CEARÁ MIRIM

CARNAVAL EM NATAL

segunda-feira, 10 de março de 2025

Estrutura do viaduto do Baldo cai e parte da via é interditada

 


Parte da estrutura do viaduto do Baldo cedeu na noite deste domingo (9), no sentido Avenida do Contorno/Avenida Prudente de Morais. Um deslizamento de terra arrastou parte da proteção do viaduto, que caiu sobre um amontoado de lixo.

O trecho foi sinalizado com cones para alertar motoristas e pedestres, e parte da via precisou ser interditada.

Em nota, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) informou que a interdição foi feita desde domingo e que uma equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) esteve no local para avaliar a situação. Os trabalhos de manutenção devem começar nesta segunda-feira (10).


Fonte: Grande Ponto com informações da Tribuna do Norte

Foto: Magnus Nascimento

Unidade de negócio Ademicon Natal abre seletiva para consultores e gestores com alto potencial de faturamento

 


A unidade de negócio Ademicon Natal está com vagas abertas para consultores e gestores. A seletiva será online, no dia 12 de março, às 19h19, oferecendo uma oportunidade imperdível para quem busca crescimento financeiro acelerado.

Os selecionados terão acesso exclusivo ao Método M15, desenvolvido por Patrick Suyti, diretor regional Norte e Nordeste da Ademicon. O programa ensina o caminho que dezenas de consultores trilharam para vender o primeiro milhão. 

Durante a seletiva, os inscritos poderão conversar diretamente com Patrick Suyti, que compartilhará sua trajetória de sucesso — de começar do zero na unidade de negócio Ademicon Natal até se tornar um dos executivos da empresa. Patrick atualmente é sócio licenciado de algumas unidades e referência nacional em vendas e expansão de negócios.

Com mais de 30 anos de mercado, a Ademicon já impulsionou a carreira de milhares de profissionais. Em um cenário onde a taxa de desemprego no Rio Grande do Norte alcançou 8,5% em 2024, segundo o IBGE, a empresa surge como uma alternativa sólida para quem deseja estabilidade e independência financeira.


Faça a inscrição pelo link: https://www.sympla.com.br/evento-online/processo-seletivo-ademicon-natal—20252/2854925


Para mais informações, acesse o Grupo do WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/JKQIA2dyZmgIpgYEKhaHSy


Siga Patrick Suyti no Instagram: @patrick.suyti

Em greve, professores do RN fazem protesto durante evento com ministro da Educação em Natal

 


Professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte, que estão em greve desde 25 de fevereiro, fizeram um protesto nesta segunda-feira (10) no Centro de Convenções de Natal durante um evento com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana.

Da plateia, profissionais ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) ergueram faixas cobrando reajuste salarial de 6,27% para toda a carreira, mais “valorização profissional” e a instituição do plano de cargos, carreiras e salários dos funcionários das escolas.

Dirigente estadual do Sinte, o professor Ekeoma Santos declarou que o protesto tem o objetivo de chamar atenção do MEC para que o ministério possa “interferir, intervir e contribuindo” no processo de negociação entre o sindicato e o Governo do Estado.

Sobre o principal ponto de reivindicação dos professores, o Governo do Estado tem proposto pagar o reajuste de 6,27% para toda a carreira, inclusive aposentados e pensionistas, da seguinte forma:

  • 3% a partir da folha de abril;
  • 3,25% a partir da folha de dezembro.

A proposta, no entanto, foi rejeitada pela categoria nas últimas assembleias, e a paralisação segue.

O novo piso salarial do magistério foi definido pelo MEC no início deste ano. O reajuste fixado foi de 6,27%. A Lei Complementar 322/2006, válida apenas no Rio Grande do Norte, estabelece que reajustes salariais dados aos professores devem ser aplicados para toda a carreira, inclusive aposentados e pensionistas. É uma particularidade do Rio Grande do Norte, e não uma exigência federal.

Ao ser questionado sobre o assunto em coletiva de imprensa, Camilo Santana ressaltou que o tema está sendo discutido com mediação judicial e que confia em uma solução para o problema. “Eu sei que o assunto aqui está em uma questão judicial, na Justiça, mas tem toda a boa vontade da governadora para solucionar esse problema e garantir o pagamento aos professores”, declarou o ministro da Educação.


