CARNAVAL EM NATAL

sexta-feira, 14 de março de 2025

Drenagem da engorda não impede “espelhos d’água” em chuvas fortes, diz Prefeitura

 


Após a forte chuva que atingiu a capital potiguar nesta sexta-feira (14), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA) divulgou nota esclarecendo a formação de espelhos d’água na areia da praia de Ponta Negra, onde está sendo realizada a obra de engorda da faixa de areia.

Segundo a pasta, o fenômeno já era previsto no projeto inicial e faz parte do processo natural de acomodação da nova areia depositada na região.

A Secretaria informou que o alagamento na engorda da praia de Ponta Negra trata-se de um fenômeno comum em obras de aterro hidráulico em áreas litorâneas: a formação de espelhos d’água. “A água se acumula na areia e infiltra ao longo do tempo. Os 16 dissipadores estão funcionando normalmente, reduzindo a força da água que chega na areia”, declarou.

Ainda segundo a nota, o sistema de drenagem foi projetado para suportar chuvas de até 40mm sem impedir a infiltração da água. “O projeto da drenagem de Ponta Negra prevê que chuvas acima de 40mm não impedirão a formação de espelhos d’água. Como tivemos chuvas de 100mm em 6h, essa previsão está se confirmando. Porém, sem formação de voçorocas”, destacou a nota oficial da Prefeitura.


Fonte: Tribuna Norte

Foto: livecamnatal

Em 24h, Parnamirim registra chuvas acima de 100 mm e Natal supera 80 mm

 


As últimas 24 horas foram de chuva intensa na região litorânea do Rio Grande do Norte. De acordo com o boletim da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), os acumulados registrados até às 8h desta sexta-feira (14) registraram 86,7 milímetros de chuva em Natal, enquanto Parnamirim contabilizou impressionantes 149 mm no mesmo período.

Os volumes expressivos ligam o alerta para alagamentos, deslizamentos de terra e transtornos no trânsito, afetando diversas regiões das duas cidades. Durante o começo da manhã, Natal teve 14 pontos de alagamento intransitáveis, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU). Além disso, a obra da Engorda de Ponta Negra ficou alagada. Em Parnamirim, houve registro do alagamento no cemitério de São Sebastião, na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Monte Castelo.

Ainda na capital potiguar, quatro lagoas de captação transbordaram e inundaram ruas e casa próximas a localidade. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura de Natal (SEINFRA), as lagoas de captação de Sarney 1, Panatis, Cidade da Esperança e Jardim Primavera registraram volumes acima da capacidade.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Magnus Nascimento 

Lula diz que preço da carne vai baixar e que população ‘vai voltar a comer picanha’


 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 14, mais uma vez, que a população “vai voltar a comer picanha” e que o preço da carne vai baixar. A fala é a mesma usada pelo petista na campanha de 2022, quando se reelegeu para o terceiro mandato.

“O governo tem feito reuniões com produtores porque queremos encontrar solução para preço dos alimentos”, disse Lula. “Estamos numa briga tremenda”, completou, referindo-se às ações em curso no governo para baratear os preços.

Lula ressaltou os feitos de seu governo atual – com o menor nível de desemprego da história Brasil e a continuidade do crescimento econômico, segundo ele -, mas reconheceu que há um problema com o preço dos alimentos.


Ovos

Em evento no município de Sorocaba (SP), o presidente afirmou que o Brasil vai produzir 59 bilhões de ovos neste ano.

“Ovo está caro, e até hoje não encontrei explicação sobre o preço do ovo. Estou querendo descobrir onde tem ladrão que roubou o direito de comer ovo do povo”, disse o petista. “Estão jogando a culpa em cima das galinhas […] não aceitamos isso.”

A afirmação relacionada à galinha faz referência a uma reflexão do petista, que diz ser mentira que galinhas tenham parado de botar ovos por causa das ondas de calor.

