúcia, votaram para ampliar seus próprios poderes sem nenhuma lei que os permitisse, e ainda confessando ser censura.

Inicialmente responsável por investigações sobre supostas “fake news”, inexistentes no ordenamento jurídico brasileiro, o ministro expandiu seu próprio poder de investigador, delegado, juiz e suposta vítima para abranger praticamente qualquer manifestação que, a seu bel-prazer, possa ser considerada uma “ameaça às instituições ou aos próprios magistrados do Supremo Tribunal Federal”. Esse movimento, segundo os especialistas, levanta sérias questões sobre a independência do Judiciário e o risco de que decisões sejam guiadas por motivações políticas dos próprios ministros, ao invés de princípios legais.

A crítica dos juristas enfatiza que essa concentração de poder culminou na recente suspensão da plataforma Rumble, uma medida tomada após a reativação da conta do influenciador Allan dos Santos, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. O argumento utilizado por Moraes foi o de que a plataforma permitiria a “disseminação maciça de desinformação”, supostamente “colocando a democracia em risco”, mesmo que nenhuma democracia esteja em risco por conta da liberdade das pessoas de emitirem suas opiniões em plataformas.

Para Kosseff e Mchangama, essa justificativa representa uma inversão dos princípios da liberdade de expressão, já que, em regimes democráticos, o combate a discursos considerados problemáticos deve ocorrer por meio do debate público, e não pela censura estatal. Eles argumentam que a decisão de Moraes estabelece um precedente preocupante para o controle da informação no Brasil. Os especialistas destacam ainda que esse modelo de censura tende a se expandir progressivamente, criando uma cultura de conformidade ideológica imposta pela opinião pessoal de burocratas que controlem o Judiciário.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Wilton Junior/Estadão

Mais uma vez repercute mal ação do Banco Central e do governo Lula sobre o Pix



 A medida anunciada pelo Banco Central sobre o Pix anunciada nesta quinta-feira (6), já repercute mal entre a população, assim como ocorreu quando o Governo Lula anunciou que a Receita Federal passaria a monitorar transações via Pix acima de R$ 5 mil, mas acabou recuando posteriormente em razão da péssima repercussão.

Hoje, o Banco Central, comandado por Gabriel Galípolo, informou que pessoas e empresas com irregularidade na Receita terão as chaves excluídas.

Comentários negativos em relação à medida já se espalham pelas redes sociais: “O pretexto é sempre o mesmo: “segurança” ou “combate a fraudes”. Mas no fundo, trata-se de um mecanismo de coerção estatal. Hoje é a Receita, amanhã sua conta bancária”.


Fonte: Blog do BG

Foto: Reprodução