Fonte: Blog do BG

Foto: Sinte-RN / Reprodução

Acordo descumprido: Servidores da UFRN e UFERSA paralisam atividades nesta terça, 11 de março


 

No dia 11 de março de 2025, os servidores técnico-administrativos em educação de todo o país realizarão um Dia Nacional de Paralisação, convocado pela FASUBRA-Sindical, para exigir o cumprimento integral do acordo de greve firmado entre o governo Lula/Alckmin e a categoria em junho do ano passado.

Os servidores deveriam ter recebido um reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025, mas devido à não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso Nacional, que está travada por disputas políticas, especialmente a exigência do relator do orçamento, senador Ângelo Coronel, pela liberação de emendas bloqueadas pelo STF, o reajuste não ocorreu. Além disso, a categoria não concorda com alguns pontos da Medida Provisória (MP) 1286/2024 que inclui alterações na carreira dos servidores que não foram acordadas durante a greve de 2024.

Os servidores irão paralisar suas atividades neste dia 11 de março e a mobilização, que ocorrerá em diversas instituições de ensino do país, contará com atos públicos, caminhadas, assembleias e panfletagens. A categoria também intensificará a pressão sobre as administrações locais e o governo federal, reforçando a necessidade de respeito aos direitos conquistados após mais de 3 meses de greve no ano passado.

Em Natal, o SINTEST-RN, sindicato que representa os servidores técnico-administrativos da UFRN e UFERSA, vai realizar um ato em frente à Faculdade de Odontologia da UFRN, na Av. Senador Salgado Filho, a partir das 9 horas. Já em Mossoró, acontecerá uma blitz em frente ao Campus leste da UFERSA, às 16h, com entrega de panfletos.

“Nosso compromisso é lutar para que os direitos da categoria sejam respeitados. Vamos mostrar nossa força e unidade para que governo cumpra sua palavra”, afirma Celita Pessoa, coordenadora geral do SINTEST.


Fonte: Blog do BG

Foto: Reprodução 

Primeiro eclipse total lunar do ano será esta semana e será visível no RN


 O primeiro eclipse lunar de 2025 está marcado para acontecer na sexta-feira, 14, e será visível do Brasil. Este também será o primeiro eclipse lunar total desde 2022, segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). O fenômeno criará o efeito de “lua de sangue”, quando o astro aparece avermelhado no céu.

A coloração vermelha neste tipo de eclipse se dá porque a Lua fica posicionada por completo na parte mais escura da sombra da Terra, chamada umbra.

“A parte da luz solar que passa pela atmosfera da Terra alcança a superfície da Lua, iluminando-a fracamente”, diz a Nasa em uma publicação sobre o fenômeno da sexta-feira. “Cores com comprimentos de onda mais curtos – os azuis e violetas – se dispersam mais facilmente do que cores com comprimentos de onda mais longos, como vermelho e laranja. Como esses comprimentos de onda mais longos atravessam a atmosfera da Terra, e os comprimentos de onda mais curtos se dispersaram, a Lua aparece laranja ou avermelhada”, explica a agência.

Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de modo que a Lua passe pela sombra da Terra.

Como ver do Brasil?

O fenômeno terá visibilidade do continente americano a partir das 0h57, no horário de Brasília, conforme previsão da Nasa. Por volta das 2h10, deve ser possível ver o eclipse parcial acontecer. E a partir das 3h26, o total.

O eclipse está previsto para se encerrar às 5h48. Como são estimativas, estes horários podem variar para mais ou para menos

A visibilidade também depende da condição meteorológica no local de observação. Quando mais limpo o céu, mais fácil fica ver o eclipse.

“Não é necessário nenhum equipamento especial se as nuvens cooperarem. Afastar-se das luzes brilhantes lhe dará uma visão melhor, assim como utilizar binóculos”, diz a Nasa.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução

Governo Lula expande publicidade e pode alcançar R$ 3,5 bi em contratos

 


Os contratos de publicidade de ministérios, bancos e estatais no governo Lula (PT) podem alcançar R$ 3,5 bilhões neste ano, após a conclusão de licitações que estão abertas para a seleção de agências de propaganda.