Ele também disse que fez um estudo, comparando os preços de janeiro e fevereiro de 2025, em que o valor de uma cartela de 30 unidades teria subido de R$ 144,05 para R$ 210.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

58% dos brasileiros não confiam no presidente Lula, aponta pesquisa

 


A maior parte dos brasileiros não confia no presidente Lula (PT), segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13). Segundo o instituto, 58% dos entrevistados disseram não confiar no presidente, enquanto 40% disseram confiar.

Veja os números:

  • Confia: 40% (eram 45% em setembro);
  • Não confia: 58% (eram 52%);
  • Não sabe/não respondeu: 2% (eram 3%).

Foram ouvidas 2.000 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 7 e 11 de março e a margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

A quantidade dos que não confiam no presidente aumentou em 6 pontos em relação ao último levantamento, em dezembro de 2024, ao mesmo tempo que a confiança caiu 5 pontos.

Não souberam ou não responderam somam 2% dos entrevistados (eram 3% no levantamento passado).

Os que confiam mais no petista são: moradores da região Nordeste (55%), os que têm o ensino fundamental (50%), católicos (50%), quem tem 60 anos ou mais (50%) e aqueles com renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (49%).

Já os que não confiam são: evangélicos (70%), quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (73%), moradores da região Norte/Centro-Oeste (66%), aqueles com outra religião, que não a católica ou evangélica, ou sem religião (66%) e os que possuem ensino superior (65%).

Fonte: G1

Foto: Tv Globo

Foto: Reprodução/CanalGov




Janja tranca perfil no Instagram após ser alvo de críticas

 


A primeira-dama Janja da Silva privou sua conta no Instagram nesta quinta-feira (13), impedindo que usuários que não a sigam entrem no perfil.

Em nota, a assessoria de Janja afirmou que a decisão se deu devido a uma onda de comentários odiosos e misóginos nas publicações.

“Os comentários no perfil da primeira-dama Janja no Instagram são um exemplo de como um grupo de pessoas acha que as redes sociais são uma terra sem lei, onde podem escrever ofensas livremente”, disse o comunicado.

Segundo a nota, muitas respostas nas publicações de Janja possuem teor criminoso, que “difamam, caluniam e ameaçam a segurança e integridade” dela.

A nota prossegue afirmando que, apesar de ser uma pessoa pública, Janja tem o domínio sobre seu perfil no Instagram e o direito de decidir restringir sua conta temporariamente para reforçar a moderação dos comentários em suas publicações.

Críticas

A atuação da primeira-dama se tornou alvo de críticas da oposição. Nesta semana, opositores endossaram as críticas usando um comentário do presidente Lula sobre ele ter escolhido uma “mulher bonita” para ter boa relação com o Congresso, em referência à ministra Gleisi Hoffmann.

Além disso, deputados e senadores questionam a participação de Janja em viagens e eventos ligados ao governo.

No mês passado, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) entrou com representação junto à Controladoria-Geral da União (CGU) para que sejam apurados os gastos da primeira-dama durante viagem a Roma, na Itália.

A comitiva tinha 12 integrantes. O grupo participou da 48ª Sessão do Conselho de Governança do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao todo, Janja e os assessores gastaram aproximadamente R$ 292,3 mil em passagens aéreas e diárias.

Só as passagens da primeira-dama custaram R$ 34 mil. Segundo o parlamentar, ela não possui cargo oficial que justifique o uso de dinheiro público para a viagem.

Na representação, Kim pede que sejam tomadas as devidas providências para apurar e, se for o caso, responsabilizar os envolvidos.

Durante a celebração dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores, em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou as críticas que a socióloga tem sofrido da oposição. O mandatário disse que sua esposa é “a bola da vez” e usam ela para atingi-lo.


Fonte: CNN

Foto: Claudio Kbene/PR


Entrega de CNHs pelos Correios é suspensa no RN; usuários reclamam que pagaram taxa e não receberam documento

 


O serviço de entrega da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) emitida pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que é realizado pelos Correios, está suspenso no Rio Grande do Norte. Usuários reclamam que aguardam desde fevereiro pela entrega do documento.