A expansão ocorre no momento em que o presidente tenta reverter a queda de popularidade de seu governo. Em janeiro, Lula mudou o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência após criticar publicamente o trabalho da pasta.

O petista deseja ainda ampliar a divulgação de programas que pretende emplacar como marcas do terceiro mandato, como os programas Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e Mais Acesso a Especialistas, do Ministério da Saúde.

Os órgãos públicos ligados ao governo federal argumentam que a expansão dos contratos de publicidade melhora a transparência e a promoção de informações sobre as políticas públicas, com a divulgação das ações tocadas por ministérios e estatais.

O valor total da previsão de gastos com publicidade considera 21 órgãos ligados ao governo federal que têm contratos já firmados com agências de propaganda ou licitações abertas. Entre eles, há quatro seleções em andamento que somam cerca de R$ 700 milhões.

A principal disputa é pela conta de R$ 380 milhões dos Correios, estatal que deixou de investir em propaganda em 2019. Agora, a empresa afirma que deseja “reposicionar a marca” e que disputa o mercado nacional de encomendas e logística com grandes companhias, “inclusive multinacionais que investem fortemente em publicidade”.

O contrato dos Correios só será inferior aos do Banco do Brasil (R$ 750 milhões), da Secom (R$ 562,5 milhões) e da Caixa (R$ 468,1 milhões). A menor conta desse grupo é a da Infraero, que prevê investimento de R$ 7 milhões por ano.

No fim da gestão de Jair Bolsonaro (PL), os contratos de publicidade dos órgãos federais somavam cerca de R$ 2,5 bilhões em valores corrigidos pela inflação. Esta cifra considerava as contas de R$ 83 milhões da Eletrobras e da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), que foram privatizadas em 2022.

O valor dos contratos leva em conta uma previsão do total que pode ser gasto pelos órgãos. Por isso, essa cifra costuma ser maior do que a verba efetivamente desembolsada, que depende dos planos de propaganda e da demanda por publicidade.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, por exemplo, destinou R$ 90,3 milhões para publicidade em 2024, embora o contrato da pasta tivesse uma previsão de despesas de até R$ 120 milhões por ano.

Além dos Correios, outros órgãos decidiram investir em publicidade sob Lula.

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) assinou recentemente um contrato de R$ 40 milhões, dividido por duas agências. O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) fez um acordo de R$ 10 milhões.

Antes dessas contratações, os dois órgãos não possuíam contas de publicidade.

No caso específico da Petrobras, o levantamento da Folha considerou os valores efetivamente investidos pela empresa em publicidade em 2022 e 2024, em vez da cifra fixada no contrato. A razão é que a estatal não utiliza um contrato de valor anual, mas um acordo de prazo mais longo com as agências.

Em julho de 2022, a Petrobras assinou um contrato de 900 dias, no valor de R$ 375 milhões, com duas agências. Este acordo foi renovado em janeiro de 2025, pelo mesmo período, com previsão de investimentos de mais R$ 474,25 milhões.

De forma geral, as verbas de publicidade são utilizadas na produção das propagandas e, principalmente, na compra de espaço em veículos de comunicação. As agências ficam com um percentual do valor das campanhas.

Sob Lula, veículos do Grupo Globo se consolidaram como principais escolhas do governo para anúncios publicitários. A empresa chegou a ser a terceira colocada em verbas publicitárias no governo Bolsonaro, atrás da Record e do SBT.

O TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu, em 2020, que faltavam critérios técnicos na distribuição das verbas a TVs abertas pelo governo Bolsonaro. Nos anos seguintes, a Globo voltou a liderar o ranking da publicidade federal, ainda que próxima da Record.

Em outubro passado, o tribunal citou novas falhas e determinou que sejam incluídos mecanismos para estimar melhor os custos e o retorno das propagandas. O processo avaliava as “campanhas publicitárias vultosas financeiramente” da Secom.


Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Feminicídio fez mais de mil vítimas por ano no Brasil desde 2015; recorde foi em 2024 com 1.459 mulheres assassinadas


 Desde a aprovação da lei que criou o crime de feminicídio, há dez anos, o Brasil registrou ao menos 11.859 vítimas, segundo dados até janeiro deste ano do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em 2024, o Brasil registrou o maior número de casos da série histórica, com 1.459 vítimas, superando os 1.448 registros do período anterior. Piauí, Maranhão, Paraná e Amazonas tiveram o maior aumento de casos por 100 mil habitantes de um ano para o outro.

Conhecida como Lei do Feminicídio, a norma alterou o Código Penal e passou a tipificar esse crime no Brasil em 9 de março de 2015. A legislação abrange assassinatos de mulheres em contextos de violência doméstica, familiar ou motivados por misoginia.

Delegada no Distrito Federal e doutora em sociologia, Cyntia Carvalho e Silva afirma que a lei trouxe visibilidade a casos que sempre existiram, permitindo um acompanhamento mais preciso e a criação de políticas públicas.

Ela atribui o aumento dos casos nos últimos anos tanto ao crescimento da violência quanto à melhoria na investigação e classificação desses crimes pelos estados. No Distrito Federal, por exemplo, um protocolo exige que toda morte violenta de mulher seja inicialmente tratada como feminicídio.

Os investigadores partem do princípio de que a motivação pode estar relacionada à violência doméstica, ao menosprezo ou à discriminação de gênero. Se a apuração indicar outra causa, o crime é reclassificado.

No ano passado, o crime cometido contra mulheres por razões de gênero deixou de ser uma qualificadora do homicídio e passou a ser tipificado como um crime autônomo, com penas que variam de 20 a 40 anos de prisão. Quando há agravantes, a pena pode chegar a 60 anos, tornando o feminicídio o crime com a maior punição prevista atualmente no Brasil.

Conhecida como Pacote Antifeminicídio, a lei aumenta as penas para crimes cometidos em contexto de violência contra a mulher motivado por questões de gênero, promovendo mudanças na Lei Maria da Penha, no Código de Processo Penal e na Lei de Execução Penal.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou, em nota, que em 2024, destinou R$ 116 milhões para ações de defesa da população feminina nos estados e no Distrito Federal. Além disso, por meio do Pronasci 2, iniciou o financiamento para a construção de 12 Casas da Mulher Brasileira, que até 2027 chegarão a 40.

No ano passado, a pasta coordenou as operações Átria e Shamar, focadas no combate à violência contra mulheres. Já na área preventiva, destacou o programa “Antes que Aconteça”, que busca garantir a segurança e proteção das mulheres. O Ministério das Mulheres não respondeu.


Fonte: Folhapress

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Inflação assombra governo, derruba imagem de Lula e consumidor paga a conta


 As pressões para conter a alta dos alimentos dentro do país e para administrar os efeitos da guerra tarifária implementada por Donald Trump encurralam o governo e podem afetar ainda mais a já impactada popularidade do presidente Lula (PT).

Preço da comida é um dos principais vilões da inflação hoje

Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apontam que alimentos e bebidas subiram 5,4% nos últimos cinco meses, alta acumulada que supera a inflação de todo o ano de 2024 (4,83%).

Alta de preços de alimentos é principal desafio do governo

 O Planalto vê a alta dos preços como o principal fator para as sucessivas quedas de popularidade de Lula —pesquisas mostram que 8 a cada 10 brasileiros já sentem esta pressão— e avalia que o quadro só será revertido com diminuição do peso do bolso.

Cena internacional vai agravar cenário interno, avaliam especialistas

A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de dobrar as taxas aplicadas a produtos da China para 20%, terá impactos no mercado interno brasileiro: os preços tendem a subir dentro do país.

China pode aumentar procura por produtos brasileiros para substituir importação mais cara dos EUA

Empresas no Brasil passariam a produzir para atender a demanda por mais exportações para a China e, com isso, podem faltar produtos para atender o mercado interno, o que pressionaria mais os preços.

Redução na alíquota de alimentos para importação anunciada pelo governo não terá efeito imediato na popularidade de Lula

Especialistas ouvidos pelo UOL afirmam que a medida, anunciada na última quinta, não chegará ao consumidor final tão rapidamente. “É difícil ter um efeito tão rápido na queda de popularidade do presidente Lula neste momento”, afirma Guilherme Russo, diretor de inteligência da Quaest.