Segundo os condutores ouvidos pela Inter TV Cabugi, os processos de habilitação se encerraram em fevereiro e eles foram informados que precisavam esperar cinco dias para a chegada da carteira em casa. Porém, passados mais de 20 dias, o documento não chegou.

Ao procurarem agências dos Correios, eles foram informados que o serviço estava paralisado.

A técnica em segurança Fernanda Silva finalizou o processo no dia 22 de fevereiro e disse que pagou a taxa para receber o documento em casa.

"Eu achei que tinha tido algum atraso por causa do Carnaval. Mas quando passou de 20 dias, meu esposo foi lá no Correio. Quando chegou lá, o atendente avisou que foi suspenso por falta de pagamento, sendo que a gente paga essa taxa, né?", disse.

Ao procurar o Detran nesta quinta-feira (13), Fernanda recebeu a informação que poderia realizar o procedimento para receber autorização e receber o documento diretamente no órgão, mas não poderia fazer a retirada no mesmo dia.

A epresa Correios informou que não repassa informações sobre seus contratos e disse que o Detran deverá orientar os usuários sobre como proceder. No entanto, a empresa confirmou que os documentos não estão sendo postados.

Em nota, o Detran disse que o contrato com os Correios está passando por um acerto técnico.

"O ajuste contratual está sendo finalizado e a partir da próxima semana os documentos serão enviados. O Detran orienta que, temporariamente, os usuários baixem a CNH Digital, no Aplicativo CDT", disse.

O órgão não informou desde quando o serviço estava suspenso e quantos usuários deixaram de receber o documento, apesar do pagamento da taxa.


Fonte: Portal Grande Ponto com informações de g1 RN

Foto: Reprodução 

José Dias reforça união em torno da Adutora do Agreste

 


O deputado estadual José Dias (PSDB) defendeu a união da classe politica do Rio Grande do Norte em apoio às obras adutora do Agreste, que devem ser iniciadas ainda este semestre, e beneficiará diretamente 38 municípios do Estado e mais de 510 mil habitantes até 2050, conforme informou a TRIBUNA DO NORTE de quinta-feira (13): “Essa é uma obra realmente importante e fundamental, devemos nos reunir em torno dessa aspiração, que é muito antiga, é o coroamento tanto da barragem Oiticica (Seridó), que vai fortalecer o sistema hídrico do rio Açu, como da transposição do rio São Francisco, com a destinação de água para o consumo humano”.

José Dias reiterou, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (13), que “essa obra é o coroamento das obras de integração das bacias hidrográficas do Estado. Todos nós temos que estar solidários a esse assunto sem exploração unilateral ou de méritos.


Senador

“Mas é preciso reconhecer o esforço do senador Rogério Marinho (PL), na realização dessa obra grandiosa que vai trazer tranquilidade para a população daquela região”, declarou Dias.

Dias assegurou que a adutora do Agreste, um investimento de R$ 448 milhões, representa a segurança hídrica de milhares de potiguares e dá um passo decisivo com a conclusão da licitação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

A partir de agora, sugeriu Dias, é preciso um esforço tanto dos parlamentares como da governadora Fatima Bezerra (PT), para “se empenharem nessa obra”, que tem de ter o apoio de todos os políticos do Estado.

De acordo com o projeto, a adutora do Agreste beneficiará 25 municípios indiretamente, sendo que a primeira etapa atenderá, diretamente, seis municípios e a segunda, sete.

O prazo máximo de execução das obras da adutora de 170 quilômetros será de 1.890 dias consecutivos, contados a partir da emissão da ordem de serviço, podendo ser prorrogado, mediante manifestação expressa das partes. Já o prazo de vigência do contrato é de 2.010 dias consecutivos, contados a partir d a assinatura do contrato.


Conquista

A obra beneficiará diretamente 38 municípios do Rio Grande do Norte e mais de 510 mil habitantes até 2050. É um marco na luta contra a escassez de água no Estado.

A Codevasf licitou os projetos executivos da Adutora do Agreste. Além disso, o processo licitatório para a construção da adutora.

Além de garantir o abastecimento regular de água para milhares de famílias, o projeto também impulsionará a economia local, com a geração de, aproximadamente, 12 mil empregos e a ampliação das oportunidades para a população.

O projeto só se tornou viável graças à atuação do senador Rogério Marinho (PL), ainda à época em que era ministro do Desenvolvimento Regional, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando assinou a ordem de serviço autorizando o início da elaboração do projeto da adutora pelo Governo Federal, em maio de 2021.

Já em dezembro de 2023, o protagonismo de Rogério Marinho foi crucial para assegurar que a iniciativa não fosse paralisada, mesmo com a troca de governo. Sua atuação no Senado garantiu a continuidade dos investimentos, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida dos potiguares.

O parlamentar capitaneou a destinação de R$ 45 milhões em emenda de bancada para garantir o início das obras, demonstrando sua dedicação à melhoria das condições de vida da população do interior do estado. Sem esses recursos, a obra permaneceria travada, já que ela foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem a previsão orçamentária.

O projeto foi concluído em maio do ano passado e a contratação das obras foi finalizada agora, quando finalmente deverá ter início. “Viabilizamos os estudos e recursos para o projeto da Adutora do Agreste enquanto ministro do governo do presidente Bolsonaro e, agora, no Senado. É um momento histórico para o Rio Grande do Norte”, celebrou Rogério Marinho.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Eduardo Maia

Por crise do teletrabalho, sindicatos da Petrobras convocam greve


 A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) convocaram os funcionários da Petrobras para uma greve nacional unificada para 26 de março. A ideia é paralisar as atividades por 24 horas.

A categoria protesta contra as recentes mudanças no modelo híbrido de trabalho e a redução da remuneração variável dos trabalhadores. Entre as reivindicações, estão a defesa da recomposição dos efetivos e da garantia de segurança em todo o Sistema Petrobras, nas prestadoras de serviço e durante o período de manutenção.

Reunião sobre o teletrabalho

Em meio à tensão sobre mudanças no modelo de teletrabalho, a Petrobras e representantes da FUP e FNP se reuniram, nessa terça-feira (11/3), para debater o aumento da carga horária presencial.

Segundo as federações, as partes não chegaram a um acordo. Na reunião a Petrobras, ainda de acordo com a categoria, teria apresentado a mesma proposta anterior, de implementar as medidas em 7 de abril.

Entenda a crise do teletrabalho na Petrobras

  • Em 9 de janeiro, a diretoria da Petrobras informou que aumentaria a escala de trabalho presencial de dois para três dias, com exceção para pessoas com deficiência (PCDs) e pais de PCDs. Assim, os dias de teletrabalho seriam reduzidos de três para dois.
  • Embora tenha sido alvo de críticas, a companhia afirmou que essa carga tem sido seguida por gerentes desde setembro de 2024.
  • O plano da Petrobras era que a medida passasse a valer a partir de 7 de abril para empregados sem função gratificada e em 10 de março para funcionários com funções.
  • A alteração na carga de trabalho, considerada uma “decisão unilateral” pelos sindicatos, desagradou os funcionários da companhia.
  • Em reação ao adiamento da primeira reunião, o movimento sindical petroleiro instaurou “estado de greve”.

Ao Metrópoles, pessoas ligadas ao movimento sindical petroleiro afirmaram que o sentimento que paira é de “revolta total”. Para eles, a Petrobras está “regrando o retrocesso”.

Em nota, a Petrobras disse que “respeita o direito de greve e tem mantido diálogo com as entidades sindicais sobre o ajuste no modelo híbrido de trabalho, que passará a limitar o trabalho remoto a dois dias por semana a partir de abril”.

“A Petrobras continua monitorando as tendências de mercado e as evoluções dos modelos de trabalho, buscando compatibilizar as necessidades e desafios da empresa com os dos empregados”, diz trecho do texto.