Alívios não vêm na mesma proporção para a população

Segundo Roberto BocaccioPiscitelli, professor de finanças públicas da UnB (Universidade de Brasília), uma parte dessa redução é absorvida e transferida para os lucros das empresas.

Não há resultados significativos no curto prazo

“O desafio seria o crescimento econômico sem a inflação alta de forma contínua e uma estabilidade nos preços”, diz Russo, que projeta uma melhora na percepção desse eleitores nos próximos 7 a 12 meses.

Inflação de alimentos não é único adversário da popularidade do presidente

“Não é só a inflação que machucou a popularidade presidencial, houve uma decepção com o terceiro mandato do presidente, com um governo que se dizia preocupado com os mais vulneráveis. É a maneira como Lula deixa de atender algumas expectativas”, dizRafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria.


Fonte: UOL

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Servidores da Emater fazem ato na Governadoria e pedem, mais uma vez, mudança na direção geral

 




Movimento, que aconteceu no Centro Administrativo, cobra resposta da governadora Fátima Bezerra para crise institucional no órgão  

"Fora Cesar!". Essa foi a palavra de ordem proferida pelos servidores da Emater-RN, durante um ato da categoria no Centro Administrativo do Estado, pedindo a substituição do diretor geral Cesar Oliveira.

Eles cobram uma reposta concreta do Governo do Estado para a crise institucional na Emater, que foi publicamente deflagrada há quase 15 dias. A categoria aponta vários problemas para o pedido de substituição de Cesar Oliveira, mas o principal é o difícil ambiente institucional provocado pelo atual diretor, além das exacerbadas ingerências técnicas e administrativas na Emater, que culminam em desmotivação e inferiorização funcional por parte da equipe, além de remoção de servidora de forma arbitrária, entre outros.

Mesmo sendo essa uma semana de pós-carnaval, o clima de angústia foi mais forte e mais de 50 servidores de carreira da instituição participaram do ato - vindos do interior do estado, como Pau dos Ferros, Mossoró, Assu, Currais Novos, São Paulo do Potengi, entre outros regionais, além dos que são lotados em Natal.

O movimento iniciou com uma assembleia no auditório da Emater e teve participação da diretoria do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai) e da Associação dos Servidores da Emater (Assema-RN).

O ato prosseguiu com uma caminhada até a Escola de Governo, onde acontecia um evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, com a participação da governadora Fátima Bezerra, com quem a categoria tentou marcar uma audiênia. 

O deputado federal Fernando Mineiro chegou a ser vaiado pela categoria durante o ato na Escola de Governo. Isso porque foi tentado, no dia 27 de fevereiro, apresentar ao parlamentar as problemáticas envolvendo o clima organizacional e saúde mental dos servidores, mas ele se recusou a ouvir os argumentos envolvendo a gestão do atual diretor geral, Cesar Oliveira.

Uma comissão chegou a ser ouvida duas vezes pelo secretário adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia. No segundo encontro, foi comunicado ao grupio que está marcada uma reunião hoje à noite, com a participação da governadora Fátima Bezerra, onde os representantes do Executivo tratarão da crise na Emater. A governadora Fátima Bezerra viaja amanhã para a Europa e ficará mais de uma semana fora. 

"Não podemos esperar a governadora voltar de viagem para resolver esse problema", disse a presidente da Assema, Suzany Figueiredo. A resposta esperada pelos servidores da Emater ficou de ser dada na próxima terça-feira (11).


ENTENDA A CRISE NA EMATER

No dia 17 de fevereiro, o coordenador de Planejamento e três subcoordenadores de Crédito, Pecuária, Agroecologia e Convivência com o Semiárido, todos servidores de carreira da Emater, entregaram uma carta de renúncia endereçada ao diretor geral da instituição, Cesar José de Oliveira. 

A carta-renúncia apelava ao Governo do Estado pela substituição imediata do diretor da Emater e listou os problemas vividos na instituição.

Uma semana depois, mais 21 assessores entregaram seus cargos em apoio aos renunciantes e referendando os problemas apontados. 