Fonte: Metrópoles

Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles 

Governo Lula é ruim ou péssimo para 41%, diz Ipsos-Ipec

 


Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta 5ª feira (13.fev.2025) mostra que 41% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “ruim” ou “péssimo”. Em contrapartida, só 27% dizem que consideram o trabalho do governo como “bom” ou “ótimo”, enquanto 30% avaliaram a administração petista como “regular” e 1% não souberam responder.

Maior empresa de pesquisas eleitorais do mundo, a francesa Ipsos anunciou em 26 de fevereiro de 2025 a compra do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica). O Ipec é o antigo Ibope –foi fundado por executivos da empresa.

Os resultados são muito similares aos da pesquisa PoderData realizada no final de janeiro. No levantamento, 40% dos brasileiros tinham uma avaliação negativa do governo Lula, e 24%, uma positiva, enquanto 33% disseram que o trabalho do Executivo era “regular”.

Eis a avaliação do governo, segundo a Ipsos-Ipec:

  • ruim/péssimo – 41% (34% em dez.2024);
  • regular – 30% (30% em dez.2024);
  • ótimo/bom – 27% (34% em dez.2024);
  • não sabem – 1% (2% em dez.2024).

O levantamento também avaliou o nível de confiança no presidente da República. Segundo a Ipsos-Ipec, esse índice caiu 5 pontos percentuais desde setembro de 2024, quando 45% dos brasileiros disseram confiar em Lula. Hoje apenas 40% dizem confiar no presidente, enquanto 58% disseram não confiar.

Foram entrevistados 2.000 eleitores em 131 cidades do Brasil de 7 a 11 de março de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.


Fonte: Poder 360

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Previ encerra 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões

 


A caixa de Previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) informou nesta quinta-feira (13) que o Plano 1 — o maior da fundação, com R$ 240 bilhões em patrimônio — encerrou o exercício de 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões.

O desempenho negativo da Previ, que até novembro de 2024 acumulou déficit de R$ 14 bilhões, é alvo de auditoria do Tribunal de Contas da União para apurar possíveis prejuízos.

A principal contribuição para o baixo desempenho do Plano 1 veio do segmento de renda variável, que apresentou menor rentabilidade em 2024, com 12,02% negativo. Já o segmento de investimento no exterior se destacou no ano, entregando 40,4%.

“A oscilação de mercado e o consequente impacto nos investimentos fizeram com que a Previ consumisse o superávit de 2023 no valor de R$ 14,5 bilhões”, explicou a fundação, acrescentando que “esse tipo de oscilação é comum e conjuntural no mercado financeiro brasileiro, mas a estratégia da Previ foca no longo prazo”.

A Previ destacou que mantém a solidez e capacidade de pagamento de benefícios. Também enfatizou que o resultado de janeiro de 2025 veio positivo em R$ 1,3 bilhão, influenciado pela alta da Bolsa.

Auditoria do TCU

O TCU iniciou a auditoria da Previ em fevereiro deste ano.

A intenção é apurar o fluxo negativo de R$ 14 bilhões no chamado Plano 1 do fundo, entre janeiro e novembro de 2024. Não há data para o procedimento ser concluído.

A auditoria é conduzida pela área técnica, que depois encaminha o resultado ao relator do processo que resultou no acórdão, ministro Walton Alencar. Após isso, o documento será analisado em Plenário.

Em comunicado, Alencar disse que o objetivo do levantamento é “conhecer toda a governança corporativa da Previ e dos processos que envolvem as tomadas de decisões da entidade relativas ao investimento de seus recursos”.

A ideia é mapear “potenciais riscos”, tendo em vista “os muitos exemplos danosos já ocorridos no setor”.

A Previ é a maior fundação de Previdência complementar do país. Gerem um total de R$ 270 bilhões em investimentos, segundo dados de agosto da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). No total, são 84 mil funcionários do Banco do Brasil participantes, e 109 mil pessoas beneficiárias.

À época, a Previ apontou que os planos sob gestão estão em equilíbrio.

Em nota, o fundo de pensão pontuou que houve grande volatilidade em 2024, porém não há “risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)”.


Fonte: CNN

Foto: 29/10/2019REUTERS/Adriano Machado