Uma assembleia da categoria, com mais de 150 participantes, realizada no dia 25 de fevereiro, formalizou o grito de socorro da categoria para a substituição de Cesar Oliveira, reafirmando ser esse um desejo da categoria e não de um grupo isolado de técnicos insatisfeitos.

A Emater completará, em 2025, 70 anos de existência no Rio Grande do Norte, prestando relevantes serviços à agricultura familiar, oferecendo assistência técnica e extensão rural, favorecendo a produção de alimentos para a população do campo e da cidade, gerando renda no campo e diminuindo a insegurança alimentar. 

A instituição atua nos 167 municípios potiguares, possuiu aproximadamente 200 servidores efetivos, 80 bolsistas, diversos escritórios próprios e centro de treinamento.

Governo Lula já recuou ao menos 9 vezes de decisões em 2025

 


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou de decisões anunciadas ao menos 9 vezes só em 2025. Segundo levantamento do Poder360, os recuos começaram em 15 de janeiro, no dia seguinte à posse de Sidônio Palmeira no comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).

A ordem de Lula e do novo comando da comunicação do Executivo era para que tanto o presidente quanto seus ministros falassem mais. A ideia era fazer com que as medidas implementadas pelo governo petista chegassem aos ouvidos da população.

O aumento da quantidade de entrevistas e declarações fez com que o presidente deslizasse mais em suas palavras. Ele chegou a acumular mais de 20 frases controversas em 2 meses.

Além disso, o governo está pressionado pelos péssimos resultados na avaliação do governo no início de ano, o que direcionou Lula e sua equipe a evitarem medidas impopulares e alterarem decisões já consolidadas para evitar crises no presente.

Lula sancionou, por exemplo, em 8 de outubro, a lei do Combustível do Futuro. No texto, havia a determinação que a mistura de biodiesel no diesel aumentasse 1 p.p. em 2025. Quando a data do aumento se aproximou, neste ano, entretanto, o governo anunciou que congelaria a medida para evitar que o preço dos alimentos fosse afetado.

O principal caso de recuo em 2025, no entanto, foi o Pixgate. Em derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Planalto derrubou a norma que aumentava a fiscalização do Pix e que viralizou sob o argumento de que seria uma taxa à operação financeira.

A mudança nas regras determinava que o Fisco iria acompanhar com lupa quem movimenta mais de R$ 5.000 por mês por meio de pagamento digital. Isso não significa que foi criada uma taxa do governo por operação, como informaram publicações nas redes sociais que acuaram o governo e forçaram o recuo.

A cobrança de tarifas extras no comércio se dá por causa de uma desconfiança dos comerciantes em relação ao monitoramento das transações financeiras. Como mostrou o Poder360, vários profissionais do setor avaliam que essa seria uma forma de repassar um eventual aumento dos custos ao consumidor e evitar prejuízos próprios.

Outro assunto sensível para o governo foi os preços dos alimentos. Ao menos 2 recuos em 2025 foram sobre o tema. No 1º, o governo anunciou que haveria um carimbo obrigatório nos ovos com a data de validade dos produtos. Pouco mais de 10 dias depois da regra ser lançada, o Planalto retrocedeu e cancelou a obrigatoriedade.

Em outro momento, Haddad foi taxativo ao dizer que não haveria custo fiscal para reduzir o preço da comida. Isso foi em janeiro. Em março, entretanto, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, anunciou que as alíquotas de imposto de importação de 9 alimentos seriam zeradas.

A Fazenda diz que o impacto orçamentário será baixo, mas haverá algum. Na prática, o governo tem anunciado medidas que acha que seriam corretas, principalmente do ponto de vista econômico-fiscal, mas se estas causarem algum desconforto à imagem da administração petista, será revogada.

Depois do Pixgate, Lula deu a ordem: “Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós, sem que essa portaria passe pela Presidência da República, pela Casa Civil”.

A realidade, entretanto, tem se comprovado diferente, o próprio ministro da Casa Civil, Rui Costa, chegou a dizer que haveria intervenção nos preços dos alimentos, fato que precisou ser retificado pelo Planalto horas depois.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução/YouTube Canal Gov